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26/06/2013

No Dia do Disco Voador, Ufólogo Lamenta Preconceito Contra Estudiosos do Tema

Veja o depoimento do ufólogo Ademar Gevaerd ao site "jb" sobre o descontentamento de alguns ufólogos com algumas autoridade e pessoas que criticam, porque não sabem o que dizer por falta de informação, conhecimento e estudo da ufologia.

Ademar Gevaerd
Estamos sozinhos no universo? A pergunta que fascina a humanidade e já foi tema das mais diversas produções de ficção científica ganha ainda mais força nesta sexta-feira. Além de ser o dia de São João para os católicos, hoje os fãs de ufologia

Espalhados no mundo inteiro comemoram o Dia do Disco Voador.

A data foi escolhida porque, em 24 de junho de 1947, o piloto Kenneth Arnold relatou à imprensa local que, enquanto buscava por destroços de um avião da Marinha que havia desaparecido, avistou nove objetos incomuns sobrevoando a região do Monte Rainier, em Washington, nos Estados Unidos.


Segundo ele, as supostas aeronaves eram extremamente rápidas e voavam como "pratos sobre as águas". Logo, os jornais substituiriam o termo pratos por discos, e a expressão "disco voador" se consagraria. Estava iniciada a chamada era da ufologia moderna.

Mais de 60 anos depois, porém, os entusiastas da área ainda sofrem com o preconceito. Boa parte da sociedade considera a ufologia "coisa de maluco" e os céticos, por sua vez, afirmam que a atividade é fundamentada somente em crenças e, portanto, não merece crédito.

"Falta de informação"

Para o pesquisador e ufólogo Ademar José Gevaerd, editor da revista UFO - maior publicação sobre o tema na América Latina - a resistência é fruto da falta de informação.

"Fala-se muita bobagem por desconhecimento. O ufólogo atua como repórter e perito policial. Na medida em que um evento ocorre, vai até o local e colhe depoimentos e material para que se faça uma análise e busque padrões que possam classificá-lo como consistente. Em geral, 95% dos casos são descartados", explica ele, que admite a existência de "pseudo-ufólogos", que acabam por manchar a imagem da categoria.

Objeto fotografado entre Manaus e
Belém pela tripulação de um Boeing
da Varig, em 1976
"Infelizmente, nossa área é uma terra de ninguém. De cada dez que denominam-se ufólogos, eu diria que apenas três o são. Isso abre espaço para a atuação de charlatões, cuja única intenção é lucrar em cima da boa-fé da população", lamenta.

Apesar disso, Gevaerd afirma que a ufologia vive um momento sem precedentes, em que diversos países, incluindo o Brasil, admitem ter observado episódios envolvendo supostos discos voadores.

"Na América do Sul, por exemplo, Chile, Peru, Uruguai, Equador e Colômbia possuem comissões especializadas no assunto. E no Brasil, recentemente, o governo passou a disponibilizar arquivos antes classificados como "confidenciais" para consulta pública", diz.

Documentos

O acervo a que Gevaerd se refere foi liberado há três anos e é constituido por cerca de 5 mil páginas de documentos, que incluem relatos de perseguições de jatos da Força Aérea Brasileira (FAB) a discos voadores.

Em 2010, o comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, também ordenou que toda e qualquer ocorrência com ovnis no país deveriam ser relatadas e, em seguida, catalogadas no Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica (Cendoc), no Rio de Janeiro.

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