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27/06/2013

Os Extraterrestres

A palavra alienígena, assim como queira chamar os extraterrestres, não é novidade que esta expressão causa muito medo nas pessoas que tremem só de ouvi-las. O que não  age com o mesmo efeito nas pessoas que estão mais interessadas no tema.

Pelo respeito das suas pesquisas e compreensão destas manifestações tendo como base a ciência. Veja abaixo algumas questões sobre este irmãos universais:

Você acredita na existência dos ETs? Será que existem seres vivos ou até mesmo inteligentes em outros planetas, do mesmo modo como acontece aqui na Terra? Vou dar a você uma razão para que a resposta seja um sim, citar alguns argumentos para um não e, no final, deixar você ficar com um talvez.

O Universo é muito grande, talvez infinito, e está cheio de galáxias, que são enormes grupos de estrelas. Nós vivemos na Via Láctea, uma galáxia que tem centenas de bilhões de estrelas. O Sol é uma dessas estrelas e possui nove planetas que giram em torno dele. A vida surgiu aqui na Terra, que é um dos planetas que acompanham o Sol. Então, sabemos que existe pelo menos uma galáxia, que tem pelo menos uma estrela, que tem pelo menos um planeta com vida.

Ora, temos bilhões de galáxias espalhadas pelo Universo, com idades semelhantes, feitas do mesmo material. Temos bilhões de estrelas em cada galáxia. Temos planetas em volta de muitas estrelas de cada galáxia. Então, é possível que, se um planeta estiver na distância certa da estrela dele, ele não será nem muito quente nem muito frio. Daí, pode ter acontecido nele alguma coisa parecida com o que aconteceu aqui na Terra e que fez ela ficar cheia de vida.

É claro que, pensando assim, o número de planetas habitados no Universo seria imenso. Mas algumas coisas podem reduzir essa quantidade. Pode acontecer, por exemplo, que um planeta esteja na posição certa em relação à estrela em torno da qual ele gira, mas, se ele for muito pequeno, sua gravidade não conseguirá segurar uma atmosfera necessária à respiração de seres vivos como os que conhecemos.

Um planeta pode também ser feito quase todo de gás, como Júpiter. Alguns podem ter órbita achatada e variar muito sua distância até a estrela central. Assim, ele ficaria frio demais numa época e quente demais em outra, dificultando o desenvolvimento de vida.

Tudo isso já foi estudado e, assim mesmo, nos faz apostar que, depois de tirarmos os planetas sem vida, ainda sobrariam muitos com chance de neles encontrarmos ETs. Há alguns cientistas que acham que o número de planetas com vida na Via Láctea pode chegar a milhares ou milhões. Mas no fundo ninguém tem certeza, porque ainda não temos as provas disso.

Estamos "escutando" o céu há algum tempo, tentando receber os sinais da comunicação entre os seres do Universo, mas algumas coisas também podem acabar com nossa esperança de encontrar alguém lá "em cima". Se um planeta tiver uma vida muito atrasada em relação a nós, sem tecnologia, seus habitantes não enviarão sinais de rádio para a comunicação rápida entre eles. Assim, mesmo que esses seres existam, não conseguiremos captar as ondas que dariam a certeza de que eles estão lá.

Outra idéia, também já estudada, é que as civilizações poderiam se desenvolver nos planetas até descobrir a tecnologia que causaria sua destruição. Se todas as civilizações só crescerem até um pouco depois da invenção das bombas atômicas, não haverá muito tempo para enviar sinais de rádio que possamos receber aqui na Terra. Se isso acontecer mesmo, a duração de uma civilização seria pequena demais para que muitas delas existissem ao mesmo tempo, diminuindo a possibilidade de encontrarmos alguma.

A dúvida continua, sempre acompanhada por uma esperança. Não sabemos se estamos sozinhos, mas preferimos acreditar que não estamos. O Universo é grande demais e a idéia de morar no único planeta habitado nos incomoda. Queremos que haja mesmo outros seres inteligentes por lá, principalmente porque seria bom trocar idéias com eles. Mas, se formos os únicos, nossa responsabilidade aumenta. Neste caso, seria urgente descobrir a tecnologia para viajar pelo espaço em busca de novos lugares para onde levar nossa civilização, antes que ela desapareça e deixe o Universo vazio de seres conscientes como nós.

Muita gente diz que já viu discos voadores. Será que esses objetos são as naves espaciais dos seres mais adiantados do que nós, que estão vindo nos visitar?

Os cientistas têm dúvidas disso, porque as distâncias entre as estrelas são muito grandes e, pelo que sabemos até agora, o tempo necessário para essas viagens seria imenso e difícil de aceitar para pessoas como nós. Contra essa idéia estão aqueles que consideram que a Ciência não tem limites e que, mais cedo ou mais tarde, alguém vai acabar arrumando um jeitinho de se fazer essas viagens. Daí, por via das dúvidas, é bom ficar de olho no céu, porque alguns seres do Universo talvez saibam como se deslocar de uma estrela para outra.

Minha opinião pessoal é de que existem pelo menos alguns planetas habitados em cada galáxia, que em uns os seres são mais adiantados e em outros mais atrasados do que nós. Só não sei dizer se os seres mais adiantados conseguem chegar aqui nos chamados discos voadores, porque nunca vi nada que me desse uma certeza absoluta disso. É claro que também nunca vi nenhum planeta habitado além da Terra, mas é muito mais fácil acreditar na existência dos ETs distantes do que na existência dos ETs próximos. Então, por enquanto, fico em cima do muro, mas, se alguma coisa mudar e eu tiver uma boa prova da visita deles, eu volto aqui e conto tudo direitinho, só para contrariar aqueles que dizem que os astrônomos escondem informações.

Pense bem sobre os itens abaixo, que reúnem fatos e dúvidas sobre a possibilidade de vida no Universo, com algumas dicas:

1) O Universo é enorme ou, talvez, infinito, com uma quantidade inimaginável de galáxias, que podem ser observadas em todas as direções, até o ponto mais distante que podemos ver com nossos mais poderosos telescópios.

2) Cada galáxia é como uma ilha formada por bilhões de estrelas em movimento. A galáxia em que vivemos é chamada de Via Láctea. O Sol é apenas uma das estrelas que fazem parte dela.

3) Nove planetas giram em torno do Sol. Sabemos, com certeza absoluta, que há vida em pelo menos um deles, porque estamos aqui, bem vivos, no terceiro planeta da estrela Sol.

4) Como existe um planeta com vida (Terra) girando em torno de uma estrela (Sol) de uma galáxia (Via Láctea), pode haver também muitos outros planetas com vida girando em torno das outras estrelas da mesma galáxia e também em torno das estrelas de todas as outras galáxias, porque as galáxias são semelhantes em idade. Sendo tudo muito parecido em toda parte, quem vê uma galáxia pode ter uma idéia de como são as outras.

5) No Sistema Solar, Vênus é quente demais e Marte é frio demais. A Terra, que fica a meio caminho entre os dois, está na distância certa do Sol para que a água apareça nos três estados físicos ao mesmo tempo: sólido, líquido e gasoso. Isto parece ser muito bom para o desenvolvimento da vida como a conhecemos.

6) Imaginamos que um planeta deva estar, como a Terra, na distância certa da estrela dele para que ele não seja nem muito quente nem muito frio e possa abrigar seres vivos semelhantes aos que temos aqui. Mas podemos imaginar também que formas de vida diferentes da nossa possam existir em planetas muito mais quentes ou muito mais frios que a Terra.

7) Existem planetas sem atmosfera e também planetas gasosos, que fazem diminuir a quantidade de lugares com possibilidade de abrigar vida. Há também planetas com órbitas elípticas muito achatadas, que têm sua temperatura de superfície variável demais, porque eles se aproximam e se afastam de sua estrela de uma forma perigosa para a vida.

 8) Se a vida existir fora da Terra, pode ser mais evoluída ou menos evoluída do que a nossa. Temos pouca chance de descobrir um planeta com uma civilização muito simples, porque ela não possuiria tecnologia de comunicação rápida, via ondas de rádio, e por isso nós não teríamos como captar os sinais dela aqui na Terra.

9) Muitas civilizações poderiam desenvolver tecnologia somente até o ponto de chegar à destruição total. Desse modo, elas teriam uma forma evoluída de curta duração. Existindo por pouco tempo, a chance de duas civilizações estarem evoluídas simultaneamente é pequena.

10) As distâncias entre as estrelas são muito grandes para nosso padrão. Um foguete que viajasse a 100 mil km/h precisaria de quase 50 mil anos para chegar à Alpha Centauri, que é a estrela vizinha do Sol em nossa galáxia. É isso que nos faz duvidar da visita de alienígenas a nosso planeta.

11) A velocidade da luz é muito alta, mas, pelo que sabemos, ela é um limite imposto pela Natureza. Mesmo que viajasse com a velocidade da luz, uma nave que viesse de um dos planetas habitados de uma estrela próxima ainda precisaria de alguns anos para chegar à Terra.

12) Pode ocorrer que uma civilização evoluída conheça alguns truques que ainda desconhecemos sobre as viagens espaciais, por terem mais conhecimentos sobre Física. Talvez seja possível criar atalhos (por fora do Universo) que funcionariam como túneis curtos ligando pontos muito distantes do espaço cósmico. É uma idéia complicada, mas já existem estudos sérios a respeito dela.

13) Os cientistas, principalmente os astrônomos, têm muitas dúvidas a respeito da existência dos discos voadores, porque muitos olham habitualmente para o céu e nada viram até agora. Mas, não conseguir ver é bem diferente de não existir. Muita gente nunca viu um cometa, mas eles existem, com toda a certeza. Os cientistas sabem disso e apenas estão sendo cuidadosos, porque há muitos casos de fanatismo dentro da chamada ufologia, que estuda esses fenômenos. Um outro problema nesses avistamentos é que muitos costumam estar relacionados com efeitos psíquicos que nos deixam desconfiados sobre a existência física "concreta" (sólida) desses objetos e seres. De fato, alguns acontecimentos relatados pelas testemunhas parecem mais ligados à parapsicologia. Há casos de seres que seriam melhor descritos como fantasmas, porque até atravessam paredes. Simples alucinações ou tecnologia multidimensional? Não sabemos.

14) Contra o enorme número de avistamentos de UFOs (ou OVNIs) temos a situação muito comum de pessoas que acham que viram discos voadores quando somente viram satélites artificiais. Isso acontece, mas não explica todos os casos. Faça um teste: obtenha uma previsão para a passagem de satélites sobre sua cidade e, sem avisar o que vai acontecer, reúna amigos para observar o céu. Anote a opinião dos participantes sobre o que viram. Pense a respeito.

15) Frank Drake desenvolveu uma equação para estimar o número de civilizações da Via Láctea. Procure se informar sobre ela no site do Jodrell Bank Observatory. Informe-se também sobre o Projeto SETI ou até mesmo participe dele, como milhões de pessoas comuns estão fazendo.

16) Leia sobre ufologia e tente separar o que é científico do que é puro fanatismo, porque temos pesquisadores que estudam as ocorrências com seriedade, mas temos também muita coisa estranha, que ultrapassa nossa capacidade de aceitação.

17) Leia sobre os interessantes desenhos encontrados em plantações (crop circles) e procure formar uma opinião própria a respeito deles. Se não se assustar facilmente, veja o filme "Sinais" (Signs).

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