Os Troianos são corpos astronômicos, tais como Asteroides e Satélites, que dividem e orbitam a uma determinada distância de uma órbita com um planeta ou Satélite maior. Mas não colide com o último por que a órbita do primeiro está localizada.
Foto de Urano foi obtida em Janeiro de 1986 pela sonda Voyager 2. |
Em dois pontos de Lagrange de estabilidade, L4 e L5, 60° à frente e atrás do corpo principal. Os asteroides troianos seguem o planeta como uma guarda indo a frente e a atrás da orbita descrita pelo planeta. Constituem em grupo de astros provavelmente originado de algum asteroide que foi capturado pelo campo gravitacional do dado planeta - wikipedia.
Veja:
Nesta quinta-feira (29), cientistas revelaram que encontraram o primeiro asteroide troiano em Urano. De acordo com o comunicado, o 2011QF99 pode integrar uma população de objetos maior do que esperada e que está preso somente pela gravidade dos planetas gigantes do Sistema Solar.
Os asteroides troianos são considerados o que dividem a órbita de um planeta. Levando em consideração tal contexto, os astrônomos sempre acreditaram que era impossível a presença de um desses objetos na órbita de Urano, já que a gravidade dos planetas que estão ao seu redor deveria desestabilizar e também expelir o asteroide para fora do Sistema Solar.
Os pesquisadores acreditam que o QF99 foi preso pela órbita do planeta a poucas centenas de milhares de anos e deverá escapar em aproximadamente 1 milhão de anos. “Isto nos conta algo sobre a evolução do Sistema Solar”, diz Alexandersen. “Ao estudar o processo pelo qual troianos são capturados temporariamente, podemos entender melhor como objetos migram pela região planetária do Sistema Solar.”
Os cientistas, antes mesmo de descobrir o asteroide, haviam desenvolvido uma simulação computadorizada do Sistema Solar contendo todos os objetos que orbitam a estrela, incluindo os troianos.
“Surpreendentemente, nosso modelo prevê que, em qualquer tempo dado, 3% dos objetos dispersos entre Júpiter e Netuno devem coorbitar ou Urano, ou Netuno”, diz Mike Alexandersen, líder do estudo publicado na revista especializada Science.
Clique no link da série sobre os mundos do sistema solar:
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