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04/08/2013

Não Estamos Sós!

Como é mencionado, foi em agosto de 1996, exatamente 20 anos depois de a sonda Viking transmitir as incríveis, porém verdadeiras, fotos das estranhas construções presentes no solo do planeta Marte, os cientistas da Universidade de Stanford.

Que revelaram algo espantosamente associado e que por sua vez estava sendo mantido sob absoluto sigilo há bastante tempo:

Estruturas fósseis foram encontradas no interior do meteorito Allan Hills 84001, cuja idade foi estimada em 4,5 bilhões de anos, descoberto na Antártica e comprovadamente originário daquele planeta!

Mediante o emprego de microscópios especiais, os cientistas da Universidade Tanderbilt, EUA, verificaram que, apesar da passagem do tempo, até mesmo alguns microrganismos mais resistentes conseguiram sobreviver no seu interior, já que a temperatura interna não ultrapassara os 40 graus Celsius - extremamente propícia à sua sobrevivência!

Equipamentos de última geração, assim como sofisticados artefatos lasers, vinham sendo secretamente utilizados para proceder estudos que visavam a confirmar a presença de grupos moleculares orgânicos, denominados Hidrocarbonetos Aromáticos Policíclicos, ou PAH, no interior daquele objeto celeste.

Confirmada a tal presença, já que essas moléculas são formadas pela degradação de alguns outros micróbios mortos, descobriu-se ainda mais: foram detectados compostos de sulfetos de ferro e magnetita, inegavelmente produzidos pelas bactérias que vivem sem o ar, conhecidas como anaeróbias!

Um dos principais cientistas envolvidos nessa pesquisa, o dr. Xavier Chilier, declarou que tal descoberta faz com que a teoria de que existe vida em outros planetas passe de um cálculo de probabilidades a uma perspectiva química. E foi mais longe ainda ao afirmar:

- Nosso estudo representa uma revolução, pois derruba o dogma de que a Terra é o único depósito de vida no Universo.

De fato, pois outras revelações vieram à tona em complemento a essas sensacionais pesquisas: desde muito os cientistas da NASA já sabiam que há alguns milhões de anos Marte, o curioso planeta vermelho, fora um verdadeiro paraíso composto por verdejantes florestas, mares e rios, sustentados por uma conseqüente e benéfica atmosfera. E talvez por isso mesmo não menos habitado por diversas criaturas, algumas delas certamente inteligentes!

Testes científicos realizados por simulações computadorizadas comprovaram que aquele corpo celeste fora vítima de uma sensacional e misteriosa catástrofe, que de um só golpe drenou toda a atmosfera, transformando-o em um astro virtualmente morto!

A hipótese mais plausível refere-se ao choque de um imenso meteoro contra a superfície, o qual, tal como acontece quando se perfura uma balão de borracha, sugou para o espaço sideral toda a camada atmosférica. Algo que, diga-se de passagem, poderá também acontecer com a Terra e qualquer outro corpo celeste, tornando-o deserto, morto, estéril e inabitado!

A comprovação de que existiram (ou talvez ainda existam!) formas de vida em Marte, já que sob os leitos secos dos outrora caudalosos rios e mares que cobriam a sua superfície existem vestígios de fontes de águas subterrâneas, aliadas à presença de estranhos monumentos que têm, digamos, noventa e nove vírgula nove por cento de probabilidades de serem obras de seres inteligentes, levou a própria NASA a se interessar por pesquisas mais aprofundadas noa assunto. A partir dessas revelações, Daniel Goldin, diretor daquele órgão, recebeu apoio direto do presidente Bill Clinton para investir maciçamente nas missões marcianas através de um programa de emergência o qual prevê o lançamento de dez sondas de pesquisas, culminando no chamado Projeto Pathfinder - talvez um artefato a ser tripulado pelo homem!

Não adiantou portanto esconder o óbvio. A descoberta dos cientistas da Universidade de Stanford forçou uma inesperada situação e a imprensa internacional apurou por seu turno que os cientistas dos organismos oficiais do Programa Espacial Norte Americano já tinham desde algumas décadas o conhecimento da existência de formas de vida no planeta vermelho e contudo se abstiveram de fazer tal revelação pelo fato de “temerem o despreparo das massas no tocante ao impacto psicológico, filosófico e religioso que daí poderia advir” Algo que não deixa de ser hilariante e que equivaleria a uma embaraçada jovem recomendar ao seu zeloso pai para não se preocupar pelo fato de ela se encontrar “ligeiramente grávida”!

Aliás, a revelação dos vestígios de vida no meteorito americano Allan Hills 84001 parece que literalmente propiciou uma mudança de atitudes e o rompimento desses carcomidos tabus, uma vez que o mesmo Daniel Goldin declarou poucos dias depois à imprensa que as novas imagens transmitidas pela sonda Galileu por sobre a superfície de Europa, uma das luas de Júpiter, indicavam que existem enormes possibilidades quanto à existência de água sob a crosta de gelo que cobre extensas áreas daquele satélite, o que representa um importante passo para determinar a igual existência de ambientes suficientemente aquecidos e úmidos para abrigar… Formas de vida!

Assim, esquecendo os clássicos negadores e os céticos de plantão (especialistas em praticar o curioso esporte do “pombo ao tiro”, isto é, atiram primeiro para lançar o pombo depois), podemos ter a certeza de que não estamos sós e que a vida trata-se de uma condição matemática do Universo, sendo até um fator bastante comum nesta incomensurável e ainda pouco conhecida vastidão estrelada que nos cerca!

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