O que levou à morte de dois técnicos em eletrônica brasileiros: Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana. Seus corpos foram encontrados a 20 de agosto de 1966. Existem os que acreditam no envolvimento de OVNIs e Extraterrestres no caso.
Este capítulo foi extraído do livro “OVNIs - Mistérios Desvelado a Incrível Verdade!” de Sérgio Russo:
Indiscutivelmente um dos mais intrigantes mistérios envolvendo as atividades h ostis dos OVNI, o rumoroso caso denominado “As Mortes Das Máscaras De Chumbo”, mesmo após decorridas várias décadas ainda causa perplexidade.
Miguel José Viana e Manoel Pereira da Cruz, então residentes na Cidade de Campos, Estado do Rio de Janeiro, eram amigos e exerciam a profissão de radiotécnicos, sendo muito conhecidos e conceituados naquela cidade. Transcorria o ano de 1966 quando as autoridades policiais de Niterói, antiga capital do Rio de Janeiro, foram alertadas por um telefonema que dava conta da existência de dois cadáveres no topo do Morro do Vintém, um lugar ermo e de difícil acesso.
Checando a informação, bombeiros, policiais e peritos criminais, após uma árdua caminhada pela mata cerrada. de fato depararam-se com os corpos das duas vítimas, colocados lado a lado. Ambos estavam bem vestidos, sem sinais aparentes de violências físicas e portando seus documentos de identificação, além de razoável quantia em dinheiro -o que de pronto afastava a possibilidade de um latrocínio.
O fato mais intrigante, porém, era representado pela estranhíssima circunstância de os dois homens terem encontrado a morte com espessas máscaras de chumbo a lhes cobrirem os olhos. Bem próximo àquela inusitada cena, dois bilhetes ainda amais estranhos foram encontrados pelos peritos, os quais diziam textualmente:
1) Ás 16:30m, estar no local determinado. Às 18:30m ingerir cápsulas. Após efeito, proteger metais. Aguardar sinal marcado”
2) Domingo, uma cápsula após a refeição; segundafeira, uma cápsula em jejum, ao amanhecer; terça-feira, uma cápsula após a refeição; quarta-feira, uma cápsula ao deitar”
Com relação à frase do primeiro bilhete, as autoridades julgaram ter ocorrido um erro de grafia. Possivelmente, a citação “proteger metais” deveria significar “proteger metade” (do rosto, com a máscara de chumbo). Contudo, dada à inexistência de qualquer vestígio de violência física, o que vinha ao caso para os policiais era efetivamente aquilo que parecia se tratar de um duplo suicídio, que teria sido levado a efeito através de cápsulas de veneno. Um acaso aparentemente simples de resolver, bastando apenas aguardar o resultado das autópsias que seriam realizadas.
A notícia do suposto crime, em vista das suas estranhas circunstâncias, atraiu para o local dezenas de jornalistas que logo começaram a levantar os antecedentes do curioso caso: Apurou-se que os dois radiotécnicos , que na época tinham respectivamente as idades de 34 e 32 anos, começaram a se envolver com bizarras experiências ligadas ao sobrenatural.
Miguel, desde o ano de 1964, tornara-se ligado ao baixo espiritismo, chegando ao ponto de promover “sessões” na sua própria residência, para o total desespero da espôsa - Elza Gomes Viana.
Seu amigo, ao que parece levado por ele para esse campo, alguns anos depois -precisamente em 12 de junho de 1966- ajudou-o a realizar uma outra “experiência”, dessa feita conduzida para rumos mais “profundos”. Ambos procuraram um local isolado na Praia de Atafona e deram origem, não se sabe como, a um intenso clarão, seguido de fortíssima explosão, que foram vistos e ouvidos num raio de dez quilômetros, causando pânico aos poucos pescadores que residiam com as suas famílias nas proximidades Começaram então (ou quem sabe continuaram), a se envolver com estranhos experimentos associados aos OVNI! Ficaram cada vez mais estranhos e arredios, até que naquele sábado de agosto do mesmo ano encontraram a morte de maneira estranha e até hoje inexplicada.
Coincidência ou não, o fato é que tão logo os jornais começaram a noticiar o caso, dezenas de pessoas que sequer se conheciam levaram informações à polícia que davam conta da presença muito luminosa de um “disco”, exatamente por sobre o Morro do Vintém, naquela noite fatídica. E não foram apenas os moradores das proximidades, como também várias pessoas que transitavam nos seus automóveis pelas avenidas e estradas, situadas muitos metros abaixo do local!
Dando, como seria de se esperar, pouco crédito às testemunhas da luminosa aparição voadora, logo as autoridades ficaram estonteadas ao receberem os resultados das autópsias: nenhuma lesão, interna ou externa, nos dois cadáveres! Órgãos vitais sadios , preservados e sem quaisquer anomalias. Exames toxicológicos e histopatológicos, procedidos em pulmões, fígados e vísceras, também resultaran negativos. Causa das mortes: INDETERMINADA!
Médicos-legistas do Estado de São Paulo foram convidados a reexaminar o caso e todos os eus esforços resultaram igualmente em vão. Os dois amigos simplesmente morreram sem qualquer explicação plausível! O último caminho que estava aos peritos era a realização de testes de contaminação radioativa, uma vez que as insólitas máscaras de chumbo vinham a sugerir uma espécie de proteção contra emanações de radioatividade. Contudo, para espanto geral, o resultado, ainda assim, continuava igual a zero!
Vasculhando com mais profundidade o assunto, os policiais e jornalistas depararam-se com as seguintes interrogações, que por sua vez adensavam ainda mais o mistério:
Por que motivo mentiram às suas famílias, dizendo no dia das suas mortes que iriam viajar para o Estado de São Paulo, com a finalidade de adquirir um automóvel? Qual a razão de ambos estarem vestindo o mesmo tipo de roupa; por que compraram capas plásticas e morreram deitados sobre elas? O que os levou a escolher exatamente o topo do Morro do Vintém, um local em que os soldados do corpo de Bombeiros, policiais e peritos levaram mais de cinco horas abrindo picadas na mata hostil para resgatar os corpos? Que SINAL MARCADO -conforme dizia um dos bilhetes- as vítimas especificamente aguardavam?
Um pacto suicida? decididamente NÃO! Principalmente pelo fato de os vestígios do agente (no caso o suposto veneno ou qualquer outra eventual substância tóxica) jamais terem sido encontrados. seja no local ou o interior dos corpos dos dois rapazes. Por outro lado, apurou-se que as vítimas certamente esperavam retornar após a realização da tal “experiência”, ou “sinal marcado”, já que o cupom de caixa de uma padaria de Niterói, encontrado junto aos corpos, registrava o depósito de uma importância em dinheiro deixada como garantia para a posterior devolução de uma garrafa de água mineral, que fora levada por eles ao topo do Morro do Vintém!
Até hoje causando perplexidade e sem qualquer solução, o intrigante caso que já atraiu ao local dezenas de pesquisadores de Ufologia, inclusive o renomado Jacques Vallée, permanece com dezenas de perguntas e sem nenhuma resposta. Até o momento não se conhece qualquer arma que possa matar sem deixar vestígios, como foi o caso. Tudo leva a crer que os dois jovens radiotécnicos se aprofundaram em demasia nas suas experiências, pagando com as próprias vidas por essa ousadia… Através de uma mera fatalidade, ou quem sabe uma CILADA!
O fato é que existiram “cápsulas alaranjadas” - segundo uma das anotações encontradas posteriormente na residência de Miguel- fornecidas sabe-se lá por quem e que apesar de terem sido efetivamente ingeridas pelas vítimas, não tiveram seus vestígios químicos detectados através dos minunciosos exames realizados pelos órgãos técnicos. Muito menos sabe-se a que finalidades eram destinadas.
Realmente muito impressionante, o famoso caso ainda hoje desafia a argúcia dos estudiosos da Ufologia, pois aparentemente não tem respostas para as suas incríveis evidências. Ou, muito provavelmente, essas respostas apenas poderiam ser fornecidas por aqueles que tripulavam a EVIDÊNCIA UM: uma coisa, segundo as testemunhas, com a forma de um pires e a borda intensamente iluminada.
Precisamente aquela que pairava sobre o Morro do Vintém na mesma noite em que os dois jovens usaram pela primeira, e também derradeira vez as suas estranhas máscaras de chumbo!
Miguel José Viana e Manoel Pereira da Cruz, protagonistas e vítimas de um dos mais intrigantes episódios da Ufologia. |
Dos arquivos policiais, uma das estranhas máscaras de chumbo que encobriam os rostos das vítimas, bem como alguns enigmáticos bilhetes encontrados junto aos corpos. |
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