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30/09/2013

Asteroide de Mais de 10 Mil Toneladas Passa “Raspando” Pela Terra

Os cientistas parecem esta dormindo na vigília do espaço sideral, já que deveriam estar de prontidão e de olhos abertos para os perigos que podem vir de cima. Cada dia tomamos um susto, de acordo com a notícia do History Channel, vinda da Rússia.

Passou raspando, essa foi por pouco
Veja:

O sistema russo de observações Master detectou a passagem de um asteroide de 15 metros de diâmetro a somente 11 mil quilômetros do nosso planeta no último domingo.

De acordo com Vladimir Lipunov, professor da Universidade Lomonosov, o tamanho desta rocha é semelhante ao meteorito que caiu perto da cidade de Chelyabinsk, na Rússia, em fevereiro deste ano, que media aproximadamente 17 metros de diâmetro e pesava mais de 10 mil toneladas.

Nós descobrimos este objeto no espaço depois da órbita da Lua, se movendo em direção à Terra. A distância entre ele e o nosso planeta era relativamente pequena, em torno de 11 mil quilômetros”, informou a agência Lipunov Itar-Tass. A localização do asteroide foi possível por causa do sistema robótico Master, que foi construído pela Universidade de Lomonosov para observações astronômicas.

No último dia 15 de fevereiro, um asteroide passou a 27.700 quilômetros da superfície da Terra, a passagem mais próxima de um objeto deste tipo que já foi registrado até então. Esta distância chega a ser menor do que a de alguns satélites que orbitam a Terra, a aproximadamente 36 mil quilômetros da superfície.

Um dos fatos que chamam a atenção para estas rochas espaciais é que elas são consideradas quimicamente primitivas. São formadas por silicatos e compostos de carbono e têm origem a partir de asteroides que não foram submetidos a processos de diferenciação e fusão, fenômeno que pode ser observado em asteroides maiores”, disse Javier Licandro, pesquisador do Instituto de Astrofísica das Canárias (IAC).

Se considerarmos que esses objetos podem colidir com a Terra, este tipo de informação sobre os asteroides é fundamental para que possamos desenvolver mecanismos de defesa para desviar ou destruir rochas potencialmente perigosas para o nosso planeta”, esclareceu Licandro.

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