Uma Super-Terra é um planeta extrassolar com uma massa maior do que a da Terra, mas menor que a massa dos gigantes gasosos do Sistema Solar. O termo refere-se apenas à massa do planeta e não implica em nada nas condições da superfície.
Ou da habitalidade. Definição para um planeta tipo uma Super-Terra:
No geral, super-Terras são definidas exclusivamente pelas suas massas, e o termo não implica outras características, como temperatura, composição, características orbitais, ou eventos similares aos vistos na Terra. A massa máxima que uma super-Terra pode ter geralmente é de 10 massas da Terra (69% da massa de Urano). O valor mínimo varia de 1 ou 1,9 a 5, com várias outras definições aparecendo na mídia popular. Alguns dizem que o termo deveria ser limitado para planetas sem uma atmosfera significativa. Planetas com mais de 10 vezes a massa da Terra são considerados planetas gigantes - wikipedia.
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| Ilustração da estrela Gliese 1214 e do planeta GJ 1214b |
Superterra Teria Atmosfera Rica em Água, Sugerem Pesquisadores:
A Superterra GJ 1214b seria um planeta único no Sistema Solar e com indícios de possuir uma atmosfera rica em água, de acordo observações conduzidas por um grupo de astrônomos liderados por Norio Narita, do Observatório Astronômico Nacional do Japão - na foto ao lado, GJ 1214b passa em frente a sua estrela, GJ 1214, em uma concepção artística.
Anteriormente, outros pesquisadores afirmaram que este planeta teria uma espessa camada atmosférica, mas não eram capazes de afirmar se ela seria composta por água ou hidrogênio. Essa dúvida começa a ser esclarecida já que, de acordo com a equipe de Narita, a predominância de hidrogênio foi descartada. Contudo, esta superterra seria quente demais para oferecer condições de desenvolvimento à vida.
Novas observações do telescópio Subaru poderão ajudar a descobrir mais informações sobre este planeta. O que se sabe é que ele orbita a estrela-anã vermelha GJ 1214, que fica a 40 anos-luz de nós. O GJ 1214b tem um diâmetro 2,6 maior e pesa sete vezes mais do que a Terra. Ele foi identificado pela primeira vez em 2009.
A representação grafica acima, publicado no site NAOJ, mostra a relação entre a composição da atmosfera e a cor transmitida pela luz em um determinado planeta.
No topo a figura mostra quando o céu está claro, com a atmosfera ascendente dominada por hidrogênio. Neste caso há uma grande dispersão de luz azul no referido planeta, enquanto a luz vermelha se espalha menos. Ou seja, a emissão de luz azul é maior.
No meio temos uma atmosfera menos prolongada, rica em água. Neste caso, o trânsito de todas as cores tem quase a mesma intensidade. Ao final, se o céu está dominado por nuvens, a maioria das luzes não pode transitar pela atmosfera, mesmo ela estando dominada por hidrogênio. O resultado é que o trânsito das cores têm praticamente a mesma intensidade, em menor escala.
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