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03/10/2013

Astrônomos do Baikal Apanharam Asteroide Perigoso

Os astronômos a todo momento são pegos pelos mistérios da vastidão espacial, ainda mais “quando falamos das coisas que ele pode nos proporcionar”. Assim, é termos a consciência que teremos novas surpresas, como foi com o asteroide MASD91.

Crédito: © www.teleport2001.ru
O telescópio da Universidade Estatal de Irkutsk registrou um novo e desconhecido até hoje asteroide. O corpo celeste, semelhante pelo seu tamanho ao meteorito de Chelyabinsk, passou perto da Terra, à distância de 11.300 km, muito aquém das orbitas de satélites geoestacionários!

O intrudo tem a massa da ordem de 10 mil toneladas e a dimensão igual a 15 metros. O telescópio Master-II “apanhou”-o apenas nove horas antes de ele passar ao lado da zona entre a Índia e a Indonésia. O asteroide que voava à velocidade de 16 km por segundo não atingiu, por sorte, o nosso planeta. Os astrônomos russos foram as únicas testemunhas deste “ataque espacial”, revelou à Voz da Rússia, Serguei Yazev, diretor do observatório da Universidade de Irkutsk.

A maior parte da nossa descoberta pertence, sem embargo, aos nossos colegas da Universidade Lomonosov. Por iniciativa deles foi criada a rede de telescópios automatizados Master que se estende agora desde Blagoveschensk até a região de Moscou. Tal telescópio foi estacionado nos arredores de Irkutsk. De repente, o aparelho detectou um pequeno astro em movimento. Durante 45 minutos foram feitas 20 imagens deste corpo celeste desconhecido.

A notícia foi logo transmitida para o Centro Internacional de Pesquisas de Planetas Pequenos. O asteroide até recebeu o respectivo número - MASD91. Os especialistas conseguiram definir suas dimensões, em vista de distância e brilho, esclarece o cientista:

Segundo os cálculos feitos, é um asteroide pequeno, um pouco menor do que o corpo celeste que caíra em fevereiro de 2013 nos arredores de Chelyabinsk. Passou perto da Terra e se dirigiu para o espaço interplanetário para se perder nos confins do Universo. Não podemos dizer se foi registrado por outros telescópios. Acontece que o MASD91 foi detectado somente pelo nosso telescópio. Isto significa que a Terra carece de sistemas de aviso prévio. A nossa equipe tem proposto instalar sistemas análogos de telescópios maiores para a detecção de tais corpos celestes perigosos.

A vantagem da rede do gênero consiste em que são, de fato, sistemas robotizados que permitem monitorar o espaço cósmico. Os programas especiais são capazes de selecionar e qualificar novos objetos que se encontrem na objetiva. O asteroide MASD91 foi muito rápido, tendo-se deslocado na imagem captada mais depressa que os corpos semelhantes, o que demonstra a sua proximidade da Terra, explica o cientista do Instituto de Astronomia Evgueni Gorbovsky:

Felizmente não nos encontramos. Tudo correu bem. Mas os asteroides têm uma característica negativa: a Terra pode “subfocar” um asteroide e na próxima “viagem” sua, dentro de 2-3 anos, ele correrá o risco de cair. Por isso, é preciso rastrear tais corpos para controlar a sua órbita.

De acordo com o astrônomo, o asteroide recém descoberto já “está fora do alcance”, tendo partido rumo a uma zona espacial inacessível para novas observações.

Clique no link do site Apolo11 abaixo: para acompanhar a posição do cometa ISON e a contagem regressiva das aproximações, acesse nossa página Cometa ISON. Mas conhecido como “cometa do Século”.


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