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12/11/2013

A Simulação Computadorizada Mais Precisa Já Feita do Universo

Após os cientistas usarem alguns dos supercomputadores mais poderosos do planeta, cientistas do Argonne National Lab, nos EUA,  construíram um modelo virtual do universo que rastreia 1,1 trilhão de partículas à medida que expandem e se ligam.

A realização é quatro vezes maior do que as simulações anteriores.

O projeto, chamado de Hardware/Hybrid Accelerated Cosmology Code (HACC), é um esforço para usar supercomputadores para modelar a física da massa em um universo em expansão. Este tipo de trabalho pode eventualmente produzir importantes insights sobre a natureza da matéria escura, a substância enigmática que compõe cerca de 25% do cosmos. E talvez simulações poderosas como estas acabarão por lançar luz sobre se estamos ou não vivendo em uma simulação. [O universo é uma ilusão?]

Para alcançar o resultado, o projeto precisava da ajuda de alguns dos supercomputadores mais poderosos da Terra, como o Titan, o Sequoia e o Mira. A simulação utilizou mais de 25 petaflops de poder de processamento. A arquitetura de simulação também teve que ser extraordinariamente flexível para trabalhar em todas as três máquinas, e o código foi nomeado para um prêmio de computação de alto desempenho. Mas os pesquisadores são rápidos em dizer que o que aconteceu até agora ainda é apenas um ensaio, destinado a testar as capacidades da arquitetura.

Os recentes esforços da equipe produziram um micro-modelo do universo cerca de 7,4 bilhões de anos após o Big Bang - cerca de 5,4 bilhões de anos atrás. A simulação HACC começa com um universo extremamente denso e uniforme, mas como o tempo expande-se em uma série de milhares de passos. De lá, uma estrutura inicial uniforme forma uma complexa “teia cósmica”, que forma um agrupamento complexo de massa através de grandes distâncias. É dentro desses aglomerados de matéria que galáxias e outras estruturas se formam.

Ao contrário de outras simulações que constroem sistemas virtuais molécula por molécula ou átomo por átomo, os trilhões de pontos de massa do HACC não são representações exatas dos objetos físicos. Em vez disso, os desenvolvedores estão tentando rastrear onde a massa está no universo - as partículas são “marcadores” que representam aglomerações de massa, como galáxias.

Assista:




Fonte do vídeo: http://io9.com

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