De acordo com a notícia no site voz da Rússia, os russos estao reativando seu grupo de satélites, que servem para monitorar nosso planeta ou diversos objetos que o circundam? As vezes: podem afirmar que sirva para monitorar asteroides, meteoros.
Quando na verdade se trate de outro propósito, mas qual? Ou quem sabe: outros tipo de objetos perigosos cercando-se nas proximidades da Terra - ou até mesmo quem sabe:? Utilizam estes satélites para observar os próprios Extraterrestres nas sua ações em torno do globo terrestres? Os propósitos “negros” são os piores - o que não quer dizer que seja o caso desta “rede de satélites russos” para observar a Terra do espaço.
A agência espacial russa Roscosmos está restaurando o grupo de satélites de sensoriamento remoto da Terra. Até 2015 foi previsto colocar em órbita o “conjunto” minimamente necessário de aparelhos hidrometeorológicos, bem como instalar os sistemas Arktika e Obzor. Mas quem e como irá usar seus dados?
Satélite Resurs-P. Imagem ilustrada/ Colagem: Voz da Rússia |
O relatório de Kirill Borisov, vice-chefe do departamento de política técnica e controle da Agência Espacial Federal russa, sobre os planos da agência para a implantação do grupo russo de satélites de sensoriamento remoto da Terra (SRT), abriu uma conferência especializada em sensoriamento remoto, que está sendo realizada esta semana pela Academia de Ciências da Rússia.
Aqueles que seguem de perto este tema, sabem que os prazos de colocação em órbita de novos aparelhos tem sido constantemente adiados. Esta vez tão pouco foi uma exceção - os satélites meteorológicos Meteor-M №2 e Elektro-L №2, bem como o de recursos naturais Resurs-P №2, que deviam ser mandados para o espaço ainda este ano, “mudaram-se” para 2014 por causa de problemas com equipamentos de bordo.
No entanto, há também razões para otimismo cauteloso: o primeiro aparelho Resurs-P começou a funcionar em setembro depois de voos de teste, e os satélites Meteor-M №1 e Elektro-L №1, colocados em órbita alguns anos atrás, funcionam, embora de forma incompleta - em regime de serviço reduzido. Assim, hoje podemos dizer que depois de alguns anos de ausência quase completa de satélites de sensoriamento remoto russos em órbita o grupo de satélites russo está recuperando gradualmente. Já estão funcionando cinco aparelhos, e há todas as razões para acreditar que, talvez, novamente com adiamentos, mas eventualmente ele vai entrar em funcionamento.
Problemas, no entanto, existem. Além de restaurar pelo menos um conjunto mínimo de sondas orbitais, é necessário, ao mesmo tempo, seguir em frente - desenvolver instrumentos e aparelhos de gerações futuras. E com isso, por enquanto, temos que esperar. Segundo Kirill Borisov, a agência decidiu parar temporariamente o desenvolvimento do aparelho de baixa órbita Meteor-MP da próxima geração e repetir em vez dele o já testado Meteor-M. Graças a isso, até 2015 deve ser colocado no espaço o conjunto mínimo necessário de satélites meteorológicos: aos satélites Meteor-M, Elektro-L e Resurs-P já em funcionamento, irão se juntar duas cópias de cada um deles, um pouco aperfeiçoadas.
Infelizmente, os recursos financeiros limitados e a necessidade de restaurar o grupo de satélites o mais rapidamente possível obrigam a definir prioridades. Devemos acrescentar que no mesmo período está previsto começar lançamentos do sistema Arktika, há muito debatido, (dois aparelhos para monitoramento de altas latitudes) e do sistema Obzor (quatro aparelhos, inclusive de radar). Este último é especialmente importante, pois seu surgimento irá começar a cobrir o “buraco” nos equipamentos de radar orbital da Rússia.
Simultaneamente, pretende-se aperfeiçoar o sistema de recebimento e processamento de dados de satélite. A Roscosmos (em Moscou e Krasnoyarsk) e a agência meteorológica Roshydromet (na região de Moscou, em Novossibirsk e Khabarovsk) têm seus próprios centros de processamento de dados, bem como alguns outros ministérios e agências. Mas, segundo Kirill Borisov, no futuro próximo pretende-se combiná-los num único sistema centralizado ETRIS SRT (Sistema unificado territorial e geograficamente distribuído de sensoriamento remoto da Terra) para receber e processar dados com maior eficácia. Além disso, disse ele, é desejável criar tais sistemas de recebimento e processamento de dados em latitudes do norte para ampliar tanto a cobertura como a capacidade de recebimento de informações.
Assim, está decorrendo uma restauração do sistema. Mas há um outro aspecto deste tópico, do qual falam muito os especialistas, mas raramente escreve a mídia porque se refere a questões muito especializadas de trabalho com dados. Obter informações de satélites nem é mesmo metade da tarefa. Uma grande parte do trabalho é feita pelo sistema de processamento de dados e entrega aos clientes, estaduais e privados, de produtos de informações finalizados - mapas de certa resolução com dados sobre alterações de diferentes objetos: florestas, vegetação, terrenos. Tais sistemas há muitos, inclusive na Rússia, mas por falta de informações de satélites durante muito tempo, eles usam dados estrangeiros.
Poderão as informações provenientes de satélites russos substituir completamente, ou pelo menos na maior parte, as estrangeiras? A resposta a esta questão só pode vir da prática.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru
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