Os cientistas continuam revelando a conexão da origem da espécie humana, como um laço comum para todos, e aos poucos fazem antigas idéias caírem por água, desfazendo o emaranhado proposto pelo meanstream acomodado em velhas teorias.
Os nativos americanos saíram da Sibéria. Um grupo internacional de pesquisa, em que entraram cientistas russos, estudou os genes do antigo habitante da Sibéria. Como resultado foram obtidos novos dados sobre as primeiras etapas de povoação, pelo homem, de diferentes continentes, inclusive da América. Verificou-se que o povo atual mais próximo do antigo siberiano são os índios caritiana. Até agora o DNA dos nativos americanos são constituído em 38% por genes de habitantes da Sibéria.
Foto: EPA |
Um menino, que viveu há 240 séculos na margem do Baical, ajudou a definir os ancestrais dos americanos. Seus restos mortais bem conservados estão no museu Hermitage estatal russo em São Petersburgo. O grupo internacional de cientistas da Rússia, Grã-Bretanha, Dinamarca e Suécia realizou a decifração do DNA do jovem siberiano do período glacial.
A doutora em biologia, acadêmica Elza Khusnutdinova, chefe de laboratório de genética molecular do homem do Instituto de bioquímica e genética do centro científico da Academia de Ciência da Rússia em Ufa, participante da experiência, contou à Voz da Rússia como foi feita a pesquisa:
“Foram retiradas amostras, pertencentes ao indivíduo menor de idade de um acampamento do alto paleolítico na região de Irkutsk. Foi verificado o DNA dessa amostra de osso. Seu estudo multilateral possibilitou concluir que na formação da genética dos nativos americanos contemporâneos participaram duas populações do Velho Mundo. Uma delas é parente dos representantes contemporâneos da Ásia Oriental, a segunda - pertencente à população da Sibéria, é próxima dos representantes contemporâneos da Eurásia Ocidental. Apesar de, até agora, a origem dos nativos americanos ser relacionada apenas com a Ásia Oriental. Não se sabia nada do componente euro-asiático ocidental”.
Desse modo verifica-se que a primeira povoação da América por europeus ocorreu não depois da descoberta do continente pelo navegante Colombo, mas dezenas de séculos antes. A ciência contemporânea possibilita restabelecer com grande exatidão o caminho da migração dos homens antigos - assinala o chefe de laboratório de genética molecular de doenças hereditárias do Instituto de genética molecular da Academia de Ciência da Rússia, Piotr Slominsky:
“120º homem moderno surgiu na África. Depois saiu através da região do atual Mar Vermelho, passou pela atual Ásia Anterior, isto é, pelo território da Turquia contemporânea. Adiante, por diferentes caminhos, houve várias ondas de povoação. Uma, que povoou a atual Índia, foi ao sul do Cáucaso. A segunda, que povoou a Sibéria e litoral dos mares Mediterrâneo e Negro, depois dirigiu-se para o norte do Cáucaso atual. Desta onda houve uma ramificação que foi para a Europa. Pode-se debater detalhes deste roteiro, mas o esquema geral já não irá mudar”.
Decidiram continuar exemplo bem-sucedido de cooperação científica internacional na esfera da genética. Agora é muito interessante e insuficientemente estudada a questão da origem das raças humanas. Apesar de os cientistas terem de tocar neste tema com cautela - por considerações de correção política - mas não se pode contorná-lo. Ao menos porque só a gênese racial é capaz de esclarecer as nuances de adaptação das populações humanas a diferentes condições de existência em numerosas zonas climáticas de nosso planeta.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru
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