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25/01/2014

A Verdade Sobre o Triângulo das Bermudas

Esta é a grande área do mar entre a Flórida, o Porto Rico e Bermudas. Ao longo dos últimos séculos, pensa-se que dezenas de navios e aviões desapareceram em circunstâncias misteriosas na área, que ganhou o apelido de “O Triângulo do Diabo.

Algumas pessoas até especulam que a área tem atividades extraterrestres ou que alguma causa cientifica bizarra torne a região tão perigosa. Mas a grande verdade é que simplesmente muitas pessoas não tiveram muita sorte ao cruzar a região, seja de navio ou de avião. E os inúmeros acidentes que ali ocorreram alimentaram uma lenda, que não é mais real do que o Pé Grande ou o Monstro do Lago Ness.

A má reputação do Triângulo das Bermudas começou com Cristóvão Colombo. De acordo com seu registro, em 08 de outubro de 1492, Colombo olhou para sua bússola e notou que ela não estava indicando as posições corretas. Ele não alertou sua equipe inicialmente porque isso causaria pânico na tripulação.

Esta e outras questões relatadas com bússolas na região deram origem ao mito de que todos elas não funcionam no Triângulo. Apesar disso, em 1970, a Guarda Costeira dos EUA, na tentativa de explicar as razões para os desaparecimentos no Triângulo, declarou:

Primeiro, o “Triângulo do Diabo” é um dos dois lugares na Terra em que uma bússola magnética aponta para o norte verdadeiro. Normalmente os instrumentos apontam para o norte magnético. A diferença entre os dois é bem conhecida por navegadores experientes. A variação é de 20 graus. Se esta variação não for compreendida, o navegador pode mudar seu curso e entrar em apuros”.

Muitas explicações têm citado propriedades magnéticas incomuns dentro dos limites do Triângulo. Embora os campos magnéticos do mundo estejam em fluxo constante, o “Triângulo das Bermudas” manteve-se relativamente inalterado. É verdade que alguns valores magnéticos excepcionais foram relatados dentro do Triângulo, mas nenhum para fazer o triângulo mais incomum do que qualquer outro lugar na Terra.

A moderna lenda do Triângulo não começa até 1950, quando um artigo escrito por Edward Van Winkle Jones foi publicado pela Associated Press. Jones relatou vários casos de desaparecimento de navios e aviões, incluindo cinco torpedeiros da Marinha dos EUA que desapareceram em 5 de dezembro de 1945, e os aviões comerciais “Star Tiger” e “Star Ariel”, que desapareceram no dia 30 janeiro de 1948 e 17 de janeiro de 1949, respectivamente. Ao todo, cerca de 135 pessoas estavam desaparecidas, e todas elas desapareceram ao redor do Triângulo das Bermudas. Como Jones disse, “elas foram engolidas sem deixar vestígios.

A obsessão atingiu o seu pico no início de 1970 com a publicação de vários livros de bolso sobre o tema, incluindo o best-seller de Charles Berlitz, “O Triângulo das Bermudas”.

No entanto, o crítico Larry Kusche, que publicou “O Mistério do Triângulo das Bermudas: Resolvido em 1975”, argumentou que outros autores haviam exagerado seus números e não tinham feito nenhuma investigação adequada. Eles apresentaram alguns casos de desaparecimento como “mistérios”, quando eles não eram de fato misteriosos, e alguns casos nem sequer tinham acontecido dentro do Triângulo das Bermudas.

Depois de extensas pesquisas o problema, Kusche concluiu que o número de desaparecimentos que ocorreram dentro do Triângulo das Bermudas não era realmente maior do que em qualquer outra área do oceano.

Quando autores como Berlitz e outros foram incapazes de refutar as descobertas de Kusche, mesmo o mais firme dos crentes tinha dificuldade em permanecer confiante na narrativa sensacionalista. No entanto, muitos artigos de revistas, programas de TV e filmes continuaram a explorar o tema.

Aqui ainda estão algumas explicações naturais da Guarda Costeira para combater algumas das teorias fantásticas de “alienígenas” e outras hipóteses absurdas.

A maioria dos desaparecimentos pode ser atribuída a características únicas da região. A Corrente do Golfo, uma corrente oceânica quente que flui a partir do Golfo do México em torno do Estreito da Flórida para o nordeste em direção à Europa, é extremamente rápida e turbulenta. Ela pode rapidamente apagar qualquer evidência de um desastre.

As tempestades do Caribe são imprevisíveis e dão origem à ondas de grande tamanho. Isso sem mencionar que a área é constantemente lar da formação de furacões e ciclones. Com a interação de fortes correntes sobre os recifes, a topografia está em um constante estado de fluxo e gera desenvolvimento de novos perigos para a navegação.

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