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28/01/2014

Os 9 Tipos de Inteligências, Saiba Qual é a Sua

A “Teoria das Inteligências Múltiplas” foi desenvolvida pelo psicólogo norte-americano Howard Gardner, publicada originalmente em 1983, revolucionou a psicologia e a educação, oferecendo uma concepção mais dimensional da inteligência.

Mais abrangente do que as medidas estreitas de testes padronizados tradicionais há muito aplicado. Gardner afirmou que o conceito de inteligência, como tradicionalmente definido em psicometria(testes de QI) não era suficiente para descrever a grande variedade de habilidades cognitivas humanas.

A teoria afirma que uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais forte em outro tipo de inteligência. A criança que leva mais tempo para dominar uma multiplicação simples.

(a) pode aprender melhor a multiplicar através de uma abordagem diferente;
(b) pode ser excelente em um campo fora da matemática;
(c) pode até estar a olhar e compreender o processo de multiplicação em um nível profundo.

Neste último exemplo, uma compreensão mais profunda pode resultar em lentidão que parece (e pode) esconder uma inteligência matemática potencialmente maior do que a de uma criança que rapidamente memoriza a tabuada, apesar de uma compreensão menos detalhada do processo de multiplicação.

A maioria das pessoas possui uma ou duas inteligências desenvolvidas. Isto explica porque um indivíduo é muito bom com cálculos matemáticos, porém não tem muita habilidade com expressão artística. De acordo com Gardner, são raríssimos os casos em que uma pessoa possui diversas inteligências desenvolvidas. Podemos citar Leonardo da Vinci como um destes casos raros de genialidade. Ele foi um excelente pintor, botânico, matemático, anatomista e inventor. Por outro lado, o psicólogo afirma que são raros também os casos em que uma pessoa não possui nenhuma inteligência.

Gardner ainda afirma que estas inteligências apresentam-se de duas formas. Algumas pessoas já nascem com determinadas inteligências, ou seja, a genética contribui.

Porém, as experiências vividas também contribuem para o desenvolvimento de determinadas inteligências.

Os estímulos e o ambiente social são importantes no desenvolvimento de determinadas inteligências. Se uma pessoa, por exemplo, nasce com uma inteligência musical, porém as condições ambientais (escola, família, região onde mora) não oferecem estímulos para o desenvolvimento das capacidades musicais, dificilmente este indivíduo será um músico.

Todo mundo é um gênio. Mas, se você julgar um peixe por sua capacidade de subir em uma árvore, ela vai gastar toda a sua vida acreditando que ele é estúpido.

- Albert Einstein

1. Inteligência Lingüística:

Linguagem corporal

A habilidade de usar a linguagem para expressar o que está passando em sua mente através de símbolos, sejam eles palavras, números ou sinais. É também a capacidade entender as outras pessoas. Os indivíduos com esta inteligência desenvolvida são ótimos oradores e comunicadores, além de possuírem grande capacidade de aprendizado de idiomas.

Qualquer tipo de escritor, orador, professor, advogado, politico ou outra pessoa que a linguagem tem um papel importante em sua vida possui uma inteligência linguística aguçada.

2. Inteligência Lógica/Matemática:


A habilidade para raciocínio dedutivo, para avaliar objetos e abstrações, discernindo as suas relações e princípios subjacentes, de entender os princípios subjacentes de algum sistema causal, do modo que os cientistas e lógicos fazem; ou manipular números, quantidades e operações como uma matemático faz. É voltada para conclusões baseadas em dados numéricos e no pensamento racional.

As pessoas com esta inteligência possuem facilidade em explicar as coisas utilizando metáforas, fórmulas e números. Costumam resolver problemas de lógica com facilidade, assim como fazer contas de cabeça rapidamente.

3. Inteligência Rítmica/Musical:


Inteligência voltada para a interpretação e produção de sons com a utilização de instrumentos musicais, mas não necessariamente. É a capacidade de pensar em musica; ser capaz de ouvir padrões, reconhece-los, e talvez manipula-los.

Pessoas que tem alta inteligência musical não apenas lembram de musicas com facilidade, eles não conseguem tirar de suas mentes, é omnipresente.


4. Inteligência Corporal/Cinestética:


É a habilidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre atores e aqueles que praticam a dança ou os esportes. A capacidade de usar todo o seu corpo ou parte do seu corpo para resolver um problema, fazer algo, ou usa-lo para produzir algo.

Os exemplos mais evidentes são os atletas ou as pessoas que trabalham com artes cênicas, particularmente dança e atuação.

5. Inteligência Espacial:


A habilidade na interpretação e reconhecimento de fenômenos que envolvem movimentos e posicionamento de objetos. Também é a habilidade de representar o mundo espacial internamente em sua mente. Inteligência espacial pode ser utilizado nas artes ou nas ciências.

Um jogador de futebol habilidoso possui esta inteligência, pois consegue facilmente observar, analisar e atuar com relação ao movimento da bola. A forma como um marinheiro ou um piloto de avião navegam o grande mundo espacial, ou a forma como um jogador de xadrez ou escultor representa um mundo espacial mais circunscrito.

6. Inteligência Naturalista:


Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como perceber as probabilidades climáticas, reconhecer e classificar plantas, animais, minerais, incluindo rochas e gramíneas e toda a variedade de fauna, flora, meio-ambiente e seus componentes.

Essa habilidade era claramente de valor em nosso passado evolutivo como caçadores, coletores e agricultores, que continua a ser uma característica central em papéis como botânicos, biólogos, geólogos mateiros, por exemplo. Pessoas com essa inteligência aguçada tem maior tendência a se sentirem conectados com o meio ambiente.

7. Inteligência Intrapessoal:


Caracterizada pela capacidade de ter uma compreensão de si mesmo, habilidade e interesse de saber quem você é, o que você pode fazer, o que você quer fazer, como você reage às coisas, quais as coisas deve evitar, e quais as coisas que gravitamos em volta. Somos atraídos para as pessoas que têm uma boa compreensão de si mesmas. Elas tendem a saber o que elas podem e não podem fazer, e saber para onde ir se precisarem de ajuda.

Está inteligência é mais desenvolvida em escritores, psicoterapeutas e conselheiros em geral.

8. Inteligência Interpessoal:


Está forma de inteligência é geralmente, mas não necessariamente, acompanhada pela Inteligência Intrapessoal.

É expressa pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros, é a capacidade de compreender outras pessoas em geral. Pessoas com essa inteligência aguçada tem facilidade em estabelecer relacionamentos com outras pessoas, também conseguem facilmente identificar a personalidade das outras pessoas. Costumam ser ótimos líderes e atuam com facilidade em trabalhos em equipe.

É uma habilidade que todos nós precisamos, mas encontra-se mais desenvolvida em políticos, professores, médicos, vendedores, religiosos e espiritualistas em geral - qualquer um que lida com outras pessoas constantemente.

9. Inteligência Existencial:


A capacidade e propensão de representar, e ponderar perguntas sobre a vida, morte e os fundamentos da percepção da realidade e o funcionamento da existência em si. É a característica de líderes espirituais e de pensadores filosóficos.

Essa inteligência ainda não é totalmente aceita entre o meio acadêmico.

Na época, a teoria foi recebida com reações mistas pela comunidade acadêmica. Muitos psicólogos consideraram que existe uma diferença entre o conceito de inteligência que “não é suportado pela prova empírica”, mas muitos educadores apoiaram o valor prático das abordagens sugeridas pela teoria.

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