O seguinte artigo informa sobre a descoberta de mais uma nova pirâmide, que foi encontrada por arqueólogos no sul do Egito. Com menos de 15 metros, já conclue-se que a estrutura envelheceu como um monumento abandonado por milênios.
Já que apenas algumas décadas após ficar pronta, a nova pirâmide sofreu com o fenômeno de migração, ou seja, toda a atenção que detinha da época acabou se virando para as grandiosas Pirâmides de Gizé - acesse, também: http://noticias.seuhistory.com/piramide-abandonada-de-46-mil-anos-e-descoberta-no-egito.
Arqueólogos continuam a descobrir segredos da civilização antiga no Egito. Perto da cidade de Edfu, foi descoberta uma pirâmide com degraus anterior à de Keops em algumas décadas.
Foto: EPA |
A pirâmide em degraus, descoberta perto de Edfu, faz parte do conjunto de sete pirâmides conhecidas como “provinciais” e que datam do reinado do faraó Huni ou de Snefru.
A história conta que a primeira pirâmide de Snerfu no platô de Gizé teve uma forma não acertada, com faces fraturadas, e arquitetos antigos tiveram que planejar com urgência uma nova casa eterna para o faraó. A nova pirâmide obteve o nome de Snefru Brilhante devido a suas formas ideais.
A história conta que a primeira pirâmide de Snerfu no platô de Gizé teve uma forma não acertada, com faces fraturadas, e arquitetos antigos tiveram que planejar com urgência uma nova casa eterna para o faraó. A nova pirâmide obteve o nome de Snefru Brilhante devido a suas formas ideais.
Salima Ikram, uma arqueóloga, revelou as razões pelas quais o faraó mandou construir no sul do país uma pirâmide provincial não destinada para um enterramento:
“Tudo que foi construído por egípcios teve grandes dimensões. As estruturas que eles construíam para seus deuses e faraós deveriam ser grandiosas e vistas de longe. Mas os construtores de pirâmides perseguiam também mais um objetivo: a formação de uma ideia nacional e a concessão de postos de trabalho a pessoas. A construção deveria continuar bastante tempo para consolidar pessoas em torno dessa ideia nacional”.
Com certeza, a sorte acompanhou a equipe de arqueólogos que conseguiu descobrir esta antiga pirâmide. Nos últimos três anos, em resultado da desestabilização da situação no Egito, em muitos casos o aceso a pirâmides e câmaras funerárias antigas tornou-se mais fácil para saqueadores e não arqueólogos. Já não é seguro trabalhar no deserto: caçadores de antiguidades estão roubando artefatos e tentam posteriormente mandá-los ao exterior.
Foto: Universidade de Chicago |
Monica Hanna, arqueóloga egípcia, compôs um grande dossier de conjuntos funerários, igrejas antigas e escavações arqueológicas saqueadas:
“Este furo foi aberto por saqueadores. Estão vendo? Tem indícios de dinamite. São marcas muito recentes, possivelmente de uma semana”.
Apesar de ameaças e de insegurança, arqueólogos egípcios e estrangeiros continuam abnegada e minuciosamente a descobrir e a preservar antiguidades do Egito, riquezas que devem pertencer à humanidade.
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