Em um artigo publicado no site aedeweb.com, confirmando que arqueológos numa pesquisa liderada por Richard Redding, onde fizeram uma interessante descoberta de uma mansão, contendo inúmeros achados demostrando o luxo no recinto.
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Restos de uma mansão que provavelmente pertencia aos altos funcionários de cerca de 4.500 anos atrás foram descobertas perto das pirâmides de Gizé. Ossos e de jovens bovinos e dentes de Leopardo sugerem que os residentes vestiam e comiam como realeza.
Os arqueólogos escavavam a área, localizada a 400 metros ao sul da Esfinge, encontrando a casa e perto de um monte contendo os membros posteriores de bovinos jovens e selos de altos funcionários que foram inscritos com títulos como “o tipo de caixa real” (sic) e “escriba da Escola Real” e os dentes de leopardo (mas sem leopardo).
A casa contém pelo menos 21 quartos, faz parte de uma cidade que remonta ao redor da época, em que a pirâmide de Miquerinos (também conhecido como Miquerinos e construtor da última da pirâmide de Giza) estava sendo construída.
“A outra coisa é simplesmente fantástica, quase todos os bovinos com menos de 10 meses de idade ... eles estão comendo carne”, disse Richard Redding, diretor de pesquisa do Ancient Egypt Research Associates, em um recente simpósio realizado no Canadá para a Sociedade para o Estudo de antiguidades egípcias.
A partir de uma amostra de 100.000 ossos nas proximidades do monte, Redding disse que não poderia encontrar um único osso de vaca com mais de 18 meses. Eles também encontraram alguns exemplos de ossos de ovinos e caprinos.
“Temos pessoas de status muito, muito alto”, Redding, também um cientista da pesquisa do museu Kelsey de Arqueologia da Universidade de Michigan, disse ele.
Dentes de Leopard
Além de ossos de gado arqueólogos encontraram na casa dois dentes de leopardo e dois no monte próximo. No entanto não havia ossos encontrados de leopardo, tornando-se um quebra-cabeça.
Redding consultou desenhos antigos que datam do Império Antigo (o momento em que ele foi construída a pirâmide mais alta), entre 2649 e 2150 a.C, descobriu que alguns indivíduos do alto escalão, incluindo membros da família real, vestindo pele de leopardo incluindo a cabeça.
Isso poderia explicar por que dos dentes encontrados - o que pode ter caído de sua cabeça, enquanto o personagem tinha passado por alí - mas não ossos de leopardo.
Alguns sumos sacerdotes, conhecidos como sacerdotes “sem juros” foi autorizado a usar essas peles de leopardo e poderiam ser membros da casa real, disse Mark Lehner, diretor do Ancient Egypt Research Associates, em um e-mail para LiveScience.
Redding também ficou chocado ao descobrir que os ossos de gado eram de parte inferior do animal e tinha encontrado alguns ex-membros. Por alguma razão, as pessoas evitavam comer as patas dianteira do gado. De novo Redding voltou aos desenhos antigos. Lá, ele encontrou vários exemplos de cenas em que as pessoas tinham oferecido os membros anteriores como oferendas aos deuses, mas quase nenhum exemplo de ofertas posteriores. Então, as pessoas desta casa, provavelmente comiam os restos das oferendas.
Sinais de um complexo sacerdotal
Esta descoberta poderia ajudar os arqueólogos a identificar lugares que oferecem e as habitações dos antigos sacerdotes. A casa está cheia de membros posteriores da elite (os restos de oferendas). Redding suspeita que os depósitos de ósseos contendo em sua maioria membros anteriores estão em lugares onde fizeram ofertas.
Em 2011, Redding e seus colegas descobriram que poderia ser um desses lugares. Os arqueólogos chamaram de “complexo de silos” e está localizado perto de um monumento dedicado à Rainha Jentkaues possivelmente uma filha do Faraó Miquerinos.
“Minha análise dos ossos de pequenas escavações (o complexo de edifícios), em 2012, mostrou uma forte tendência em direção a elementos dos membros anteriores - como seria de esperar em aterros sacerdotais”. Redding escreveu em um e-mail para o LiveScience.
“Vamos conseguir amostras maiores em fevereiro deste ano, mas agora a minha hipótese de trabalho é que o (complexo) foi ocupado por sacerdotes do culto ao rei.”
“Vamos conseguir amostras maiores em fevereiro deste ano, mas agora a minha hipótese de trabalho é que o (complexo) foi ocupado por sacerdotes do culto ao rei.”
Localizado perto de uma bacia, poderia ser parte de um porto maior. Este complexo de edifícios “é ladeado por grandes padarias e contém um conjunto de silos de grãos”, disse Lehner em seu e-mail. “Provavelmente, administrando disposições de abastecimento e produção de pão e outras ofertas.”
O complexo data um pouco depois em que as pirâmides de Gizé foram construídas no local de uma antiga cidade, onde as pessoas envolvidas na construção da pirâmide de Khafre viveram, também conhecida como Quéfren (a segunda maior pirâmide de Gizé).
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Fonte: http://www.aedeweb.com
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