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03/03/2014

Paulo Iannuzzi - A Sala Dos Registros

Este artigo foi escrito pelo pesquisador Paulo Iannuzzi, que é estudioso das Pirâmides do Egito, descrevendo sobre uma misteriosa “sala secreta” deixada pelos Atlantes que estaria situada debaixo do complexo destas construções milenares.

Veja:

O Complexo de Gizeh, desde os antigos egípcios, é motivo de perplexidade! A humanidade, que agora emerge de um hiato que durou pouco mais de dois mil anos em relação às estruturas de Gizeh, redescobre particularidades no mínimo interessantes a respeito das pirâmides, especialmente a de Khufu (Quéops) e a Esfinge. Detalhes que podem reescrever, pelo menos em parte, a história do Egito e da própria humanidade.

O sensitivo americano Edgar Cayce, em sessões psico-mediúnicas, revelou detalhes sobre a origem atlante dos antigos egípcios, devida não somente à colonização das terras do Nilo, como em virtude dos cataclismas que culminaram na submersão da Atlântida (mais especificamente da última grande ilha, Poseidônis). Alguns remanescentes atlantes instalaram-se definitivamente em alguns lugares do planeta, principalmente no Egito.

Civilização Atlantes
Foi também mencionada a existência de um recinto em algum lugar sob o Complexo de Gizeh, entre a Esfinge e a Grande Pirâmide de Khufu ou no interior da mesma: a “Sala dos Registros” (The Hall of Records).

Segundo Cayce, quando sua descoberta e divulgação forem efetivadas, uma reavaliação (talvez até uma revolução) de valores, em quase todas as áreas, principalmente na ciência, acontecerá. Tal sala conteria papiros, ali deixados pelos atlantes e tão bem salvaguardados pelos egípcios.

Dogmas, conceitos e preconceitos que perduram por séculos, cairiam por terra.

Isto devido ao conteúdo dos supostos papiros que documentariam esse conhecimento, registrando feitos científicos atlantes; seu intercâmbio com civilizações extraterrestres; como dominavam a terra, o mar e o ar; como se deu sua ascensão e queda e sua retirada para muitas partes do globo; além da razão, função e tecnologia de construção das pirâmides, não só egípcias como também as do México; além de outros conhecimentos que a humanidade ainda não estaria preparada para readquirir como, por exemplo, muitos dos processo tidos como paranormais, parapsicológicos e até mesmo religiosos que são, na verdade, científicos. Onde ciência, arte, filosofia e “religião” se fundem.

Esta descoberta seria contemporânea ao período de transição do planeta e de toda a humanidade, cujo processo já teve início.

Cinturão de Órion
O cientista Robert Bauval eletrizou o meio científico com seu estudo sobre a associação das pirâmides e as estrelas que formam o chamado “Cinturão de Órion” (as Três Marias). Sua “descoberta” (redescoberta?) alerta para o fato que, de acordo com a precessão dos equinócios, movimento astronômico já conhecido pelos egípcios, todo o Complexo de Gizeh se relaciona com o posicionamento dessas estrelas em... 10.500 a.C.!

Ora, de acordo com os historiadores, arqueólogos e egiptólogos mais tradicionais, a civilização egípcia data de aprox. 5.500 a.C. As Pirâmides e a Esfinge, de 2500 a.C.; sendo que ainda prevalece o arcaico e cômodo conceito de que as Pirâmides são apenas túmulos!

Como entretanto, pode haver uma evidência astronômica clara de que em 10.500 a.C. uma civilização já florescia no vale do Nilo? No pior das hipóteses, como as pirâmides estariam de pé em 10.500 a.C. ou, pelo menos, seus posicionamentos já estariam, nesta data, de acordo com a posição das estrelas nesta época, demarcados? Sendo assim, por qual razão o planalto de Gizeh estaria perfeitamente nivelado e demarcado em 10.500 a.C. para uma construção que se daria, segundo os egiptólogos tradicionais, em 2.500 a.C., durante o reinado do Faraó Khufu (Quéops), resultando num hiato temporal de, nada menos, 8.000 anos?!

Esta data - 10.500 a.C. - coincide com registros das antigas escolas de mistério egípcias e escolas ocultistas atuais sobre a data do afundamento de Poseidônis (última parte do continente atlante) e o êxodo de alguns de seus sacerdotes e líderes e de parte de sua cultura. Isso sem mencionar com profundidade a já comprovada erosão pluvial na Esfinge, cuja resultante nos remete à mesma data, pois somente chuvas torrenciais poderiam provocar a erosão existente. Chuvas torrenciais no deserto? Isto sugere o fato de que tais construções foram erguidas em meio a campos verdes e vegetação tropical. Ambiente que, segundo análises científicas já comprovadas, predominou ao final da última era glacial, no Egito, antes de 10.500 a.C. até, mais ou menos, 7.000 a.C.!

O mais eminente egiptólogo egípcio, Zahi Hawass, refuta a possibilidade de a civilização egípcia ter uma história muito mais antiga que a atualmente aceita e, muito menos que esta tivesse origem a partir de outra civilização. Isto se deve à sua postura científica ortodoxa e talvez à sua religião: os seguidores do Islã não aceitam contradições no Alcorão, seu Livro Sagrado, que data a criação do mundo num período muito mais próximo de nós do que 10.500 a.C.

Infelizmente, estes e outros livros sagrados ainda são interpretados ao pé da letra. Em, porque não dizer, irônica contrapartida, o mesmo Hawass descobriu um sistema de seis salas, cerca de doze metros abaixo das areias do deserto, exatamente no ponto médio entre a Esfinge e a Pirâmide de Kheph-Rá (Quéfren)! Algumas destas salas levam à antecâmara ligada à câmara principal, batizada de “A Tumba de Osíris”. Tal lugar contém informações hieroglíficas magníficas e inéditas. Esta recente descoberta, não permitiu ainda que os pesquisadores chegassem a uma conclusão sobre a finalidade de tal local.

Aludem à possibilidade de sua construção datar do período ptolomaico, mas sem dados conclusivos. Pode ser (e realmente tudo indica) muito mais antiga.

Ocultistas especulam, pela observação lógica do processo iniciático e ritualístico egípcio, que tal recinto tenha sido uma das “Estações” que o Iniciando a sumo-sacerdote e/ou faraó estagiaria, vindo do templo abaixo da Esfinge, em direção ao conhecimento contido nos papiros da “Sala dos Registros”, a qual estaria misteriosamente interligada, e à suprema e final Iniciação, após longa e lenta ascensão, na Câmara do Rei da Grande Pirâmide de Quéops.

Esfinge

Bauval acredita ter localizado (ou pelo menos tem fortes indícios) a “Sala dos Registros”. Quando tal fato aconteceu, em 1993, o governo egípcio proibiu pesquisas no local. Estas foram reconduzidas ao final de 1999. Somente o fato de tais registros existirem, sem precisar mencionar seu conteúdo, comprovando a existência da Atlântida, terá efeito bombástico no meio científico e no público em geral. Teremos a História reescrita? Provavelmente. Assim como muitos conceitos científicos estão fazendo hoje como a relatividade e a mecânica quântica na física, por exemplo.

Veremos em sua pura origem metafísica, desmistificados, conceitos entendidos atualmente como parapsicológicos, magistas, ocultistas e, por isso, herméticos, tidos por muitos como visionários e fantasiosos e utilizados de forma ignorante, vaidosa, irresponsável e mistificadora por outros tantos. Quem sabe será também uma chave para entendermos o fenômeno ufológico no planeta desde tempos remotos, a colonização da Terra, a atuação em civilizações antigas (ufoarqueologia) e seu retorno definitivo onde se dá a volta do planeta à Grande Ordem Galáctica?...

As Pirâmides

Especulação? Ficção? Foram exatamente estes os termos atribuídos às obras de Júlio Verne e às “loucuras” renascentistas de Leonardo da Vinci.

Paulo Iannuzzi é pesquisador e professor de ufologia, Egito antigo, pirâmides, projeciologia, fotografia kirlian e estudioso de ocultismo.

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