De acordo com o artigo divulgado no site livescience.com, indicando que pesquisadores fizeram uma decoberta inusitada relacionada ao primeiro potencial candidato a ser um “exosatélite”, que orbita um planeta para além do nosso Sistema Solar.
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Ilustração das duas possibilidades levantadas para o sistema MOA-2011-BLG-262. No primeiro caso, há um planeta errante e uma lua. No segundo, uma estrela e um planeta gigante. |
Uma equipe de cientistas detectou um par de objetos distantes que poderia ser um planeta semelhante a Júpiter, porém sem uma estrela mãe, e uma exolua rochosa voando livremente através do espaço, ou uma pequena estrela fraca que hospeda um planeta cerca de 18 vezes mais massivo que a Terra.
Os astrônomos usaram uma técnica chamada microlente gravitacional, observando o que acontece quando um grande objeto em primeiro plano passa na frente de uma estrela a partir de nosso ponto de vista na Terra. O campo gravitacional do corpo nas proximidades dobra e amplia a luz da estrela distante, agindo como uma lente.
A lente gravitacional pode revelar muito sobre o objeto em primeiro plano - por exemplo, no caso de uma estrela, se hospeda um planeta e, em caso afirmativo, o quão grande é o mundo comparado com a estrela.
No novo estudo, a equipe observou um intrigante caso de lente usando telescópios na Nova Zelândia e no estado australiano da Tasmânia. Eles determinaram que o objeto em primeiro plano tem um companheiro em órbita com cerca de 0,05% da sua massa.
“Uma possibilidade é que seja um planeta errante e seu satélite, o que se for verdade, seria uma descoberta espetacular de um tipo totalmente novo de sistema”, disse Wes Traub, cientista-chefe do escritório do Programa de Exploração Exoplanetária da NASA no Laboratório de Propulsão a Jato em Pasadena, Califórnia.
A equipe poderia resolver o mistério se soubesse o quão longe da Terra o sistema, chamado MOA-2011-BLG-262, está. Se estiver relativamente perto, MOA-2011-BLG-262 é provavelmente um “planeta errante” e uma lua; um sistema distante teria de ser tão grande como uma estrela para produzir os mesmos efeitos de lente, disseram os pesquisadores.
Infelizmente, a verdadeira identidade de MOA-2011-BLG-262 provavelmente continuará sendo um mistério para sempre. Eventos de microlente são encontros aleatórios, de modo que não haverá observações de acompanhamento.
“Nós não vamos ter uma oportunidade de observar o candidato a exolua novamente”, disse o principal autor do estudo David Bennett, da Universidade de Notre Dame. “Mas podemos esperar descobertas mais inesperadas que essa.”
Fonte: http://misteriosdomundo.com via (http://www.livescience.com)
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