Páginas

28/04/2014

Guy Tarade - Capítulo - 2. Há Dez Mil Anos, Extraterrestres Viveram Em Nosso Planeta

A teoria do astronauta do passado, continua sendo a prova mais aceita e presente no imaginário das pessoas - para explicar o avanço atingido pelo homem no seu curso evolutivo, com as intervenções que nos impulsionaram, tendo uma origem cósmica.

Leia:

Os vestígios deixados por seres vindos de um outro espaço ao nosso planeta erguem-se em cada continente, e impõem-se como arquivos inalteráveis e inexplicáveis, no quadro de nossos conhecimentos atuais.

Na URSS, Alexei Kazantsev decidiu, há cerca de dez anos, realizar um périplo ao redor do mundo, para procurar vestígios arqueológicos insólitos. Depois de vários meses de trabalho meticuloso, afirmou:

Os homens da pré-história representaram cosmonautas! É cada vez mais provável que extraterrestres tenham visitado a Terra há dez mil anos!

Esta afirmação partia do fato de que, por toda parte em nosso planeta, desenhos rupestres representam homens com capacete, tais como os vemos hoje nas reportagens da televisão, do cinema ou da imprensa escrita.

A idéia de Kazantsev devia logo ser partilhada pelo prof. Agrest, que escrevia na “Literatournaya Gazeta”:

Hoje, após as grandes realizações da ciência soviética abrindo o caminho do cosmos à humanidade, ninguém mais põe em dúvida a possibilidade de o homem atingir outros planetas distantes. Considerando que nossa Terra não pode ser uma exceção no universo infinito e eterno, é certo que habitantes de outros mundos, por mais distantes que estejam, podem, também eles, estar em condições de efetuar vôos espaciais, tendo alcançado um alto grau de realização científica”.

Partindo dessas constatações, o prof. Agrest acrescenta: “Pode-se encontrar os traços desses exploradores nas coisas conhecidas sobre a Terra, mas cuja origem permanece um mistério insolúvel, assim como nas lendas antigas que existem em diversos povos”.

O eminente sábio apresenta, como prova, as formações hialinas descobertas em diversos pontos do mundo e cujos isótopos radiativos só poderiam ser formados por reações termonucleares. Estas reações atômicas seriam atribuídas a projéteis-sondas ou a astronaves que utilizassem como meio de propulsão a fissão do átomo. Agrest vê na destruição de Sodoma e de Gomorra, as duas cidades malditas da Bíblia, uma explosão do tipo da de Hiroshima!

  • Violentamente atacados, Kazantsev e Agrest encontram partidários e recebem as homenagens da ciência russa

As declarações bombásticas desses dois sábios originários de um país onde reina o marxismo materialista científico só podiam apoiar-se em provas materiais absolutas.

Criticados acremente por suas idéias avançadas, Agrest e Kazantsev encontraram, contudo, um aliado entre os pontífices da ciência soviética.

Em 1963, o prof. Fesienkov, de Moscou, saudou publicamente a coragem de Kazantsev pelas suas teorias e, ainda melhor, aprovou-as!

Em junho de 1967, o mundo ocidental teve a prova de que as hipóteses corajosas dos dois pesquisadore s de vanguarda tinham aberto caminho. Com efeito, o primeiro número do mensário “Sputnik” consagrava um artigo de doze páginas ao mesmo assunto, intitulado: “Cosmonautas desceram à Terra há 12.000 anos”. Seu autor, Viatcheslav Zaitsev, licenciado em Filosofia, e especialista em literatura iugoslava, que exerce as funções de catedrático assistente no Instituto de Literatura da Academia de Ciências da URSS, foi fortemente criticado em 1965 por Piotr Macherov, chefe do partido comunista da Bielorússia, segundo o qual ele teria afirmado, numa reunião em Minsk, que na sua opinião Cristo fora um extraterrestre.

Devemos reconhecer que há dois anos vem-se manifestando uma enorme evolução entre Norte-Americanos e Russos, que sabem muitas coisas sobre os acontecimentos da história mais primitiva, notadamente sobre os fatos que se desenrolaram antes do Dilúvio. Até há bem pouco tempo, muitos acreditavam que outrora a Lua estava encaixada em nosso pobre planeta, hipótese temerária, mas que nada fica a dever a uma teoria recente, e ainda não revelada ao grande público: sábios dos dois blocos, que estão agora de posse de milhares de fotos da face oculta de nosso satélite, acham que a Lua teria sido outrora bombardeada por forças pensantes”.

Curioso mistério pesa ainda sobre a face oculta da branca Selene. No dia 18 de julho de 1965, o Dr. B. Levin, do Instituto de Ciências Físicas Schmidt de Moscou, apresentou a seus colegas norte-americanos do Instituto de Tecnologia da Califórnia, imagens tomadas pelo satélite “Zond 3”. As vinte e cinco fotos mostravam a topografia lunar em sua face oculta. Ora, coisa estranha, viam-se ali crateras de 3 a 30 quilômetros de diâmetro, das quais um certo número estão dispostas em linha. Contrariamente às crateras da face visível, este alinhamento em cadeia lembra um tiro ao alvo escalonado. Seria a prova de que na noite dos tempos seres em comunicação num circuito intergaláctico envolveram-se numa guerra apocalíptica?

  • No Peru, um gigantesco desenho traçado sobre o solo guiava outrora engenhos voadores. O grande "Deus Marciano" de Tassili traz o mesmo símbolo.

Em 1962, os sábios franceses que trabalhavam no Sahara tiveram uma manhã a surpresa de ver desembarcar Kazantsev seguido de uma equipe de fotógrafos e de cineastas. O Soviético vinha fotografar gravuras rupestres de Tassilin Ajjer (Tassili).

Esses desenhos representam, de maneira espantosa, astronautas! O explorador francês Henri Lothe já denominara uma dessas figuras: “O Grande Deus Marciano”. Sem dúvida por causa da enorme cabeça redonda que o caracteriza, e que parecia encerrada num capacete com um pequeno postigo.

No Hoggar, uma outra gravura, conhecida sob o nome de “Dama Branca”, desafia a sagacidade dos arqueólogos pela sua composição irracional. Também com ela, temos a impressão de que os homens que cortaram a rocha para nos deixar um testemunho de sua arte, estilizaram um cosmonauta. Um detalhe desse desenho chamou-nos a  atenção, trata-se de uma aranha colocada como um sinete sobre a composição. Ora, uma gigantesca figura de aranha foi, há milênios, esquematizada sobre o solo de um alto platô do Peru. Descobrem-se igualmente na planície de Nazca linhas geométricas imensas traçadas na terra, e somente visíveis de avião.

O prof. Mason, que estudou esses símbolos pré--Incas, imagina que essas figuras foram colocadas segundo um modelo reduzido ou com auxílio de uma grade. As numerosas fotografias que foram feitas da planície de Nazca fazem pensar, de modo irresistível, numa baliza que serve para guiar aparelhos vindos do céu. Os Incas consideravam que seus deuses eram originários da constelação das Plêiades. Foram certamente esses super-homens, iniciadores dos “Filhos do Sol”, que traçaram com auxílio de laser, há dois mil anos, essa indicação necessária aos seus “discos-voadores”! O altiplano da Bolívia e do Peru evoca um outro planeta. Tanto quanto em Marte, a pressão do oxigênio é ali inferior à metade do que se apresenta ao nível do mar. Nas três velhas línguas, “aranha” significa “ímã”, e mesmo em provençal, o ferro é chamado “aran” e “iran”, segundo os diferentes dialetos. Como o nota Fulcanelli no “Mistério das Catedrais”, aranha diz-se entre os félibres: aragno, iragno, airagno.

Isto se aproxima do termo grego, ferro e ímã. Se sabemos que Ariadne tem a mesma raiz, estamos muito perto de encontrar seu fio que guiava de um outro espaço as naves cósmicas para a Terra. Onde quer que o encontremos, o “sinal da aranha” significa um ponto de encontro entre as forças telúricas e as forças cósmicas, ele indica essa espécie de trilho invisível pelo qual deslizam os OVNI.

  • Como um enxame de abelhas saqueiam as flores da Terra

A descoberta de desenhos rupestres representando cosmonautas prossegue a cada dia, e atualmente parece que os homens da pré-história estilizaram por toda parte em nosso planeta essas entidades vindas de um mundo idêntico ao nosso.

Na Ásia central soviética, um colaborador do Instituto de Cristalografia, G. V. Chiotskij, trouxe à luz do dia numerosos exemplares deles. Isto nada tem de surpreendente, pois que já sabemos que na fronteira da China e do Tibete, numa região montanhosa a que se dá o nome de Bian-Kar-Oula, há um quarto de século, os arqueólogos descobriram estranhos discos de pedra recobertos de sinais incompreensíveis, desenhos e hieróglifos, que foram feitos com ajuda de instrumentos desconhecidos. Todos esses discos (716 ao todo) trazem um orifício ao centro como os nossos atuais micros-sulcos, e deste orifício partem incisões em espirais que vão atingir a borda externa. Bem entendido, não se trata de discos de registro sonoro, mas de uma forma de escrita que é certamente a mais incompreensível que jamais se descobriu na China. O prof. Tsoum-Oum-Nui, da Academia de Pré-História de Pequim, depois de vários anos de estudo e de pesquisa, está em condições de afirmar, atualmente, que as inscrições espiralóides narram a chegada de naves espaciais nestas regiões, há doze mil anos...

Os “Dropa” e os “Ham” que vivem ainda nas cavernas de alta montanha próximo de Bian-Kara-Oula, e cujo porte físico, em muitos aspectos, corresponde à descrição que fazem testemunhas dos pilotos dos “discos-voadores”, vistos perto de seus engenhos, não puderam ser classificados pelos etnólogos em nenhum grupo humano preciso. Seriam talvez descendentes de seres do espaço! Uma crônica local cheia de interesse chega a precisar: “Os Dropas desceram das nuvens em seus deslizadores aéreos. E dez vezes, até o erguer-se do sol, homens, mulheres e crianças se esconderam nas cavernas. Mas, por fim, compreenderam os sinais, e viram que, daquela vez, os Dropas tinham vindo com intenções pacíficas...

Pode-se pensar, aparentemente, que esses visitantes de um outro mundo tivessem outrora mostrado agressividade em relação aos indígenas.

Velhas lendas chinesas falam de homens muito pequenos, magros, de rosto amarelo que teriam descido do céu. Esses seres monstruosos (para nossa ótica), cuja cabeça tinha um tamanho descomunal, eram suportados por corpos incrivelmente macilentos e delgados. Os Terráqueos sentiam profundo desgosto ao olhá-los. Esses seres foram exterminados por cavaleiros que os perseguiam impiedosamente.

Numerosas tumbas recobrindo os restos desses bizarros humanóides foram des- cobertas nas cavernas pelos espeleólogos chineses.

  • Como foram exterminados os dinossauros da Ásia Central

Durante vários milhões de anos, a vida terrestre foi dominada por uma população de animais diversos que reinavam como senhores sobre um mundo mal saído de seu parto. Alguns répteis gigantes erguiam suas cabeças a vinte metros acima do solo.

Alguns pareciam-se a golfinhos com goela de crocodilo e patrulhavam em pleno oceano, como os nossos atuais torpedeiros. Outros escrutavam o horizonte com olhos enormes como faróis de automóveis. Havia os que se deslocavam nos ares com tanta velocidade quanto nossas aves de rapina atuais. O cruel Tiranossáurio Rex semeava o espanto nesta fauna, sua fome quase insaciável tornava esse carniceiro temido pelos seus congêneres. Armado com cinqüenta dentes afiados como adagas, e cujo comprimento atingia de quinze a vinte centímetros, ele atacava sem cessar os répteis herbívoros. Todos esses répteis gigantescos proliferaram e chegaram a ocupar a totalidade da Terra. Tendo atingido um grau bastante elevado de organização, esses monstros desapareceram de repente da cena do mundo, e seu desaparecimento constitui um enigma obcecante que a ciência gostaria muito de explicar.

Numerosos sábios acreditam que as condições climatológicas de nosso planeta mudaram bruscamente, e que a vegetação preferida por esses gigantes desapareceu; eles morreram de fome; cada um deles consumia, realmente, mais de 500 quilos de alimentos em vinte e quatro horas...

Um dos melhores especialistas mundiais dos cemitérios de dinossauros, o professor soviético Efremov, propõe uma outra teoria, que se situa nas fronteiras da ciência e da ficção. Segundo Efremov, que explorou algumas centenas de “cemitérios” e que manipulou milhares de ossamentas fósseis, estes répteis gigantes teriam sido exterminados por engenhos voadores com ajuda de armas ultra-aperfeiçoadas idênticas aos nossos mais modernos fuzis ou talvez até com uma arma semelhante a um raio da morte (laser superpotente). Efremov, num dia de 1939, foi chamado a Sikiang, onde operários chineses de construção tinham trazido à luz do dia um crânio de dinossauro; essa prova, com a idade de centenas de séculos, trazia no occipício um buraco idêntico ao que deixaria uma bala. Em seguida, e isto foi o que pareceu curioso ao soviético, encontraram-se muitas outras ossadas que apresentavam esta ferida anormal. Os paleontologistas são pessoas discretas e não quiseram, na época, divulgar sua descoberta.

Quando, em 1948, um vasto canteiro de obras se abriu na Ásia central soviética para furar canais e usinas hidrelétricas, em muitos vales dos montes Tian-Chan, paleontólogos acompanharam os técnicos da terraplenagem, na esperança de conseguir achados prodigiosos. O seu mais ambicioso sonho foi largamente superado! As escavadoras descobriram um alucinante cemitério de dinossauros que cortava um vale inteiro e prolongava-se por mais de dez quilômetros.

Admiravelmente conservados, esses ossos evocavam uma espécie de floresta mágica totalmente petrificada, transtornada por algum cataclismo.

A primeira descoberta importante foi a de um “monoclônio” dinossauriano herbívoro, cujo crânio também se apresentava furado por um pequeno buraco ligeiramente oval... Um fato deixou estupefatos os sábios: havia entre os esqueletos amontoados uma incompreensível mistura de herbívoros e de carniceiros. Por ocasião de uma tragédia que se desenrolou há mais de 60 milhões de anos, uma trégua havia reunido para um derradeiro sacrifício, os carniceiros e suas vítimas. Por dezenas de milênios eles pareciam ter sido guiados para este encontro com a morte.

Todos os crânios e as omoplatas estavam marcadas pela incrível ferida.

O prof. Efremov é de opinião que seres inteligentes, dotados de engenhos voadores, com auxílio de uma arma implacável, destruíram animais cuja promiscuidade se tornava ameaçadora. Para esse sábio, seriam extraterrestres explorando o nosso planeta, que travaram um combate apocalíptico com esses dinossauros carniceiros.

Para proteger certas culturas vegetais em fase de experiência, teriam organizado uma vasta batida, encurralando ou teleguiando milhares de répteis para o lugar onde tinham resolvido exterminá-los. Esses homens de “outro espaço”, com toda certeza, foram nossos longínquos ancestrais.

  • No Japão, as esculturas da Ilha de Honso

A revista soviética “Sovietkaia Rossyia” publicava, em junho de 1963, um estudo sobre misteriosas estatuetas descobertas no Japão na ilha de Honso. Não somente se ignora totalmente a proveniência destas pequenas obras de arte, mas ainda, elas são extraordinárias por si mesmas. Parecem-se com escafandristas e são cobertas de motivos gravados e ornamentais que se poderiam confundir com instrumentos técnicos modernos (microfone, inalador e outros). Os exames arqueológicos rigorosos aos quais essas esculturas foram submetidas são formais; elas datam de milhares de anos. Os habitantes da ilha lhes deram um nome curioso, “Ougou”, o que significa “capacete desabrochado”. Estas estatuetas poderiam representar cosmonautas em roupas pressurizadas.

O norte-americano Kurt V. Zeissing chamou a atenção dos pesquisadores para os filtros de respiração que são vistos nitidamente desenhados nos capacetes destas miniaturas no local da boca. Na parte posterior do capacete, há um postigo cercado de uma cadeia decorativa. Ele parece-se com uma charneira de ouro; entre os povos primitivos que esculpiram os “Ougou”, a charneira era completamente desconhecida.

A arqueóloga norte-americana Helen Gardner conta-nos em seu livro “A Arte Através das Idades”, que estas estatuetas contrastam estranhamente com toda a arte pré-histórica japonesa. Originário do país, o sábio Mutsumura chamou-as “Jemon”; designam-se sob este termo no Japão os primeiros habitantes que povoaram a ilha, e cuja origem é desconhecida. O sr. Matsumura considera, por outro lado, que os equipamentos dos “Jemon” eram somente usados para vôos espaciais. Apresentadas aos técnicos da NASA, estes não hesitaram em confessar que sua administração trabalhava na confecção de uma roupa de cosmonauta que seria semelhante à dos “Jemon”.

  • Discos-voadores e Marcianos do Vale Camonica.

O Vale Camonica apresenta-se como uma enorme falha de quase 70 quilômetros aberta no coração dos Alpes italianos em uma paisagem admirável de geleiras e de altas montanhas. Situado ao Norte da cidade de Bréscia seu acesso é fácil, e a proximidade da fronteira suíça traz a esta região uma atividade turística intensa no período do verão. Explorada desde 1933 pelo prof. Marro, seu verdadeiro interesse arqueológico foi evidenciado por um de nossos compatriotas discípulo do abade Breuil: Emmanuel Anati.

Por volta dos anos 1960-61, Emmanuel Anati estudou, classificou depois de tê-las prospectado, milhares de gravuras rupestres esculpidas em uma rocha dura e compacta. Os trabalhos deste arqueólogo atraíram ainda uma vez a curiosidade do soviético Kazantsev. E com razão! Com efeito, numerosas representações gráficas simbolizavam “Homens de capacete germinado”. Ainda mais: uma cena cheia de vida reproduzida sobre a parede rochosa por homens que tinham vivido há dezenas de séculos, nos oferecia, a nós, homens do século XX, o primeiro relato de uma aterrissagem de um engenho voador desenhado por homens da idade do bronze!

Se, por razões bem fáceis de compreender, Emmanuel Anati não quer ver nessas suas descobertas mais do que um trabalho de rotina arqueológica, não nos é possível, a nós que pesquisamos as provas testemunhais sobre os humanos do passado, deixar no esquecimento certas figuras descobertas por este sábio. O vale alpino do Vale Camonica, que é uma verdadeira reserva arqueológica, conserva em seus rochedos a marca indelével de uma história desconhecida pelos homens. O estudo de certos “sóis” gravados na pedra merece nossa atenção, porque achamos que nossos longínquos ancestrais nos deixaram a prova absoluta de que OVNI’s os visitavam na aurora do mundo.

Emmanuel Anati levantou diferentes tipos de discos solares traçados pelas antigas civilizações do Vale Camonica, alguns desses “sóis” poderiam ser na realidade a reprodução de engenhos voadores, que há dezenas de séculos fizeram tremer a imaginação dos primeiros homens. Temos o direito de perguntar-nos se os primatas do vale alpino não eram objeto de um interesse particular da parte de uma população muito mais evoluída, que dispunha de aparelhos voadores, e cuja pátria de origem poderia encontrar-se em outro continente. Um abismo científico separa atualmente os selvagens de Bornéus dos pesquisadores de Cabo Kennedy e de Baikonour. Quem sabe se outrora os fatos não eram os mesmos?

O sentido que se atribui a certas gravuras é bastante obscuro, e os arqueólogos mostram-se prudentes quanto à sua interpretação. Temos, no curso de muitos anos de estudos sobre os OVNI, esquematizado as principais formas levantadas por testemunhas, e devemos dizer que os desenhos do Vale Camonica dão o que pensa r!

Pensamos particularmente na terceira figura reproduzida por Emmanuel Anati plancha 30, página 165 de seu livro. Descobrimos um grande círculo unido a outro menor, que poderia de maneira perfeita corresponder à descrição de um engenho duplo tal como várias testemunhas observaram em nossos céus desde alguns anos.

Uma destas observações remonta ao dia 18 de setembro de 1963, terça-feira.

Naquele dia, dois ginasianos de Aix-en-Provence, Marc Giragossian, de treze anos, e seu companheiro Aimé Barberian, 14 anos, declaram ter visto por volta de 16h20 um estranho objeto atravessar o céu. “Estávamos no estádio, disseram eles, e olhamos para a colina perto de Besson, quando de repente, uma coisa engraçada apareceu no céu. Não saía de parte alguma! Era um objeto de forma irregular com muito volume adiante e outro tanto atrás; parecia-se um pouco com um aparelho telefônico. O objeto primeiro veio em nossa direção e desapareceu nas nuvens.

Poder-se-ia não dar nenhum valor a uma observação feita por duas crianças, se alguns elementos desta observação não nos confirmassem que Marc e Aimé disseram a verdade. Efetivamente, se tivessem querido mistificar alguém, teriam simplesmente dito terem notado um disco-voador, sem procurar inventar um objeto de uma forma ainda desconhecida pelos pesquisadores de OVNI.

Um engenho idêntico sobrevoou a 29 de abril de 1966, sexta-feira, a cidade de Assunção; desta vez, centenas de testemunhas viram-no evoluir. Deslocou-se a mais de mil metros do solo e compunha-se de uma bola resplandecente ligada por uma espécie de fuselagem a um segundo núcleo igualmente brilhante, mas de dimensões menores. Espécies de postigos colocados adiante do engenho e dos lados deixavam filtrar a luz que vinha do interior.

  • Palenque, chave do Mistério

O documento mais perturbador que diz respeito à passagem sobre nosso planeta de homens vindos do espaço situa-se no México. Como cada qual sabe, a quase-ilha de Yucatan está repleta de templos e de pirâmides. No dia 15 de junho de 1952, Alberto Ruz Lhuillier e uma equipe de arqueólogos descobriram em Palenque um magnífico monumento de forma piramidal, sem dúvida o mais belo de todo o Estado de Chiapas. Era um túmulo secreto sob o qual repousavam os restos de um homem cuja morfologia era totalmente diferente dos Maias da época, que eram seus contemporâneos. Sua altura, 1.70 m, ultrapassava de vinte bons centímetros a altura média dos indígenas que não excediam nunca os 1,54 m.

A abertura do sarcófago será sempre um dos momentos mais cativantes e dos mais excitantes da história da arqueologia. Somente lorde Carnavon e Howard Carter tinham conhecido, antes de Alberto Ruz Lhuillier, instantes assim tão emocionantes, quando, os primeiros, penetraram na tumba de Tut-Ank-Amon. Tendo chegado ao interior da pirâmide, Lhuillier e sua equipe de arqueólogos descobriram um sarcófago inviolado, recoberto por uma laje esculpida. Esta pedra, com o comprimento de 3,80 m e largura de 2,20 m, tinha a espessura de 25 cm. Pesava seis toneladas. Os arqueólogos só tinham como instrumentos de trabalho dois macacos de automóvel.

Reunindo a precisão à habilidade, conseguiram levantar esta imponente tampa sem a quebrar. Esta laje tão pesada, que deu tantos cuidados a Alberto Ruz Lhuillier para a desembaraçar, merece tanto a nossa atenção quanto o sarcófago que ela recobria.

Este túmulo, velho de muitos séculos, tinha a forma de um peixe, Oannés-Itchou, sinal sagrado dos iniciadores vindos “do além”. Detalhando-a, tem-se a impressão de que, a exemplo dos Hebreus que reuniram os seus conhecimentos orais no Talmude, os iniciados Maias esculpiram na pedra uma mensagem extraordinária, que seus antepassados lhes tinham transmitido.

Para quem olha esta escultura com um pouco de atenção e sem preconceito nem prevenção, é possível ver nela o esquema de uma máquina voadora pilotada por um homem ou uma mulher. Quando um povo deseja deixar mensagem imperecível à posteridade, é à pedra que ele a confia: é o único material capaz de lutar contra a eternidade. No presente caso, foi o que fizeram os Maias. Esta escultura é uma das mais belas e das mais finas de toda a arte pré-colombiana conhecida. É nítida e equilibrada. O motivo principal está cercado por vinte e quatro símbolos, o que faz com que pensemos de novo nos misteriosos sinais que ornam a porta do Sol de Tiahuanaco, cujos motivos esculpidos fizeram com que o acadêmico soviético V. Kolelnikov dissesse que eles representam um calendário venusiano.

No caso presente o ideograma varia e os sinais são repartidos da seguinte maneira:

  • 9 no alto para o céu;
  • 9 em baixo para a Terra;
  • 3 à esquerda para o ocidente;
  • 3 à direita para o leste.

Esses hieróglifos explicam certamente as condições de pilotagem de um “vimana”. Os “vimanas”, conta-nos a tradição hindu, eram engenhos voadores aperfeiçoados suscetíveis de realizar fantásticas viagens cósmicas. O motivo central que representa o “piloto” permite-nos constatar, que este último traz um capacete e observa a parte dianteira do aparelho. Suas duas mãos estão ocupadas, elas parecem manobrar alavancas. A cabeça do indivíduo repousa sobre um suporte, e um tubo inalador penetra-lhe o nariz.

  • Uma nave cósmica que utilizava energia solar.

No conceito maia, o papagaio simboliza o disfarce do deus solar. É este pássaro que se vê sobre o enigma de Palenque. Ele agarra-se à frente do veículo cósmico, e o “disfarce” do “deus solar” torna-se ENERGIA.

Na decomposição da luz por um prisma, encontramos as cores de sua plumagem.

Para os apreciadores de simbolismo, acrescentaremos que o verde é a cor dominante dessa ave trepadora. Esta cor separa no arco-íris as tintas diamagnéticas das pára-magnéticas. A cor verde era igualmente o atributo principal dos grandes deuses brancos dos antigos Mexicanos: Kukul-kan e Quetzalcoatl eram, estamos persuadidos disto, seres vindos de um distante planeta. Eram representados tradicionalmente com os olhos e o umbigo incrustados de jade.

Na parte anterior do vimana, três receptores são visíveis, eles acumulam a emanação do astro diurno. Outros captadores estão gravados à direita e à esquerda do veículo espacial. O “motor” está disposto em quatro partes. O sistema de propulsão encontra-se atrás do piloto, a arrancada está nitidamente assinalada e manifesta-se sob a forma de chamas na parte traseira da nave voadora.

O continente sul-americano é o dos mistérios inexplicáveis. A civilização da Venta, por exemplo, edificou outrora cabeças de 30 toneladas, numa região pantanosa, semeada de gigantes; estas pedras gigantescas vinham de pedreiras situadas a 120 km dos santuários. O deus Tlaloc, protetor da chuva, traz óculos de cosmonauta!

Apraz-nos ver na plataforma de Monte-Alban, perto de Oaxaca, a irmã gêmea daquela de Baalbeck no Líbano. As duas eram pistas de decolagem edificadas por um povo do espaço que veio colonizar nosso planeta. Esta colonização do continente sul-americano por um povo do espaço explicaria facilmente o conhecimento super-avançado da elite azteca e maia, que calculou com precisão o tempo do ano terrestre e o da rotação de Vênus.

O calendário sagrado utilizado pelos sacerdotes era um instrumento de conhecimento, que apenas os sábios iniciados sabiam utilizar. Por outro lado, as tribos mais afastadas da Amazônia conservaram, embora afastadas de todas as civilizações, a lembrança de deuses brancos que trouxeram há milhares de anos a paz e a felicidade sobre este continente. O erudito alemão Pierre Honoré vê no “O Homem de Máscara de Jade” que dormia seu último sono sob a pirâmide de Palenque, Viracocha, a divindade de pele branca, adorada por este antigo povo.

Sem o furor iconoclasta de Diego de Landa, o bispo espanhol do Yucatan (1549-1579), que destruiu 5.000 ídolos, 15 pedras de altar gigantescas, 22 menores e 27 manuscritos em pele de cabra montes, assim como 197 outros de todo tipo e tamanho, teríamos há muito tempo compreendido o sentido dos 360 hieróglifos que adornam a pirâmide de Palenque. Saberíamos também as causas de um fenômeno que se passou acima do barco de Juan de Grijalva, o conquistador; um objeto em forma de estrela sobrevoou o seu navio, depois se afastou emitindo fogos e deteve-se acima de uma aldeia do Yucatan. Durante três horas, este objeto projetou raios luminosos em direção à Terra e depois desapareceu.

Os sacerdotes maias conservaram ciumentamente os elementos materiais que lhes tinham sido legados em herança por seus Mestres Cósmicos. Quando, por premonição, ou por uma outra fonte que ignoramos ainda, souberam que estrangeiros viriam invadir sua pátria, destruíram ou esconderam o que havia de mais precioso.

O Codex Telleriano-Remensis descreve, no ano 4 calli (1509) uma imensa chama elevando-se da terra até as estrelas. “Durante várias noites, diz Ixtlilxochilt, apareceu uma grande claridade que nascia do horizonte oriental e subia até o céu. De forma piramidal e com chamas, ela impressionou de tal modo o rei Texcoco, que este último resolveu por fim às guerras.” Esta explosão, pois que é preciso chamá-la pelo seu nome, parece confundir-se com aquela que destruiu Sodoma e Gomorra.

Sua origem atômica não deixa nenhuma dúvida, e a descrição que nos dá o Codex Telleriano-Remensis tem mais de um ponto em comum com as manifestações luminosas que seguiram a catástrofe de Toungouse, sobrevinda a 30 de junho de 1908, e na qual os soviéticos Zotkin e Tsikoulin vêem a queda de uma nave espacial pilotada.

Seria uma reserva de combustível que foi sabotada em 1509 no México? Muitos elementos pendem em favor desta hipótese.

  • Deuses na Bolívia

Uma lenda boliviana pretende - mas, no fundo, seria mesmo uma lenda?

- que o deus Viracocha desceu outrora na Terra perto do lago Titicaca. Deu como guias aos homens, Manco Capac e Mama Occlos, sua irmã. Ainda hoje, no promontório de Copacabana, em frente à ilha do Sol, milhares de Indígenas da Puna reúnem-se, a cada ano, no mês de agosto, em peregrinação, para comemorar este acontecimento. Muitos acreditam que foi ali que, na noite dos tempos, os primeiros colonos vindos de outro espaço celeste pousaram o pé. Lutando contra uma vegetação luxuriante e hostil, deram a todo esse continente uma arte e uma ciência raramente igualadas, que ainda fazem sonhar muitas pessoas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Por favor: não perturbe, nem bagunce! Apenas desejamos que seja amigo com os demais! Seja paciente, humilde e respeitoso com os outros leitores. Se você for ofendido, comunique-se conosco. Obrigado!