As aparições dos objetos voadores geram as mais espetaculares visões e fascínios que estão envolto de tantos mistérios. E nos registros históricos; está claro que desafiam o 'tempo e as eras' sendo alvos das inusitadas investigações governamentais.
Leia:
Após investigação de dois anos feita a pedido da Força Aérea dos Estados Unidos, e sob a pressão de uma população traumatizada pelas freqüentes aparições de OVNI sobre o território dos EUA, a comissão “Condom e Hyneck”, da Universidade de Colorado, acaba de publicar um relatório em três volumes, 1.485 páginas, sobre os “discos-voadores”. Sem nenhuma surpresa, soubemos que os pesquisadores nada encontraram que prove que os OVNI venham de outro planeta. Quando se sabe que desde sua criação, esta comissão é “influenciada” pela CIA, não nos espantaremos com o lado negativo de suas conclusões.
Entretanto, duas notas governamentais: AF200-2 e JANAP 146 permanecem em vigor nos Estados Unidos, e prevêem sempre uma pena de 10 anos de prisão e 10.000 dólares de multa a qualquer pessoa que divulgue informações sobre os Objetos Voadores Não Identificados.
Contudo, uma poderosa reviravolta de opinião está em vias de manifestar-se no mundo inteiro, no que diz respeito ao problema dos OVNI. Todos entendem agora que os discos-voadores constituem o mais fantástico enigma proposto ao conhecimento humano. James Mac Donald, físico da Universidade do Arizona, que estudou durante dez meses processos conhecidos sob o nome de “Projeto Livro Azul”, recolhidos pela Força Aérea dos EUA, acaba de concluir: “A comissão de investigação da Força Aérea dos EUA não deixou, desde 1953, de dissimular a verdade, tanto em relação à ciência quanto ao público “que reclamava informações exatas”. De seu lado, após a nomeação do general da Aeronáutica Anatoly Stoltyerov à frente de uma comissão de pesquisa sobre os OVNI, os sábios soviéticos parecem ter banido para sempre de seu cérebro a frase do herói de Tchekov, que afirmava:
“Isto não pode ser, porque isto jamais foi”.
Aliás, foi pelo estudo histórico desses fenômenos desconhecidos que os pesquisadores russos iniciaram suas investigações. Depois de Agrest, Kazantsev e Zaitsev, que trouxeram uma documentação substancial a esta nova forma de pesquisa, são agora homens como Vassili Kouprevitch, presidente da Academia das Ciências de Bielorússia, ou A. Zolotov, que entram oficialmente neste campo declarado “tabu” por certos sábios ocidentais. Zolotov, que estudou a explosão da Toungouska de junho de 1908, afirma: “Esta catástrofe tem parâmetros idênticos aos de uma explosão nuclear!” Um relato da Academia de Ciências (Tomo 72, fascículos IV e V de 1967) declara: “Tudo leva a crer que se tratava de engenho desconhecido, nave proveniente de um outro planeta e conduzida por um piloto, pois que ele executou no solo, antes de explodir, uma curva de centenas de quilômetros”. Uma curva assim tão complicada caracterizava inegavelmente coisa muito diversa da queda de um corpo celeste na atmosfera.
A idéia de ingerências extraterrestres esporádicas em nosso planeta, de seres que efetuam missões determinadas é a mais plausível. O Livro dos Condenados de Charles Fort deu a alguns especialistas a idéia de reconsiderar os textos antigos, para tirar deles dados preciosos. O Avesta dos persas, os Vedas hindus, os manuscritos do Egito ou do Tibet, o Antigo e o Novo Testamento foram passados pelo crivo.
Todos esses documentos revelam, sob forma metafórica, dragões ou serpentes voadoras, que produzem sons espantosos e que lançam chamas, ou mensageiros celestes fazendo evoluções em carros de fogo.
Compreende-se agora, esses prodigiosos fenômenos são apenas a transposição, em linguagem da época, daquilo que em nossa maneira de expressar corriqueira, traduziríamos por foguetes, reatores, engenhos espaciais ou cosmonautas.
Realmente, para identificar um fato, é necessário possuir um objeto de comparação conhecido, ora nossos ancestrais não conheciam nem o avião nem os satélites artificiais.
Uma de nossas amigas, sra. Yasmine Desportes, jornalista do Nice-Matin, comunicou-nos amavelmente o resultado de pesquisas pessoais feitas nos arquivos amarelados da cidade de Nice. Os velhos manuscritos são uma mina de ouro para quem aprecia consultá-los, a busca da sra. Desportes vai provar-nos isto, suas investigações foram frutuosas, pelo que podemos apreciar. Scaliero (Manuscrito Volume II, página 397) diz que em 957 e em 1139, a população foi tomada de comoção por “dois sóis” que percorriam o céu. Em 1147, foi uma cruz que apareceu na Lua. Em 1217, três cruzes voadoras evoluíram no céu de Nice. Em 1309 “fogo” atravessou o espaço. A 5 de janeiro de 1433, diz-nos Bonifacy em seu volume IV, citando ele mesmo o manuscrito de Demagistris e o advogado Cristini, um globo luminoso apareceu nos ares durante muitas horas. Nos meses de agosto e de setembro de 1743, um estranho cometa ficou durante muito tempo visível no sudoeste do horizonte, oferecendo durante a noite viva claridade cor de sangue.
Espalhou o pânico entre as pessoas crédulas, que viam nele uma maldição do céu.
Embora todos esses relatos sejam interessantes, um, entretanto, chamou mais particularmente nossa atenção, porque os pormenores que nos conta são da mais alta importância. Datando de 1608, e escrito em francês arcaico, traz aos pesquisadores provas inestimáveis no estudo histórico das aparições insólitas do espaço; ei-lo.
- Discurso sobre terríveis e espantosos sinais aparecidos sobre o mar de Gennes “No começo de agosto último (1608)”.
“Com os prodígios do sangue que caiu no céu em forma de chuva do lado de Nice e em vários lugares da Provence.
“Junto a aparição de dois homens no ar, os quais foram atacados diversas vezes e foram vistos com grande admiração durante três dias, sobre a ilha de Martégue que é uma cidade sobre o mar a cinco léguas de Marselha.
“Os prodígios que nos aparecem sem dúvida, são mensageiros e postilhões celestes, que denunciam as desgraças que devem acontecer, e parece um convite a que corramos para os remédios das preces e dos jejuns, a fim de apaziguar este grande Deus, o qual, nós ofendemos diariamente.
“Os Romanos logo que tomavam conhecimento dos prodígios, faziam sacrifícios aos deuses para apaziguar suas iras, com vítimas e idolatria, E nós que somos Cristãos, alimentados em uma melhor escola, é preciso que nos apresentemos santamente, com os corações contritos e arrependidos e humildemente rogar ao Todo-Poderoso que nos perdoe as faltas e querer apaziguar sua justa cólera: a fim de que as desgraças que nos estão preparadas pela justiça sejam desviadas e expulsas para longe de nós pela sua santa misericórdia.
“No começo de agosto de 1608, sobre o mar de Germes, foram vistos os mais horríveis sinais de que já falaram ou escreveram as memórias dos homens! Uns apresentavam-se em figuras humanas com braços que pareciam estar cobertos de escamas e seguravam em cada mão duas horríveis serpentes voadoras, que se enroscavam pelos seus braços, e não se mostravam senão acima do umbigo no alto do mar e lançavam gritos tão horríveis, que era coisa espantosa, e às vezes se imergiam no mar, e tornavam depois a surgir em outros lugares dali, soltavam gritos tão temíveis que muitos ficaram doentes do medo que sentiram deles, eles viam que pareciam estar em figuras de mulheres; outros tinham o corpo como de homens, todo coberto de escamas, mas a cabeça em forma de dragão.
“Desde o primeiro dia do referido mês, eles foram comumente vistos com grande espanto de todos os habitantes de Gennes. A Senhoria fez detonar alguns canhões para procurar fazê-los deixar aquele lugar. Foram-lhes dados cerca de 800 tiros de canhão, mas em vão, porque eles não mostraram o menor espanto. As igrejas reuniram-se e procurando o verdadeiro remédio fizeram obrigatórias procissões, ordenaram o jejum, os bons padres Capuchinhos ordenaram as 40 horas para tratar de apaziguar a ira de Deus, com seu remédio salutar.
“No décimo quinto dia de agosto apareceram sobre o dito mar do porto de Gennes três carruagens puxadas cada uma por seis figuras todas em fogo e aparência de dragão. E caminhavam as referidas carruagens arrastadas pelos ditos senhores que tinham sempre suas serpentes, e continuavam seus gritos espantosos e aproximaram tanto de Gennes, de tal modo que os espectadores, ao menos a maioria, espantados fugiram receando os efeitos de tal prodígio.
“Mas depois de fazerem a volta por três vezes ao longo do porto, depois que lançaram gritos tão poderosos que faziam ressoar as montanhas das cercanias; eles perderam-se inteiramente no dito mar, e deles não se teve mais nenhuma vista ou notícia. Isto trouxe grandes males a muitos cidadãos de Gennes, uns que morreram de medo como entre outros o filho do senhor Gasparino de Loro, e também o irmão do Senhor Anthonio Bagatello, várias mulheres também foram afligidas e tais receios tiveram que morreram. Depois de se cantar o Te-Deum eles desvaneceram-se. Em seguida, ao longo do mar de Nice e em toda a costa da Provence, tanto do lado da costa marinha como da planície supôs-se ter visto chover sangue natural que corria e chegava a avermelhar as folhas e frutos das árvores. Em Toulon, a maioria das casas sobre o telhado estavam manchadas com o referido sangue, o pavimento da igreja paroquial do referido lugar à saída da Missa, viu-se virar um tinteiro de sangue puro e natural. No dia 18 do dito mês choveu sangue em tal abundância que corria ao longo das ruas e parecia que eles tivessem degolado uma infinidade de pessoas em Riliane.
“Em Lambex, a 20 do dito mês em presença de todo o povo viu-se uma tal chuva de sangue que ninguém saía fora de sua casa que incontinenti não ficasse manchado do referido sangue que se destilava da cobertura dos telhados, ou então daquele que caiu com a primeira chuva. Breve ao longo da costa marítima de Nice a Marselha choveu sangue cm diferentes dias. Prodígios, certamente, mas que não deixa de pressagiar grandes acontecimentos. Outras coisas dignas de memória acontecidas quase ao mesmo tempo, na cidade da Ilha de Martégue, no 22º. dia do referido mês apareceram dois homens no ar tendo cada um deles na mão armas e escudos que se batiam de tal modo que espantavam os espectadores e que depois de se terem longamente batido descansavam por um certo tempo, depois voltavam a bater-se e seu combate durou duas horas.
“No dia 27 do referido mês eles combateram a pé e descompuseram-se de tal sorte que pareciam ferreiros que batiam sobre bigorna. No dia seguinte, encontraram-se à cavalo, e faziam voltear seus cavalos como pessoas de guerra, depois se chocaram de tal sorte que se poderia dizer que tanto um como o outro cairiam. E no dia seguinte, ouviu-se dizer por alguns que cada um deles estava de posse de um forte ou fortaleza e depois de uma acolhida muito boa um contra o outro houve ruídos como de tiros de canhão.
“O ruído era tão espantoso que parecia aos ouvintes ser o fim do mundo, depois tendo continuado os ditos jogos pelo espaço de sete horas, de repente uma nuvem espessa apareceu no ar, e cobriu tão escuramente, que pelo espaço de duas horas nada apareceu, senão nuvens e nevoeiros negros, obscurecidos, fedendo como salitre, e depois que o ar foi purificado nada mais foi visto de todas essas quimeras as quais desvaneceram-se. Esses prodígios maravilhosos tocaram a alma de vários cristãos, os quais tendo considerado as maravilhas deste grande Deus e conhecendo que ele é poderoso e que sua bondade é infinita, ele quer advertir-nos antes de nos enviar o castigo que nos é devido, se tornaram uns religiosos, outros fazem penitência para apaziguar a ira de Deus.
“O Santo Espírito assiste-os nesta boa vontade. Assim seja.”
- Reimpressão Lyon MDCCCLXXIV.
Este texto longo e fastidioso de ler, nos traz a certeza de que o relato dos acontecimentos deste mês de agosto de 1608 tem importância capital. Em nenhum caso temos a impressão de que as testemunhas foram vítimas de visões subjetivas, porque o ruído que acompanhava a passagem dos misteriosos engenhos provocou a morte de várias pessoas em Gennes. Os sons engendrados pelos OVNI eram sem dúvida de uma gama de freqüência perigosa para os seres humanos. O filho do senhor Gasparino de Loro, e o irmão do Senhor Anthonio Bagatello foram mortos por ondas acústicas, assim como várias mulheres desta cidade. A causa de sua morte está certamente mencionada nos arquivos municipais do grande porto. A roupa coberta de escamas dos pilotos, que evoluíam no céu com propulsores individuais (serpentes voadoras) lembra a de nossos cosmonautas. Um outro fato que prova que essas aparições visuais e sonoras eram reais, nos é dado pela ação da artilharia que lançou 800 tiros de canhão contra esses engenhos anfíbios, que imergiam no Mediterrâneo. Quando, três dias mais tarde, chuvas de sangue caíram um pouco por toda parte sobre o litoral, pode-se pensar, tendo em conta a estação, que chuvas de caráter tempestuoso se tingiram de micropartículas oxidantes resultantes do próprio modo de propulsão dos engenhos que evoluíam no espaço. Esta hipótese encontraria sua confirmação nos “prodígios” que se desenrolaram acima da ilha de Martigues (Martégue) a 27 de agosto de 1608, e onde, ainda ali, aparelhos voadores semearam o terror durante quase quarenta e oito horas. Quando desapareceram, uma nuvem espessa de cor negra, e com forte cheiro de salitre, sucedeu-lhes; um tempo menos úmido opôs-se sem dúvida a nova chuva de “sangue”.
Que devemos pensar de tal descrição? Os OVNI que espantaram os genoveses e os provençais em 1608 eram os mesmos que nos visitam atualmente? Ou então, essas bravas pessoas do século XVII teriam assistido, com trezentos anos de antecipação, ao desembarque de agosto de 1944, impotentes para reconhecer em suas miragens uma deformação do contínuo ESPAÇO-TEMPO! Os discos-voadores, esses fantasmas do céu, poderiam efetivamente não vir do espaço, mas de uma dimensão paralela que rege conjuntamente o espaço e o tempo, esses dois fatores de nossa evolução, que nos são ainda quase desconhecidos.
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