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27/06/2014

Astrônomos Descobrem “Diamante Gigantesco” a 900 Anos-Luz de Distância

Esta descoberta feita pelos astrônomos que não estão sendo nada poéticos quando dizem que esta estrela é um diamante. Pois tivemos recentemente a estranha descoberta de possíveis “chuvas de diamantes” nos gigantes Urano e Netuno.

De acordo com os estudos, esse corpo celeste seria a anã branca mais fria já detectada

Fonte da imagem: Discovery News
O maior diamante do mundo, o Cullinan, tem pouco mais de 3,1 mil quilates em estado bruto. Seu valor estimado é de cerca de dois bilhões de dólares, sendo que ele pesa apenas cerca de 620 gramas.

Essa pedra valiosíssima, porém, é apenas uma partícula insignificante quando comparada com um diamante do tamanho da Terra, que foi descoberto a 900 anos-luz de nosso planeta.

A princípio, os astrônomos descobriram um pulsar chamado de PSR J2222-0137, que estava gravitacionalmente ligado a outro corpo celeste, uma estrela anã branca perto da constelação de Aquário. Vale ressaltar que os pulsares são estrelas de nêutrons muito pequenas e muito densas com fortíssimo campo gravitacional, que giram rapidamente.

A anã branca ligada ao pulsar tem uma temperatura incrivelmente baixa (para esse tipo de corpo celeste) de cerca de 2.700 graus Celsius, sendo a mais fria que os astrônomos já detectaram. E por ser tão fria é que ela é provavelmente toda composta de carbono cristalizado, bem como os diamantes tão valorizados na Terra.

Do tamanho do nosso planeta

Os cientistas identificaram que essa anã branca, que é como um diamante de formas gigantescas, tem o tamanho da Terra e fica a 900 anos-luz daqui.

É um objeto realmente notável. Esse tipo de corpo celeste deve ser frequente lá fora, mas elas são tão fracas, que ficam muito difíceis de encontrar”, disse David Kaplan, líder do estudo e professor da Universidade de Wisconsin-Milwaukee, em um comunicado do National Radio Astronomy Observatory (NRAO).

Kaplan e seus colegas foram capazes de encontrar este tesouro cósmico antes, porque ele tem um companheiro mais “exibido”, o pulsar descrito acima. A anã branca faz um “tango orbital” com o pulsar, que envia um fluxo de ondas de rádio como um feixe de farol. E foi por algumas interrupções nesses sinais de rádio detectados que os cientistas conseguiram perceber que havia algo ligado ao pulsar, que era a anã branca de diamante.

A equipe de pesquisa suspeita que esta anã branca seja o que restou da morte de uma estrela que se resfriou, formando a massa cristalizada de carbono.

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