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15/06/2014

Os Segredos dos Protocolos dos Sábios de Sião. Parte 2

Aqui temos outro artigo mencionando sobre este escrito bastante controverso; que para uns 'não passa de uma armação, enquanto outros discorda de tudo'. E o aceita como digno de uma conspiração que planeja subjulgar e escravizar os humanos.

O famoso escritor italiano Umberto Eco apresentou, no seu romance “O Cemitério de Praga”, a sua versão do surgimento dos “Protocolos dos Sábios de Sião”.

Os segredos dos Protocolos dos Sábios de Sião. Parte 1

Colagem: Voz da Rússia
Na opinião do escritor, na origem da brochura estaria a obra panfletária de Maurice Joly, que por sua vez roubou as ideias dos romances de Eugène Sue “Mistérios do Povo” e “Os Mistérios de Paris”. Entretanto, o próprio programa da maçonaria, que Sue tinha atribuído aos Jesuítas, foi inventado pelo próprio Alexandre Dumas. Como tudo isso realmente aconteceu?

Nos anos de 1890 nos arquivos do Ministério da Administração Interna do Império Russo se acumularam muitos relatórios e materiais sobre a “conspiração judaica”. Os governantes, desejosos de aproveitar o movimento antissemita em seu proveito, fabricaram um documento que pretendia demonstrar, numa linguagem compreensível para as grandes massas, o papel principal do “judaísmo mundial” no movimento revolucionário da Rússia e desacreditasse os slogans dos partidos da oposição. Assim surgiu a ideia da criação dessa mistificação.

O historiador francês Pierre-André Taguieff considera que os autores dos “Protocolos” nunca pensaram criar um mito global do século XX. Seu objetivo era bastante mais modesto. Os falsificadores queriam difamar qualquer tentativa de modernização do Império Russo apresentando-a como um “projeto judaico”. Na realidade, os “Protocolos” eram um instrumento que deveria convencer o tzar a demitir o ministro das Finanças, Serguei Witte. Só depois da revolução de 1917 é que o texto dos “Protocolos” passou a ser visto a sério como uma ideia da conspiração judaica mundial.

A operação de criação dos “Protocolos dos Sábios de Sião” foi realizada cumprindo todas as regras da conspiração; nenhum dos seus executantes revelou o segredo. Contudo, os ativistas políticos russos Yuri Delevsky, Vladimir Burtsev e Pavel Milyukov, que se dedicaram a investigar a falsificação, conseguiram no entanto descobrir uma série de fatos relacionados com a criação dos “Protocolos dos Sábios de Sião”.

A iniciativa de criação dos “Protocolos dos Sábios de Sião” terá partido, provavelmente, de Piotr Rachkovsky, um grande mestre da provocação política. A autoria direta dos “Protocolos dos Sábios de Sião” é atribuída a Matvei Golovinsky, um escritor profissional que, por ordens da Okhranka, a polícia política do tsar, espiava os emigrantes russos em Paris. O jornalista Ivan Manusevich-Manuilov, que foi muitos anos agente da Okhranka, estava a par da tarefa de Golovinski e pode ter colaboradocom ele. Para transportar o manuscrito dos “Protocolos dos Sábios de Sião” para a Rússia foi posto a circular o rumor que conseguiram obter um documento ultrassecreto de um depósito judaico clandestino em França.

Apesar dos esforços dos fanáticos, os “Protocolos dos Sábios de Sião” não obtiveram um largo apoio na sociedade russa. Quando eles apresentaram um projeto para o uso em larga escala dos “Protocolos dos Sábios de Sião” no combate político, o presidente do Conselho de Ministros Piotr Stolypin mandou realizar uma investigação secreta e informou o imperador dos seus resultados.

A falsificação tinha sido descoberta. Nicolau II escreveu no projeto: “Abandonem os “Protocolos”. Não se pode trabalhar para uma causa limpa com métodos sujos.” A relação negativa das autoridades da Rússia com os “Protocolos dos Sábios de Sião” era demonstrada de uma forma dura: não eram permitidas quaisquer citações da falsificação. Atualmente, na Rússia moderna, esse livro também está na lista dos livros proibidos.

Um comentário:

  1. Ledo engano Umberto Eco dizer que os Protocolos são falsos. Para quem leu o Talmude da Babilônia fica claro que os Protocolos são verdadeiros.
    Os Protocolos são uma atualização do que está neste Talmude. Contudo, foram os Khazares (arianos loiros e de olhos azuis) convertidos ao Judaísmo que criaram o Sionismo e escreveram os Protocolos, na convenção da
    Basileia em 1898.

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