Neste artigo exclusivo para o blog Paddy Power; observamos a entrevista dada por Stephen Hawkins: disparando alguns cálculos e pensamentos para que os jogadores da seleção do seu país: enfim possa ser a equipe vitoriosa no mundial de 2014.
O renomado físico britânico revisitou os últimos mundiais, analisou as estatísticas e divulgou tudo o que é preciso para que sua nação possa levantar a taça
Os britânicos gostam muito de fazer apostas - o resultado dos mais variados esportes e até mesmo o nome do novo príncipe são temas que acabam levantando palpites na terra da Rainha. O gosto pela fezinha é tanto que existem até mesmo sites especializados em organizar as apostas.
O Paddy Power é um desses sites e, como estamos a poucos dias do início da Copa do Mundo, os britânicos já começaram a colocar dinheiro naqueles em que acreditam que serão o artilheiro da competição, o juiz da final e, logicamente, o grande campeão do mundial.
E como eles estão torcendo para que a seleção da Inglaterra traga o troféu para casa, o site convidou o físico teórico Stephen Hawking para analisar quais são os fatores determinantes para que o time sonhe com a conquista. Os resultados encontrados por ele foram compartilhados diretamente no blog da Paddy Power, confira.
As chances
Stephen Hawking conta que começou sua análise coletando informações desde a Copa do Mundo de 1966, que foi o único ano em que a Inglaterra venceu o mundial. A partir daí, o físico estabeleceu duas perguntas:
- 1) Quais são as condições ideais para o sucesso da Inglaterra?
- 2) Como converter um pênalti?
Hawking concluiu que o esquema tático com o qual a seleção britânica mais teve sucesso foi o 4-3-3, em vez do 4-4-2. Além disso, o uniforme vermelho se mostrou mais efetivo. Segundo ele, um estudo realizado por psicólogos alemães da Universidade de Munster sugeriu que a tonalidade faz com que o time se sinta mais confiante e pode fazer com que os jogadores se julguem mais agressivos e dominantes.
Se tudo ajudar, as chances da Inglaterra também aumentam na presença de um juiz europeu. O físico teórico chegou a essa conclusão depois de perceber que a seleção britânica venceu 63% dos jogos com um juiz europeu contra 38% das partidas que foram apitadas por juízes de outras nacionalidades. Aparentemente, a explicação é que os europeus simpatizam mais com os ingleses do que outros juízes.
Os fatores climáticos
Também foi possível notar que os britânicos apresentam melhores resultados quando estão em condições semelhantes à da terra da Rainha. Nesse sentido, os jogadores tiveram sucesso em partidas que aconteceram em cidades de clima temperado, baixa altitude e que começaram no meio da tarde.
As mudanças ambientais mostraram ter um impacto impressionante sobre o rendimento da seleção. Um aumento de 5 °C na temperatura diminui em 59% as chances de vencer. Por outro lado, a equipe está duas vezes mais propensa a ganhar em disputas que ocorrem a menos de 500 metros do nível do mar. E as chances aumentam para três vezes nos jogos que começam às três da tarde no horário local.
O pênalti perfeito
“Eu estudei todas as cobranças de pênalti desde que elas foram introduzidas na Copa do Mundo de 1978 para estabelecer uma fórmula para o pênalti perfeito”, explica Hawking.
Começando pela técnica, o físico aponta que a velocidade é fundamental na hora de fazer a cobrança. Por isso, a recomendação é apostar em uma corrida maior do que três passos. Existe uma probabilidade de apenas 58% de converter a penalidade com três passos ou menos - o que é uma taxa bem baixa, já que, de saída, um jogador tem 87% de chances de marcar um gol de pênalti.
Mas é preciso lembrar que a velocidade não adianta de nada se não houver um bom cobrador. Hawking ressalta que usar a lateral do pé - em vez de chutar com o peito do pé - aumenta em 10% as chances do jogador em converter a cobrança. “Ah, se eu tivesse sussurado isso no ouvido de Chris Waddle antes dele colocar a bola em órbita em 1990”, brinca o físico.
As estatísticas também confirmam o óbvio: chutar a bola nos cantos superiores é garantia de sucesso. Afinal 84% dos pênaltis cobrados nesses lugares são convertidos. Além disso, os atacantes costumam apresentar melhores resultados de cobrança do que os meios de campo, zagueiros e laterais. Por outro lado, a dica para os goleiros é manter o movimento - aqueles que pulam de um lado a outro se mostraram 18% mais propensos a defender a bola.
Curiosamente, Stephen Hawking concluiu que o fato de um jogador ser destro ou canhoto não traz qualquer vantagem ou desvantagem, mas atletas de cabelos claros ou jogadores carecas têm mais chances de fazer gols. Isso mesmo! 84% das cobranças batidas por jogadores de cabelos claros resultaram em gols, seguido por 71% dos carecas e 69% dos morenos. Infelizmente, o físico não conseguiu encontrar uma explicação para esse fenômeno!
Brasil, sil, sil!
Apesar de ter sido convidado a fazer todos esses cálculos divertidos e revelar as principais chances para a Inglaterra sair vencedora da Copa do Mundo de 2014, Stephen Hawking revela que não é um grande fã de futebol e antes de encerrar seu artigo, deixa um comentário: “Toda a matemática, a ciência e o pensamento racional vão pela janela quando a Inglaterra joga. Sou inglês e estarei torcendo pelos nossos garotos até o final no Rio, mas minhas apostas estão no Brasil”.
E é claro que um dos maiores físicos de todos os tempos teria uma justificativa plausível para sua aposta. Segundo Hawking, os anfitriões já venceram mais de 30% das Copas do Mundo, afinal não podemos desconsiderar os benefícios ambientais e psicológicos de estar em casa.
“Não me parece que o Brasil tem uma equipe antiga, mas tenho certeza de que eles têm qualidade o bastante para levar a Copa do Mundo pela sexta vez”, encerra Hawking.
Acesse o artigo no site de origem abaixo:
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