A história de Lúcifer começa como tragédia. Na aurora dos tempos, no segundo dia da criação Deus reuniu-se com os arcanjos. Dentre eles achava-se Lúcifer (o Enki), o que transporta a Luz. No início ele é um mensageiro de Deus (Enlil).
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Então Deus criou os homens e pediu a Lúcifer algo que ele não podia dar. Queria que ele servisse aos homens. “Não servirei a um ser inferior, ele é que deve me servir.”
Lúcifer (do latim Lux fero, portador da Luz, em hebraico, heilel ben-shahar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) significa o que leva a luz', representando a portador de luz, o planeta Vênus, que é visível antes do alvorecer. Provém duma raiz que significa “brilhar” (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora aplicada aos excessos de um “rei de Babilônia”, não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link:
“Isaías não estava falando do Diabo.Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico”
A expressão hebraica (Heilel Ben-Shahar) é traduzida como “o que brilha”, nas versões NM, MC, So. A tradução “Lúcifer” (portador de luz), (Fi, BMD) deriva da Vulgata latina de Jerónimo e isso explica a ocorrência desse termo em diversas versões da Bíblia.
Mas alguns argumentam que Lúcifer seja Satanás e por isso, também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins (Ez 28.14). Assim, muitos nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, Adversário.
Judaísmo
A religião judaica não possui um ser todo malévolo, que combata contra o Criador. Por outro lado, o nome hilel ben shachar (הילל בן שחר, filho d´alva), achado no livro do Profeta Isaías, a quem muitos atribuem ao Diabo, no contexto judaico relevo nenhum tem, pois se trata de uma referência a al-rei de Babilônia Nabucodonosor, que era daquela alcunha chamado. Atribui-se ao erro de interpretação, segundo a visão hebraica, a leitura da frase fora do contexto geral, pelo qual o profeta fazia uma exortação direta ao monarca.
Conceito da Igreja Católica
De acordo com São Jerônimo, Lúcifer era o nome do principal anjo caído, e seu nome em hebraico, helel, é derivado do verbo lamentar, pois ele lamenta a sua queda e a perda do seu brilho. Esta visão prevaleceu entre os Padres da Igreja, de forma que Lúcifer não fosse o nome próprio do diabo, mas apenas o seu estado anterior à queda.
“A queda de Lúcifer”, ilustração de Gustave Doré para o livro O Paraíso Perdido de John Milton.
A visão teosófica
Corroborando outras opiniões, o Glossário Teosófico de Helena Blavatsky diz que Lúcifer é a Estrela da Manhã, o planeta Vênus, e literalmente a palavra significa O Portador da Luz. Rejeita a atribuição a Lúcifer dos defeitos do orgulho e da arrogância que o cristianismo lhe imputou, nem diz que ele é a origem do mal e tampouco o identifica com o diabo e similares, que considera produtos apenas da imaginação humana sem existência autônoma real. Blavatsky faz notar, como já foi dito acima, que o próprio Cristo, no Apocalipse (cap. XXII, 16) chama a si mesmo de “Estrela da Manhã”. Atualmente discute-se a probabilidade de Lúcifer ter sido um Rei Assírio da Babilônia.
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Satanás - O Príncipe das Trevas |
Lúcifer (do latim Lux fero, portador da Luz, em hebraico, heilel ben-shahar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) significa o que leva a luz', representando a portador de luz, o planeta Vênus, que é visível antes do alvorecer. Provém duma raiz que significa “brilhar” (Jó 29:3), e aplicava-se a uma metáfora aplicada aos excessos de um “rei de Babilônia”, não a uma entidade em si, como afirma o pesquisador iconográfico Luther Link:
“Isaías não estava falando do Diabo.Usando imagens possivelmente retiradas de um antigo mito cananeu, Isaías referia-se aos excessos de um ambicioso rei babilônico”
A expressão hebraica (Heilel Ben-Shahar) é traduzida como “o que brilha”, nas versões NM, MC, So. A tradução “Lúcifer” (portador de luz), (Fi, BMD) deriva da Vulgata latina de Jerónimo e isso explica a ocorrência desse termo em diversas versões da Bíblia.
Mas alguns argumentam que Lúcifer seja Satanás e por isso, também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins (Ez 28.14). Assim, muitos nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, Adversário.
Judaísmo
A religião judaica não possui um ser todo malévolo, que combata contra o Criador. Por outro lado, o nome hilel ben shachar (הילל בן שחר, filho d´alva), achado no livro do Profeta Isaías, a quem muitos atribuem ao Diabo, no contexto judaico relevo nenhum tem, pois se trata de uma referência a al-rei de Babilônia Nabucodonosor, que era daquela alcunha chamado. Atribui-se ao erro de interpretação, segundo a visão hebraica, a leitura da frase fora do contexto geral, pelo qual o profeta fazia uma exortação direta ao monarca.
Conceito da Igreja Católica
De acordo com São Jerônimo, Lúcifer era o nome do principal anjo caído, e seu nome em hebraico, helel, é derivado do verbo lamentar, pois ele lamenta a sua queda e a perda do seu brilho. Esta visão prevaleceu entre os Padres da Igreja, de forma que Lúcifer não fosse o nome próprio do diabo, mas apenas o seu estado anterior à queda.
“A queda de Lúcifer”, ilustração de Gustave Doré para o livro O Paraíso Perdido de John Milton.
A visão teosófica
Corroborando outras opiniões, o Glossário Teosófico de Helena Blavatsky diz que Lúcifer é a Estrela da Manhã, o planeta Vênus, e literalmente a palavra significa O Portador da Luz. Rejeita a atribuição a Lúcifer dos defeitos do orgulho e da arrogância que o cristianismo lhe imputou, nem diz que ele é a origem do mal e tampouco o identifica com o diabo e similares, que considera produtos apenas da imaginação humana sem existência autônoma real. Blavatsky faz notar, como já foi dito acima, que o próprio Cristo, no Apocalipse (cap. XXII, 16) chama a si mesmo de “Estrela da Manhã”. Atualmente discute-se a probabilidade de Lúcifer ter sido um Rei Assírio da Babilônia.
Descrição:
Desde o início do universo até os dias de hoje, muitos acreditam que Lucifer vagava pela terra procurando destruir a raça humana. Onde há luz, Satanás leva a escuridão; onde há paz, leva a guerra e onde encontra amor, promove o ódio. Conheça a história do anjo caído Lúcifer, mestre da luz, e que depois passou a ser o guardião da escuridão.
Assista:
Aviso: se o vídeo acima for deletado, acesse este do canal - Rubem Ayang Oliveira - Religiões Ocidentais (https://www.youtube.com/watch?v=MmbDdRVLqKo)
Fonte: Rubem Ayang Oliveira (Religiões Ocidentais)
Fonte do vídeo: Nelma Suely Santana Ferreira, ou Rubem Ayang Oliveira (Religiões Ocidentais),
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