O planeta é o que mais obtêm esforços dos cientistas nesta jornada para compreender o nosso vizinho vermelho - que demanda enormes quantias de dinheiro para desenvolver os artefatos necessários que servirão para o que querem estudar lá.
Cientistas russos estão criando uma plataforma de aterrisagem para estudar Marte. Os trabalhos são realizados no quadro da missão russo-europeia ExoMars 2018.
Além disso, Moscou fornecerá 14 aparelhos científicos únicos para o estudo do Planeta Vermelho. Eles estão sendo criados por especialistas do Instituto de Investigação Espacial da Academia de Ciências da Rússia e por engenheiros da União Científico-produtiva Lavochkin.
A plataforma de aterrisagem russa e o veículo marciano da Agência Espacial Europeia (ESA), com um peso de 300 quilos, serão transportados para Marte num módulo de desembarque fabricado pela União Lavochkin.
Logo que o veículo marciano abandonar a plataforma de aterrisagem, começará a realizar trabalhos em conformidade com um programa científico. A plataforma fará a monitorização de diferentes processos no planeta, declarou à Voz da Rússia Daniil Rodionov, dirigente científico do projecto ExoMars da parte russa, funcionário do Instituto de Investigação ao Espacial da Academia das Ciências da Rússia:
“A plataforma é resistente e trabalhará, no mínimo, um ano marciano, ou seja dois anos terrestres. As tarefas científicas que serão a ela colocada devem-se a esse prazo. A principal é a monitorização das condições climatéricas na superfície de Marte. Isso é importante para a criação de modelos climatéricos do planeta, que serão utilizados na sua futura exploração, nomeadamente, durante o voo do homem a Marte”.
A plataforma é fixa. Isso permite estudar multilateralmente a superfície e a atmosfera num determinado ponto durante muito tempo. Outra importante tarefa é também o estudo da constituição interna de Marte, a sua sismologia e situação radioativa. Pretende-se transportar cerca de 50 kg de diferente aparelhagem para resolver tarefas científicas no Planeta Vermelho. Trata-se de câmaras para a cobertura fotográfica completa do relevo, um complexo meteorológico para medir a temperatura, pressão, velocidade do vento e humidade.
Aparelhos para recolher amostras de solo, diferentes espectrômetros são uma componente importante. Nomeadamente, espectrômetros a laser e neutrinos com dosímetros para o estudo da atmosfera e para a medição do nível de radiação.
Se a parte orbital do voo e o veículo marciano são europeus, toda a aparelhagem científica, ou seja, 14 aparelhos, são da responsabilidade total da Rússia, frisa Rodionov:
“A maioria dos aparelhos não são fabricados a partir do zero. Eles têm história. É importante compreender que a Rússia tinha planos ambiciosos para criar uma rede de plataformas de aterrisagem em Marte. Parte dos aparelhos, das conceções e das tarefas científicas foi daí retirada para utilizar o que já tinha sido feito. Mais, a maioria dos aparelhos foi testada na prática. Nomeadamente, um espectrômetro a neutrinos já funciona num veículo marciano americano. E a maioria dos aparelhos tem uma história que começa com anteriores projetos russos Mars 96 e Fobos-grunt.”
Segundo o representante do Instituto de Investigação Espacial da Academia das Ciências da Rússia, é possível que haja um ou dois aparelhos europeus.
Não obstante, “a Rússia suportará o fardo fundamental do trabalho ou da alegria do trabalho com a plataforma de aterrisagem”, concluiu o dirigente do projeto ExoMars-2018.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru
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