Este planta recentemente descoberto, está marcado num momento histórico! Sendo o que mais assemelha-se ao nosso, com a temperatura ideal. E a possibilidade para o surgimento: por estar numa região da estrela 'Kepler-186' que o torna apto a vida.
Veja:
De acordo com
Hontas Farmer, uma professora adjunta em ciências físicas de Chicago, com um MS da Universidade de DePaul, e que foca seu trabalho em astrofísica, escreveu um artigo surpreendente para o site
science20.com.
Ela escreveu:
Os dados ao vivo do
SETI sobre o sistema solar Kepler-186 podem estar revelando evidências de vida extraterrestre. O SETI já pode ter visto sinais de satélite alienígenas. Aqui estão os dados e a minha análise. A partir de minha própria especialidade e experiência em astronomia, especificamente classificando sinais para o
SETI Live… eu digo que há uma chance maior do que 50% de já termos descoberto que não estamos sós.
O SETI Live, que é um programa onde qualquer pessoa pode cooperar na procura por inteligência extraterrestre, já apontou seu conjunto de telescópios para Kepler-186, também conhecido como KIC 8120608. Eu fiz alguma averiguações e encontrei seus resultados. A seguinte imagem mostra os dados reais do SETI Live sobre o Kepler-186. Esta imagem é o que o SETI Live chama de uma “Cachoeira” (Waterfall em inglês).
O que são os gráficos de ‘Cachoeira’?
Uma maneira muito útil de organizar qualquer mistura de sinais que vêm de diferentes fontes (ET ou RFI) e colocá-los dentro de um facho ATA, e a visualização em ‘Cachoeira’. As fontes podem emitir muitas frequências de uma só vez, mas essas frequências geralmente irão mudar da mesma forma com o tempo, se forem da mesma fonte. Se elas evoluíram diferentemente com o tempo, elas provavelmente vêm de diferentes fontes. A visualização em ‘Cachoeira’ mostra uma série de fotos de frequências no facho, tomadas a cada 1 segundo aproximadamente, e então empilhadas verticalmente para fazer a imagem. A posição horizontal representa a frequência, a vertical a posição. O tempo de cada foto e a potência de cada frequência são indicados pelo brilho. Com isto, podemos ver como todas as frequências evoluíram com o tempo e decidir quais são relacionadas e quais não são.
Então, agora que você sabe que aquilo que estará vendo aqui é o que o conjunto de Telescópios Allen viram do Kepler 186, em 12 de abril de 2014 às 19h20 UTC. A frequência é de aproximadamente 6430,5 MHz (ou 6,4305 GHz).
Algum de vocês vê um padrão nestes dados com ruídos? Algum de vocês vê o que poderia parecer como o sinal de banda larga de ETs?
Um dos problemas com a procura por sinais de rádios de ETs é que muitas vezes utilizamos as mesmas frequências. As leis da física ditam a forma com que usamos as comunicações por satélites. Os ETs teriam que obedecer essas mesmas leis. Por acaso, os dados acima foram tomados na banda C, muitas vezes utilizadas na Terra para satélites de comunicações.
Assim, como podemos saber se estamos olhando para uma onda de rádio de nossos próprios satélites, ou um sinal de ETs?
Um sinal do Kepler 186-f seria muito fraco. Ele pareceria quase como ruído estático. Uma poucas dezenas de pixels longos e levemente diagonais. Eles estariam próximos uns dos outros, indicando uma banda de comunicação. Se houver uma civilização com um sistema de satélites pelo menos tão complicado quanto o nosso, poderia haver vários desses padrões de banda, próximos uns dos outros.
Eu tenho olhado intermitentemente nos dados do SETI Live por muitos anos. Eu penso ser capaz de reconhecer um sinal RFI quando vejo um. Eu reconheço estática aleatória quando a vejo. Olhando para os dados do Kepler-186f, isto é o que eu vejo:
Geralmente eu sou a pessoa que mantém uma voz sóbria e uma leitura dos dados científicos calmamente mensurada, enquanto o resto da mídia entra me parafuso. Este é o meu nicho. Há muitas advertências sobre o que estou para alegar. Quem não gostaria de encontrar tais sinais num conhecido sistema solar? Isto poderia ser um RFI fraco de Seth Shostack falando com sua esposa em seu Bluetooth sobre comprar leite. Isto poderia ser interferência refletida de satélites em órbita da Terra. Eu poderia ter enlouquecido.
Permita-me ser bombástica, baseada nos dados acima e eu direi que há uma probabilidade melhor do que 50% de Kepler-186f ter vida tecnológica.
Há uma forte possibilidade de que Kepler-186f possa ter vida inteligente! Muito mais estudos seriam necessários ao longo de muitas frentes antes de podermos confirmar isto com real certeza. Eu colocaria as chances entre 50/50 e 60/40 a favor da vida inteligente utilizando rádio.
Gostaria de registrar publicamente agora, dizendo que há uma chance muito boa de Kepler-186 ter uma civilização tecnologicamente avançada, a qual 500 anos atrás (quando os sinais saíram de lá) era pelo menos tão avançada quanto a nossa. Eu posso estar muito errada, mas esses dados são exatamente o que eu esperaria ver de um sinal enviado por ETs. Ele seria cheio de ruídos e mostrando uma comunicação de banda larga degradada, como veríamos de uma rede de satélites orbitando um planeta.
Neste ponto de seu artigo Hontas Farmer coloca um vídeo do famoso físico teórico, Michio Kaku, explicando os problemas encontrados na procura por vida extraterrestre, e após segue com seu artigo:
A menção dele (
Michio Kaku) sobre os ETs usarem um sinal de banda larga é bem o que eu tinha em mente pelos últimos dois ou três anos, ou desde que eu comecei a fazer isso. Os sinais que eu vejo no plano de fundo são como um sinal de banda larga pareceria…
…Como testar esta hipótese?
Esta situação mostra a razão de precisarmos recomeçar nosso trabalho com o
Terrestrial Planet Finder. Se tivéssemos o TPF agora, poderíamos descobrir exatamente o que acontece com o Kepler-186f.
Somente um aparelho como o TPF poderia de forma prática testar rigorosamente a hipótese de que Kepler-186f possui vida tecnológica. Através da escuta de rádio são levantados muitos questionamentos. Através da observação do espectro do planeta e do descobrimento de metano, vapor d’água, dióxido de carbono e fuligem, vindos de uma civilização tecnológica, levantaria as chances para 70 ou 80%.
Mais uma coisa a ser considerada. Se existir vida extraterrestre em Kepler-186f, eles olham para a Terra e nos vêem como éramos há 500 anos. Ele vêem a Terra aproximadamente na época que Pocahontas era viva. Assim, ao menos que tenham algo como o TPF, eles não têm a menor ideia de que estamos aqui, e inteligentes.
——
Nota:
Enquanto traduzia o artigo de Hontas Farmer acima, não pude parar de pensar nos cientistas que ao lerem o que ela escreveu descartaram de cara suas ideias, sem ao menos analisarem mais de perto o que ela sugere.
Posso estar enganado, mas acho que Hontas Farmer não possui chance alguma de levar à frente o que expôs acima, não porque não merece a devida atenção, mas sim pelo modus operandi dos ‘professores da impossibilidade’.
Espero estar redondamente enganado quanto a isto e que este meu pessimismo tenha sido somente resultado de um longo dia de trabalho, mas veja abaixo o que declarou Elisa Quintana, pesquisadora do Centro Ames de Pesquisa da NASA e do Instituto SETI, que apontou o conjunto de telescópios (ATA) para o sistema Kepler-186:
“
Por quase um mês, o ATA se concentrou no sistema Kepler-186, que tem um planeta do tamanho da Terra na zona habitável. Até agora, todos os sinais que foram detectados podem ser atribuídos à tecnologia da Terra”. (Informação extraída do site:
mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br)
n3m3
Aqui segue o artigo, postado no site original:
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