Até agora só pisamos a Lua e sondamos apenas os planetas mais próximos de nós em missões não tripuladas. Para além de nossos vizinhos relativamente próximos, tanto o espaço interplanetário como o exterior estão ainda fora
do alcance, até de pequenas missões de sonda.
Mas o planeta próprio dos Nefilim, com sua vasta órbita, serviu como observatório itinerante, levando os através das órbitas de todos os planetas exteriores e possibilitando-lhes a observação em primeira mão da maior parte do sistema solar.
Não admira, então, que, quando eles aterrissaram na Terra, uma grande parte do conhecimento que traziam consigo dissesse respeito à astronomia e à matemática celestial. Os Nefilim, "deuses do céu" sobre a Terra, ensinaram o homem a erguer os olhos para os céus, tal como Javé vivamente recomendou a Abraão.
Não admira, também, que até as mais remotas esculturas e esboços possuam símbolos celestes de constelações e planetas e que, quando os deuses tinham de ser representados ou invocados, seus símbolos celestiais fossem usados como uma abreviatura gráfica. Invocando os símbolos celestiais ("divinos"), o homem já não estava só: os símbolos ligavam os terráqueos com os Nefilim, a terra com o céu, a humanidade com o universo.
Alguns dos símbolos, acreditamos nós, convencionam também a informação que apenas podia estar relacionada com viagens espaciais à Terra.
Fontes antigas fornecem uma profusão de textos e listas falando de corpos celestes e suas associações com as várias deidades. O antigo hábito de associar vários nomes e epítetos tanto aos corpos celestes como às deidades tornam difícil a identificação. Mesmo no caso de identificações estabelecidas, tais como Vênus/Ishtar, a gravura está confundida pelas mudanças no panteão. Deste modo, em tempos mais anteriores, Vênus estava associada com Ninhursag.
De qualquer modo, obteve-se uma maior explicitação com eruditos, tais como E. D. Von Buren (Symbols of the Gods in Mesopotamian Art) [Símbolos dos Deuses na Arte Mesopotâmica], que reuniram e classificaram os mais de oitenta símbolos - de deuses e corpos celestes - que podem ser encontrados em rolos cilíndricos, esculturas, estelas, relevos, murais e marcos de pedra de fronteira (kudurru, em acádio), com grande pormenor e clareza. Quando se faz a classificação de símbolos, torna-se evidente que, à parte de representarem algumas das mais bem conhecidas constelações meridionais e setentrionais (como, por exemplo, a Serpente do Mar para a constelação Hidra), eles representam ou as doze constelações do zodíaco (por exemplo, Câncer para Escorpião), os doze deuses do céu e da terra, ou os doze membros do sistema solar. O kudurru estabelecido por Melishipak, rei de Susa, mostra os doze símbolos do zodíaco e os símbolos dos doze deuses astrais.
Uma estela erigida pelo rei assírio Asaradão mostra o governante segurando a Taça da Vida enquanto olha na sua frente os principais doze deuses do céu e da terra. Vemos quatro deuses sobre animais, entre os quais Ishtar, que monta o leão, e Adad, que segura o raio dentado, podem ser definitivamente identificados. Quatro outros deuses estão representados pelas ferramentas de seus atributos especiais, como, por exemplo, o deus da guerra Ninurta com seu bastão de cabeça de leão. Os restantes quatro deuses são mostrados como corpos celestes - o Sol (Shamash), o Globo Alado (o Décimo Segundo Planeta, o domicílio de Anu), o Crescente Lunar e um símbolo consistindo em sete pontos.
Embora em tempos posteriores o deus Sin estivesse associado com a Lua, identificada pelo crescente, um vasto leque de provas diz-nos que em "tempos antigos" o crescente era o símbolo de uma idônea deidade de barbas, um dos verdadeiros "vetustos deuses" sumérios. Freqüentemente mostrado como tendo à sua volta correntes de água, este deus é indubitavelmente Ea. O crescente era também associado à ciência de medição e cálculo da qual Ea era o divino mestre. Era correto que ao Deus dos Mares e Oceanos, Ea, fosse associada como sua contraparte celestial a Lua, que está na origem da formação das marés dos oceanos.
Qual era o significado do símbolo dos sete pontos?
Muitas pistas não deixam dúvida de que se tratava do símbolo celestial de Enlil. A representação do Portão de Anu (o Globo Alado) flanqueado por Ea e Enlil, representa-os pelo crescente e pelo símbolo dos sete pontos. Algumas das mais nítidas representações dos símbolos celestes que foram meticulosamente copiadas por Sir Henry Rawlinson (The Cuneiform Inscriptions of Western Asia) [As Inscrições Cuneiformes da Ásia Ocidental] atribuem a posição mais proeminente a um grupo de três símbolos que representam Anu ladeado por seus dois filhos; estas inscrições mostram que o símbolo para Enlil podia ser tanto os sete pontos como a "estrela" de sete pontas. O elemento essencial na representação celestial de Enlil era o número sete (a filha, Ninhursag, era por vezes incluída e representada pela faca umbilical).
Os eruditos têm sido incapazes de entender uma afirmação de Gudea, rei de Lagash, onde ele diz: "o celestial 7 é 50". Tentativas de soluções aritméticas - algumas fórmulas pelas quais o número sete tomaria parte do cinqüenta - não conseguiram revelar o significado da afirmação. Todavia, nós vemos uma resposta simples: Gudea afirmou que o corpo celestial que é "sete" representa o deus que é "cinqüenta". O deus Enlil, cuja categoria numérica era cinqüenta, tinha como sua contraparte celestial o planeta que ocupava a sétima posição.
Que planeta era o de Enlil? Recordemos os textos que falam dos remotos tempos em que pela primeira vez os deuses vieram à Terra, quando Anu permaneceu no Décimo Segundo Planeta e seus dois filhos que desceram à Terra lançavam sortes. A Ea foi dada a "supremacia sobre as profundezas" e a Enlil "a Terra foi dada para seu domínio". E a resposta para o quebra-cabeça brota em todo o seu significado:
Em fevereiro de 1971, os Estados Unidos lançaram uma nave espacial não tripulada na mais longa missão empreendida até a data. A nave viajou durante 21 meses, passou Marte e o Cinturão de Asteróides para um encontro precisamente marcado com Júpiter. Depois, como o previram os cientistas da NASA, a imensa força gravitacional de Júpiter "apoderou-se" da nave espacial e arremessou-a para o espaço.
Especulando acerca das possibilidades de a Pioneer 10 poder ser algum dia atraída pela força gravitacional de outro "sistema solar" e ser esmagada contra algum planeta no universo, os cientistas da Pioneer 10 juntaram-lhe uma placa em alumínio gravada com a "mensagem".
A mensagem emprega uma linguagem pictográfica - signos e símbolos não muito diferentes dos usados na primeiríssima escrita pictográfica da Suméria.
Ela tenta contar, a quem quer que venha a encontrar a placa, que a humanidade é masculina e feminina, de uma estatura relacionada com o tamanho e forma da nave espacial. Ela descreve os dois elementos químicos básicos de nosso mundo e nossa localização relativamente a certa fonte interestelar de emissão de rádio. Representa ainda nosso sistema solar como tendo um Sol e nove planetas, narrando ao descobridor: "A nave que encontraste vem do terceiro planeta deste Sol".
Nossa astronomia está encadeada com a noção de que a Terra é o terceiro planeta - que, de fato, o é, se começarmos a contar desde o centro do nossos sistema, o Sol.
Mas para alguém aproximando-se do nosso sistema solar vindo do exterior, o primeiro planeta com que depararia seria Plutão, depois, em segundo lugar, Netuno, e, em terceiro, Urano - não a Terra. O quarto planeta seria Saturno, o quinto Júpiter, e o sexto, Marte.
E a Terra seria o sétimo.
Ninguém, a não ser os Nefilim, viajando para a Terra passando por Plutão, Netuno, Urano, Saturno, Júpiter e Marte, poderia ter considerado a Terra como “o sétimo”. Mesmo se, por amor da tese, se considerasse que os habitantes da Mesopotâmia antiga, mais do que viajantes pelo espaço, tinham o conhecimento ou a sabedoria para contar a posição da Terra não a partir do Sol central, mas dos limites do sistema solar, então seguir-se-ia que os povos antigos sabiam da existência de Plutão, Netuno e Urano. Uma vez que eles não podem ter adquirido por eles próprios o conhecimento da existência dos planetas exteriores, essa informação deve ter-lhes sido comunicada parcialmente pelos Nefilim.
Não importa que suposição seja adotada como ponto de partida, a conclusão é sempre a mesma: apenas os Nefilim podiam saber da existência de planetas para além de Saturno, como conseqüência dos quais a Terra, contando a partir do exterior, é o sétimo planeta.
A Terra não é o único planeta cuja posição numérica no sistema solar é representada simbolicamente. Uma vasta quantidade de provas mostra que Vênus era representada como uma estrela de oito pontas - Vênus é o oitavo planeta, seguindo a Terra, quando os numeramos a partir do exterior. A estrela de oito pontas representa ainda a deusa Ishtar, cujo planeta era Vênus.
Muitos selos cilíndricos e outras relíquias gráficas representam Marte como o sexto planeta. Um selo cilíndrico mostra o deus associado a Marte (originalmente Nergal, depois Nabu) sentado num trono sob uma "estrela" de seis pontas como seu símbolo. Outros símbolos no selo mostram o Sol, muito ao jeito da nossa maneira atual de o descrever, a Lua e a cruz, símbolo do "Planeta da Travessia", o Décimo Segundo Planeta.
Em tempos assírios, a "conta celestial" de um planeta de um deus era freqüentemente indicada pelo número correto de símbolos-estrelas colocados próximo ao trono do deus. Deste modo, uma placa representando o deus Ninurta continha quatro símbolos-estrelas em seu trono. Seu planeta Saturno é, de fato, o quarto planeta, tal como era contado pelos Nefilim. Foram encontradas descrições similares para a maior parte dos outros planetas.
O acontecimento religioso central da Mesopotâmia antiga, o Festival de Ano Novo de doze dias, estava repleto de simbolismo relacionado com a órbita do Décimo Segundo Planeta, a composição do sistema solar e a viagem dos Nefilim para a Terra. As mais bem documentadas destas "afirmações de fé" eram os rituais babilônicos do ano-novo; mas a evidência mostra-nos que os babilônios apenas copiavam as tradições que remontavam ao início da civilização suméria.
Na Babilônia, o festival seguia um austero e detalhado ritual; cada parte, ato e oração tinha um motivo tradicional e um significado específico. As cerimônias iniciavam-se no primeiro dia de Nisan - ou seja, o primeiro mês do ano, coincidindo com o equinócio da primavera. Durante onze dias, os outros deuses com status celeste reuniam-se com Marduk numa ordem prescrita. Ao décimo segundo dia, cada um dos outros deuses partia para sua própria residência e Marduk era deixado sozinho em seu esplendor. O paralelo para o aparecimento de Marduk dentro do sistema planetário, sua "visita" com os outros onze membros do sistema solar e a separação ao décimo segundo dia - deixando o Décimo Segundo Deus continuar a ser o rei dos deuses, mas isolado deles - é óbvio.
As cerimônias do Festival do Ano Novo têm seu paralelo na rota do Décimo Segundo Planeta. Os primeiros quatro dias, conjugando-se com a passagem de Marduk pelos primeiros quatro planetas (Plutão, Netuno, Urano e Saturno), eram dias de preparação. No fim do quarto dia, os rituais exigiam que se marcasse o aparecimento do planeta Iku (Júpiter) dentro dos limites visuais de Marduk. O celestial Marduk aproximava-se do local da batalha celeste; simbolicamente, o alto-sacerdote começava a recitar a "Epopéia da Criação", o conto daquela batalha celeste.
A noite era passada em claro. Terminada a recitação do conto da batalha celeste e enquanto o quinto dia nascia, os rituais exigiam a proclamação doze vezes repetida de Marduk como "O Senhor", afirmando que, como conseqüência da batalha celeste, havia agora doze membros no sistema solar. As récitas nomeavam então os doze membros do sistema solar e as doze constelações do zodíaco.
Em alguma parte, durante o quinto dia, o deus Nabu, filho e herdeiro de Marduk, chegava de barco do seu centro de culto, Borsippa. Mas ele apenas penetrava no complexo do templo da Babilônia ao sexto dia, porque por essa altura Nabu era um membro do panteão babilônico de doze e o planeta associado a ele era Marte, o sexto planeta.
O livro do Gênesis informa-nos que em seis dias "o céu e a Terra e toda a sua hoste" estavam completados. Os rituais babilônicos comemorando os acontecimentos celestiais que resultaram na criação do Cinturão de Asteróides e da Terra foram também completados nos primeiros seis dias de Nisan.
Ao sétimo dia, o festival voltava sua atenção para a Terra. Embora os detalhes dos rituais do sétimo dia sejam escassos, H. Frankfort (Kingship and the Gods) [A Realeza e os Deuses] acredita que eles envolviam uma representação dos deuses liderados por Nabu, da libertação de Marduk de sua prisão nas "Montanhas da Terra Inferior". Uma vez que foram encontrados textos que descrevem em detalhes lutas épicas entre Marduk e outros candidatos ao domínio da Terra, podemos deduzir que os acontecimentos do sétimo dia eram uma nova representação da luta de Marduk pela supremacia na Terra ("O Sétimo"), suas derrotas iniciais e sua vitória final e usurpação de poderes.
No oitavo dia do Festival de Ano Novo na Babilônia, Marduk, vitorioso na Terra, tal como o trabalhado Enuma Elish o fizera nos céus, recebeu os poderes supremos. Tendo-os legado a Marduk, os deuses, assistidos pelo rei e pela populaça, embarcavam, então, ao nono dia numa procissão ritual que levava Marduk de sua casa dentro do sagrado recinto fechado da cidade até a "Casa de Akitu", fora das portas da cidade. Marduk e os onze deuses visitantes permaneciam aí ao longo do décimo primeiro dia; no décimo segundo dia, os deuses dispersavam-se para seus vários domicílios e o festival terminava.
Dos muitos aspectos do festival babilônico, que revelam suas origens sumérias mais antigas, um dos mais significativos era aquele que pertencia à Casa de Akitu. Vários estudos, tais como o de S. A. Pallis (The Babylonian Akitu Festival) [O Festival Babilônico de Akitu], estabeleceram que esta casa é retratada em cerimônias religiosas na Suméria em períodos tão remotos como o 3º. milênio a.C. A essência da cerimônia era uma procissão sagrada que observava o Deus reinante abandonar seu domicílio ou templo e ir, passando por várias estações, até um local bem fora da cidade. Um navio especial, um "Divino Barco", era usado para o propósito. Depois o deus, bem-sucedido em sua missão junto da Casa de A.KI.TI, regressava ao cais da cidade no mesmo Barco Divino e refazia seu caminho de volta ao templo por entre os festejos e o júbilo do rei e da população.
O termo sumério A.KI.TI (do qual derivou o babilônio akitu) significava, literalmente “construir vida na Terra”. Isto, adicionado aos vários aspectos da misteriosa jornada, leva-nos a concluir que a procissão simbolizava a arriscada, mas bem-sucedida, viagem dos Nefilim desde sua residência até o sétimo planeta, a Terra.
Escavações conduzidas ao longo de cerca de vinte anos no local da antiga Babilônia, brilhantemente correlacionadas com os textos rituais babilônicos, possibilitaram a equipes de estudiosos conduzidas por F. Wetsel e F. H. Weissbach (Das Hauptheiligtum des Marduks in Babylon) [O Santuário de Marduk na Babilônia] a reconstrução do sagrado recinto de Marduk, dos padrões arquitetônicos do seu zigurate, e da Via Processional, dos quais foram reerigidas partes no Museu do Antigo Oriente Médio, em Berlim Oriental.
Os nomes simbólicos das sete estações e o epíteto de Marduk em cada estação são dados tanto em acádio, como em sumério - atestando tanto a antiguidade, como as origens sumérias da procissão e de seu simbolismo.
A primeira estação de Marduk, na qual seu epíteto era "Governante dos Céus", era chamada "Casa da Santidade", em acádio, e "Casa das Brilhantes Águas", em sumério. O epíteto do deus na segunda estação está ilegível; a estação chamava-se "Onde o Campo se Separa". O nome parcialmente mutilado da terceira estação começava com as palavras "Local em face ao planeta...", e o epíteto do deus muda aí para "Deus do Fogo Derramado”.
A quarta estação se chamava "Sagrado Local de Destinos", e Marduk era aí chamado "Senhor da Tempestade das Águas de An e Ki". A quinta estação parece ser menos turbulenta. Chamava-se "A Estrada", e Marduk assumia o título "Onde Aparece a Palavra do Pastor". Uma navegação mais suave é
também indicada na sexta estação, chamada "O Navio do Viajante", onde se muda o epíteto de Marduk para "Deus do Portão Assinalado".
A sétima estação era Bit Akitu ("Casa de Construir Vida na Terra"). Aí, Marduk tomava o título "Deus da Casa de Repouso".
Estamos convencidos de que as sete estações na procissão de Marduk representavam a viagem espacial dos Nefilim desde seu planeta até a Terra; que a primeira "estação", a "Casa de Brilhantes Águas", representava a passagem por Plutão; a segunda ("Onde o Campo se Separa"), era Netuno; a terceira, Urano; a quarta, um local de celestes tempestades, Saturno; a quinta, onde "A Estrada" se torna clara, "Onde Aparece a Palavra do Pastor", era Júpiter; a sexta, onde a jornada se desvia para "O Navio do Viajante", era Marte.
E a sétima estação era a Terra, o fim da jornada, onde Marduk oferecia a "Casa de Repouso" (a "casa de construir vida na Terra" dos deuses).
Como teria a "Administração da Aeronáutica e Espaço" dos Nefilim visto o sistema solar em termos de vôos espaciais para a Terra?
Logicamente, e de fato, eles encaram o sistema em duas partes. Uma zona real de preocupação era a zona de vôo que abarcava o espaço ocupado pelos sete planetas de Plutão à Terra. O segundo grupo, para além da zona de navegação, era constituído por quatro corpos celestes: Lua, Vênus, Mercúrio e Sol. Em astronomia e genealogia divinas, os dois grupos eram considerados separadamente.
Genealogicamente, Sin (tal como a Lua) era a cabeça do grupo dos "quatro". Shamash (tal como o Sol) era seu filho e Ishtar (Vênus), sua filha. Adad, tal como Mercúrio, era o tio, irmão de Sin, que acompanhava com seu sobrinho Shamash e (especialmente) com sua sobrinha Ishtar.
Os "sete", por outro lado, eram aglomerados em conjunto em textos tratando dos negócios tanto de deuses, como de homens e de acontecimentos celestes.
Eles eram "os sete que julgam", "sete emissários de Anu, seu rei", e foi depois deles que o número sete foi consagrado. Havia "sete vetustas cidades"; as cidades tinham sete portas; as portas tinham sete ferrolhos; as bênçãos pediam sete anos de abundâncias; as maldições lançavam fome e pragas durando sete anos; os casamentos divinos eram celebrados com "sete dias de amor", e assim sempre por diante.
Durante cerimônias solenes, como as que acompanhavam as raras visitas à terra de Anu e sua consorte, às divindades representando os sete planetas eram atribuídas certas posições e vestes cerimoniais, enquanto os quatro eram tratados como um grupo à parte. Por exemplo, antigas regras de protocolo afirmam: "As deidades Adad, Sin, Shamash e Ishtar sentar-se-ão na corte até o romper do dia".
Nos céus, esperava-se que cada grupo ficasse em sua própria zona celeste e os sumérios julgavam que havia uma "barra celeste" mantendo os dois grupos separados. "Um importante texto mitológico astral", segundo A. Jeremias (The Ola Testament in the Light of the Ancient Near Bast) aborda alguns notáveis eventos celestes quando os sete "irromperam sobre a Barra Celeste". Nesse levantamento, que aparentemente se tratou de um alinhamento incomum dos sete planetas, "eles fizeram aliados do herói Shamash [o Sol] e do valente Adad [Mercúrio]" - significando, talvez, que todos exerciam uma força gravitacional numa única direção. "Ao mesmo tempo, Ishtar, procurando um glorioso local de residência com Anu, envidou todos os seus esforços no sentido de se tornar Rainha dos Céus" - Vênus estava, de um ou de outro modo, desviando sua morada para um "local de residência" mais "glorioso". O maior efeito foi exercido em Sin (a Lua). "Aos sete que não temem as leis... Sin, o concessor de luz, sitiou violentamente."
De acordo com este texto, o aparecimento do Décimo Segundo Planeta salvou a escurecida Lua e fê-la "brilhar adiante nos céus" uma vez mais.
Os quatro estavam localizados numa zona celestial a que os sumérios chamavam GIR.HE.A ("águas celestes onde se confundem os foguetes"), MU.HE ("confusão de missão espacial"), ou UL.HE ("faixa de confusão").
Estes desconcertantes termos fazem sentido logo que percebemos que os Nefilim consideravam os céus do sistema solar em termos de suas viagens espaciais. Apenas recentemente, os engenheiros da Comsat (Corporação das Comunicações Via Satélite) descobriram que o Sol e a Lua "enganam" os satélites e "desligam-nos". Os satélites da Terra podem ser "confundidos" por chuvas de partículas das chamas solares ou por alterações na reflexão pela Lua de raios infravermelhos. Também os Nefilim tinham plena consciência de que as naves-foguetes ou naves espaciais entravam numa "zona de confusão" uma vez ultrapassada a Terra e aproximando-se de Vênus, de Mercúrio e do Sol.
Separados dos quatro por uma suposta barra celeste, os sete estavam numa zona celestial, para a qual os sumérios usavam o termo UB. O ub consistia em sete partes chamadas (em acádio) giparu ("residência da noite"). Há poucas dúvidas de que esta fosse a origem das crenças do Oriente Médio nos "Sete Céus".
As sete "orbes" ou "esferas" do ub compreendiam o acádio kishshatu ("a totalidade"). A origem do termo era o sumério SHU, que implicava também "aquela parte que é mais importante", o Supremo. Os sete planetas eram por isso e por vezes chamados "os Sete Brilhantes SHU.NU" os sete que "repousam na Parte Suprema".
Os sete eram tratados com maior detalhe técnico que os quatro. As listas celestiais sumérias, babilônicas e assírias descrevem-nos com vários epípetos e listam-nos na sua ordem correta. A maior parte dos estudiosos, considerando que os textos antigos não podiam de forma alguma ter abordado planetas para além de Saturno, acharam dificultosa a correta identificação dos planetas descritos nos textos. Mas as nossas próprias descobertas tornam a identificação e a compreensão dos significados dos nomes relativamente fácil.
O primeiro a ser encontrado pelos Nefilim aproximando-se do sistema solar foi o planeta Plutão. As listas da Mesopotâmia chamam a este planeta SHU.PA ("supervisor do SHU"), o planeta que guarda a aproximação à Suprema Parte do sistema solar.
Como veremos, os Nefilim só podiam aterrissar na Terra se sua nave espacial fosse lançada do Décimo Segundo Planeta bastante antes de se aproximar das vizinhanças da Terra. Deste modo, eles podiam ter atravessado a órbita de Plutão não só como habitantes do Décimo Segundo Planeta, mas também como astronautas de uma nave espacial nova. Um texto astronômico dizia que o planeta Shupa era aquele onde “a deidade Enlil fixara o destino para a Terra" - onde o deus, encarregado de uma missão espacial, estabelecera a rota correta para o planeta Terra e para a terra da Suméria.
A seguir à Shupa ficava IRU ("volta completa"). Em Netuno, a missão espacial começava provavelmente sua larga curva ou "volta completa" em direção ao seu alvo final. Outra lista apelida o planeta HUM.BA, que conota "vegetação de terreno pantanoso". Quando, e se algum dia sondarmos Netuno, será que descobriremos que sua persistente associação com águas se deve aos aquosos pântanos que os Nefilim viram sobre o planeta?
A Urano se dava o nome de Kakkab Shanamma ("planeta que é o duplo"). Urano é, na verdade, o gêmeo de Netuno em tamanho e aspecto. Uma lista suméria chama-lhe EN.TI.MASH.SIG ("planeta de radiante vida esverdeada"). Será também Urano um planeta no qual abundava a vegetação
pantanosa?
Para além de Urano assoma Saturno, um planeta gigante (quase dez vezes maior que a Terra) distinguível pelos seus anéis que se estendem por mais do dobro em distância que o diâmetro do planeta. Armado de uma tremenda força gravitacional e dos misteriosos anéis, Saturno deve ter representado muitos perigos aos Nefilim e suas missões espaciais. Isto bem pode explicar o fato de eles chamarem ao quarto planeta TAR.GALLU ("o grande destruidor"). O planeta era também apelidado KAK.SI.DI ("arma de integridade") e SI.MUTU ("ele que pela justiça mata"). Ao longo do antigo Oriente Médio o planeta representou o castigador dos injustos. Seriam estes nomes expressões de temor ou referências a reais acidentes no espaço?
Os rituais Akitu, como vimos, fazem referência a "tempestades das águas" entre An e Ki no quarto dia, quando a missão espacial estava entre Anshar (Saturno) e Kishar (Júpiter).
Um texto sumério muito antigo, considerado desde sua primeira publicação em 1912 como sendo "um antigo texto mágico", registra muito possivelmente a perda de uma nave espacial e seus cinqüenta ocupantes.
Relata como Marduk, chegando a Eridu, se apressou a ir ter com seu pai Ea com algumas terríveis novidades:
O texto não identifica o "ele" aquilo que destruiu o SHU.SAR (o voador "supremo perseguidor") e seus cinqüenta ocupantes. Mas o medo de um perigo celeste é evidente só em relação a Saturno.
Os Nefilim devem ter passado por Saturno e chegado à vista de Júpiter com uma grande sensação de alívio. Eles chamavam ao quinto planeta Barbaru ("o brilhante"), assim como SAG.ME.GAR ("o grande, onde as vestes espaciais são apertadas"). Outro nome para Júpiter, SIB.ZI.AN.NA ("verdadeiro guia dos céus"), descreve também seu papel provável na viagem à Terra - ele era o sinal para fazer a curva na difícil passagem entre Júpiter e Marte e entrar na zona perigosa do Cinturão de Asteróides. A partir dos epítetos, pareceria que neste ponto os Nefilim colocam os seus me's, suas vestes espaciais.
Marte, muito corretamente, era chamado UTU.KA.GAB.A ("luz estabelecida à porta das águas"), recordando-nos as descrições sumérias e bíblicas do Cinturão de Asteróides como o "bracelete" celeste separando as "águas superiores" das "águas inferiores" do sistema solar. Mais precisamente, a Marte se referiam como Shelibbu ("um próximo do centro" do sistema solar). Um invulgar esboço num selo cilíndrico sugere que, passando Marte, uma missão espacial dos Nefilim que chegasse estabelecia constante comunicação com o "Controle da Missão" na Terra.
O objeto central neste antigo esboço simula o símbolo do Décimo Segundo Planeta, o Globo Alado. E, ainda assim, ele parece diferente: é mais mecânico, mais manufaturado que natural. As suas "asas" parecem quase os painéis solares com os quais as missões espaciais norte-americanas são equipadas para converter a energia solar em eletricidade. As duas antenas são inconfundíveis.
A nave circular, com seu topo semelhante a uma coroa e suas extensas asas e antenas, está situada nos céus, entre Marte (a estrela de seis pontas) e a Terra e sua Lua. Na Terra, uma divindade estende sua mão para cumprimentar um astronauta ainda fora nos céus, perto de Marte. O astronauta é mostrado usando um elmo com um visor e um escudo. A parte inferior de sua veste assemelha-se a um "homem-peixe", um requisito necessário, talvez, no caso de uma aterrissagem de emergência no oceano. Numa mão ele segura um instrumento; com a outra, retribui o cumprimento da Terra.
E depois, seguindo viagem, estava a Terra, o sétimo planeta. Nas listas dos "Sete Deuses Celestes", ela era chamada SHU.GI ("justo local de repouso de SHU"). Significava ainda a "Terra no fim do SHU", da Suprema Parte do sistema solar, o destino de longa jornada pelo espaço.
Enquanto no antigo Oriente Médio o som gi se transformava por vezes no mais familiar ki ("terra", "terra seca"), a pronúncia e sílaba gi ganharam nos nossos tempos seu significado original, exatamente como os Nefilim o entendiam: geo-grafia, geo-metria, geo-logia.
Na mais remota forma de escrita pictográfica, o signo SHU.GI significava também shibu ("o sétimo"). E os textos astronômicos explicavam:
Estabelecendo o paralelo com as sete estações da viagem de Marduk, os nomes dos planetas falam ainda de vôo espacial. A terra no fim da jornada era o sétimo planeta, a Terra.
Talvez nunca saibamos se, daqui a anos sem conta, alguém noutro planeta encontrará e entenderá a mensagem desenhada na placa fixada à Pioneer 10. Do mesmo modo, uma tal placa ao inverso, ou seja, uma placa trazendo aos terráqueos informações sobre a localização e a rota do Décimo Segundo Planeta.
E, no entanto, tal prova extraordinária existe.
A prova é uma barra de argila encontrada nas ruínas da Real Biblioteca de Nínive. Tal como muitas das outras barras, é sem dúvida uma cópia assíria de uma barra suméria anterior. Ao contrário de outras, é um disco circular, e, embora alguns signos cuneiformes nela inscritos estejam excelentemente preservados, os poucos estudiosos que se entregaram à tarefa de decifração da barra acabaram por lhe chamar “o mais desconcertante documento mesopotâmico".
Em 1912, L. W. King, conservador de antiguidades assírias e babilônicas no Museu Britânico, fez uma meticulosa cópia do disco que está dividido em oito segmentos. As partes não danificadas contêm formas geométricas não vistas em nenhum outro artefato antigo, desenhadas e esboçadas com uma considerável precisão. Nelas se incluem setas, triângulos, linhas que se interseccionam e até uma elipse, uma curva geométrico-matemática anteriormente considerada como estranha aos tempos antigos.
A invulgar e desconcertante placa de argila chegou ao conhecimento da comunidade científica num relato submetido à apreciação da Real Sociedade Britânica de Astronomia em 9 de janeiro de 1880. R. H. M. Bosanquet e A. H. Sayce, num dos mais antigos tratados sobre "A Astronomia Babilônica", referem-se a ela como a um planisfério (a reprodução de uma superfície esférica como um mapa plano). Eles anunciaram que alguns dos signos cuneiformes nela inscritos "sugerem medidas... parecem carregar algum significado técnico", Os muitos nomes dos corpos celestes que apareceram nos oito segmentos da placa estabeleceram claramente seu caráter astronômico. Bosanquet e Sayce ficaram particularmente intrigados com os sete "pontos" num segmento. Disseram que podiam representar as fases da Lua, se não fosse pelo fato de os pontos parecerem correr ao longo de uma linha nomeando a "estrela das estrelas" DIL.GAN e um corpo celeste chamado APIN.
"Não podem restar dúvidas de que esta enigmática figura é suscetível de uma explicação simples", diziam eles. Mas seu próprio esforço para fornecer tal explicação não foi além da correta leitura dos valores fonéticos dos signos cuneiformes e da conclusão de que o disco era um planisfério celeste.
Quando a Real Sociedade de Astronomia publicou um esboço do planisfério, J. Oppen e P. Jensen melhoraram a leitura dos nomes de algumas estrelas ou planetas. O dr. Fritz Hommel, escrevendo numa revista alemã em 1891 ("A Astronomia dos Antigos Caldeus"), chamou a atenção para o fato de cada um dos oito segmentos do planisfério formar um ângulo de 45°, fato a partir do qual ele concluiu que estava representada uma curva total dos céus - todos os 360° das alturas. Ele sugeriu que o ponto focal marcasse qualquer local "nos céus babilônicos".
E por aí ficou o assunto, até que Ernst F. Weidner, primeiro num artigo publicado em 1912 (Babyloniaca: "Para Uma Astronomia Babilônica") e depois em sua principal obra Handbuch der Babylonischen Astronomie (1915), analisou cabalmente a barra apenas para concluir que ela não fazia sentido.
Sua estupefação foi causada pelo fato de que, enquanto as formas geométricas e os nomes das estrelas ou planetas escritos nos limites dos vários segmentos eram legíveis ou inteligíveis (mesmo se seu significado ou objetivo era pouco claro), as inscrições ao longo das linhas (passando em ângulos de 45º de umas para as outras) não faziam, pura e simplesmente, sentido. Elas eram, invariavelmente, uma série de sílabas repetidas na língua assíria das barras. Elas passavam-se assim, por exemplo:
Weidner concluiu que a placa era não só astronômica, como também astrológica, usada como barra mágica para exorcismos, como muitos outros textos consistindo em sílabas repetidas. Com isto, negou qualquer interesse posterior à singular barra.
Mas suas inscrições assumem um aspecto completamente diferente se nós a tentarmos ler não em palavras-signos assírias, mas em palavras silábicas sumérias; porque então podem restar poucas dúvidas de que a barra representa uma cópia assíria de um anterior original sumério. Quando olharmos para um dos segmentos (que podemos numerar como I), as sílabas sem nexo:
na na na na a na a na nu (ao longo da linha descendente)
sha sha sha sha sha sha (ao longo da circunferência)
sham sham bur bur Kur (ao longo da linha horizontal)
Brotam em toda sua significação se penetrarmos no significado sumério destas palavras silábicas.
O que aqui se revela é um mapa de órbitas, assinalando o caminho pelo qual o deus Enlil "passou pelos planetas", acompanhado de algumas instruções de operações. A linha inclinada a 45º parece indicar a linha descendente de uma nave espacial de um ponto que é "alto alto alto alto", através de "nuvens de vapor" e uma zona inferior sem nenhum vapor, na direção do ponto do horizonte, no qual céus e terra se encontram.
Nos céus perto da linha horizontal, as instruções para os astronautas fazem sentido: é-lhes ordenado "ajustar ajustar ajustar" seus instrumentos para a aproximação final; depois, enquanto se aproximam do solo, "foguetes foguetes" são ligados para abrandar a força da nave, que aparentemente devia ser erguida ("acumulada") antes de atingir o ponto de aterrissagem porque tem de passar sobre terreno alto ou escarpado ("montanha montanha").
A informação fornecida neste segmento pertence claramente a uma viagem espacial empreendida pelo próprio Enlil. Neste primeiro segmento é-nos dado um preciso esboço geométrico de dois triângulos ligados por uma linha que faz um determinado ângulo. A linha representa uma rota, uma vez que a inscrição afirma claramente que o esboço mostra como a "deidade Enlil passou pelos planetas".
O ponto de partida é o triângulo à esquerda representando os longínquos limites do sistema solar; a área de objetivo está à direita, onde todos os segmentos convergem na direção do ponto de aterrissagem.
O triângulo à esquerda, desenhado com a base aberta, é semelhante a um signo conhecido na escrita pictográfica do Oriente Médio; seu significado pode ser lido como "o domínio do governante, a terra montanhosa". O triângulo à esquerda é identificado pela inscrição shu-ut il Enlil ("via do deus Enlil"); o termo, como sabemos, denota os céus setentrionais da Terra.
A linha oblíqua, então, liga aquilo que acreditamos ter sido o Décimo Segundo Planeta - "o domínio do governante, a terra montanhosa" com os céus da Terra. A rota passa entre dois corpos celestiais - Dilgan e Apin.
Alguns estudiosos defenderam que estes eram os nomes de estrelas distantes ou partes de constelações. Se as modernas missões tripuladas e não tripuladas podem navegar por uma "determinação de posição" em brilhantes estrelas pré-determinadas, não se pode excluir para os Nefilim uma similar técnica navegacional. No entanto, a teoria de que os dois nomes representam essas estrelas distantes não concorda, de certo modo, com o significado de seus nomes: DIL.GAN significava, literalmente, "a primeira estação" e APIN, "onde a rota correta é ajustada".
Os significados dos nomes indicam estações de caminhos, pontos já ultrapassados. Tendemos a concordar com tais autoridades como Thompson, Epping e Strassmaier que identificavam Apin com o planeta Marte. Se é assim, o significado do esboço torna-se claro: a rota entre o Planeta da Realeza e os céus por sobre a Terra passava entre Júpiter ("a primeira estação") e Marte ("onde a rota correta é ajustada").
Esta terminologia pela qual os nomes descritivos dos planetas estavam relacionados com seu papel na viagem espacial dos Nefilim, combina com nomes e epítetos nas listas dos Sete Shu Planetas. Como que para confirmar nossas conclusões, a inscrição afirmando que esta era a rota de Enlil aparece debaixo de uma fileira de sete pontos - os Sete Planetas que se estendem de Plutão à Terra.
Sem constituir surpresa, os quatro corpos celestes restantes, aqueles na "zona de confusão", são mostrados separadamente, para além dos céus setentrionais da Terra e da faixa celestial.
Em todos os outros segmentos há também provas de que se tratava de um mapa celeste e manual de vôo. Continuando no sentido anti-horário a parte legível do segmento seguinte contém a inscrição: "tomar tomar tomar lançar lançar lançar lançar completo completo completo". No terceiro segmento, onde se vê uma seção da invulgar forma elíptica, as inscrições legíveis rezam "kakkab SIB.ZI.AN.NA... enviado de AN.NA... deidade ISH.TAR" e a intrigante frase: "A deidade NI. NI, supervisor da descida ".
No quarto segmento, que contém aquilo que parecem ser instruções de como estabelecer o destino de cada um de acordo com certo grupo de estrelas, a linha descendente é especificamente identificada como a linha do céu: a palavra é repetida onze vezes sob a linha.
Representará este segmento uma fase de vôo já mais próxima da Terra, mais próxima do ponto de aterrissagem? Pode ser realmente este o conteúdo da legenda sobre a linha horizontal: "montes montes montes montes topo topo topo topo cidade cidade cidade cidade". A inscrição no centro diz: "kakkab MASH.TAB.BA [Gêmeos] cujo encontro é fixado: kakkab SIB.ZI.AN.NA [Júpiter] fornece conhecimento".
Se, como parece ser o caso, os segmentos estão organizados numa seqüência de aproximação, então nós quase podemos partilhar a excitação dos Nefilim à medida que se aproximam do aeroporto espacial da Terra. O segmento seguinte, de novo identificando a linha descendente como “céu céu céu", anuncia também:
nossa luz nossa luz nossa luz
mudança mudança mudança mudança
atenção caminho e solo alto
... terra plana...
A linha horizontal contém, pela primeira vez, números:
foguete foguete
foguete levantar planar
40 40 40
40 40 20 22 22
A linha superior do segmento seguinte já não afIrma: "céu céu"; pelo contrário ela chama "canal canal 100 100 100 100 100 100 100". Pode-se perceber um desenho neste segmento grandemente danificado. Ao longo de uma das linhas, a inscrição diz-nos: ''Ashshur'', que pode significar "Ele que vê" ou "Vendo".
O sétimo segmento está demasiado danificado para ser somado à nosso exame; as poucas sílabas discerníveis significam "distante distante... vista vista" e as palavras de instruções são "pressionar para baixo". O oitavo e último segmento, no entanto, está quase integral. Linhas direcionais, setas e inscrições marcam um caminho entre dois planetas. Instruções para "acumular montanha montanha", mostram quatro conjuntos de cruzes, inscritas por duas vezes "combustível água cereal" e duas vezes "vapor água cereal".
Seria este um segmento tratando das preparações para o vôo em direção à Terra, ou um segmento tratando do armazenamento para o vôo de regresso ao encontro do Décimo Segundo Planeta? Talvez seja o último caso, uma vez que a linha com a aguçada seta apontando para o local de aterrissagem na Terra tem em sua extremidade final outra "seta" apontando para a direção oposta, e a legenda "Regressos".
Quando Ea conseguiu que o emissário de Anu "fizesse Adapa tomar a estrada do céu" e Anu descobriu o ardil, ele exigiu saber:
Por que é que Ea, a um indigno humano
Revelou o plano de céu-terra –
Tornando-o distinto,
Fazendo um Shem para ele?
No planisfério que acabamos de decifrar, podemos, de fato, ver tal mapa de rotas, um "plano céu-terra". Em linguagem de signos e em palavras, os Nefilim desenharam para nós a rota desde seu planeta ao nosso.
Textos, de outro modo inexplicáveis, tratando de distâncias celestes fazem também sentido se os lermos em termos de viagem espacial a partir do Décimo Segundo Planeta. Determinado texto, encontrado nas ruínas de Nippur e que se crê ter 4.000 anos de antiguidade, está agora guardado na coleção Hilprecht na Universidade de Jena, na Alemanha. O. Neugebauer (The Exact Sciences in Antiquity) [As Ciências Exatas na Antiguidade] demonstrou que a barra era indubitavelmente uma cópia de "uma composição original mais antiga"; contém relações de distâncias celestes começando da Lua até a Terra e depois através do espaço para seis outros planetas.
A segunda parte do texto parece ter fornecido as fórmulas matemáticas para a resolução de qualquer problema interplanetário, afirmando (de acordo com algumas leituras):
40 4 20 6 40 X 9 é 6 40
13 kasbu 10 ush mul SHU.PA
eli mul GIR sud
40 4 20 6 40 X 7 é 5 11 6 40
10 kasbu 11 ush 6 1/2 gar 2 u mul GIR tab
eli mul SHU.PA sud
Nunca houve um acordo total entre os eruditos quanto à correta leitura das unidades de medição nesta parte do texto (uma nova leitura foi-nos sugerida numa carta do dr. J. Oelsner, encarregado da Coleção Hilprecht, em Jena). É claro, no entanto, que a segunda parte do texto media distâncias a partir de SHU.PA (Plutão).
Apenas os Nefilim, atravessando as órbitas planetárias, podiam ter concebido estas fórmulas; apenas eles tinham necessidade destes dados.
Levando em consideração que seu próprio planeta e seu objetivo, a Terra, estavam ambos em contínuo movimento, os Nefilim tiveram que direcionar sua nave não para onde a Terra estava na época do lançamento, mas para onde ela estaria na época da chegada. Podemos julgar, com segurança, que os Nefilim projetavam suas trajetórias de modo muito semelhante àquele que empregam os cientistas modernos para fazer os mapas das missões à Lua e a outros planetas.
A missão espacial dos Nefilim foi provavelmente lançada do Décimo Segundo Planeta em direção à própria órbita do Décimo Segundo Planeta, mas muito antes de sua chegada às vizinhanças da Terra. Baseando-se nestes e em inúmeros outros fatores, Amnon Sitchin, doutorado em Aeronáutica e Engenharia, elaborou para nós duas trajetórias alternativas para a missão espacial. De fato, com pouco gasto de energia, a nave não só mudaria seu curso, mas também diminuiria sua velocidade. Enquanto o Décimo Segundo Planeta (também um veículo espacial, embora de enorme tamanho) continuava sua ampla órbita elíptica, a nave espacial seguiria um curso elíptico muito mais reduzido e alcançaria a Terra bem antes do Décimo Segundo Planeta. Esta alternativa pode ter oferecido tanto vantagens como desvantagens aos Nefilim.
O período completo de 3.600 anos terrestres que se aplicava a períodos de exercício de poder e outras atividades sobre a Terra sugere que eles devem ter preferido a segunda alternativa, a de uma pequena viagem e uma estada nos céus da Terra, coincidindo com a chegada do próprio Décimo Segundo Planeta. Isto teria exigido o lançamento da nave espacial (C) quando o Décimo Segundo Planeta estava acerca de meio caminho de perigeu, início de sua rota de volta ao apogeu. Com a velocidade própria do planeta aumentando rapidamente, a nave espacial requereu fortes motores para ultrapassar seu planeta natal e alcançar a Terra (D) uns anos antes do Décimo Segundo Planeta.
Baseados em complexos dados técnicos assim como em textos mesopotâmicos, podemos dizer que nos parece que os Nefilim adotaram para suas missões à Terra a mesma aproximação que a NASA adotou para as missões à Lua: quando a nave espacial principal se aproximava do planeta objetivo (Terra), entrava em órbita à volta desse planeta sem aterrissar realmente. Em vez disso, uma nave menor era libertada da nave-mãe e executava a aterrissagem real.
Difíceis e precisas como eram as aterrissagens, as decolagens da Terra devem ter sido ainda mais delicadas. A nave de aterrissagem precisava reunir-se à nave-mãe, que tinha então de aquecer os motores e acelerar até velocidades extremamente altas, uma vez que devia alcançar o Décimo Segundo Planeta, que, por essa altura, passava por seu perigeu entre Marte e Júpiter à sua máxima velocidade orbital. O dr. Sitchin calculou que havia três pontos na órbita da nave à volta da Terra, que propiciavam um impulso na direção do Décimo Segundo Planeta. As três alternativas ofereciam aos Nefilim a escolha de alcançar o Décimo Segundo Planeta no espaço de 1,1 até 1,6 anos terrestres.
Terreno apropriado, orientação da Terra e coordenação perfeita com o planeta natal eram os requisitos necessários para chegadas, aterrissagens, decolagens e partidas bem-sucedidas da Terra.
Como veremos, os Nefilim preencheram todos estes requisitos.
Fonte: O 12º. PLANETA - Zecharia Sitchin
Tradução de ANA PAULA CUNHA
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do alcance, até de pequenas missões de sonda.
Mas o planeta próprio dos Nefilim, com sua vasta órbita, serviu como observatório itinerante, levando os através das órbitas de todos os planetas exteriores e possibilitando-lhes a observação em primeira mão da maior parte do sistema solar.
Não admira, então, que, quando eles aterrissaram na Terra, uma grande parte do conhecimento que traziam consigo dissesse respeito à astronomia e à matemática celestial. Os Nefilim, "deuses do céu" sobre a Terra, ensinaram o homem a erguer os olhos para os céus, tal como Javé vivamente recomendou a Abraão.
Não admira, também, que até as mais remotas esculturas e esboços possuam símbolos celestes de constelações e planetas e que, quando os deuses tinham de ser representados ou invocados, seus símbolos celestiais fossem usados como uma abreviatura gráfica. Invocando os símbolos celestiais ("divinos"), o homem já não estava só: os símbolos ligavam os terráqueos com os Nefilim, a terra com o céu, a humanidade com o universo.
Alguns dos símbolos, acreditamos nós, convencionam também a informação que apenas podia estar relacionada com viagens espaciais à Terra.
Fontes antigas fornecem uma profusão de textos e listas falando de corpos celestes e suas associações com as várias deidades. O antigo hábito de associar vários nomes e epítetos tanto aos corpos celestes como às deidades tornam difícil a identificação. Mesmo no caso de identificações estabelecidas, tais como Vênus/Ishtar, a gravura está confundida pelas mudanças no panteão. Deste modo, em tempos mais anteriores, Vênus estava associada com Ninhursag.
De qualquer modo, obteve-se uma maior explicitação com eruditos, tais como E. D. Von Buren (Symbols of the Gods in Mesopotamian Art) [Símbolos dos Deuses na Arte Mesopotâmica], que reuniram e classificaram os mais de oitenta símbolos - de deuses e corpos celestes - que podem ser encontrados em rolos cilíndricos, esculturas, estelas, relevos, murais e marcos de pedra de fronteira (kudurru, em acádio), com grande pormenor e clareza. Quando se faz a classificação de símbolos, torna-se evidente que, à parte de representarem algumas das mais bem conhecidas constelações meridionais e setentrionais (como, por exemplo, a Serpente do Mar para a constelação Hidra), eles representam ou as doze constelações do zodíaco (por exemplo, Câncer para Escorpião), os doze deuses do céu e da terra, ou os doze membros do sistema solar. O kudurru estabelecido por Melishipak, rei de Susa, mostra os doze símbolos do zodíaco e os símbolos dos doze deuses astrais.
Uma estela erigida pelo rei assírio Asaradão mostra o governante segurando a Taça da Vida enquanto olha na sua frente os principais doze deuses do céu e da terra. Vemos quatro deuses sobre animais, entre os quais Ishtar, que monta o leão, e Adad, que segura o raio dentado, podem ser definitivamente identificados. Quatro outros deuses estão representados pelas ferramentas de seus atributos especiais, como, por exemplo, o deus da guerra Ninurta com seu bastão de cabeça de leão. Os restantes quatro deuses são mostrados como corpos celestes - o Sol (Shamash), o Globo Alado (o Décimo Segundo Planeta, o domicílio de Anu), o Crescente Lunar e um símbolo consistindo em sete pontos.
Embora em tempos posteriores o deus Sin estivesse associado com a Lua, identificada pelo crescente, um vasto leque de provas diz-nos que em "tempos antigos" o crescente era o símbolo de uma idônea deidade de barbas, um dos verdadeiros "vetustos deuses" sumérios. Freqüentemente mostrado como tendo à sua volta correntes de água, este deus é indubitavelmente Ea. O crescente era também associado à ciência de medição e cálculo da qual Ea era o divino mestre. Era correto que ao Deus dos Mares e Oceanos, Ea, fosse associada como sua contraparte celestial a Lua, que está na origem da formação das marés dos oceanos.
Qual era o significado do símbolo dos sete pontos?
Muitas pistas não deixam dúvida de que se tratava do símbolo celestial de Enlil. A representação do Portão de Anu (o Globo Alado) flanqueado por Ea e Enlil, representa-os pelo crescente e pelo símbolo dos sete pontos. Algumas das mais nítidas representações dos símbolos celestes que foram meticulosamente copiadas por Sir Henry Rawlinson (The Cuneiform Inscriptions of Western Asia) [As Inscrições Cuneiformes da Ásia Ocidental] atribuem a posição mais proeminente a um grupo de três símbolos que representam Anu ladeado por seus dois filhos; estas inscrições mostram que o símbolo para Enlil podia ser tanto os sete pontos como a "estrela" de sete pontas. O elemento essencial na representação celestial de Enlil era o número sete (a filha, Ninhursag, era por vezes incluída e representada pela faca umbilical).
Os eruditos têm sido incapazes de entender uma afirmação de Gudea, rei de Lagash, onde ele diz: "o celestial 7 é 50". Tentativas de soluções aritméticas - algumas fórmulas pelas quais o número sete tomaria parte do cinqüenta - não conseguiram revelar o significado da afirmação. Todavia, nós vemos uma resposta simples: Gudea afirmou que o corpo celestial que é "sete" representa o deus que é "cinqüenta". O deus Enlil, cuja categoria numérica era cinqüenta, tinha como sua contraparte celestial o planeta que ocupava a sétima posição.
Que planeta era o de Enlil? Recordemos os textos que falam dos remotos tempos em que pela primeira vez os deuses vieram à Terra, quando Anu permaneceu no Décimo Segundo Planeta e seus dois filhos que desceram à Terra lançavam sortes. A Ea foi dada a "supremacia sobre as profundezas" e a Enlil "a Terra foi dada para seu domínio". E a resposta para o quebra-cabeça brota em todo o seu significado:
O planeta de Enlil era a Terra.
A Terra, para os Nefilim, era o sétimo planeta.
A Terra, para os Nefilim, era o sétimo planeta.
Em fevereiro de 1971, os Estados Unidos lançaram uma nave espacial não tripulada na mais longa missão empreendida até a data. A nave viajou durante 21 meses, passou Marte e o Cinturão de Asteróides para um encontro precisamente marcado com Júpiter. Depois, como o previram os cientistas da NASA, a imensa força gravitacional de Júpiter "apoderou-se" da nave espacial e arremessou-a para o espaço.
Especulando acerca das possibilidades de a Pioneer 10 poder ser algum dia atraída pela força gravitacional de outro "sistema solar" e ser esmagada contra algum planeta no universo, os cientistas da Pioneer 10 juntaram-lhe uma placa em alumínio gravada com a "mensagem".
A mensagem emprega uma linguagem pictográfica - signos e símbolos não muito diferentes dos usados na primeiríssima escrita pictográfica da Suméria.
Ela tenta contar, a quem quer que venha a encontrar a placa, que a humanidade é masculina e feminina, de uma estatura relacionada com o tamanho e forma da nave espacial. Ela descreve os dois elementos químicos básicos de nosso mundo e nossa localização relativamente a certa fonte interestelar de emissão de rádio. Representa ainda nosso sistema solar como tendo um Sol e nove planetas, narrando ao descobridor: "A nave que encontraste vem do terceiro planeta deste Sol".
Nossa astronomia está encadeada com a noção de que a Terra é o terceiro planeta - que, de fato, o é, se começarmos a contar desde o centro do nossos sistema, o Sol.
Mas para alguém aproximando-se do nosso sistema solar vindo do exterior, o primeiro planeta com que depararia seria Plutão, depois, em segundo lugar, Netuno, e, em terceiro, Urano - não a Terra. O quarto planeta seria Saturno, o quinto Júpiter, e o sexto, Marte.
E a Terra seria o sétimo.
Ninguém, a não ser os Nefilim, viajando para a Terra passando por Plutão, Netuno, Urano, Saturno, Júpiter e Marte, poderia ter considerado a Terra como “o sétimo”. Mesmo se, por amor da tese, se considerasse que os habitantes da Mesopotâmia antiga, mais do que viajantes pelo espaço, tinham o conhecimento ou a sabedoria para contar a posição da Terra não a partir do Sol central, mas dos limites do sistema solar, então seguir-se-ia que os povos antigos sabiam da existência de Plutão, Netuno e Urano. Uma vez que eles não podem ter adquirido por eles próprios o conhecimento da existência dos planetas exteriores, essa informação deve ter-lhes sido comunicada parcialmente pelos Nefilim.
Não importa que suposição seja adotada como ponto de partida, a conclusão é sempre a mesma: apenas os Nefilim podiam saber da existência de planetas para além de Saturno, como conseqüência dos quais a Terra, contando a partir do exterior, é o sétimo planeta.
A Terra não é o único planeta cuja posição numérica no sistema solar é representada simbolicamente. Uma vasta quantidade de provas mostra que Vênus era representada como uma estrela de oito pontas - Vênus é o oitavo planeta, seguindo a Terra, quando os numeramos a partir do exterior. A estrela de oito pontas representa ainda a deusa Ishtar, cujo planeta era Vênus.
Muitos selos cilíndricos e outras relíquias gráficas representam Marte como o sexto planeta. Um selo cilíndrico mostra o deus associado a Marte (originalmente Nergal, depois Nabu) sentado num trono sob uma "estrela" de seis pontas como seu símbolo. Outros símbolos no selo mostram o Sol, muito ao jeito da nossa maneira atual de o descrever, a Lua e a cruz, símbolo do "Planeta da Travessia", o Décimo Segundo Planeta.
Em tempos assírios, a "conta celestial" de um planeta de um deus era freqüentemente indicada pelo número correto de símbolos-estrelas colocados próximo ao trono do deus. Deste modo, uma placa representando o deus Ninurta continha quatro símbolos-estrelas em seu trono. Seu planeta Saturno é, de fato, o quarto planeta, tal como era contado pelos Nefilim. Foram encontradas descrições similares para a maior parte dos outros planetas.
O acontecimento religioso central da Mesopotâmia antiga, o Festival de Ano Novo de doze dias, estava repleto de simbolismo relacionado com a órbita do Décimo Segundo Planeta, a composição do sistema solar e a viagem dos Nefilim para a Terra. As mais bem documentadas destas "afirmações de fé" eram os rituais babilônicos do ano-novo; mas a evidência mostra-nos que os babilônios apenas copiavam as tradições que remontavam ao início da civilização suméria.
Na Babilônia, o festival seguia um austero e detalhado ritual; cada parte, ato e oração tinha um motivo tradicional e um significado específico. As cerimônias iniciavam-se no primeiro dia de Nisan - ou seja, o primeiro mês do ano, coincidindo com o equinócio da primavera. Durante onze dias, os outros deuses com status celeste reuniam-se com Marduk numa ordem prescrita. Ao décimo segundo dia, cada um dos outros deuses partia para sua própria residência e Marduk era deixado sozinho em seu esplendor. O paralelo para o aparecimento de Marduk dentro do sistema planetário, sua "visita" com os outros onze membros do sistema solar e a separação ao décimo segundo dia - deixando o Décimo Segundo Deus continuar a ser o rei dos deuses, mas isolado deles - é óbvio.
As cerimônias do Festival do Ano Novo têm seu paralelo na rota do Décimo Segundo Planeta. Os primeiros quatro dias, conjugando-se com a passagem de Marduk pelos primeiros quatro planetas (Plutão, Netuno, Urano e Saturno), eram dias de preparação. No fim do quarto dia, os rituais exigiam que se marcasse o aparecimento do planeta Iku (Júpiter) dentro dos limites visuais de Marduk. O celestial Marduk aproximava-se do local da batalha celeste; simbolicamente, o alto-sacerdote começava a recitar a "Epopéia da Criação", o conto daquela batalha celeste.
A noite era passada em claro. Terminada a recitação do conto da batalha celeste e enquanto o quinto dia nascia, os rituais exigiam a proclamação doze vezes repetida de Marduk como "O Senhor", afirmando que, como conseqüência da batalha celeste, havia agora doze membros no sistema solar. As récitas nomeavam então os doze membros do sistema solar e as doze constelações do zodíaco.
Em alguma parte, durante o quinto dia, o deus Nabu, filho e herdeiro de Marduk, chegava de barco do seu centro de culto, Borsippa. Mas ele apenas penetrava no complexo do templo da Babilônia ao sexto dia, porque por essa altura Nabu era um membro do panteão babilônico de doze e o planeta associado a ele era Marte, o sexto planeta.
O livro do Gênesis informa-nos que em seis dias "o céu e a Terra e toda a sua hoste" estavam completados. Os rituais babilônicos comemorando os acontecimentos celestiais que resultaram na criação do Cinturão de Asteróides e da Terra foram também completados nos primeiros seis dias de Nisan.
Ao sétimo dia, o festival voltava sua atenção para a Terra. Embora os detalhes dos rituais do sétimo dia sejam escassos, H. Frankfort (Kingship and the Gods) [A Realeza e os Deuses] acredita que eles envolviam uma representação dos deuses liderados por Nabu, da libertação de Marduk de sua prisão nas "Montanhas da Terra Inferior". Uma vez que foram encontrados textos que descrevem em detalhes lutas épicas entre Marduk e outros candidatos ao domínio da Terra, podemos deduzir que os acontecimentos do sétimo dia eram uma nova representação da luta de Marduk pela supremacia na Terra ("O Sétimo"), suas derrotas iniciais e sua vitória final e usurpação de poderes.
No oitavo dia do Festival de Ano Novo na Babilônia, Marduk, vitorioso na Terra, tal como o trabalhado Enuma Elish o fizera nos céus, recebeu os poderes supremos. Tendo-os legado a Marduk, os deuses, assistidos pelo rei e pela populaça, embarcavam, então, ao nono dia numa procissão ritual que levava Marduk de sua casa dentro do sagrado recinto fechado da cidade até a "Casa de Akitu", fora das portas da cidade. Marduk e os onze deuses visitantes permaneciam aí ao longo do décimo primeiro dia; no décimo segundo dia, os deuses dispersavam-se para seus vários domicílios e o festival terminava.
Dos muitos aspectos do festival babilônico, que revelam suas origens sumérias mais antigas, um dos mais significativos era aquele que pertencia à Casa de Akitu. Vários estudos, tais como o de S. A. Pallis (The Babylonian Akitu Festival) [O Festival Babilônico de Akitu], estabeleceram que esta casa é retratada em cerimônias religiosas na Suméria em períodos tão remotos como o 3º. milênio a.C. A essência da cerimônia era uma procissão sagrada que observava o Deus reinante abandonar seu domicílio ou templo e ir, passando por várias estações, até um local bem fora da cidade. Um navio especial, um "Divino Barco", era usado para o propósito. Depois o deus, bem-sucedido em sua missão junto da Casa de A.KI.TI, regressava ao cais da cidade no mesmo Barco Divino e refazia seu caminho de volta ao templo por entre os festejos e o júbilo do rei e da população.
O termo sumério A.KI.TI (do qual derivou o babilônio akitu) significava, literalmente “construir vida na Terra”. Isto, adicionado aos vários aspectos da misteriosa jornada, leva-nos a concluir que a procissão simbolizava a arriscada, mas bem-sucedida, viagem dos Nefilim desde sua residência até o sétimo planeta, a Terra.
Escavações conduzidas ao longo de cerca de vinte anos no local da antiga Babilônia, brilhantemente correlacionadas com os textos rituais babilônicos, possibilitaram a equipes de estudiosos conduzidas por F. Wetsel e F. H. Weissbach (Das Hauptheiligtum des Marduks in Babylon) [O Santuário de Marduk na Babilônia] a reconstrução do sagrado recinto de Marduk, dos padrões arquitetônicos do seu zigurate, e da Via Processional, dos quais foram reerigidas partes no Museu do Antigo Oriente Médio, em Berlim Oriental.
Os nomes simbólicos das sete estações e o epíteto de Marduk em cada estação são dados tanto em acádio, como em sumério - atestando tanto a antiguidade, como as origens sumérias da procissão e de seu simbolismo.
A primeira estação de Marduk, na qual seu epíteto era "Governante dos Céus", era chamada "Casa da Santidade", em acádio, e "Casa das Brilhantes Águas", em sumério. O epíteto do deus na segunda estação está ilegível; a estação chamava-se "Onde o Campo se Separa". O nome parcialmente mutilado da terceira estação começava com as palavras "Local em face ao planeta...", e o epíteto do deus muda aí para "Deus do Fogo Derramado”.
A quarta estação se chamava "Sagrado Local de Destinos", e Marduk era aí chamado "Senhor da Tempestade das Águas de An e Ki". A quinta estação parece ser menos turbulenta. Chamava-se "A Estrada", e Marduk assumia o título "Onde Aparece a Palavra do Pastor". Uma navegação mais suave é
também indicada na sexta estação, chamada "O Navio do Viajante", onde se muda o epíteto de Marduk para "Deus do Portão Assinalado".
A sétima estação era Bit Akitu ("Casa de Construir Vida na Terra"). Aí, Marduk tomava o título "Deus da Casa de Repouso".
Estamos convencidos de que as sete estações na procissão de Marduk representavam a viagem espacial dos Nefilim desde seu planeta até a Terra; que a primeira "estação", a "Casa de Brilhantes Águas", representava a passagem por Plutão; a segunda ("Onde o Campo se Separa"), era Netuno; a terceira, Urano; a quarta, um local de celestes tempestades, Saturno; a quinta, onde "A Estrada" se torna clara, "Onde Aparece a Palavra do Pastor", era Júpiter; a sexta, onde a jornada se desvia para "O Navio do Viajante", era Marte.
E a sétima estação era a Terra, o fim da jornada, onde Marduk oferecia a "Casa de Repouso" (a "casa de construir vida na Terra" dos deuses).
Como teria a "Administração da Aeronáutica e Espaço" dos Nefilim visto o sistema solar em termos de vôos espaciais para a Terra?
Logicamente, e de fato, eles encaram o sistema em duas partes. Uma zona real de preocupação era a zona de vôo que abarcava o espaço ocupado pelos sete planetas de Plutão à Terra. O segundo grupo, para além da zona de navegação, era constituído por quatro corpos celestes: Lua, Vênus, Mercúrio e Sol. Em astronomia e genealogia divinas, os dois grupos eram considerados separadamente.
Genealogicamente, Sin (tal como a Lua) era a cabeça do grupo dos "quatro". Shamash (tal como o Sol) era seu filho e Ishtar (Vênus), sua filha. Adad, tal como Mercúrio, era o tio, irmão de Sin, que acompanhava com seu sobrinho Shamash e (especialmente) com sua sobrinha Ishtar.
Os "sete", por outro lado, eram aglomerados em conjunto em textos tratando dos negócios tanto de deuses, como de homens e de acontecimentos celestes.
Eles eram "os sete que julgam", "sete emissários de Anu, seu rei", e foi depois deles que o número sete foi consagrado. Havia "sete vetustas cidades"; as cidades tinham sete portas; as portas tinham sete ferrolhos; as bênçãos pediam sete anos de abundâncias; as maldições lançavam fome e pragas durando sete anos; os casamentos divinos eram celebrados com "sete dias de amor", e assim sempre por diante.
Durante cerimônias solenes, como as que acompanhavam as raras visitas à terra de Anu e sua consorte, às divindades representando os sete planetas eram atribuídas certas posições e vestes cerimoniais, enquanto os quatro eram tratados como um grupo à parte. Por exemplo, antigas regras de protocolo afirmam: "As deidades Adad, Sin, Shamash e Ishtar sentar-se-ão na corte até o romper do dia".
Nos céus, esperava-se que cada grupo ficasse em sua própria zona celeste e os sumérios julgavam que havia uma "barra celeste" mantendo os dois grupos separados. "Um importante texto mitológico astral", segundo A. Jeremias (The Ola Testament in the Light of the Ancient Near Bast) aborda alguns notáveis eventos celestes quando os sete "irromperam sobre a Barra Celeste". Nesse levantamento, que aparentemente se tratou de um alinhamento incomum dos sete planetas, "eles fizeram aliados do herói Shamash [o Sol] e do valente Adad [Mercúrio]" - significando, talvez, que todos exerciam uma força gravitacional numa única direção. "Ao mesmo tempo, Ishtar, procurando um glorioso local de residência com Anu, envidou todos os seus esforços no sentido de se tornar Rainha dos Céus" - Vênus estava, de um ou de outro modo, desviando sua morada para um "local de residência" mais "glorioso". O maior efeito foi exercido em Sin (a Lua). "Aos sete que não temem as leis... Sin, o concessor de luz, sitiou violentamente."
De acordo com este texto, o aparecimento do Décimo Segundo Planeta salvou a escurecida Lua e fê-la "brilhar adiante nos céus" uma vez mais.
Os quatro estavam localizados numa zona celestial a que os sumérios chamavam GIR.HE.A ("águas celestes onde se confundem os foguetes"), MU.HE ("confusão de missão espacial"), ou UL.HE ("faixa de confusão").
Estes desconcertantes termos fazem sentido logo que percebemos que os Nefilim consideravam os céus do sistema solar em termos de suas viagens espaciais. Apenas recentemente, os engenheiros da Comsat (Corporação das Comunicações Via Satélite) descobriram que o Sol e a Lua "enganam" os satélites e "desligam-nos". Os satélites da Terra podem ser "confundidos" por chuvas de partículas das chamas solares ou por alterações na reflexão pela Lua de raios infravermelhos. Também os Nefilim tinham plena consciência de que as naves-foguetes ou naves espaciais entravam numa "zona de confusão" uma vez ultrapassada a Terra e aproximando-se de Vênus, de Mercúrio e do Sol.
Separados dos quatro por uma suposta barra celeste, os sete estavam numa zona celestial, para a qual os sumérios usavam o termo UB. O ub consistia em sete partes chamadas (em acádio) giparu ("residência da noite"). Há poucas dúvidas de que esta fosse a origem das crenças do Oriente Médio nos "Sete Céus".
As sete "orbes" ou "esferas" do ub compreendiam o acádio kishshatu ("a totalidade"). A origem do termo era o sumério SHU, que implicava também "aquela parte que é mais importante", o Supremo. Os sete planetas eram por isso e por vezes chamados "os Sete Brilhantes SHU.NU" os sete que "repousam na Parte Suprema".
Os sete eram tratados com maior detalhe técnico que os quatro. As listas celestiais sumérias, babilônicas e assírias descrevem-nos com vários epípetos e listam-nos na sua ordem correta. A maior parte dos estudiosos, considerando que os textos antigos não podiam de forma alguma ter abordado planetas para além de Saturno, acharam dificultosa a correta identificação dos planetas descritos nos textos. Mas as nossas próprias descobertas tornam a identificação e a compreensão dos significados dos nomes relativamente fácil.
O primeiro a ser encontrado pelos Nefilim aproximando-se do sistema solar foi o planeta Plutão. As listas da Mesopotâmia chamam a este planeta SHU.PA ("supervisor do SHU"), o planeta que guarda a aproximação à Suprema Parte do sistema solar.
Como veremos, os Nefilim só podiam aterrissar na Terra se sua nave espacial fosse lançada do Décimo Segundo Planeta bastante antes de se aproximar das vizinhanças da Terra. Deste modo, eles podiam ter atravessado a órbita de Plutão não só como habitantes do Décimo Segundo Planeta, mas também como astronautas de uma nave espacial nova. Um texto astronômico dizia que o planeta Shupa era aquele onde “a deidade Enlil fixara o destino para a Terra" - onde o deus, encarregado de uma missão espacial, estabelecera a rota correta para o planeta Terra e para a terra da Suméria.
A seguir à Shupa ficava IRU ("volta completa"). Em Netuno, a missão espacial começava provavelmente sua larga curva ou "volta completa" em direção ao seu alvo final. Outra lista apelida o planeta HUM.BA, que conota "vegetação de terreno pantanoso". Quando, e se algum dia sondarmos Netuno, será que descobriremos que sua persistente associação com águas se deve aos aquosos pântanos que os Nefilim viram sobre o planeta?
A Urano se dava o nome de Kakkab Shanamma ("planeta que é o duplo"). Urano é, na verdade, o gêmeo de Netuno em tamanho e aspecto. Uma lista suméria chama-lhe EN.TI.MASH.SIG ("planeta de radiante vida esverdeada"). Será também Urano um planeta no qual abundava a vegetação
pantanosa?
Para além de Urano assoma Saturno, um planeta gigante (quase dez vezes maior que a Terra) distinguível pelos seus anéis que se estendem por mais do dobro em distância que o diâmetro do planeta. Armado de uma tremenda força gravitacional e dos misteriosos anéis, Saturno deve ter representado muitos perigos aos Nefilim e suas missões espaciais. Isto bem pode explicar o fato de eles chamarem ao quarto planeta TAR.GALLU ("o grande destruidor"). O planeta era também apelidado KAK.SI.DI ("arma de integridade") e SI.MUTU ("ele que pela justiça mata"). Ao longo do antigo Oriente Médio o planeta representou o castigador dos injustos. Seriam estes nomes expressões de temor ou referências a reais acidentes no espaço?
Os rituais Akitu, como vimos, fazem referência a "tempestades das águas" entre An e Ki no quarto dia, quando a missão espacial estava entre Anshar (Saturno) e Kishar (Júpiter).
Um texto sumério muito antigo, considerado desde sua primeira publicação em 1912 como sendo "um antigo texto mágico", registra muito possivelmente a perda de uma nave espacial e seus cinqüenta ocupantes.
Relata como Marduk, chegando a Eridu, se apressou a ir ter com seu pai Ea com algumas terríveis novidades:
Foi criado como uma arma;
Atacou para a frente como a morte...
Os Anunnaki, que são cinqüenta,
Ele assassinou...
O voador, semelhante a uma ave SHU.SAR,
Ele assassinou no peito.
Atacou para a frente como a morte...
Os Anunnaki, que são cinqüenta,
Ele assassinou...
O voador, semelhante a uma ave SHU.SAR,
Ele assassinou no peito.
O texto não identifica o "ele" aquilo que destruiu o SHU.SAR (o voador "supremo perseguidor") e seus cinqüenta ocupantes. Mas o medo de um perigo celeste é evidente só em relação a Saturno.
Os Nefilim devem ter passado por Saturno e chegado à vista de Júpiter com uma grande sensação de alívio. Eles chamavam ao quinto planeta Barbaru ("o brilhante"), assim como SAG.ME.GAR ("o grande, onde as vestes espaciais são apertadas"). Outro nome para Júpiter, SIB.ZI.AN.NA ("verdadeiro guia dos céus"), descreve também seu papel provável na viagem à Terra - ele era o sinal para fazer a curva na difícil passagem entre Júpiter e Marte e entrar na zona perigosa do Cinturão de Asteróides. A partir dos epítetos, pareceria que neste ponto os Nefilim colocam os seus me's, suas vestes espaciais.
Marte, muito corretamente, era chamado UTU.KA.GAB.A ("luz estabelecida à porta das águas"), recordando-nos as descrições sumérias e bíblicas do Cinturão de Asteróides como o "bracelete" celeste separando as "águas superiores" das "águas inferiores" do sistema solar. Mais precisamente, a Marte se referiam como Shelibbu ("um próximo do centro" do sistema solar). Um invulgar esboço num selo cilíndrico sugere que, passando Marte, uma missão espacial dos Nefilim que chegasse estabelecia constante comunicação com o "Controle da Missão" na Terra.
O objeto central neste antigo esboço simula o símbolo do Décimo Segundo Planeta, o Globo Alado. E, ainda assim, ele parece diferente: é mais mecânico, mais manufaturado que natural. As suas "asas" parecem quase os painéis solares com os quais as missões espaciais norte-americanas são equipadas para converter a energia solar em eletricidade. As duas antenas são inconfundíveis.
A nave circular, com seu topo semelhante a uma coroa e suas extensas asas e antenas, está situada nos céus, entre Marte (a estrela de seis pontas) e a Terra e sua Lua. Na Terra, uma divindade estende sua mão para cumprimentar um astronauta ainda fora nos céus, perto de Marte. O astronauta é mostrado usando um elmo com um visor e um escudo. A parte inferior de sua veste assemelha-se a um "homem-peixe", um requisito necessário, talvez, no caso de uma aterrissagem de emergência no oceano. Numa mão ele segura um instrumento; com a outra, retribui o cumprimento da Terra.
E depois, seguindo viagem, estava a Terra, o sétimo planeta. Nas listas dos "Sete Deuses Celestes", ela era chamada SHU.GI ("justo local de repouso de SHU"). Significava ainda a "Terra no fim do SHU", da Suprema Parte do sistema solar, o destino de longa jornada pelo espaço.
Enquanto no antigo Oriente Médio o som gi se transformava por vezes no mais familiar ki ("terra", "terra seca"), a pronúncia e sílaba gi ganharam nos nossos tempos seu significado original, exatamente como os Nefilim o entendiam: geo-grafia, geo-metria, geo-logia.
Na mais remota forma de escrita pictográfica, o signo SHU.GI significava também shibu ("o sétimo"). E os textos astronômicos explicavam:
Shar shadi il Enlil ana kakkab SHU.GI ikkabi.
"Senhor das Montanhas, divindade Enlil, é idêntica ao planeta Shugi.”
"Senhor das Montanhas, divindade Enlil, é idêntica ao planeta Shugi.”
Estabelecendo o paralelo com as sete estações da viagem de Marduk, os nomes dos planetas falam ainda de vôo espacial. A terra no fim da jornada era o sétimo planeta, a Terra.
Talvez nunca saibamos se, daqui a anos sem conta, alguém noutro planeta encontrará e entenderá a mensagem desenhada na placa fixada à Pioneer 10. Do mesmo modo, uma tal placa ao inverso, ou seja, uma placa trazendo aos terráqueos informações sobre a localização e a rota do Décimo Segundo Planeta.
E, no entanto, tal prova extraordinária existe.
A prova é uma barra de argila encontrada nas ruínas da Real Biblioteca de Nínive. Tal como muitas das outras barras, é sem dúvida uma cópia assíria de uma barra suméria anterior. Ao contrário de outras, é um disco circular, e, embora alguns signos cuneiformes nela inscritos estejam excelentemente preservados, os poucos estudiosos que se entregaram à tarefa de decifração da barra acabaram por lhe chamar “o mais desconcertante documento mesopotâmico".
Em 1912, L. W. King, conservador de antiguidades assírias e babilônicas no Museu Britânico, fez uma meticulosa cópia do disco que está dividido em oito segmentos. As partes não danificadas contêm formas geométricas não vistas em nenhum outro artefato antigo, desenhadas e esboçadas com uma considerável precisão. Nelas se incluem setas, triângulos, linhas que se interseccionam e até uma elipse, uma curva geométrico-matemática anteriormente considerada como estranha aos tempos antigos.
A invulgar e desconcertante placa de argila chegou ao conhecimento da comunidade científica num relato submetido à apreciação da Real Sociedade Britânica de Astronomia em 9 de janeiro de 1880. R. H. M. Bosanquet e A. H. Sayce, num dos mais antigos tratados sobre "A Astronomia Babilônica", referem-se a ela como a um planisfério (a reprodução de uma superfície esférica como um mapa plano). Eles anunciaram que alguns dos signos cuneiformes nela inscritos "sugerem medidas... parecem carregar algum significado técnico", Os muitos nomes dos corpos celestes que apareceram nos oito segmentos da placa estabeleceram claramente seu caráter astronômico. Bosanquet e Sayce ficaram particularmente intrigados com os sete "pontos" num segmento. Disseram que podiam representar as fases da Lua, se não fosse pelo fato de os pontos parecerem correr ao longo de uma linha nomeando a "estrela das estrelas" DIL.GAN e um corpo celeste chamado APIN.
"Não podem restar dúvidas de que esta enigmática figura é suscetível de uma explicação simples", diziam eles. Mas seu próprio esforço para fornecer tal explicação não foi além da correta leitura dos valores fonéticos dos signos cuneiformes e da conclusão de que o disco era um planisfério celeste.
Quando a Real Sociedade de Astronomia publicou um esboço do planisfério, J. Oppen e P. Jensen melhoraram a leitura dos nomes de algumas estrelas ou planetas. O dr. Fritz Hommel, escrevendo numa revista alemã em 1891 ("A Astronomia dos Antigos Caldeus"), chamou a atenção para o fato de cada um dos oito segmentos do planisfério formar um ângulo de 45°, fato a partir do qual ele concluiu que estava representada uma curva total dos céus - todos os 360° das alturas. Ele sugeriu que o ponto focal marcasse qualquer local "nos céus babilônicos".
E por aí ficou o assunto, até que Ernst F. Weidner, primeiro num artigo publicado em 1912 (Babyloniaca: "Para Uma Astronomia Babilônica") e depois em sua principal obra Handbuch der Babylonischen Astronomie (1915), analisou cabalmente a barra apenas para concluir que ela não fazia sentido.
Sua estupefação foi causada pelo fato de que, enquanto as formas geométricas e os nomes das estrelas ou planetas escritos nos limites dos vários segmentos eram legíveis ou inteligíveis (mesmo se seu significado ou objetivo era pouco claro), as inscrições ao longo das linhas (passando em ângulos de 45º de umas para as outras) não faziam, pura e simplesmente, sentido. Elas eram, invariavelmente, uma série de sílabas repetidas na língua assíria das barras. Elas passavam-se assim, por exemplo:
la bur di lu bur di bur di
bat bat bat kash kash kash kash alu alu alu alu
bat bat bat kash kash kash kash alu alu alu alu
Weidner concluiu que a placa era não só astronômica, como também astrológica, usada como barra mágica para exorcismos, como muitos outros textos consistindo em sílabas repetidas. Com isto, negou qualquer interesse posterior à singular barra.
Mas suas inscrições assumem um aspecto completamente diferente se nós a tentarmos ler não em palavras-signos assírias, mas em palavras silábicas sumérias; porque então podem restar poucas dúvidas de que a barra representa uma cópia assíria de um anterior original sumério. Quando olharmos para um dos segmentos (que podemos numerar como I), as sílabas sem nexo:
na na na na a na a na nu (ao longo da linha descendente)
sha sha sha sha sha sha (ao longo da circunferência)
sham sham bur bur Kur (ao longo da linha horizontal)
Brotam em toda sua significação se penetrarmos no significado sumério destas palavras silábicas.
O que aqui se revela é um mapa de órbitas, assinalando o caminho pelo qual o deus Enlil "passou pelos planetas", acompanhado de algumas instruções de operações. A linha inclinada a 45º parece indicar a linha descendente de uma nave espacial de um ponto que é "alto alto alto alto", através de "nuvens de vapor" e uma zona inferior sem nenhum vapor, na direção do ponto do horizonte, no qual céus e terra se encontram.
Nos céus perto da linha horizontal, as instruções para os astronautas fazem sentido: é-lhes ordenado "ajustar ajustar ajustar" seus instrumentos para a aproximação final; depois, enquanto se aproximam do solo, "foguetes foguetes" são ligados para abrandar a força da nave, que aparentemente devia ser erguida ("acumulada") antes de atingir o ponto de aterrissagem porque tem de passar sobre terreno alto ou escarpado ("montanha montanha").
A informação fornecida neste segmento pertence claramente a uma viagem espacial empreendida pelo próprio Enlil. Neste primeiro segmento é-nos dado um preciso esboço geométrico de dois triângulos ligados por uma linha que faz um determinado ângulo. A linha representa uma rota, uma vez que a inscrição afirma claramente que o esboço mostra como a "deidade Enlil passou pelos planetas".
O ponto de partida é o triângulo à esquerda representando os longínquos limites do sistema solar; a área de objetivo está à direita, onde todos os segmentos convergem na direção do ponto de aterrissagem.
O triângulo à esquerda, desenhado com a base aberta, é semelhante a um signo conhecido na escrita pictográfica do Oriente Médio; seu significado pode ser lido como "o domínio do governante, a terra montanhosa". O triângulo à esquerda é identificado pela inscrição shu-ut il Enlil ("via do deus Enlil"); o termo, como sabemos, denota os céus setentrionais da Terra.
A linha oblíqua, então, liga aquilo que acreditamos ter sido o Décimo Segundo Planeta - "o domínio do governante, a terra montanhosa" com os céus da Terra. A rota passa entre dois corpos celestiais - Dilgan e Apin.
Alguns estudiosos defenderam que estes eram os nomes de estrelas distantes ou partes de constelações. Se as modernas missões tripuladas e não tripuladas podem navegar por uma "determinação de posição" em brilhantes estrelas pré-determinadas, não se pode excluir para os Nefilim uma similar técnica navegacional. No entanto, a teoria de que os dois nomes representam essas estrelas distantes não concorda, de certo modo, com o significado de seus nomes: DIL.GAN significava, literalmente, "a primeira estação" e APIN, "onde a rota correta é ajustada".
Os significados dos nomes indicam estações de caminhos, pontos já ultrapassados. Tendemos a concordar com tais autoridades como Thompson, Epping e Strassmaier que identificavam Apin com o planeta Marte. Se é assim, o significado do esboço torna-se claro: a rota entre o Planeta da Realeza e os céus por sobre a Terra passava entre Júpiter ("a primeira estação") e Marte ("onde a rota correta é ajustada").
Esta terminologia pela qual os nomes descritivos dos planetas estavam relacionados com seu papel na viagem espacial dos Nefilim, combina com nomes e epítetos nas listas dos Sete Shu Planetas. Como que para confirmar nossas conclusões, a inscrição afirmando que esta era a rota de Enlil aparece debaixo de uma fileira de sete pontos - os Sete Planetas que se estendem de Plutão à Terra.
Sem constituir surpresa, os quatro corpos celestes restantes, aqueles na "zona de confusão", são mostrados separadamente, para além dos céus setentrionais da Terra e da faixa celestial.
Em todos os outros segmentos há também provas de que se tratava de um mapa celeste e manual de vôo. Continuando no sentido anti-horário a parte legível do segmento seguinte contém a inscrição: "tomar tomar tomar lançar lançar lançar lançar completo completo completo". No terceiro segmento, onde se vê uma seção da invulgar forma elíptica, as inscrições legíveis rezam "kakkab SIB.ZI.AN.NA... enviado de AN.NA... deidade ISH.TAR" e a intrigante frase: "A deidade NI. NI, supervisor da descida ".
No quarto segmento, que contém aquilo que parecem ser instruções de como estabelecer o destino de cada um de acordo com certo grupo de estrelas, a linha descendente é especificamente identificada como a linha do céu: a palavra é repetida onze vezes sob a linha.
Representará este segmento uma fase de vôo já mais próxima da Terra, mais próxima do ponto de aterrissagem? Pode ser realmente este o conteúdo da legenda sobre a linha horizontal: "montes montes montes montes topo topo topo topo cidade cidade cidade cidade". A inscrição no centro diz: "kakkab MASH.TAB.BA [Gêmeos] cujo encontro é fixado: kakkab SIB.ZI.AN.NA [Júpiter] fornece conhecimento".
Se, como parece ser o caso, os segmentos estão organizados numa seqüência de aproximação, então nós quase podemos partilhar a excitação dos Nefilim à medida que se aproximam do aeroporto espacial da Terra. O segmento seguinte, de novo identificando a linha descendente como “céu céu céu", anuncia também:
nossa luz nossa luz nossa luz
mudança mudança mudança mudança
atenção caminho e solo alto
... terra plana...
A linha horizontal contém, pela primeira vez, números:
foguete foguete
foguete levantar planar
40 40 40
40 40 20 22 22
A linha superior do segmento seguinte já não afIrma: "céu céu"; pelo contrário ela chama "canal canal 100 100 100 100 100 100 100". Pode-se perceber um desenho neste segmento grandemente danificado. Ao longo de uma das linhas, a inscrição diz-nos: ''Ashshur'', que pode significar "Ele que vê" ou "Vendo".
O sétimo segmento está demasiado danificado para ser somado à nosso exame; as poucas sílabas discerníveis significam "distante distante... vista vista" e as palavras de instruções são "pressionar para baixo". O oitavo e último segmento, no entanto, está quase integral. Linhas direcionais, setas e inscrições marcam um caminho entre dois planetas. Instruções para "acumular montanha montanha", mostram quatro conjuntos de cruzes, inscritas por duas vezes "combustível água cereal" e duas vezes "vapor água cereal".
Seria este um segmento tratando das preparações para o vôo em direção à Terra, ou um segmento tratando do armazenamento para o vôo de regresso ao encontro do Décimo Segundo Planeta? Talvez seja o último caso, uma vez que a linha com a aguçada seta apontando para o local de aterrissagem na Terra tem em sua extremidade final outra "seta" apontando para a direção oposta, e a legenda "Regressos".
Quando Ea conseguiu que o emissário de Anu "fizesse Adapa tomar a estrada do céu" e Anu descobriu o ardil, ele exigiu saber:
Por que é que Ea, a um indigno humano
Revelou o plano de céu-terra –
Tornando-o distinto,
Fazendo um Shem para ele?
No planisfério que acabamos de decifrar, podemos, de fato, ver tal mapa de rotas, um "plano céu-terra". Em linguagem de signos e em palavras, os Nefilim desenharam para nós a rota desde seu planeta ao nosso.
Textos, de outro modo inexplicáveis, tratando de distâncias celestes fazem também sentido se os lermos em termos de viagem espacial a partir do Décimo Segundo Planeta. Determinado texto, encontrado nas ruínas de Nippur e que se crê ter 4.000 anos de antiguidade, está agora guardado na coleção Hilprecht na Universidade de Jena, na Alemanha. O. Neugebauer (The Exact Sciences in Antiquity) [As Ciências Exatas na Antiguidade] demonstrou que a barra era indubitavelmente uma cópia de "uma composição original mais antiga"; contém relações de distâncias celestes começando da Lua até a Terra e depois através do espaço para seis outros planetas.
A segunda parte do texto parece ter fornecido as fórmulas matemáticas para a resolução de qualquer problema interplanetário, afirmando (de acordo com algumas leituras):
40 4 20 6 40 X 9 é 6 40
13 kasbu 10 ush mul SHU.PA
eli mul GIR sud
40 4 20 6 40 X 7 é 5 11 6 40
10 kasbu 11 ush 6 1/2 gar 2 u mul GIR tab
eli mul SHU.PA sud
Nunca houve um acordo total entre os eruditos quanto à correta leitura das unidades de medição nesta parte do texto (uma nova leitura foi-nos sugerida numa carta do dr. J. Oelsner, encarregado da Coleção Hilprecht, em Jena). É claro, no entanto, que a segunda parte do texto media distâncias a partir de SHU.PA (Plutão).
Apenas os Nefilim, atravessando as órbitas planetárias, podiam ter concebido estas fórmulas; apenas eles tinham necessidade destes dados.
Levando em consideração que seu próprio planeta e seu objetivo, a Terra, estavam ambos em contínuo movimento, os Nefilim tiveram que direcionar sua nave não para onde a Terra estava na época do lançamento, mas para onde ela estaria na época da chegada. Podemos julgar, com segurança, que os Nefilim projetavam suas trajetórias de modo muito semelhante àquele que empregam os cientistas modernos para fazer os mapas das missões à Lua e a outros planetas.
A missão espacial dos Nefilim foi provavelmente lançada do Décimo Segundo Planeta em direção à própria órbita do Décimo Segundo Planeta, mas muito antes de sua chegada às vizinhanças da Terra. Baseando-se nestes e em inúmeros outros fatores, Amnon Sitchin, doutorado em Aeronáutica e Engenharia, elaborou para nós duas trajetórias alternativas para a missão espacial. De fato, com pouco gasto de energia, a nave não só mudaria seu curso, mas também diminuiria sua velocidade. Enquanto o Décimo Segundo Planeta (também um veículo espacial, embora de enorme tamanho) continuava sua ampla órbita elíptica, a nave espacial seguiria um curso elíptico muito mais reduzido e alcançaria a Terra bem antes do Décimo Segundo Planeta. Esta alternativa pode ter oferecido tanto vantagens como desvantagens aos Nefilim.
O período completo de 3.600 anos terrestres que se aplicava a períodos de exercício de poder e outras atividades sobre a Terra sugere que eles devem ter preferido a segunda alternativa, a de uma pequena viagem e uma estada nos céus da Terra, coincidindo com a chegada do próprio Décimo Segundo Planeta. Isto teria exigido o lançamento da nave espacial (C) quando o Décimo Segundo Planeta estava acerca de meio caminho de perigeu, início de sua rota de volta ao apogeu. Com a velocidade própria do planeta aumentando rapidamente, a nave espacial requereu fortes motores para ultrapassar seu planeta natal e alcançar a Terra (D) uns anos antes do Décimo Segundo Planeta.
Baseados em complexos dados técnicos assim como em textos mesopotâmicos, podemos dizer que nos parece que os Nefilim adotaram para suas missões à Terra a mesma aproximação que a NASA adotou para as missões à Lua: quando a nave espacial principal se aproximava do planeta objetivo (Terra), entrava em órbita à volta desse planeta sem aterrissar realmente. Em vez disso, uma nave menor era libertada da nave-mãe e executava a aterrissagem real.
Difíceis e precisas como eram as aterrissagens, as decolagens da Terra devem ter sido ainda mais delicadas. A nave de aterrissagem precisava reunir-se à nave-mãe, que tinha então de aquecer os motores e acelerar até velocidades extremamente altas, uma vez que devia alcançar o Décimo Segundo Planeta, que, por essa altura, passava por seu perigeu entre Marte e Júpiter à sua máxima velocidade orbital. O dr. Sitchin calculou que havia três pontos na órbita da nave à volta da Terra, que propiciavam um impulso na direção do Décimo Segundo Planeta. As três alternativas ofereciam aos Nefilim a escolha de alcançar o Décimo Segundo Planeta no espaço de 1,1 até 1,6 anos terrestres.
Terreno apropriado, orientação da Terra e coordenação perfeita com o planeta natal eram os requisitos necessários para chegadas, aterrissagens, decolagens e partidas bem-sucedidas da Terra.
Como veremos, os Nefilim preencheram todos estes requisitos.
*
Fonte: O 12º. PLANETA - Zecharia Sitchin
Tradução de ANA PAULA CUNHA
DOWNLoad: http://versadus.com/Zecharia-Sitchin-O-12-Planeta-Nibiru.html
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