O Conceito Rosacruz do Cosmos, ou O Cristianismo Místico é um texto Rosacruz escrito por Max Heindel. Esta obra teve a sua primeira edição em Novembro de 1909 em língua inglesa, nos EUA, com o título (The Rosicrucian Cosmo-Conception)...
Tendo tido diversas edições em língua portuguesa (Brasil e Portugal) ao longo do século XX.
Leia abaixo sobre este conceito de Max Heindel:
Leia abaixo sobre este conceito de Max Heindel:
• A Primeira zona representa a obra do primeiro dia, isto é, Deus criando a luz.
• A Segunda representa a obra do segundo dia, isto é, Deus criando o firmamento, e separando-o da terra e dos ecos.
• A Terceira representa a obra do terceiro dia, isto é, Deus separando a terra das águas e mandando a terra que produzisse todas as espécies de plantas.
• A Quarta representa a obra do quarto dia, isto é, Deus criando o sol, a lua e as estrelas.
• A Quinta representa a obra do quinto dia, isto é, Deus criando as aves no espaço e os peixes na água.
• A Sexta representa a obra do sexto dia, isto é, Deus criando os animais terrestres e fazendo o homem a sua imagem e semelhança.
• Ao alto da gravura, Deus descança no sétimo dia e consagra-o ao seu serviço. Este descanço é ssimolizado pelo sol velado e pelos astros que presidem á noite, a lua e as estrelas.
• O triângulo formado por uma nuvem e no qual Deus descança, significa que as três pessoas divinas cooperaram, todas elas, na obra da criação.
Gênesis e Evolução do Nosso Sistema solar
O Período Terrestre é o pináculo da diferenciação atual, e ainda que só tenhamos falado de uma só classe de espíritos virginais - aqueles que no sentido mais estrito e limitado estão relacionados com ma evolução terrestre - em realidade existem sete “Raios” ou correntes de vida, segundo todas evoluções diferentes, se bem que pertencendo à mesma classe original de espíritos virginais a qual pertence a nossa humanidade.
Nos Períodos anteriores todas essas diferentes sub-classes ou raios encontraram um ambiente apropriado para a evolução no mesmo planeta. Porem, no Período Terrestre as condições eram tais que, com o objetivo de facilitar a cada classe o grau de calor e vibração necessários a sua fase particular de evolução, foram segregados em vários planetas, a diferentes distâncias do Sol: o manancial central da Vida. Esta é a razão de ser do nosso Sistema e de todos os outros Sistemas Solares do Universo.
Antes de descrever a evolução de nossa humanidade no Período Terrestre, depois da separação do Sol Central, é necessário, para manter a devida ordem, explicar a causa que produziu a expulsão dos planetas do nosso sistema no Espaço.
A manifestação ativa - particularmente no Mundo Físico - depende da separação, da limitação da vida pela forma. Porem, durante o intervalo entre Períodos e Revoluções, cessa a distinção entre a vida e a forma.
Isto se aplica não somente ao homem e aos reinos inferiores, mas também aos Mundos e Globos que são as bases da forma para a vida e a evolução. Unicamente subsistem os átomos sementes e o núcleo ou centro dos Globos ou Mundos: tudo mais é uma substância homogênea. Não mais do que um só espírito compenetrando todo o Espaço. A Vida e a Forma, seus polos positivo e negativo, estão unificados.
Este estado, é o que a mitologia chamou de “Caós”. A antiga mitologia escandinava e teutônica chama-o “Ginnungagap” que era limitado ao norte com o frio e nebuloso “Niflheim” - a terra da humanidade e da neblina- e ao sul com o ardente “Muspelheim”. Quando o calor e o frio penetraram no espaço que ocupava o “Caos ou Ginnungagap” produziram a cristalização do Universo visível.
Em nossos tempos atuais e materialismo, perdemos, desgraçadamente a ideia de tudo o que significa esta palavra: Espaço. Acostumamo-nos a falar espaço “vasio” ou do “grande nada” do espaço, e perdemos completamente o imenso significado desta palavra. Em consequência, somos imcapazes de sentir o respeito que essa ideia de Espaço e Caos deveria brotar em nossas almas.
Para os rosacruzes, tal como para qualquer outra escola de ocultismo, não existe nada semelhante a esse “vazio” ou no “grande nada”. Para eles o espaço é Espírito em sua forma atenuada, enquanto que a matéria é espaço cristalizado ou Espírito.
O Espírito manifestado é dual: o que vemos como Forma é a manifestação negativa do Espírito, cristalizado e inerte. O Polo positivo do Espírito se manifesta como Vida, galvanizando a forma negativa, levando-a à ação, porem ambos, a Vida e a Forma se originaram do Espírito, do Espaço, do Caos.
Temos uma palavra que originalmente se empregou ára expressar a ideia do estado das coisas entre manifestações.
Esta palavra entretanto tem sido tão usada em sentido material que perdeu seu significado primitivo.
Dita a palavra é “Gaz”
Poderá crer-se que esta é uma palavra muito antiga, e quase sempre tem sido empregada como sinônimo de um estado de matéria mais sutil do que os líquidos. Porem não é este o caso. Esta palavra foi empregada pela primeira vez em “Física” obra que apareceu em 1663, escrita por Comenius, um rosacruz.
Comenius não se intitulava a si mesmo rosacruz; nenhum verdadeiro Irmão o faz publicamente. Unicamente os rosacruzes conhecem ao irmão Rosacruz. Nem ainda os mais íntimos amigos ou a própria família conhecem as relações de um homem com a Ordem. Unicamente os Iniciados conhecem os escritores do passado que foram rosacruzes, porque sempre através de suas obras brilham as inconfundíveis palavras, frases ou sinais indicativos do profundo significado que permanecia oculto para os não iniciados. A Fraternidade Rosacruz é composta de estudantes dos ensinamentos da Ordem que estão agora sendo dados públicamente, devido a que a inteligência do mundo esta se desenvolvendo até um pinto necessário para a sua compreensão. Esta obra é um dos primeiros fragmentos dos conhecimentos rosacruzes que se dão públicamente.
Os rosacruzes, tais como Paracelso, Comenius, Bacon, Hellmond e outros. A grande controvérsia sobre as obras de Shakespeare (que fizeram sujar tantas penas de ganso e gastar tanta tinta que teria sido muito melhor empregada em outros propósitos) nunca se teria produzido se soubessem que a semelhança entre Shakespeare e Bacon é devida a que ambos foram influenciados pelo mesmo Iniciado, que influiu também sobre Jacob Boehme e sobre um pastor de Iugolstadt, Jacob Baldus com, certa chave, se verá que lendo as linhas de baixo para cima aparecerá a seguinte sentença: “Anteriormente falei do outro lado do mar, por meio do drama, agora me expressarei líricamente.
Em suma “Física” Comenius o rozacrus escreveu: “ad huc espiritus incognitun Gaz voco”, isto é: “A esse espírito desconhecido eu chamo Gaz”. Mais adiante, diz na mesma obra:
"Esse vapor que eu chamo de Gaz, não faz muito tempo foi tirado do Caos, de quem falavam os antigos.”
Devemos aprender a pensar no Caos como se fosse Espírito de Deus, que compenetra todo o infinito; segundo a máxima oculta, se verá então em sua verdadeira luz que “o Caos é a sementeira do Cosmos” e já não tornaremos a nos admirar de que “ se possa tirar alguma coisa do nada”. Porque Espaço não é sinônimo do Nada.
"A Mesma é Ao Mesmo Tempo Assassinada e Suicida"
Como o Mundo Físico, ou qualquer outro reino da Natureza, o Mundo dos Desejos tem sete subdivisões, denominadas “regiões”, mas não tem como o Mundo Físico, as grandes divisões correspondentes às Regiões Química e Etérica. A matéria passional ou de desejos é a que persiste através das sete subdivisões ou regiões, como material para a “incorporação” ou para a formação do corpo de desejos.
Se apenas existissem as atividades das Regiões Química e Etérica do Mundo Físico, haveria formas vivas capazes de mover-se, mas sem qualquer incentivo que a isso as levasse. Este incentivo é proporcionado pelas forças cósmicas ativas no Mundo dos Desejos, e sem esta atividade que atua em todas as fibras do corpo vitalizado, impelindo a ação em determinado sentido, não haveria experiência nem crescimento moral.
As funções das diversas classes de éteres impeliriam a forma ao crescimento, mas não haveria desenvolvimento anímico. A evolução seria impossível tanto para a vida como para a forma, porque estas últimas só evoluem para os graus superiores como consequência das sucessivas exigências do crescimento espiritual.
Desejos, aspirações, paixões e sentimentos se expressam na matéria das diferentes regiões do Mundo dos Desejos, como as formas compostas de matéria emocional que duram mais ou menos tempo. De acordo com a intensidade do desejo, aspiração ou sentimento que encerram.
Para chegar a uma compreensão exata do Mundo dos Desejos, é necessário compreender que esse é o Mundo dos Sentimentos, Desejos, Emoções, no qual se encontram sob o domínio de duas grandes leis ou forças: Atração e Repulsão, as quais atuam de forma diferente nas três regiões mais densas do Mundo dos Desejos, em comparação com as três regiões superiores, sendo a região central a que poderíamos chamar neutra. Esta região central é a região do sentimento ou sensação. Aqui o interesse ou aversão por um objeto ou ideia produz o desequilíbrio, em favor de uma ou outra das forças mencionadas, ligando assim o objeto ou ideia a uma das três regiões superiores ou inferiores do Mundo dos Desejos, ou expulsando-a dele.
Todas as formas do Mundo dos Desejos tendem a atrair para si todas as formas de natureza semelhante, para crescer, em consequência.
Se esta tendência para a atração fosse a predominante nas regiões inferiores, o Mal cresceria como a espuma, e a anarquia em vez da ordem predominaria no Cosmos. Isto é evitado pela força de Repulsão, que nessa região predomina. Quando a forma criada por um desejo brutal é atraída para outra da mesma natureza, como a desarmonia nas respectivas vibrações, cada uma tem sobre a outra um efeito desintegrante. E assim, em vez de fundir-se o mal com o mal, eles mutuamente se destroem, e por esta forma o mal se conserva no mundo dentro de limites razoáveis.
Quando compreendemos o efeito destas duas forças em ação, compreendemos também a máxima ocultista que diz: “uma mentira é ao mesmo tempo assassina e suicida no Mundo dos Desejos”.
O clarividente exercitado, quando funciona no Mundo dos Desejos, pode comunicar-se com espíritos-grupos das espécies animais, e pode notar que são muito mais inteligentes do que uma grande porcentagem de seres humanos. Pode observar a maravilhosa inteligência que emprega ao dirigir animais, que não são mais do que seus corpos físicos.
É o espírito grupo que arrasta seu bando de aves no Outono e os impele a emigrar para o Sul, nem demasiado cedo, nem demasiado tarde, para escapar as brisas geladas do inverno: é que dirige a sua volta na Primavera, fazendo-as voar à altura necessária, altura que difere segundo as espécies.
É o espírito-grupo do castor que ensina a construir represas ao largo da corrente, com o ângulo exatamente necessário. Considera a rapidez da corrente e todas as demais circunstâncias, precisamente como faria um engenheiro experimentado. É também a sabedoria do espírito-grupo que dirige a construção da célula hexagonal da Abelha, como tão admirável perfeição e beleza: que ensina o caracol a construir e formar sua casa em preciosa espiral; que ensina o molusco do oceano a decorar sua concha.
Neste ponto é muito fácil que nos ocorra pensar que se o espírito-grupo é tão sábio, considerando o curto período de evolução animal, comparado com o homem, porque não emprega a este último uma sabedoria superior e por que deve ser ensinado ao homem construir represas e geometrizar, enquanto ninguém ensinou isto ao espírito-grupo.
A resposta a tal pergunta esta relacionada com a descida do Espírito Universal na matéria, de densidade sempre crescente. Nos Mundos Superiores, em que seus veículos são poucos e sutis, esta em estreito contato com a Sabedoria Cósmica, que brilha de maneira inconcebível para o Mundo Físico, porem conforme o espírito desce, a luz da sabedoria se faz temporariamente mais e mais obscura, até que, no mais denso de todos os mundos , esta quase inteiramente desvanecida.
A mão do homem é o seu servo mais valioso; sua destreza permite-lhe responder ao mais ligeiro contato.
Sua maior eficiência é notada na musica. É capaz de produzir as mais formosas melodias que comovem a alma. O tato dedicado e acariciante da mão faz o instrumento falar a linguagem da alma; fala se suas tristezas, de suas alegrias, de suas esperanças e aspirações de tal maneira como só a musica pode fazê-lo. [é a linguagem do Mundo Celeste], a verdadeira pátria do espírito, que flui da chispa divina aprisionada na carne., como a mensagem da pátria ausente, da terra nativa. A musica se dirige e todos, sem distinção de raças, credos ou qualquer outra distinção mundana. Quanto mais elevado e espiritual é o individuo tanto mais claro ela lhe fala, e ainda o selvagem comove-se.
Imaginemos agora que um professor de musica colocasse umas luvas muito finas e tratasse de tocar seu violino. Notar-se-ia logo que o seu tato delicado se havia tornado menos sutil: a alma da musica havia se afastado.
Se colocasse ouro par de luvas mais grossas, por cima do primeiro par, suas mãos se tornariam impedidas até tal ponto, que poderiam ocasionalmente produzir desarmonia, em vez dos primitivos acordes melodiosos. E se por ultimo pusesse ainda outro par de luvas sobre já os postos, mais grossos ainda, se encontraria temporariamente incapaz de tocar, e se alguém não o houvesse ouvido tocar antes sem luvas diria que era impossível que tal professor pudesse tocar formosas melodias, especialmente se ignora-se que este havia posto as luvas.
O mesmo acontece com o Espírito: cada passo para baixo, cada descida para a matéria mais densa é para ele o mesmo que para o musico por luvas. Cada passo para baixo limita seu poder de expressão, até que acostuma a essas limitações e encontra seu foco, assim como o olho encontra o foco depois de entrar em uma sala obscura, num dia luminoso de verão. A pupila do olho se contrai até o limite ao brilho do Sol, e ao entrar na casa não vê nada, porem conforme a pupila se alarga e admite mais luz, o homem pode ver tão bem com a luz meridiana.
O objetivo procurado com a evolução do homem aqui é capacita-lo para encontrar seu foco no Mundo Físico, onde atualmente a luz da Sabedoria parece obscurecida. Porém, quando a seu devido tempo tenha “encontrado a Luz”, a sabedoria do homem brilhará fortemente em suas ações e sobrepassara a sabedoria manifestada pelo espírito-grupo do animal.
Além disso, deve-se fazer uma distinção entre espírito-grupo e os espíritos virginais da onda de vida que atualmente se expressa como animais. O espírito grupo pertence a uma evolução diferente e é o guardião dos espíritos dos animais.
O corpo denso que funcionamos é composto de numerosas células, tendo cada uma sua consciência celular separada, ainda que de ordem inferior. Enquanto essas células formam parte de nosso corpo estão subordinadas e dominadas por nossa consciência, Um espírito-grupo animal funciona em um corpo espiritual, que é seu veículo inferior. Este veículo compõem-se de um numero variável de espíritos virginais imbuídos durante esse tempo com a consciência do espírito-grupo. Este ultimo dirige seus veículos construídos pelos espíritos virginais a seu cargo, cuidando deles e ajudando-os a desenvolver seus corpos. Conforme aqueles evolucionam o espírito-grupo também evoluciona, sofrendo uma serie de metamorfoses, de maneira semelhante a que nós adquirimos experiência introduzindo em nossos corpos as células dos alimentos que comemos, e elevando por conseguinte sua consciência ao envolve-las com a nossa momentaneamente.
Assim, enquanto que um Ego separado e consciente de si mesmo se encontra dentro de cada ser humano e dirige as ações do seu veículo particular, o espírito do animal separado não esta ainda individualizado, nem consciente de si, mas sim forma parte do veículo de uma entidade consciente de si, pertencente a outra evolução distinta; o espírito-grupo.
Este espírito-grupo dirige as ações dos animais de acordo com a lei cosmica, até que os espíritos virginais a seu cargo tenham adquirido consciência de si e se convertam em seres superiores. Então, começarão a manifestar gradualmente vontade própria, libertando-se mais e mais do espírito grupo e tornando-se responsáveis pelos próprios atos. A influência do espírito-grupo se manifestará sobre eles, entretanto ainda em grau decrescente, como espírito de raça, de tribo, de comunidade ou de família, até que cada indivíduo seja capaz de agir em plena harmonia com alei cósmica. Até então não se libertara o Ego, nem se tornará independente por completo do espírito-grupo, o qual então numa fase superior de evolução.
A situação do espírito-grupo no Mundo de Desejos dá ao animal uma consciência diferente da do homem que tem uma consciência clara e definida em estado de vigília. O homem vê as coisas fora de si mesmo, nítida e distintamente. Devido ao caminho em espiral da evolução, o gato, o elefante, vem os objetos em uma forma tanto diferente, ou, pelo menos não tão definidos. Todos os outros animais tem uma consciência pictórica, interna, parecida ao sonho do homem. Quando um desses animais se põe diante de um objeto percebe imediatamente dentro de si uma imagem acompanhada de uma forte impressão de malefício ou beneficio para ele. Se o sentimento é de medo, este se associa com uma sugestão com uma sugestão do espírito grupo para que escape do perigo iminente. Este estado de consciência negativo facilita ao espírito- grupo guiar os corpos densos e seus subordinados por meio da sugestão, pois os animais não tem vontade própria.
O homem não pode ser manejado tão facilmente desde fora, seja ou não com seu consentimento. Conforme progride a evolução e a vontade do homem se desenvolve mais e mais, menos acessível se faz a sugestão externa, e se liberta e age a seu gosto, sem ter em conta a sugestão dos demais. Esta é a diferença capital entre o homem e os outros reinos. Estes agem de acordo com a lei e com os ditados do espírito-grupo, que chamamos instinto, enquanto que o homem esta se convertendo cada vez mais em uma lei em si mesmo.
Não perguntamos ao mineral se ele cristalizará ou não, nem à flor si se abrirá ou não, nem ao leão se deixará ou não de devorar. Todos eles estão, nas grandes como nas pequenas coisas, debaixo da sugestão e no domínio absoluto do espírito-grupo, sem a iniciativa nem a vontade livre, que em algum grau, possui todo ser humano. Todos os animais da mesma espécie tem o mesmo aspecto, porque emanam do mesmo espírito-grupo, enquanto que entre as quinze centenas de milhões que, povoam a Terra nem dois aparecem exatamente iguais, nem sequer quando são adolescentes, porque o selo que põe sobre cada um seu Ego individual interno produz a diferença, tanto na aparência, como no caráter.
Todos os bois pastam a erva e todos os leões comem carne, enquanto que aquilo que é alimento para o homem pode ser veneno para outro, o que é uma ilustração da absoluta influencia do espírito grupo, que contrasta o Ego, o qual faz com que cada ser humano necessite de uma porção do alimento diferente da que precisa outro. O médicos notam a mesma peculiaridade ao administrar alimentos. Estes atuam diferentemente sobre cada individuo, enquanto que o mesmo medicamento produz sempre efeitos idênticos em dois animais da mesma espécie, devido a que todos animais da mesma espécie seguem os ditados do mesmo espírito-grupo e da Lei-Cósmica, agindo sempre semelhantemente debaixo de circunstancias idênticas. Unicamente o homem pode, em certo grau, seguir seus próprios desejos, dentro de limites determinados. E certo que seus erros são muito graves, e por isto para muitos pareceria melhor que se visse obrigado a seguir o caminho reto, porem se assim o fosse, não aprenderia nunca a retidão.
As lições de discernimento entre o Bem e o Mal não podem ser aprendidas a menos que se faça livre escolha, para determinar-se o caminho próprio, e assim se aprende a rejeitar o erro como uma verdade manancial de dor. Se agisse com retidão devido a não poder escolher e não tivesse oportunidades de agir de outra maneira, seria um autômato e não um Deus em evolução.
Assim comoo construtor aprende por seus erros e os corrige em suas futuras construções, assim também o homem, por meio de suas faltas e pela dor que elas produzem, alcança uma sabedoria superior à do animal, porque ele é consciente de si, enquanto que o último atua debaixo do impulso do espírito- grupo. A seu devido tempo o animal se converterá e terá liberdade de escolha e cometerá erros, aprendendo com meles, tal como acontece atualmente conosco.
Temos pois mostrado que o homem é um espírito individual interno, um Ego separado de toda outra entidade, dirigindo e trabalhando certo numero de veículos desde dentro e que os vegetais e animais são dirigidos desde fora por um espírito-grupo que tem jurisdição sobre certo numero de animais ou vegetais em nosso Mundo Físico. Estão “separados” unicamente em aparência.
As relações de plantas e animais e do homem com as correntes de vida na atmosfera terrestre são representadas simbolicamente por uma CRUZ. O Reino Mineral não esta representado porque, conforme vimos não possui corpo vital individual e, portanto não pode ser o veículo de correntes que pertencem aos reinos superiores. Platão, que era um iniciado, emitiu a miúdo, verdades ocultas, e dizia: “A alma do Mundo esta Crucificada”.
O madeiro inferior da Cruz indica a planta, com suas raízes na terra química, mineral. Os espíritos-grupo das plantas estão no centro da Terra. Então devemos recorda-lo, na Região do Pensamento Concreto, que interpenetra a Terra, como a interpenetram os outros mundos. Destes espíritos-grupo fluem correntes em todas as direções para a periferia da Terra, passando para fora, através das plantas e das arvores.
A parte superior da Cruz representa o homem: é uma planta invertida. A planta absorve seus alimentos pelas raízes. O homem recebe-o pela cabeça. A planta dirige seus órgãos de geração para o Sol. O homem, a planta invertida, volve os seus para o centro da Terra. A planta é sustentada pelas correntes espirituais do espírito-grupo que se encontra o centro da Terra e que penetram nela através das raízes. Mais tarde mostraremos que a influencia espiritual mais elevada chega ao homem do Sol, que envia seus raios através do homem, a planta invertida descendo de cabeça para baixo. A planta absorve o venenosos dióxido de carbono exalado pelo homem, e exala em troca oxigênio vivificante empregado pelo homem.
O animal que é representado pelo madeiro horizontal da cruz, esta entre a planta e o homem. Sua espinha dorsal é horizontal e través dela passam as correntes do espírito-grupo, que circulam em torno da Terra.
Nenhum animal pode permanecer sempre na posição reta vertical, porque neste caso, as correntes do espírito- grupo não podem guia-lo, e como não está suficientemente individualizado para suportar as correntes espirituais que penetram através da medula espinhal humana morreria.
É necessário que o veículo de expressão individual possua três coisas: marcha em posição vertical, a fim de que possa pôr-se em cotato com as correntes mencionadas; laringe vertical, porque unicamente tal laringe é capaz de falar, Estes requisitos são mencionados aqui simplesmente, como ponto final sobre os quatro reinos em suas relações com os diversos mundos entre si.
As referência são extraídas de: Trecho do Livro "Conceito Rosacruz do Cosmos" Fraternidade Rosacruz. Publicada com permissão da Senhora Max Heindel e da Fraternidade Rosacruz, associação internacional de Cristãos Místicos com sede em Oceanside, Califórnia, Estados Unidos da América do Norte.
Fonte: www.rodrigoenok.blogspot.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor: não perturbe, nem bagunce! Apenas desejamos que seja amigo com os demais! Seja paciente, humilde e respeitoso com os outros leitores. Se você for ofendido, comunique-se conosco. Obrigado!