O projeto preferencialmente pretende fazer com que astronautas; não se afastem das estações espaciais - diminuindo os perigos com o risco (do qual estão expostos) ao se distanciarem dessas missões, caso algum acidente venha a acontecer.
Engenheiros russos estão projetando um propulsor a jato que proporcionará a deslocação livre de cosmonautas no espaço aberto. Em caso de perigo, o dispositivo ajudará a retornar para a nave espacial.
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| Foto: NASA |
As obras de projeção se realizam por cientistas da empresa industrial Zvezda (Estrela), especializada em produção de escafandros e equipamentos de resgate para pilotos e astronautas. Até ao fim do ano em curso, um protótipo do propulsor será exibido num show room da companhia. Se pretende criar um sistema completamente automatizado, disse o director-geral da Zvezda, Serguei Pozdnyakov:
“Se durante um passeio, o cosmonauta, de repente, se separa da estação, ninguém é capaz de salvá-lo. Mas, dotado de propulsor a jato, basta carregar o botão para pôr em ação o sistema de segurança que estabilizará as rotações e depois automaticamente orientará o astronauta para a nave, dando um impulso para a aproximação automática”.
Numa situação de estresse, quando o cosmonauta se sente nervoso sem compreender o que está passando, terá dificuldades em realizar a direção em regime manual. Tal técnica requer treinos regulares. O mais complicado é posicionar o cosmonauta, virá-lo e fazer retornar para a estação. Para o efeito, se pretende instalar a bordo da estação alguns radiofaróis. O computador localizará o “paradeiro”, estabelecerá a direção de deslocação e, mediante os sinais de rádio, orientará o cosmonauta dotado de propulsor. A seguir, a operação será ainda mais fácil: se emitirão impulsos para propulsores compactos que garantem a deslocação, afirma Serguei Pozdnyakov:
“Agora, os esforços estão concentrados na preparação de um programa especial, responsável pelo processamento de sinais. Os propulsores constituem uma fonte de movimento. Queremos colocar blocos de tais propulsores a jato no interior do escafandro e eles deverão estabilizar a rotação”.
Antes de partir em “passeio espacial”, o cosmonauta terá de ligar os faróis instalados na superfície da estação. O sistema deverá ser ativado, permanecendo em regime online perante situações de emergência. Mas quem poderá ativá-lo? A nova versão do sistema deverá ser ligada por cosmonautas, sem excluir a hipótese de ativação automática no caso de se afastar do local de trabalho à distância de 20-30 metros.
O sistema deverá ser montado no escafandro, o que irá aumentar o seu peso em 10-12 kg. Deste modo, a massa do “traje espacial” será igual a 120-135 kg. Este ano já será possível testar o protótipo.
Fonte: http://portuguese.ruvr.ru
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