Lembrando que mito, ao contrário do que muitos pensam, não são estórias inventadas aleatoriamente e de pouco valor na elucidação da nossa gênese ou teoria de como tudo começou. Muito pelo contrário o mito é a forma ou formato da expressão de um povo sobre acontecimentos reais, sendo de menor importância a veracidade de cada detalhe contado no mito. O interessante é deter-se na forma, nos arquétipos que nada mais são que a visão ou o olhar de um povo sobre eventos reais de sua história.
Partindo do princípio de que o mito é um registro válido e importante é interessante apurar o olhar e tentar analisar quais os pontos em comum nesses mitos de diferentes povos que relatam o mesmo acontecimento (cada um a sua maneira), neste caso o evento dos anjos caídos, ou os neflins que vem ao planeta Terra e quebram as regras tendo relações com as filhas dos homens, gerando inclusive uma raça híbrida, seres de grande estatura descritos na bíblia como gigantes sem moral e perversos. Vindo mais tarde a ser o motivo da ira de YAVEH que varreu a humanidade da Terra mandando o dilúvio também descrito em todos esses povos.
A palavra Lúcifer, do latim Lux + fero = que traz luz é citado na Vulgata (versículo 12 cap. 14 Isaias) Mas na tradução das bíblias grega e hebraica esse nome não aparece , veja na tradução correta: “Como caíste do céu, estrela filha da manhã. Foste atirada na Terra como vendedora das nações” e São Gerônimo a reescreve desta forma:
Fica evidente que o termo é latino e lançado por São Gerônimo quando da tradução da Vulgata.
Da mesma os outros anjos decaídos tornaram-se os demônios, espíritos sem moral e atormentadores do homem. Porém isto nada mais é que uma interpretação conveniente para a igreja e vigente até hoje nos meios religiosos.
O que nos interessa, como já foi dito é juntar os pontos, linkar as informações contidas nos vários relatos de outros povos e assim encontrar elementos parecidos, quem sabe assim podemos chegar a vislumbrar o que realmente pode estar por trás do episódio dos anjos caídos.
O Dilúvio é relatado, segundo Antropólogos, em centenas de povos e culturas diferentes do mundo é descrito em fontes americanas, asiáticas, sumérias, assírias, egípcias e persas, entre outras, de forma semelhante ao episódio bíblico.
O Deus Inca Viracocha teria mandado o dilúvio para acabar com uma raça de gigantes (neflins) e após este evento teria designado a repovoação da Terra a dois irmãos.
No Dilúvio Maia, deuses após criarem seres para povoar a Terra, percebem que estes seres eram arrogantes, não obedientes e insatisfeitos mandaram o dilúvio para acabar com essa raça de seres (não poupando nenhum deles).
No Dilúvio Grego, Poseidon a mando de deus resolve inundar a terra para por fim a vida da humanidade que havia aceitado o fogo de prometeu no Monte Olimpo.
No dilúvio Hindu, nas escrituras védicas da índia, Svayambuva Manu foi avisado sobre o dilúvio por uma encarnação de Vishnu.
Os elementos em comum sempre são que algum Deus insatisfeito com a raça de viventes na Terra, resolve por fim a esses seres mandando um dilúvio, em quase todos os relatos, algum ser é poupado desse castigo (testemunha que conta os fatos).
Há um consenso nessas histórias que seres que habitavam o planeta não obedeciam aos deuses e foi necessário um evento a nível mundial que os exterminasse, destruindo também quase toda a humanidade.
Interessante verificar que os tais gigantes, ou seres desobedientes não eram humanos comuns, já que para destruí-los era necessário destruir junto à humanidade inteira, portanto não se tratavam de rebeldes comuns.
Bem e afinal quem eram esses seres, anjos caídos, neflins ou gigantes? Recorrendo as escrituras bíblicas encontramos uma passagem interessante, com interpretação dúbia por parte dos teólogos principalmente:
"Também vimos ali gigantes, filhos de Enoque, descendentes dos gigantes; e éramos aos nossos olhos como gafanhotos, e assim também éramos aos seus olhos. Números 13:33"
Comparando essas duas passagens nota-se que Neflins e homens de grande estatura são dois tipos de seres, se não fosse assim porque a diferença na designação desses seres, nessas duas passagens.
Além disso, temos esta outra passagem, de tradução que omite a diferenciação entre os vários seres que habitavam aqui naquela época. Vejam a diferença:
"Também essa foi considerada terra de gigantes; antes nela habitavam gigantes, e os amonitas os chamavam zamzumins; Um povo grande, e numeroso, e alto, como os gigantes; e o SENHOR os destruiu de diante dos amonitas, e estes os lançaram fora, e habitaram no seu lugar; Deuteronômio 2:21"
"Também essa foi considerada terra dos Rephaim; os Rephaim habitavam ali anteriormente, e os amonitas os chamavam zamzumins; Um povo grande, e numeroso, e alto, como os Anaquins e o SENHOR os destruiu de diante dos amonitas, e estes os lançaram fora, e habitaram no seu lugar; Deuteronômio 2:21"
Ao traduzir tudo como gigantes, perde-se uma informação crucial: de que havia mais de uma raça de seres, diferente dos humanos, habitando nosso planeta.
Estes seres, os Anunnakis, exímios geneticistas precisaram criar uma raça de seres que os servissem no trabalho de mineração e para isso misturaram seu próprio DNA com o do símio que habitava o planeta para criar o homem.
Para mim fica muito claro que anjos caídos nada mais são que seres advindos do espaço, divinizados e contados em forma de mitos por todos os povos e culturas. Nada mais natural que interpretar desta forma. Inconcebível para o homem simples e tacanho descrever seres de alta tecnologia que chegaram aqui numa época em que nem a roda existia, o que dizer espaçonaves e toda tecnologia que cercava estes seres que chegaram como criadores e colonizadores aqui no planeta.
Porém há inúmeros registros de outro tipo de ser, também vastamente descrito em toda a mitologia, que são seres de aspecto mais bizarro, geralmente reptóide, descrito em várias culturas como o povo Serpente, ou dragão. Este povo pode ter habitado o planeta até anterior aos Anunnakis, ter sido tão ou mais avançado tecnologicamente e que por algum motivo não deixou descendência, como foi o caso dos Anunnakis.
Tirando o excesso de especulação e fantasia que cerca o assunto, não podemos ignorar que são centenas de registros em centenas de culturas que falam desse povo de aparência híbrida meio humano, meio réptil.
Não se trata de uma teoria, afinal não temos fundamentação para isto. Mas há indícios de que este evento dos anjos caídos seja uma das pistas de que a história da humanidade e do nosso planeta possa ter começado muito longe daqui, envolvendo disputa de poder, recursos naturais, engenharia genética e muito mais.
Haribol, Namastê,Blessed be.
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