O satélite europeu GOCE está com seus dias contados e em pouco tempo deverá perder altitude e retornar à Terra na forma de uma chuva de fragmentos incandescentes. O sistema que o mantêm em órbita está praticamente esgotado e a reentrada.
GOCE |
Não pode ser controlada.
GOCE foi lançado em março de 2009 a partir do cosmódromo de Plesetsk, a 800 km ao norte de Moscou e teve como objetivo traçar um mapa de alta resolução do shape do globo terrestre em consequência das anomalias gravitacional. Foram mais de quatro anos de missão e os dados gerados estão permitindo aos cientistas uma melhor compreensão sobre a ocorrência dos terremotos, vulcões e também da circulação oceânica.
Reentrada
Atualmente, GOCE circula a Terra em uma órbita muito baixa a 260 km de altitude e é mantido nesta posição graças a um sistema elétrico de propulsão que age junto à força magnética da Terra para estabilizar a altitude.
Quatro anos após o lançamento, o sistema que alimenta este conjunto está praticamente esgotado e entre setembro e novembro não terá mais condições de manter o satélite em órbita. Após esgotar a energia, em poucos dias perderá altitude e a velocidade orbital não será mais capaz de compensar a atração da gravidade e GOCE arderá em chamas na alta atmosfera da Terra.
O satélite mede seis metros de comprimento e pesa cerca de 260 quilos. De acordo com a ESA, Agência Espacial Européia, a maior parte dos fragmentos deverá ser consumida pelo fogo, mas entre 40 e 50 fragmentos sobreviverão ao calor e poderão cair na superfície.
Ainda é muito cedo para afirmar onde GOCE irá cair, mas a alta inclinação de sua órbita, de 96.6 graus, mostra que qualquer lugar da Terra poderá receber a chuva de fragmentos, inclusive o Brasil.
Rastreio e reentrada
GOCE foi lançado em março de 2009 a partir do cosmódromo de Plesetsk, a 800 km ao norte de Moscou e teve como objetivo traçar um mapa de alta resolução do shape do globo terrestre em consequência das anomalias gravitacional. Foram mais de quatro anos de missão e os dados gerados estão permitindo aos cientistas uma melhor compreensão sobre a ocorrência dos terremotos, vulcões e também da circulação oceânica.
Reentrada
Atualmente, GOCE circula a Terra em uma órbita muito baixa a 260 km de altitude e é mantido nesta posição graças a um sistema elétrico de propulsão que age junto à força magnética da Terra para estabilizar a altitude.
Quatro anos após o lançamento, o sistema que alimenta este conjunto está praticamente esgotado e entre setembro e novembro não terá mais condições de manter o satélite em órbita. Após esgotar a energia, em poucos dias perderá altitude e a velocidade orbital não será mais capaz de compensar a atração da gravidade e GOCE arderá em chamas na alta atmosfera da Terra.
O satélite mede seis metros de comprimento e pesa cerca de 260 quilos. De acordo com a ESA, Agência Espacial Européia, a maior parte dos fragmentos deverá ser consumida pelo fogo, mas entre 40 e 50 fragmentos sobreviverão ao calor e poderão cair na superfície.
Ainda é muito cedo para afirmar onde GOCE irá cair, mas a alta inclinação de sua órbita, de 96.6 graus, mostra que qualquer lugar da Terra poderá receber a chuva de fragmentos, inclusive o Brasil.
Rastreio e reentrada
Neste momento, GOCE realiza 16.2 revoluções por dia ao redor da Terra, percorrendo cada volta em 89 minutos, a 27.939 km/h. Sua orbita é quase circular, na forma de uma elipse de 231 km x 219 km. Você pode rastrear o GOCE e saber sua posição a qualquer momento. Basta utilizar nosso aplicativo SATVIEW, que entre outros dados lhe informa quando o satélite passará sobre sua cidade.
Além disso, quando estiver próximo à reentrada será possível monitorar o GOCE mais de perto, com informações mais atualizadas sobre os possíveis locais da queda dos fragmentos. Rastreie o GOCE.
Fonte: http://www.dihitt.com
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