Concepção artística de um dos mundos Alienígenas pesquisados. Crédito: NASA |
Todos os cinco exoplanetas são gigantes gasosos, como Júpiter, situados muito próximos de suas estrelas, tornando extremamente improvável a existência de vida neles. Porém a descoberta significa um grande passo adiante na procura por planetas capazes de sustentar vida extraterrestre.
De acordo com Avi Mandell, do Centro de Voo espacial Goddard da NASA: “Este trabalho abre perspectivas para que possamos comparar quanta água está presente em atmosferas de diferentes tipos de planetas, sejam mundos quentes ou frios”.
As duas equipes utilizaram a Câmera de Campo Amplo 3 do Hubble para analisar a luz estelar que atravessa as atmosferas dos cinco planetas chamados de “Júpiteres quentes”, que são designados WASP-17b, HD209458b, WASP-12b, WASP-19b e XO-1b. Drake Deming da Universidade de Maryland, autor líder do segundo estudo, diz: “Detectar a atmosfera de um exoplaneta é extraordinariamente difícil, mas fomos capazes de obter um sinal muito claro de água”.
Substância Essencial á Vida
A água, essencial para formas de vida como a conhecemos, já foi detectada por radiotelescópios a bilhões de anos-luz de distância, e os astrônomos consideram ser um componente comum em atmosferas exoplanetárias, tendo sido encontrada em vários mundos alienígenas até hoje. Os novos estudos representam a primeira vez em que puderam ser medidos e comparados níveis de água em vários exoplanetas. De fato os sinais são menos intensos que o esperado, provavelmente devido ao fato de os cinco mundos serem rodeados por poeira.
Tais anúncios acontecem na mesma semana em que foram comemorados os vinte anos da missão STS-61 do ônibus espacial, quando os astronautas Richard Covey, Kenneth Bowersox, Kathryn Thornton, Claude Nicollier, Jeffrey Hoffman, Story Musgrave e Thomas Akers foram lançados em 02 de dezembro de 1993, no Endeavour, para uma missão de resgate do telescópio espacial Hubble. Colocado em órbita pelo Discovery em 1990, o instrumento sofreu com problemas técnicos e um erro na construção de seu espelho principal.
A missão, que durou mais de uma semana, bateu o recorde de caminhadas espaciais consecutivas, sendo a mais complexa operação orbital realizada até então. Os astronautas substituíram os painéis solares e instalaram vários novos equipamentos no telescópio, incluindo câmeras e conjuntos de lentes projetados para corrigir os problemas no espelho. A missão foi muito bem sucedida, e imediatamente a seguir o Hubble começou a revolucionar o estudo da astronomia. Outras quatro missões repararam e atualizaram o telescópio, a última delas em 2009.
Para assistir o episódio da série Grandes Missões da NASA que fala da missão STS-61, acesse o link: http://www.ufo.com.br/noticias/sinais-de-agua-sao-detectados-na-atmosfera-de-exoplanetas
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