A seguinte notícia dessa descoberta foca na incessante “busca do homem por novos horizontes, em mundos distantes que possam ajuda-lo”, onde quase todo dia tem seus conhecimento revisados (isto é ciência) para um entendimento melhor!
Já que vive avido pela esperança de compartilhar essa imensidão.
Leia:
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"TG" Tan no seu observatório de quintal em Mt Claremont. Crédito:
TG Tan. |
Se você já fica feliz quando acha uma nota de R$ 10 no bolso, imagina se encontrasse algo que pode ampliar as possibilidades de exploração espacial?
Um astrônomo amador de Perth, na Austrália, faz parte de uma equipe internacional que descobriu um novo e inusitado planeta que orbita fora do Sistema Solar.
Thiam Guan, ou “TG” Tan, é engenheiro durante o dia e caçador planetas à noite. Com esse hobby, já codescobriu seis planetas de seu observatório no quintal. Ele conta que estava à procura de um novo desafio para suas habilidades e equipamentos quando começou a caçar exoplanetas. Tais corpos são muito difíceis de detectar porque são pequenos, débeis e, muitas vezes, se perdem no brilho das estrelas que orbitam.
Excepcionalmente, o exoplaneta recém-descoberto está nas proximidades de um par de estrelas de um sistema binário, mas orbita apenas uma delas, ignorando completamente a outra. Como os exoplanetas já conhecidos orbitam estrelas individuais, tal achado sugere que uma população de planetas terrestres ainda invisíveis podem orbitar membros individuais de pares binários, expandindo o “campo de caça” dos astrônomos para a vida em outros planetas.
“A teoria até agora tem sido de que a formação de planetas em torno de sistemas estelares binários seria difícil porque o movimento das duas estrelas ao redor uma da outra levaria a instabilidade no campo gravitacional e atrapalharia a formação de planetas”, explica Tan. “Neste caso, temos um planeta que orbita uma estrela que está à mesma distância que nós estamos do Sol”.
O principal objetivo deste tipo de pesquisa é encontrar planetas habitáveis que poderiam ter vida extraterrestre, ou que poderiam formar a vida como a conhecemos. Para isso, estes planetas precisam estar longe o suficiente da sua estrela para manter uma temperatura confortável, assim como acontece na Terra.
O papel de Tan na pesquisa internacional começou quando ele postou dados em um site público de trânsito de exoplanetas. Suas observações, então, tornaram-se parte de conjuntos de dados de microlentes coletados em uma rede mundial de telescópios sofisticados e amadores - incluindo grandes telescópios na Nova Zelândia e Chile - que pesquisam o céu.
Acesse os links abaixo, sobre a descoberta na língua inglesa:
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