Falando estritamente, o termo UFO se refere a qualquer objeto aéreo que não possa positivamente ser identificado como uma construção feita pelo homem ou como um fenômeno conhecido da natureza. O termo implica em um mistério. Em linguagem comum, UFO é frequentemente usado para denotar qualquer objeto que possa ser uma espaçonave de uma civilização extraterrestre.
A frase “objeto voador não identificado” foi criada pelo Capitão da Força Aérea dos EUA Edward J. Ruppelt. O Capitão Ruppelt chefiou uma investigação da Força Aérea sobre o fenômeno em 1951. Antes da investigação de Ruppelt, UFOs eram geralmente chamados “discos voadores” porque muitas testemunhas descreveram os objetos como em forma de disco. Disco Voador logo se tornou um termo de escárnio, contudo, devido ao ceticismo expresso por muitos escritores de revistas e de jornais. “Objeto Voador Não Identificado” foi usado pelo Capitão Ruppelt para emprestar respeitabilidade ao seu estudo da Força Aérea. UFO também é um termo mais acurado, porque nem todos objetos voadores não identificados tem a forma de disco.
Centenas de UFOs são relatados a cada ano, geralmente à polícia, a media de notícias, ou a grupos de pesquisa UFO. Estes relatos representam apenas uma minoria do número total de UFOs realmente vistos; porque a maioria das testemunhas UFO não revelam publicamente seus encontros.
Aproximadamente 90% a 95% de todos os UFOs relatados provam ser aeronaves feitas pelo homem ou fenômenos naturais não reconhecidos. Aproximadamente 1.5% a 2% são claras farsas, frequentemente acompanhadas de fotografias espúrias. Embora as farsas constituam uma pequena percentagem de todos os relatos UFO, elas tem criado uma quantidade desproporcional de problemas.
As farsas são, de fato, responsáveis por quase inteiramente desgraçarem os estudos sérios dos UFOs. Quanto mais convincente a fraude, maior o dano que ela geralmente causa. Os remanecentes 3% a 8.5% de todos os avistamentos UFO são aqueles que parecem ser aeronaves de origem não humana. A maioria dos pesquisadores está preocupada com este último grupo.
Os UFOs no século XX foram raramente relatados na media de massa antes de 1947, e algumas pessoas assumem que os UFOs devam ser um fenômeno relativamente moderno. Os UFOs, de fato, são bem o oposto. Os UFOs tem sido relatados por milhares de anos em todas as partes do mundo.
Por exemplo, o escritor Julius Obsequens reproduziu a seguinte narrativa de 216 AC em seu livro, Prodigorium liber: “Coisas como navios foram vistas no céu sobre a Itália… Em Arpi [na Itália] um escudo redondo foi visto no céu… Em Capua, o céu estava todo em chamas e alguém viu figuras como navios…”
Em um episódio, alguns dos sujeitos de Carlos Magno foram levados em barcos aéreos, lhes foram mostradas maravilhas e eles voltaram a Terra, somente para serem condenados à morte por uma multidão zangada. Estes navios problemáticos eram até mesmo acusados de destruirem plantações [uma coleção longa e interessante de antigos avistamentos UFO e não usual fenômeno natural dos ultimos anos a.C., e os primeiros anos DC pode ser encontrada no livro de Harold T. Wilkins, "Flying Saucers on the Attack".
A despeito de seu título sensacionalista, o livro de Mr. Wilkins é frequentemente bem argumentado e vale ser lido como um dos primeiros livros da era moderna dos UFOs. Uma coleção excelente de antigos relatos UFO também pode ser encotrada no livro do Jacques Vallee, "Passport to Magonia".]
UFOs não tem sido apenas vistos, eles também tem sido venerados pela história. As religiões da antiga Mesopotamia, Egito e as Américas eram dominadas pela adoração de deuses como humanos dos céus. Muitos destes deuses eram ditos viajarem em barcos voadores e globos. Afirmações antigas desta natureza são hoje a base da moderna teoria dos ‘antigos astronautas’ que postula que uma raça da idade espacial já visitou a Terra e uma vez se envolveu nos assuntos humanos.
Alguns pesquisadores UFO tem dado um passo adiante ao sugerir que uma tal raça da idade espacial tenha criado ou conquistado a sociedade humana a muitos milhares de anos atrás e que ela tem mantido um olho observador em sua posse desde então. Para muitos, tais teorias parecem ser matéria de ficção científica. As idéias são, contudo, uma consequência natural de um debate acadêmico que tem preocupado os historiadores por mais de um século:
Como as antigas civilizações do Velho e do Novo Mundo, localizadas em lados opostos da Terra, podem tão estreitamente se assemelharem entre si? Porque as pessoas destas civilizações tão distantes desenvolveram crenças religiosas notavelmente similares?
A despeito da evidência para apoiar todas as possibilidades acima, nenhuma das teorias abrange completamente todos os fatos conhecidos. Isto tem levado a uma quarta teoria, bem expressada em 1910 por um professor de Oxford e laureado Nobel Frederick Soddy:
‘Algumas das crenças e lendas herdadas por nós da Antiguidade são tão universal e firmemente estabelecidas que temos nos tornado acostumados a considera-las como sendo quase tão antigas quanto a própria humanidade. Não obstante, somos tentados a perguntar quão longe o fato de que algumas destas crenças e lendas tenham tantas características em comum seja devido ao acaso, e se a similaridade entre elas pode não apontar para a existência de uma civilização antiga, totalmente desconhecida e completamente não suspeitada da qual todos os outros traços tenham desaparecido.’
Quando tal conjuntura é levantada, muitas pessoas pensam em desaparecidas massas ou ilhas de terra, tais como o legendário continente perdido de Atlântida e Lemúria. Um dos contemorâneos do Professor Soddy, contudo, tomou uma abordagem diferente e especulou que sociedades extraterrestres estavam envolvidas na pré história da Terra.
Charles Fort talvez seja o primeiro escritor do século XX a sugerir que extraterrestres tem estado envolvidos nos assuntos humanos. Fort se apoiou em uma pequena herança e passou muitos anos de sua vida adulta reunindo relatos de fenômenos não usuais de jornais científicos, jornais e revistas. As histórias que ele coletou eram de tais eventos como luzes não usuais se movendo no céu, “chuvas de animais” e outras ocorrências que pareciam desafiar a convencional explicação científica. O primeiro de seus dois livros, “The Book of the Damned” (1919) e a seguir “New Lands” (1923), contêm uma grande variedade de avistamentos UFO e fenômenos relacionados dos séculos XIX e início do século XX. Fort concluiu que os céus da Terra estavam hospedando um conjunto de naves extraterrestres, que ele chamou de “superconstruções’.
Fort desenvolveu outras teorias de suas pesquisas, várias das quais tem permanecido e ainda permanecem provocantes hoje. Em “The Book of the Damned”, ele escreveu:
Fort concluiu que a raça humana não tenha um status muito alto em relação aos proprietários extraterrestres. Ao se dirigir ao enigma de “porque eles [os proprietários da Terra] não tem vindo aqui, ou estão aqui, abertamente, ele filosofou: ‘que tal se fôssemos sofisticados porcos, gansos, gado?”
Seria sábio estabelecer relações diplomáticas com a galinha que agora funciona, satisfeita com o mero senso de obtenção de um meio de compensação?
Além de ligar a raça humana a um rebanho auto-satisfeito, Fort acreditava que uma influência direta sobre os assuntos humanos estava sendo exercida pelos aparentes proprietários da Terra:
“Suspeito que, afinal, sejamos úteis, que entre os reclamantes contestadores, o ajustamento tenha ocorrido, ou que algo agora tenha um direito legal sobre nós, pela força, ou por ter pago os análogos das contas por nós para os antigos e mais primitivos proprietários, que tudo isso tem sido sabido, talvez por eras, um culto ou ordem, membros que funcionam como líderes para o resto de nós, ou como escravos ou supervisores superiores, nos dirigindo de acordo com as direções recebidas de Alguém mais, em nossa misteriosa utilidade.”
Fort não especulou que misteriosa utilidade possa ser esta, exceto ao brevemente sugerir que os humanos podem ser escravos. Em uma veia mais leve, Fort pensou que a Terra tem tido uma pré história muito viva e colorida:
tenham visitado ocasionalmente, tenham visitado periodicamente para caça, comércio, enchimento de haréns, mineração; tenham sido incapazes de permanecerem aqui, tendo estabelecido colônias aqui, tendo estado perdidos aqui; povos muito avançados, ou coisas, e povos primitivos ou seja o que for que eles fossem; os brancos, negros e amarelos.”
Para entender como tudo isto se aplica a condição humana hoje, Fort não ofereceu respostas, somente uma fórmula: porcos, gansos e gado. Primeiro encontrar o proprietário deles. Então descobrir o porque disso.
Fort certamente tem expressado algumas idéias ousadas. Elas foram publicadas ao tempo quando os aviões primitivos e os balões dirigíveis governavam o céu. O voo histórico de Charles Lindberg sobre o Atlântico estava ainda a oito anos de distância.
Fort adquiriu um pequeno e leal séquito durante seu dia, mas não foi senão um terço de século mais tarde, contudo, que a fundação proposta por Fort suportou uma súbita explosão de trabalhos de não ficção especulando que uma sociedade extraterrestre tem estado envolvida nos assuntos humanos. Este súbito aumento de interesse foi causado por uma explosão de avistamentos UFO publicados pela media nas décadas de 1940 e 1950.
Um dos primeiros livros daquele período a discutir os antigos avistamentos UFO foi “Flying Saucers on the Attack” de Harold T. Wilkins. Ele foi publicado em 1954 pela Citadel Press de New York. Citadel seguiu com uma série de livros, incluindo “The UFO and the Bible” (1956) de Morris K. Jessup. O livro de Jessup sugeriu que muitos eventos bíblicos eram façanhas de uma raça da idade espacial, não deuses. Inúmeras passagens da Bíblia foram ctadas para apoiar a teoria. Livros similares com títulos similares se seguiram, tais como “Flying Saucers in the Bible” (1963) de Virginia F. Brasington e “The Bible and Flying Saucers” (1967) de Barry H. Downing.
Do outro lado do Atlântico, um número de escritores europeus também estava fazendo importantes contribuições ao gênero. A equipe francesa de Louis Pauwels e Jacques Bergier escreveu seu intrigante bestseller, “Morning of the Magicians”, que foi publicado na América no início da década de 1960. Erich von Daniken da Suiça também estava escrevendo sobre os antigos astronautas durante as décadas de 1950 e 1960 e ele alcançou uma grande fama no início da década de 1970 depois da publicação de seu primeiro bestseller internacional sobre o assunto: “Chariots of the Gods?” O sucesso do livro de von Daniken desencadeou uma inundação de livros similares e filmes nas décadas de 1970 e 1980, trazendo a idéia dos antigos astronautas à atenção de milhões.
A noção da intervenção alienígena nos assuntos humanos geralmente é tolerada quando é expressa em um trabalho de ficção científica, mas frequentemente é pobremente recebida quando sugerida como um fato. Isto é compreensível. A própria idéia disso parece, ao primeiro impacto, voar na face de tudo que nos tem sido ensinado. Por séculos, tem havido uma forte tendência de pensar no nosso planeta e na raça humana em termos muito isolacionistas.
Séculos atrás, as pessoas até mesmo acreditavam que os humanos estavam no centro do universo e que o sol girava ao nosso redor. Esta era uma noção lisonjeira, mas tristemente não era uma noção verdadeira. Nos dias passados da Inquisição, contudo, um pessoa podia ser condenada a morte apenas por desafiar esta idéia. Os únicos seres extraterrestres que as pessoas tinham permissão para acreditar eram os anjos alados em robes brancos enviados dos céus pelo grande Deus Jehovah.
Alguns argumentos que soam persuasivos tem sido avançados para refutar a evidência que uma ou mais sociedade extraterrestre tem estado visitando a Terra. Alguns destes argumentos são dignos de serem abordados:
2 - Não há um unico avistamento UFO que não possa ser explicado como um fenômeno natural ou humano. Portanto, todos os fenômenos UFO devem ser tais fenômenos.
Muitos avistamentos UFO recebem explicações prosaicas apenas por ignorar a evidência que claramente revela que eles não são um fenômeno terreno. Se alguém é seletivo o suficiente para escolher em que evidência e testemunho acreditar, podemos inventar mais ainda qualquer explicação que se enquadre em quase todos os avistamentos UFO. O truque é encontrar a melhor explicação para se enquadrar nos fatos verdadeiros e completos. Em muitos casos, os fatos verdadeiros e completos indicam que um UFO de fato é melhor explicado como um fenômeno natural. Em outros casos, a melhor explicação é que o UFO provavelmente seja uma nave guiada inteligentemente de origem não humana. Muitos avistamentos notáveis se encaixam nesta categoria. [para uma boa visão geral dos casos UFO, recomendo "The U.F.O. Encyclopedia" de Margaret Sachs.]
Milhões de voos de aeronaves comerciais decolam dos aeroportos americanos a cada ano. A despeito de seu volume enorme, muito poucas pessoas se depararão com uma aeronave comercial acidentada ou um membro da tripulação morto, porque somente uma pequenina percentagem de todos os voos termina em desastre. Igualmente, muito poucos indivíduos encontrarão instrumentos ou destroços destas aeronaves comerciais porque as aeronaves comerciais são independentes e os navegadores raramente arrancam instrumentos de seus painéis de voo e os atiram das janelas das cabines. Se não fosse pelo fato de que a maioria de nós possa ver as aeronaves comerciais e voar nelas, a evidência ‘dura’ de seus existência seria surpreendentemente rara, especialmente se elas fossem fabricadas em, e voassem apenas de e para, áreas remotas.
Vamos traduzir isto em linguagem matemática - uma fórmula. Baseado nas estatísticas da Administração Federal de Aviação dos EUA (FAA), aproximadamente um em cada um milhão de voos dos maiores transportes partindo de aeroportos americanos sofre um acidente sério, tais como um desastre, um desastre de pousar fora de um aeroporto, ou a perda significativa do avião. Este admirável record de segurança torna a viagem aérea um dos modos mais seguros de transporte hoje.
Vamos assumir que a relatada espaçonave alienígena em nossos céus tenha precisamente o mesmo record de segurança das aeronaves comerciais americanas - nem melhor, nem pior. Vamos supor que 2.000 voos de discos voadores sejam feitos sobre a Terra a cada ano. Isto soma 5 voos e meio a cada dia. Assumiremos que cada hipotético disco voador seja feito em uma altittude suficientemente baixa que, se um infortúnio devesse acontecer, os destroços cairiam sobre a Terra antes de se desintegrarem na atmosfera.
Reunindo todas estas estatísticas, descobrimos que um disco voador se acidentaria, ou deixaria cair uma parte essencial de destroços, somente um a cada cinco séculos! Isto totalizaria doze quedas desde o amanhecer da primeira civilização registrada da humanidade! Se cortarmos o fator de segurança na metade e dobrarmos o número de voos UFO hipotéticos para 4.000 por ano [11 por dia], ou deixarmos o fator de segurança o mesmo e quadruplicarmos o número de discos voadores em voo baixo para 8.000 por ano [22 por dia], isto ainda resultaria em apenas um acidente ou maior pedaço de destroços - um a cada 125 anos!
Podemos seguramente concluir que até mesmo se a nave extraterrestre tem estado voado em nossos céus por milênios, não possamos esperar encontrar tantos destroços. A melhor evidência de visitação extraterrestre que pode ser razoavelmente esperada de se obter é o testemunho das testemunhas oculares, que é precisamente a evidência que temos.
A despeito destas estatísticas pessimistas, umas poucas e raras quedas de UFO tem sido relatadas. Fragmentos alegados de terem vindo de UFOs explodindo tem sido encontrados e tornados públicos. Uma tal peça de evidência foi relatada por um colunista brasileiro que disse que o item tinha sido recuperado por um pescador fora da costa brasileira em 1957. O fragmento foi enviado a revista Omni para análise do Instituo de Tecnologia de Massachusetts (MIT). Foi provado ser um pedaço de magnésio puro. Um analista do MIT supôs que o fragmento possa ter sido um pedaço de metal soldado ou de uma aeronave que explodiu ou de um satélite na reeentrada. Porque a peça pode ser fabricada na Terra, o teste foi considerado não conclusivo.
4. Se os UFOs são aeronaves extraterrestres, deve haver uma fotografia indiscutível de um por agora.
Qualquer coisa pode ser discutível. Para começar uma discussão, tudo que alguém precisa é abrir a boca e proferir algumas palavras. A mera existência de uma discussão, portanto, por si só, não nega a realidade de uma coisa. A discussão simplesmente significa que alguém tem escolhido entrar em desacordo, seja por bem ou por mal.
É verdade contudo, que pesquisadores enfrentam a escassez de fotografias decentes de UFOs. Fotos de UFO disponíveis tendem a ser de duas variedades: ou borradas e inconclusivas [as imagens podem ser qualquer coisa] ou fraudulentas. Quando aparece uma foto clara e nítida de um UFO, frequentemente se comprova ser uma farsa. Isto acontece tão frequentemente que um pesquisador pode somente contar que uma ‘boa’ fotografia de disco voador eventualmente se provou ‘má’. Isto é especialmente verdadeiro hoje quando os avanços técnicos tem tornado algumas formas de truque fotográfico quase que indetectável. Mas isso ainda deixa uma pergunta.
Porque há tão poucas fotos conclusivas disponíveis?
Como notado anteriormente, a narrativa aparentemente genuina de nave extraterrestre é apenas uma pequena percentagem de um número total de UFOs relatados. A maioria destas aeronaves são vistas a noite. A maioria dos “encontros próximos” [encontros humanos com ocupantes da espaçonave] ocorrem em uma área rural não recreacional onde muito poucas pessoas levam câmeras. As chances que já são pobres de obter uma boa tomada sob estas condições são pioradas pelo fato de que a vasta maioria de proprietários de câmeras, incluindo dedicados amantes das fotos, nem sempre carregam suas câmeras com eles.
Em qualquer dado momento, certamente muito menos que uma pessoa em cada dez mil está levando uma câmera. Os UFOs não compensam isso ao fazerem aparecimentos regulares e programados sobre pontos de férias cheios de gente onde a maioria das câmeras em funcionamento possam estar. Dados estes fatores, podemos esperar que boas fotos genuinas de aeronaves extraterrestres seriam bens excessivamente raros.
5. O testemunho ocular nos casos UFO é inerentemente não confiável. Tal testemunho é portanto evidência insuficiente da visitação extraterrestre.
Princípio Ufológico #1: Pessoas basicamente honestas e inteligentes que são subitamente expostas a um evento breve e inesperado, especialmente um que envolve um objeto não familiar, podem ser profundamente inacuradas ao tentarem descrever precisamente o que eles tem visto.
Este princípio algumas vezes é verdadeiro. Foi demonstrado por um estudo UFO patrocinado pelo governo realizado entre 1966 e 1968 sob a direção de Edward U.
Condon. Suas descobertas publicadas, que geralmente são chamadas de “Relatório Condon”, são a pedra fundamental na literatura UFO.
Em um capítulo do Relatório Condon, o comitê discute o que aconteceu depois que uma espaçonave russa, a Zond IV, saiu do controle e começou sua reentrada na atmosfera da Terra em 3 de março de 1968. Enquanto a nave caia pela atmosfera e queimava, ela criou uma apresentação espetacular para as pessoas no solo. As testemunhas oculares perceberam os destroços flamejantes como uma majestosa procissão de objetos em chamas deixando para trás uma trilha dourado alaranjada. Por causa do grande peso dos objetos era impossível saber do solo o que as peças quebradas eram realmente. Era apenas possível ve-las como pontos brilhantes e separados de luz. Os destroços da Zond IV criaram um efeito idêntico aquele da apresentação de um meteoro brilhante.
Ao compilar o testemunho ocular da reentrada de Zond IV, foi descoberto que algumas pessoas “viram” mais do que realmente era. Se algumas observações erroneas tivessem sido tomadas como face de valor, algumas pessoas teriam concluido que os destroços da Zond IV era realmente uma espaçonave alienígena inteligentemente controlada. Por exemplo, cinco testemunhas oculares relataram que as luzes eram parte de uma nave em forma de charuto ou foguete; uma descrição UFO comum. Três testemunhas oculares disseram que o ‘objeto’ tinha janelas. Um observador afirmou que o objeto tinha feito uma descida vertical. Por causa destes claros erros Mr. Klass e outros tem compreensivelmente rotulado todos os UFOs “em forma de charuto e com janelas brilhantes” como meteoros. O Comitê Condon citou o caso do testemunho da Zond IV como um exemplo de porque os relatos das testemunhas oculares são frequentemente inadequados para estabelecer que um UFO é uma espaçonave extraterrestre.
O Comitê Condon descobriu que ao menos metade das testemunhas oculares da Zond IV deram relatos acurados, sem embelezamento do evento. As observações de “uma espaçonave em forma de charuto com janelas” veio apenas de uma minoria. Dos relatos acurados, um pesquisador UFO cuidadoso teria sido capaz de eliminar as descrições erroneas e corretamente identificar a reentrada da Zond IV como destroços ou um fenômeno meteórico.
O Comitê também analisou uma onda de relatos UFO desencadeada por vários estudantes universitários que haviam soltado quatro balões de ar quente no céu do anoitecer. Os balões eram feitos de sacos secos de plástico para lixo; o ar quente foi gerado por velas de aniversário suspensas abaixo. O comitê analisou o testemunho de 14 testemunhas oculares que não sabiam o que eram aqueles objetos voadores. Com apenas menores desvios entre eles, todos os quatorze observadores deram descrições acuradas do que isto possivelmente para eles pudesse ser.
O Comitê concluiu:
“Em resumo, temos um número de relatos que são altamente consistentes uns com os outros e aquelas diferenças que ocorrem não são maiores do que seria esperado de difernças situacionais e perceptuais. Muitas pequenas discrepâncias podem ser ressaltadas, especialmente a respeito das estimativas de distância e de direção, mas estas não suficientemente grandes para afetar a impressão completa do evento.”
Isto demonstra algo muito importante que podemos expressar em nosso próprio Princípio Ufológico:
“Pessoas basicamente honestas e inteligentes que são subitamente expostas a um evento breve e inesperado, incluindo um que envolva um objeto não familiar, serão, na maioria dos casos, acuradas ao tentarem descrever precisamente o que elas tem visto.”
Isto é o porque os testemunhos oculares podem ser admissíveis nas côrtes legais para condenar ou libertar um acusado até mesmo quando falta uma sólida evidência física. O testemunho ocular é uma forma perfeitamente válida e útil de evidência.
A despeito do ceticismo em muitos círculos acadêmicos a respeito da visitação extraterrestre, várias tentativas bem custeadas tem sido feitas para detectar sinais de civilizações do espaço externo pelo uso de sofisticadas antenas de radio apontadas na direção dos céus. O fato de que estes esforços tenham reportadamente não detectado qualquer sinal inteligente é visto como uma prova adicional que não existe uma civilização alienígena aqui perto.
Nós nem mesmo sabemos o que está além das duas extremidades conhecidas do espectro eletromagnético. Como podemos estar certos de que não haja comprimentos de onda em uma das duas regiões não mapeadas que são muito mais superiores para comunicação do que qualquer coisa que tenhamos detectado até agora? O reputado fracasso das antenas de rádio em captarem sinais inteligentes somente nos diz que niguém dentro deste alcance está usando comprimentos de ondas eletromagnéticas detectáveis por estas antenas.
7. Se tantos ‘discos voadores’ estão visitando a Terra, porque eles não são detectados
mais frequentemente ao radar?
Muitos excelentes avistamentos UFO tem sido confirmados pelo radar. Esta excelente evidência dada pelo radar geralmente é descartada pelos críticos como erro do operador, como mal funcionamento do radar, ou como falsas leituras causadas por fenômenos naturais. Teriamos até mesmo mais evidência ao radar se não fosse o fato de que os operadores de radar são treinados para desconsiderarem a maioria das anomalias do radar porque qualquer número de coisas pode criar uma falsa leitura.
Sinais espúrios de radar podem ser gerados por uma tal variedade de fenômenos diferentes como bandos de aves e várias condições atmosféricas. Os operadores aprendem a se focalizar nestas leituras que indicam o tipo de objeto que eles estão rastreando, geralmente aeronaves humanas. Se algo não usual aparece e desaparece na tela, mais frequentemente, isto será ignorado. Grandes quantidades de UFOs detectados por radar portanto continuam não relatados. As detecções de UFO pelo radar está sendo posteriormente eliminada pelos avanços na tecnologia. Muitos computadores modernos de radar agora eliminam automaticamente as leituras anômalas de formas que elas não são até mesmo apresentadas na tela do radar. Isto torna mais fácil o trabalho do operador, mas ao custo de eliminar a detecção UFO. Mr. Klass comenta:
“Ironicamente, um dos vários critérios usados [pelos computadores de radar] para discriminar entre alvos reais e espúrios que descartariam potenciais UFO ao radar até mesmo se eles fosse legítimas naves extraterrestres voando em velocidades hipersônicas…”
8. Muitas pessoas tem testemunhado sob hipnose terem sido abduzidas por UFOs. Tal testemunho é inerentemente suspeito porque as pessoas que nunca tenham sido abduzidas podem criar memórias aparentemente realistas da abdução enquanto sob hipnose.
Se o fenômeno UFO consistisse apenas em ocasionais avistamento estranhos no céu, podia ser fácil de descartar. Contudo, muitas pessoas tem relatado serem raptadas por ocupantes UFO. As experiências de abdução tendem a ser notavelmente similares:
a vítima vê um UFO [geralmente a noite e em uma área rural]; ela é imobilizada e levada a bordo de uma espaçonave alienígena; ela é submetida a um exame físico que dura de uma a duas horas pelos ocupantes da nave.
Então ela é libertada. Muitos abduzidos não se lembram conscientemente de suas experiências depois. Uma vítima típica pode apenas ver um UFO e subitamente descobrir que se passaram duas horas sem nenhuma lembrança do que aconteceu durante este tempo perdido. Os pesquisadores geralmente rompem a amnésia com a hipnose.
Parece que esta curiosa amnésia vivenciada por muitos abduzidos UFO seja deliberadamente induzida pelos ocupantes UFO como um método de preservar o anonimato UFO. Tal tamponamento mental pode de fato ser feito. Durante seus infames e altamente publicados experimentos de controle mental nas décadas de 1960 e 1970, a CIA dos EUA tem desenvolvido técnicas eficazes de enterrar a memória e induzir a amnésia. Contudo, com um trabalho cuidadoso, as memórias enterradas podem ser recuperadas. Como vermos depois, o tamponamento mental com vítimas humanas tem sido uma atividade comum associada aos UFOs por toda a história.
Até esta data, um corpo enorme de fascinante testemunho do corpo de abduções tem sido reunido. Dissipações tem sido lançadas sobre isto por causa dos vários experimentos, tais como os realizados no Anaheim Memorial Hospital na Califórnia.
Foi descoberto em Anaheim que indivíduos que alegadamente tinham pouco conhecimento anterior sobre UFOs podem ser levados a criarem ‘memórias’ aparentemente realistas da abdução sob hipnose. Esta descoberta tem sido usada para lançar dúvida sobre a validade de todo testemunho de abdução obtido sob hipnose. Os experimentos de Anaheim, contudo, perderam um ponto e nada revelaram sobre o fenômeno UFO. Eles apenas reafirmaram o que já sabíamos sobre hipnose.
É verdade que a memória de uma pessoa pode ser distocida enquando ela está sob hipnose, exatamente como quando uma pessoa está completamente conciente. Por outro lado, tem sido amplamente demonstrado que a hipnose pode ser eficaz na recuperação de memória completamente válida; isto depende do talento do hipnotizador e do estado mental do sujeito. Um hipnotizador pode de fato convencer uma pessoa que nunca esteve a bordo de um trem de criar uma memória realista de andar de trem, mas isto não significa que todo sujeito hipnotizado que se lembre de ter estado em um trem seja culpado de fabricação. Com certeza não.
Admitidamente, há problemas genuínos com a hipnose. Porque o sujeito hipnotizado está em um estado sub-consciente, ele ou ela pode estar mais impressionável do que o normal. Por esta razão, as côrtes americanas legais geralmente não admitem como evidência o testemunho obtido sob hipnose. Um outro perigo com a hipnose é que o sujeito pode recuperar uma memória completamente válida, mas se o sujeito é continuamente empurrado a se lembrar mais durante a hipnose, ele pode descobrir que sua trilha de tempo mental se torne mais misturada. Quando isto acontece, ele frequentemente começa a se lembrar de ‘episódios adicionais” que de fato realmente não ocorreram quando ou como ele se lembrou. Até mesmo assim, a memória original permenece válida.
Tristemente, alguns abduzidos UFO tem sido hipnotizados e re-hipnotizados além de qualquer medida da razão. Eles subsequentemente desvariam com memórias misturadas sobre o assunto já altamente carregado de suas abduções. A memória pesadamente obstruída pode e deve ser recuperada enquanto o sujeito está em um estado completamente consciente. Algumas experiência de abdução UFO tem sido recuperadas injustamente daquela forma.
Tenha em mente que somos incapazes de ver qualquer planeta sólido além de nosso próprio sistema solar, sem falar em determinar se há alguma vida neles. A situação humana a este respeito pode ser similar a uma colônia de pequeninas formigas cujo alcance de observação abranja apenas uns poucos acres. Se esta colônia é situada em um deserto árido, as formigas podem concluir que a Terra inteira seja uma terra desolada, nunca sonhando as vastas metrópoles a apenas uma centena de milhas de distância.
Simplesmente porque descobrimos que nosso próprio sistema solar ou seção da galáxia é árida, isto não implica automaticamente que este seja o caso em todos os outros lugares. Um outro setor da galáxia pode estar pululante de vida inteligente e não há meio para nós aqui na borda distante da Via Láctea saber disso, exceto por supor com teorias que sempre estão mudando. Por esta razão, não é particularmente sábio desprezar a evidência de visitação extraterrestre se ela aparece.
Um método desafortunado que alguns críticos usam para atacar a evidência da visitação extraterrestre é com a teoria psicológica. Por causa que em tal crítica é absolutamente certo que não exite qualquer nave extraterrestre em nosso céus, ele pode permanecer utilizando-se de rótulos difamatórios em um esforço para ‘explicar’ porque muitas pessoas considerarão a possibilidade que o crítico rejeita. Tais rótulos tem partido da variável de uma simples necessidade do cumprimento religioso até a esquizofrenia ambulatorial.
Esta psiquiatria duvidosa tem se tornado lamentavelmente a moda nos anos recentes.
Isto oculta a realidade que a maioria da pesquisa duvidosa em UFOs é tão clínica e científica quanto se possa esperar. A maioria dos pesquisadores UFO são tão sadios e racionais quanto os críticos que estão tão rápidos em se bandear sobre rótulos psicológicos desfavoráveis. O verdadeiro debate UFO se centraliza ao redor de matérias genuinamente científicas, intelectual e históricas, não em assuntos emocionais.
Um outro problema ao utilizar a análise psicológica para ‘explicar’ o interesse popular e científico nos UFOs é que as mesas devem ser viradas. Um erudito advogando a possibilidade da visitação extraterrestre pode tão facilmente, e tão incorretamente, argumentar que estas pessoas que claramente aderem apenas a explicações prosaicas para os avistamentos UFO diante da evidência contrária estão profundamente temerosos de algo que ele não pode entender. Entre os distintos lados de um Ph.D., podemos argumentar, pode estar uma criança assustada ou adolescente selvagem desesperadamente tentando manipular o mundo frequentemente confuso ao redor dele em forçar tudo a se conformar ao que ele possa intelectual e emocionalmente compreender.
Como podemos ver, este lamaçal psicológico é uma forma muito pobre de um debate científico desta natureza. Isto não faz bem a ninguém; os rótulos são geralmente não verdadeiros, e isto nubla os assuntos reais. As pessoas inteligentes e racionais são facilmente encontradas de ambos os lados da controvérsia UFO.
11. As teorias UFO são confusão para fazer dinheiro destinadas a pegar os crédulos.
É um truismo que há dois grandes crimes em nossa sociedade: ter dinheiro e não ter dinheiro. Ambos são punidos com igual ferocidade.
Por favor, tenha em mente que o dinheiro por sí só nada tem a ver com a validade de uma idéia. O dinheiro é um bem imprevisível que vai para quem o merece e igualmente para quem não o merece. Um punhado de pessoas tem de fato ganho bons rendimentos de livros e filmes que lidam com o fenômeno UFO. O número de pessoas que tem feito isto, contudo, é muito pequeno comparado aos muito milhares de professores, palestrantes e escritores que são pagos, algumas vezes muito generosamente, para promulgarem as opiniões mais convencionais do mundo.
Até mesmo quando está claro que uns poucos indivíduos tem falsamente relatado ou insinceramente discutido os UFOs para fazer dinheiro, o fenômeno UFO não é automaticamente desacreditado. Fazer lucro tem sido um motivo em quase todas as arenas do comportamento humano desde os dias mais iniciais da humanidade. Se vamos nos desfazer de tudo a que alguém tenha anexado um motivo de lucro, pouco sobraria de nossa cultura. Felizmente, a vasta maioria das testemunhas e pesquisadores UFOs, ricos e pobres, são sinceros no que eles dizem e fazem.
12. O Comportamento UFO não se conforma ao que pensamos que o comportamento inteligente extraterrestre possa ser.
UFOs são difíceis de estudar devido a sua frequentemente bizarra e impredizível natureza. O comportamento UFO parece, por um lado, levantar algumas das questões mais profundas sobre a vida e a existência, enquanto por outro lado parece ser assunto para um filme de Buck Rogers. Esta dualidade é difícil de reconciliar, ainda que seja a inescapável parte do fenômeno. O UFO é tanto profundo quanto lunático, como devemos ver.
Este fator é frequentemente usado para desacreditar os relatos UFO. Alguns críticos implicam que se os UFOs são aeronaves extraterrestres, elas se manifestariam de um modo mais aceitável. Porque, por exemplo, os UFOs aparentemente tem raptado donas de casa e as implantado com mensagens religiosas, mas nunca tenham pousado no gramado da Casa Branca e falado com o Presidente dos EUA?
Em um de seus livros, Philip Klass ofereceu uma recompensa de 10.000 dólares por uma prova conclusiva da visitação extraterrestre. Para se qualificar para a recompensa, somente uma espaçonave acidentada ou uma outra prova que a Academia Nacional de Ciencias dos EUA anuncie ser uma afirmação de inteligência extraterrestre seria suficiente; ou um extraterrestre deve aparecer diante da Assembléia Geral da ONU ou em um programa de televisão nacional. O fato de que ninguém tenha recebido esta recompensa é visto por algumas pessoas como prova adicional que a Terra não está sendo visitada por uma sociedade extraterrestre.
Os problemas com a recompensa de dez mil dólares são rapidamente óbvios. Já temos discutido as pobres possibilidades de encontrar um disco voador acidentado ou um maior pedaço de destroço. Que tal se a Academina Nacional de Ciências dos EUA está inclinada a argumentar uma origem terrestre para uma peça menor de uma evidência dura antes de admitir uma fonte não terrestre? Que tal se os pilotos extraterrestres não estão mais inclinados a aparecerem na televisão ou na ONU do que um piloto humano está disposto a se dirigir a um conselho de chimpanzés?
Certamente todos nós podemos desejar que os UFOs sejam mais cooperativos, mas até que eles sejam, o fenômeno UFO deve ser estudado em seus próprios termos, não segundo o comportamento que pensamos que eles devam exibir.
13. No passado, uns poucos avistamentos UFO apregoados como prova de uma visitação extraterrestre pelos principais pesquisadores UFO tem provado ser fenômenos terrenos ou farsas. Tais erros devem lançar dúvida em tal proclamações por pesquisadores UFO.
Porque o fenômeno UFO é tão difícil de ser estudado, até mesmo os melhores pesquisadores inevitavelmente cometerão erros, algumas vezes muitos deles. É fácil para que alguém se apodere destes erros e os utilize para desacreditar o assunto inteiro. Esta tática é usada frequentemente pelos advogados nas côrtes legais, por estadistas durante debates políticos, e até mesmo por cientistas engajados em controvérsias acadêmicas.
O problema com esta tática é que ela nem sempre leva à verdade, e pode até mesmo nos afastar dela. Um bom exemplo é o da Teoria da Terra Redonda exposta por Cristóvão Colombo no século XV. Em uma era onde as pessoas ainda acreditavam que o mundo era chato, Colombo fez parte do movimento que proclamava que a Terra era redonda ou em forma de uma pera. Tão correto quanto estava COLOMBO sobre este assunto, ele estava errado sobre muitos outros. Colombo pensava que encontraria a Ásia quando ele atravessou o Oceano Atlântico, e falsamente relatou que ele assim o tinha feito qundo voltou a Espanha. Hoje sabemos, com certeza, que Colombo não encontrou a Ásia afinal - ele se deparou com o continente norte americano, que não está perto da Ásia!
Por causa disso, podemos facilmente desdenhar a evidência falsa de Colombo e proclamar que sua Teoria da Terra Redonda era uma vergonha. Afinal, algumas das outras ideias de Colombo sobre a Terra estavam claramente erradas, algumas até absurdas.
Este tipo de situação ocorre frequentemente, especialmente quando a ciência é jovem, como o é hoje a ufologia. As declarações falsas e as evidências erradas são frequentemente utilizadas para apoiarem idéias fundamentalmente honestas e sólidas.
Isto não é o mesmo que dizer que cada nova teoria que surge seja uma teoria válida, ou que a má evidência seja sinal de uma boa teoria. O truque é pesar toda a evidência e basear a decisão nisso. Ao fazer assim, contudo, não fique surpreso se encontrar o desacordo de outros. Esta é uma coisa engraçada que duas pessoas possam olhar a informação idêntica e chegar a conclusões opostas.
14. Expressar teorias de visitação extraterrestre e de ‘antigos astronautas’ é perigoso para a sociedade.
Este argumento não é validamente dignificante em sociedades com tradições de discussão e debate aberto. A liberdade de expressão é uma das pedras lapidares de uma cultura sadia. Isto permite que a sociedade e seu povo cresça. Uma ampla diversidade de idéias dá as pessoas mais perspectivas entre as quais escolher. Possuir uma tal escolha é preferível a ter restritas as opções intelectuais. Em uma sociedade aberta, muitas idéias não convencionais vem e vão, mas isto é um preço pequeno a pagar pelos enormes benefícios de deixar abertas e livres as linhas de comunicação.
Eu também nunca vi um UFO. Eu também nunca vi a India, mas a evidência circunstancial de sua existência tende a me fazer pensar que a Índia provavelmente exista.
Porque a sanidade e a lógica devem estar baseadas principalmente na verdade, uma explicação ‘racional’ de um fenômeno seria a explicação que mais se aproximasse da verdade, seja o que for que pudesse ser a verdade. Se o UFO relatado é um fenômeno natural mal percebido, então explica-lo como tal, de fato é racional. Por outro lado, se um UFO não é um fenômeno natural ou feito pelo homem, então dizer que é isto diante da evidência contrária, não seria afinal racional.
Quando mais tarde uma sonda espacial voou suficientemente perto para fotografar Phobos, a lua marciana foi demonstrada ser pouco mais que um grande pedaço irregular de rocha [embora algumas de suas características orbitais permaneçam intrigantes.] Os cientistas e astrônomos, porque eles sobrevivem baseados em suas boas reputações, não podem mais suportar tantas manifestações especulativas dessa natureza. Muitas pessoas que sofrem um tal tombo não podem mais montar o cavalo; ao invés, eles amaldiçoam e atacam a besta que os derrubou. Pesquisadores competentes hoje estão cientes desses perigos e eles tentam evitar especular longe demais dos fatos conhecidos.
Porque considero seriamente a possibilidade da visitação extraterrestre, até mesmo embora eu concorde com a explicação ‘natural’ para alguns avistamentos UFO ainda debatidos hoje? Assim o faço por muitas razões.
(*) Em segundo lugar, o fenômeno UFO tem sido surpreendenetmente consistente de local em local, e de era em era. Por exemplo, alguns avistamentos modernos de UFOs em forma de foguete ou charuto espelham um relato UFO da Arábia do século XV.
(*) Terceiro lugar, embora seja verdade que alguma evidência duvidosa de ‘antigos astronautas’ tem sido publicada, assim também tem sido a evidência verdadeiramente excelente. O desafio dos críticos que “afirmações extraordinárias exigem uma prova extraordinária” tem, em minha mente, sido preenchidas por alguma evidência.
(*) Em quarto lugar, a teoria dos antigos astronautas dificilmente seja um não senso pseudo-científico, que algumas vez é acusada de ser. A teoria dos antigos astronautas é uma hipótese surpreendentemente lógica para lançar em dados históricos previamente inexplicáveis. Espero que isto seja um dia reconhecido como uma verdadeira inovação até mesmo se isto encontre uma oposição considerável hoje. O fato de que a teoria cresça da pesquisa de área rural, e não dos hall marmorizados das maiores universidades, significa pouco. Qualquer um com uma mente ativa e curiosa que possa fazer descobertas importantes e significativas.
Este livro realmente começa de onde Charles Fort parou. Mr. Fort especulou que a Terra pode ter sido a propriedade de uma sociedade extraterrestre. Ele posteriormente acreditou que os humanos possam ser um pouco mais que escravos ou rebanho. Como resultado da minha pesquisa histórica lançada de um ponto de vista inteiramente diferente [mão li qualquer dos trabalhos de Charles Fort até que houvesse completado o terceiro rascunho deste livro]. Eu, também, cheguei a uma ultrajante teoria similar:
“Os seres humanos parecem ser uma raça escrava enlanguecendo-se em um pequeno planeta de uma pequena galáxia. Como tal, a raça humana uma vez foi a fonte de trabalho para uma civilização extraterrestre e ainda permanece uma posse hoje. Para manter o controle sobre sua posse e manter a Terra algo como uma prisão, uma outra civilização tem engendrado o incenssante conflito entre seres humanos, tem promovido um apodrecimento espiritual, e tem eregido na Terra as condições de dificuldade física insuperável.”
Esta situação tem existido por milhares de anos e continua hoje.
Agora tendo me colocado completamente aberto ao ridiculo ao expressar tal hipótese, continuarei para partilhar com você uma opinião muito diferente da história do que provavelmente você tenha encontrado antes.
Porque estou me arriscando muito ao tornar este livro disponível, peço aos meus leitores dois favores antes que eles continuem para julgar o que foi escrito por mim:
- Por favor, leia cuidadosamente o livro inteiro.
- Por favor, leia os capítulos na ordem em que eles aparecem.
Nenhuma idéia, fato ou episódio histórico que apresento se sustenta inteiramente por si só. Cada um se torna significativo somente quando é visto dentro do inteiro contexto da história. A importância do que você vê inicialmente neste livro não se tornará aparente até que você tenha continuado a ler muito mais adiante. Igualmente, a importância do material posterior não será clara a menos que você tenha lido primeiramente o material anterior. As primeiras aproximadas 150 páginas deste livro contêm idéias, conclusões e declarações que possam parecer não eruditas e ultrajantes. Somente ao continuar a ler adiante a notável documentação histórica em apoio a iso, é que estas idéias tomarão forma.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor: não perturbe, nem bagunce! Apenas desejamos que seja amigo com os demais! Seja paciente, humilde e respeitoso com os outros leitores. Se você for ofendido, comunique-se conosco. Obrigado!