Alguns cientistas americanos de universidade de Harvard e do MIT conseguiram criar em laborátorio, particulas de luz similar ao “Sabre de Luz” no Cinema, é uma arma fictícia do universo Star Wars, onde esta imortalizada na
saga de George Luccas.
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Cena de Guerra nas Estrelas (Star Wars) |
Pela primeira vez, pesquisadores conseguem juntar fótons, partículas essenciais da luz, formando uma molécula
Pesquisadores da Universidade Harvard e do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos, conseguiram unir fótons, partículas essenciais da luz, para formar moléculas - o que até então era algo puramente teórico. O resultado foi uma luminosidade parecida com os sabres de luz, armas que aparecem nos filmes Guerra nas Estrelas (Star Wars), de George Lucas.
A descoberta vai contra o conhecimento atual sobre a natureza da luz. Isso porque os fótons são considerados partículas sem massa, que não interagem uns com os outros. Um exemplo disso é o fato de que, ao cruzar dois feixes de luz, eles apenas passam um pelo outro, sem que nada aconteça.
Porém o novo estudo mostra que a união dessas partículas, que deu origem às “moléculas de fótons”, gera um tipo diferente de luminosidade que, segundo os pesquisadores, se parece com a famosa arma do cinema. A pesquisa foi publicada online da revista Nature, na semana passada.
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Cena de Star Wars Episódio VI: O Retorno de Jedi - o novo material se parece com as armas usadas pelos personagens dos filmes de George Lucas (Divulgação) |
“O que nós fizemos foi criar um meio especial no qual os fótons interagem tão fortemente que eles começam a agir como se tivessem massa e se juntam, formando moléculas. Esse tipo de ligação de fótons foi discutido teoricamente por um tempo, mas até agora não havia sido observado”, afirma Mikhail Lukin, professor de física da Universidade Harvard e um dos autores do estudo.
Para conseguir esse efeito, os pesquisadores fizeram os fótons atravessarem uma câmara de vácuo em temperatura próxima do zero absoluto (-273 graus Celsius) preenchida por átomos de rubídio. Ao atravessar este ambiente, os fótons transferiam energia para os átomos, perdendo velocidade e, ao sair dessa “nuvem de átomos”, os fótons estavam juntos, formando uma molécula.
“É uma interação entre fótons mediada por átomos. Isso faz com que esses dois fótons se comportem como uma molécula, e quando eles saem da câmara eles são muito mais propensos a estarem juntos do que separados”, explica Lukin.
Uma das possíveis aplicações dessa descoberta é na área de computação quântica, mas por enquanto, trata-se de uma prova de conceito. “Nós fazemos isso por diversão, e porque estamos expandindo as barreiras da ciência”, diz o pesquisador.
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