O Monólito de Pokotia é uma estátua de caratér Tihuanacoide foi encontrada em 1960 perto de Pokotia a cerca de 2 km do sítio arqueológico de Tiwanaku. Atualmente, está localizado no Museu de Metais Preciosos na rua Jaen, La Paz, na Bolívia.
Os pesquisadores Bernardo Biadós e Freddy Arce que ambos estudaram as inscrições encontradas na parte da frente e na parte de trás do monólito. As inscrições foram interpretadas pelo epigrafista americano Clyde Winters, como escrita pictográfica proto-suméria “
os suméria estiveram na América” -
wikipedia.
Leia:
|
O enigma do monolito de Pokotia, emblema da civilização Pukara |
O Monolito de Pokotia é uma estatua de pedra antropomorfa, de uns 170 cm. de altura, que foi descoberta ao redor de 1960 no sitio de Pokotia, a 2 kilómetros aproximadamente da cidade de pedra de
Tihuanaco.
No ano de 2002, os investigadores Bernardo Biados, Freddy Arce, Javier Escalante, César Calisaya, Leocadio Ticlla, Alberto Vásquez, Álvaro Fernholz, Omar Sadud, Paulo Batuani e Rodrigo Velasco, analisaram o monolito que se encontrava no Museu dos metais preciosos de la Paz, percebendo que contem inscrições não somente na parte frontal, más também na dorsal.
Lamentavelmente não foi possível voltar ao lugar exato onde o monolito foi encontrado, já que isso tinha permitido efetuar um sério estudo estratigráfico. Mesmo assim, pela análise da estátua pode-se afirmar que ela pertence a um período anterior a civilização Tiwanaku clássica.
Na minha opinião, o monolito de Pokotia pode ter sido talhado em época antecedente ao florescimento da civilização Pukara.
Na opinião do linguista oficial, o termo Pukara vem do quechua que significa fortaleza o lugar extrategico de onde pode-se observar um vale ou a confluência de dois rios.
A civilização Pukara tinha seu centro na cidadela fortificada que encontra-se a 61 kilómetros ao norte de Juliaca, no departamento de Puno. Apesar disso a terminação Pukara e muito comum no vale do norte do lago Titicaca (o sitio de Poquera e também os
petroglifos de Pusharo situados muito más longe, no rio Palotoa, em Madre de Dios, que em minha opinião leva a descobrir a origem da civilização Pukara na Amazónia.
Provavelmente, alguns indígenas de origem arawak se deslocaram para a serra ao redor do VI milénio a.C., com a finalidade de negociar seus produtos. Alguns deles ficaram no altiplano misturando-se com os nativos de origem Colla, que deram inicio as culturas Chiripa e Qaluyo (confirma também os petroglifos de Quiaca, muito parecidos a os de Pusharo), e sucessivamente a civilização Pukara. O lugar onde foi encontrado o monolito de Pokotia foi reconhecido por alguns invetigadores como um lugar sagrado ou um oráculo.
Na opinião do estudioso Clyde A. Winters, no monolito de Pokotia existem varias inscrições de origem proto-Sumero, mas as mais importantes estão debaixo das mãos (que estão apoiadas nos músculos), e na parte dorsal (na espalda da estátua).
Esta é a tradução das inscrições que se encontram na parte frontal, na interpretação de Clyde A Winters:
“Divulguem a toda a humanidade a abertura do oráculo de Putaki. Proclama-se que a estirpe de Putaki será estimada através do tempo. Atuará justamente, de modo que o oráculo possa divulgar a sabedoria. Aprecie o culto. Todos debem dar testemunho da vontade divina. O adivinho interpretará a orientação do oráculo, com a finalidade de anunciar as regras que orientaram a humanidade. Os cidadãos darão testemunho a favor do ser humano, que propagará sabedoria e será exemplo de caráter forte”.
Na parte frontal esquerda da estátua tem outra inscrição que se interpreta assim:
“O Chamam proclama a imensa importância deste lugar, o poder da divindade, com a finalidade de entregar a sabedoria ao homem.”
Depois existem duas incisões adicionais na parte frontal: “Oh grande Putaki, homem sabio e progenitor de muitas gentes”
E outra mais:
“Jura dar testemunho de caráter e sabedoria. Dar testemunho do poder da divindade, com a finalidade de fortalecer teu caráter”.
Na mão do monolito estaria escrito, sempre na opinião do Winters:
“O oráculo de Putaki leva o homem a verdade. Este oráculo precioso fará germinar a estima, agora testemunha sua fuga.”
Em respeito a parte dorsal do monolito, tem várias interpretações. Sempre na opinião do Cleyde A. Winters, esta seria a tradução:
“A norma ideal é o oráculo. Este oráculo conduz ao conhecimento da vontade divina. Divulga a toda a humanidade a vontade divina. Entenda o sentido da voz perfeita. O oráculo derramará serenidade. Ousam o oráculo, chamem ao adivinho.
O adivinho fala sabiamente. A vontade divina será visível e folgorante, saindo da boca do oráculo. Ousam ao adivinho, ousam ao oráculo para poder adquirir sabedoria e caráter. Ousam ao oráculo, para difundir a vontade divina, seguindo o bem legítimo e justo. Evoca o alimento puro para o oráculo. O oráculo es o testemunho da pureza. Divulgaras serenidade e sabedoira. O oráculo de Putaki e pai da sabedoria e beneficio para todos. Será testemunho visível da sabedoria e da vontade divina.
Divulgarás a vontade divina e serás testemunho de seu poder.”
Winters fala, que o monolito de Pokotia era um oráculo de nome Putaki.
As inscrições que tem alí gravadas estariam em proto-sumero pictográfico, ainda que cuneiforme como na Fuente Magna.
Os autores das inscrições do monolito de Pokotia seriam então os mesmos que fizeram as incisões da Fuente Magna, num tempo compreendido entre o 3000 e o 2000 a.C.
Winters também sugere que o proto-sumero viria junto ao proto-dravídico e ao proto-mandé, de povos que viveram no Sahara antes do dilúvio. Existe também outra tradução das inscrições dorsais do monolito de Pokotia.
É uma interpretação do quellca pictografico, o antigo idioma do altiplano andino, falado num pequeno circulo de sacerdotes na cultura Pukara ou na Tiahuanaco clássica.
A respeito esta interpretação que se baseia inclusive em cálculos arqueo-astronómicos, as inscrições situadas no dorso do monolito significariam:
“No tempo em que Manco Capac e Mama Ocllo, saíram das aguas do lago Titicaca, apareceu no céu uma nova estrela justo ao lado da Cruz do Sud. Sucessivamente, a estrela se tornou más pequena e logo desapareceu do céu. Via-se por cima dos montes no horizonte entre as montanhas, e comessou a brilhar no terceiro dia do quarto mês.”
Na opinião de esta interpretação, a parte dorsal do monolito relataria a explosão de uma super nova, justamente quando a célebre legenda de Manco Capac e Mama Ocllo contava que eles saíram, ou seja: “haviam nascido” do lago Titicaca.
Depois de ter analisado tanto a
Fonte Magna como o monolito de Pokotia, estou seguro de afirmar que os achados são auténticos e que ambos contem inscrições proto-sumeras e quellcas.
Como já tinha observado no meu artículo em respeito a Fonte Magna, concordo totalmente com a teses de Bernardo Biados, pela qual os Sumeros navegaram circundando os mares Africa já a partir de 3000 a.C.
O fato de que, uma vez que chegavam a Cabo Verde, se enfrentavam com ventos contrários, fazendo com que adentrassem no océano a procura de ventos favoráveis (a mesma rota percorrida séculos más tarde pelos Fenícios, os Cartagineses e os Portugueses). Foi assim que acidentalmente, os navegantes Sumeros se encontraram nas costas do Brasil, provavelmente nos atuais estados do Piauí o Maranhão.
Como estavam a procura de metais, se dirigiram ao interior do continente, navegando ao largo do rio Madeira e do Beni, (o entrando pelo camino do Peabirù), chegando ao altiplano andino, lugar que além de ser rico em metais, e considerando sagrado desde tempos arcaicos, pela existência mesma do Lago Titicaca, o lago mais alto do mundo.
Alguns Sumeros ficaram no altiplano e se misturaram com as etnias Colla e Arawak, enquanto outros voltaram a sua pátria.
É interessante observar as semelhanças nas consoantes dos seguintes termos:
Pusharo (PSR), Pukara (PKR), Pokotia (PKT), Putaki (PTK). Por conseguinte, é possível que a origem da civilização Pukara e, sucessivamente, do sitio de Pokotia (com o oráculo de Putaki), seja a selva amazónica, com os enigmáticos
petroglifos de Pusharo, que na minha opinião indicam um lugar estratégico utilizado por povos da selva durante seu largo recorrido até a serra. Se existisse a possibilidade permitindo fazer ulteriores escavações em Tiwanaku e em Pokotia, com o propósito de vasculhar o que tem numa profundidade de uns 30 metros, poderia-se descobrir importantes jazidas proto-Pukara, e quem sabe também outros antigos rastros da presença dos Sumeros no Novo Mundo.
Acesse, sobre a presença Suméria na América:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Por favor: não perturbe, nem bagunce! Apenas desejamos que seja amigo com os demais! Seja paciente, humilde e respeitoso com os outros leitores. Se você for ofendido, comunique-se conosco. Obrigado!