Claro que os alienígenas usam os métodos mais avançados de comunicações entre eles; mas será que somos aptos a decifrar as supostas emissões? Que podem ou não ser originadas por outras inteligências; logo captados por aparelhos terrestres?
Veja:
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Rádio telescópio de Arecibo, Porto Rico. |
Astrônomos têm coçado suas cabeças a respeito de uma série de pulsos de rádio, tão raros e intensos, que até recentemente muitos até questionaram suas origens cósmicas.
Primeiramente detectados em 2007, através de um telescópio na Austrália, os sinais de rádio são conhecidos em inglês como Fast Radio Bursts (FRBs), ou Explosões/Pulsos Rápidos de Rádio em português, ou pulsos Lorimer, em homenagem ao astrofísico Duncan Lorimer, da Universidade da Virgínia do Oeste, que foi o primeiro a descobrir e descrever estes sinais num documento científico.
Desde então, menos do que uma dúzia de pulsos foram detectados, sendo o último detectado pelo observatório de Arecibo, Porto Rico, em 2 de novembro de 2012 - como reportado pela
National Geographic há duas semanas. Até agora, somente estabelecemos 3 fatores sobre estes pulsos: Eles são incrivelmente rápidos (durando somente poucos mili-segundos), são incrivelmente claros, e eles parecem vir de muito, muito longe mesmo (bilhões de anos luz de distância).
Mas o que poderia causá-los?
Devido ao fato dos sinais serem tão breves e claros, eles devem estar vindo de um fonte bem densa, diz o astrônomo Scott Ransom, do Observatório Nacional (EUA) de Astronomia de Rádio. “Isso significa um objeto compacto - por exemplo, uma estrela de nêutron ou um buraco negro provavelmente seja o culpado“, disse ele.
Exatamente o quê esse objeto compacto possa ser ainda não foi explicado. Uma teoria sugere que chamas gigantes saindo de estrelas de nêutron altamente magnéticas, conhecidas como magnatares, podem causar os pulsos. Outros sugerem que eles sejam o resultado da colisão de estrelas de nêutron ou buracos negros, evaporação de buracos negros primordiais, grandes estrelas magnéticas, ou que sejam ‘espasmos de morte’ produzidos quando uma massiva estrela de nêutron entra em colapso quando entra num buraco negro. Esse último objeto, proposto em 2013, é conhecido como um blitzar.
Note que todas essas hipóteses tem uma coisa em comum: elas presumem que os pulsos sejam causados por algum fenômeno natural, embora exótico.
Mas seria tão ridículo especular que os pulsos sejam de origem artificial? Num comentário deixado na página da NatGeo, o fundador do Instituto SETI e criador da
equação de Drake, Frank Drake, propõe que estes misteriosos pulsos possam ser bons candidatos a sinais enviados por uma civilização avançada:
Verdade, [...] é uma especulação válida de que os FRBs possam ser uma mensagem de ‘saudação’ de uma civilização altruística distante. Por muito anos os cientistas do SETI têm especulado sobre o possível desenho de uma mensagem de saudação - um sinal que anuncie de forma clara a existência de outra civilização, e que possivelmente leve a civilização receptora a um canal de rádio com muita informação.
Se o conhecimento de qual estrela seja a casa de outras civilizações inteligentes, a civilização remetente poderia muito bem adotar uma estratégia de enviar sinais de saudação para um grande número de estrelas que abriguem em potencial extraterrestres inteligentes. Para atingir a possibilidade máxima de descoberta, a estratégia correta é a de enviar um facho muito estreito, com um sinal muito forte.
Neste caso, pode-se enviar o sinal para somente uma estrela por vez, e assim a estratégia leva a um paradigma no qual o facho transmissor é direcionado para uma grande número de estrelas sequencialmente, fazendo com que os sinais sejam detectados, possivelmente como pulsos curtos, que podem ser repetidos após algum longo período de tempo. Assim, devemos procurar por mais FRBs!
Nota:
Se o homem que fundou o Instituto SETI e criou a famosa equação que nos indica a impossibilidade de estarmos sós no universo suspeita que estes sinais possam ser oriundos de civilizações extraterrestres inteligentes, certamente isto é algo que deve ser considerado de forma séria e analisado mais aprofundadamente. n3m3
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