19/05/2014

Guy Tarade - Capítulo 10. Quando o Céu Fala: Diálogo Com o Espaço

Este texto soa como se “vozes dessem nomes ao espaço tão vazio e repleto de vida ao mesmo tempo”, tendo o homem na sua incessante busca - pelo esperado momento de contato com aqueles que parecem ser um sonho fantasioso e absurdo.

Leia:

No mês de janeiro de 1966, “A Estrela Vermelha” publicou a entrevista de um sábio soviético, sr. Nikiforov. Este pesquisador declarou então: “Os engenhos espaciais do futuro farão abastecimento de oxigênio e de hidrogênio sobre o Sol...” Segundo ele, esses dois elementos existem em todo o universo, e afirmou que seria possível um dia que naves espaciais se aproximassem do sol para ali se reabastecer, depois tornar a partir para outros planetas distantes.

Tem-se o direito de perguntar se os sábios soviéticos não chegaram à conclusão de que os iniciados do passado tinham razão, quando ensinavam que a temperatura do astro do dia, na sua superfície, não ia além dos 37° centígrados. Os raios calóricos que percebemos não seriam senão uma forma de onda nascida nas altas camadas da atmosfera a 500 ou 600 quilômetros, sob a ação de energias vibratórias. Os mistérios do cosmos são considerados com o maior interesse por certos sábios, e o problema dos OVNI, que se integra entre os segredos do espaço, leva numerosos cientistas a reconsiderar sua posição em relação aos nossos “visitantes celestes”.

Três pesquisadores chilenos declaravam em agosto de 1965 ao jornal “La Tercera de La Hora”: “É lamentável que os governos não parecem dar-se conta do que se chama “discos-voadores”, e que mantém o público na ignorância a este respeito. Para nós é certo que engenhos misteriosos circulam em redor da Terra e que os testemunhos não são fantasias. Certamente, o fenômeno fica cientificamente inexplicado, mas estamos persuadidos de que não estamos sós no universo”. Vinda do prof. Gabriel Alvial, diretor do Centro de Radiações Cósmicas do Chile, do prof. Cláudio Anguita, diretor do observatório de Cerra Calan, e do prof. Mitrovan Zuerev, um soviético designado para esse mesmo observatório, esta afirmação adquire certo valor!

Segundo Sir Bernard Lovell, é provável que a vida exista em numerosos pontos do universo. Os elementos necessários para a criação da vida existem nas nuvens gasosas das galáxias. No curso da formação do universo, estes elementos depositaram-se sobre as estrelas, os planetas e sua combinação permitiu a evolução.

Certamente, estes elementos serão descobertos quando o homem puder atingir outros planetas.

  • Alguns mistérios de Vênus

O dr. John Kraus do Observatório do Estado de Ohio nos Estados Unidos considera que em razão dos sinais freqüentemente percebidos, uma estação de transmissão de rádio poderia existir em Vênus. Comentando os resultados obtidos pela experiência do Venusik, o prof. Alexandre Lebedinsky escrevia no número de março de 1966 de Terra e Universo: “A temperatura à superfície de Vênus é da ordem de 50 a 60° C, isto é, menos do que se admitia até o momento”. Já, em 1964, o russo Kozirev ficara surpreso de detectar à superfície do planeta fenômenos luminosos cuja intensidade era comparável à das explosões atômicas.

  • Em busca de comunicações extraterrestres

Os astrônomos norte-americanos e soviéticos empreenderam um programa comum, que consistia em alcançar os meios de comunicar-se com eventuais civilizações extraterrestres. Esta questão foi longamente examinada num dia de setembro de 1964 no observatório de Burakane em Evran. Esta assembléia extremamente séria era presidida pelo acadêmico Ambartscumian, presidente da União Internacional Astronômica. Durante esta reunião, analisou-se o problema sob todos os ângulos. Um dos maiores especialistas mundiais de rádio-astronomia, o prof. Shklovski resumiu as conclusões deste encontro.

Devemos desde agora sondar o cosmos para tentar entrar em contato com eventuais civilizações extraterrestres. Supondo-se que uma civilização extraterrestre exista e que seja mais avançada do que a nossa, pode-se pensar que ela emite sinais no cosmos. As ondas rádio-decimétricas e centimétricas deveriam permitir uma comunicação entre Sistemas Solares”.

Os sábios que participavam desta reunião consideraram que os meios de escuta de que dispomos atualmente na Terra devem captar tais sinais, se é que existem. Mas antes de tentar tal operação, é preciso ser capaz de distinguir um sinal de rádio natural de um sinal artificial. Há, com efeito, no cosmos numerosas fontes naturais de ondas hertzianas que os rádios-astrônomos escutam. Estes, pois, propuseram uma série de critérios que permitam distinguir um sinal artificial de uma emissão natural.

Atualmente, uma rede de receptores terrestres de sinais hertzianos cobre a superfície do globo. Para poder assinalar nossa presença em caso de recepção de uma onda suspeita, os rádios-astrônomos dispõem de emissores possantes. Um plano de escuta cósmica foi posto em ação e pesquisas sistemáticas permitem detectar emissões que venham de distâncias de 1.000 anos-luz. A França ocupa um lugar de primeiro plano neste tipo de pesquisas.

  • Kellerman escuta...

Partindo desses dados é que o professor australiano Kellerman relançou, no início de 1965, o interesse pelos misteriosos sinais do espaço que seriam transmitidos por uma super-civilização instalada em um distante planeta. Mensagens foram captadas no observatório de Parkes no Estado de Nova Gales do Sul por um rádio-telescópio gigante. A fonte de energia captada em Parkes foi denominada 1934-63. Recorda-se que os Soviéticos Kardachev e Chklovsky tinham notado traços de uma emissão muito potente atribuída também a uma civilização avançada situada em CTA 102 a vários bilhões de anos-luz. A intensidade das emissões recebidas em nosso globo revelaram então que os meios de que se dispõem neste planeta longínquo são nitidamente superiores aos nossos. Poderíamos encontrar lá a prova de que os OVNI são engenhos reais e que são pilotados por seres que têm uma técnica superior à nossa.

  • Rádio Júpiter

Quatro sábios da Universidade da Flórida estudaram durante mais de cinco anos mensagens provenientes de Júpiter. Este estudo posto sob a direção de T. D. Carr revelou um fantástico segredo. Sabe-se agora que emissões são recebidas num comprimento de onda de 18 megaciclos, e que elas se manifestam durante períodos bem definidos: 9 horas 55 minutos e 28 segundos. Os astrônomos que não gostam de comprometer-se atribuem estas ondas a tempestades na atmosfera do planeta. Mas o ritmo e a duração fixa de seu tempo de recepção deviam levá-los a excluir esta hipótese. Pensa-se em vulcões, o que parece bem improvável porque não têm sido detectadas ondas de rádio durante erupções terrestres. Os sábios sérios colocam-se agora na única posição válida: a existência de seres inteligentes, de uma química diferente da nossa, em Júpiter!

Em outubro de 1965, o engenho-laboratório “Zond III” lançado pelos russos, detectava por sua vez misteriosas emissões de rádio de uma extraordinária potência, que emanavam de um dos planetas do sistema solar. Os soviéticos excluíram imediatamente a possibilidade de perturbações rádio-elétricas de origem solar (erupções). O astrônomo Vyacheslav Blysh, por sua vez, concluiu que essas emissões tinham por origem Júpiter. Esta conclusão não é certamente estranha ao fato de que T. D. Carr localizara meses antes os pontos de origem exatos dos emissores “jupiterianos”... Três fontes fixas distribuídas na superfície do planeta!

  • Uma experiência durante a qual surgem monstros...

Há mais de quarenta anos, em agosto de 1924, o planeta Marte aproximou-se da Terra. A marinha norte-americana quis aproveitar o fato de ele passar a 60 milhões de quilômetros da Terra e “somente” para captar sinais eventuais, se é que Marte poderia emitir sinais. Mas, como a experiência poderia fracassar, os observadores da Marinha quiseram permanecer no anonimato. Financiavam a operação, forneciam o material e a mão-de-obra técnica necessária, mas outra pessoa qualquer é que devia endossar a responsabilidade oficial da empreitada. O dr. David Toddo foi esse responsável.

  • Em fitas registradoras gravam-se cabeças apocalípticas...

O governo ordenou a todas as emissoras de rádio que ficassem em silêncio durante toda a duração da experiência. No interior de uma rádio-câmera Jenkins, uma fita de papel sensível passava diante de pontos luminosos oscilantes. Cada sinal de rádio captado era convertido num risco luminoso que se registrava sobre o “filme”. O material de registro media cerca de 9 metros de comprimento e 0,15 m de largura.

Outros países cooperaram com a experiência. A 28 de agosto de 1924, a imprensa anunciava: “O filme mostrou, preto e branco, de uma parte um alinhamento contínuo de sinais, de outra parte a intervalos regularmente espaçados, sinais apresentando em grupos e curiosamente embaralhadas, formas que pareciam fisionomias humanas cruelmente descarnadas...

Os sábios que examinaram este espantoso documento ficaram estupefatos pelo inusitado caminho que os acontecimentos iam tomando. O inventor da rádio-câmera, Jenkins, não compreendia absolutamente nada desses sinais esquisitos e das caricaturas apocalípticas que tinham vindo inscrever-se na fita sensível. Classificaram a película como maldita e esqueceram-na completamente.

Após alguns meses, sábios norte-americanos instalaram no deserto de Mojave, na Califórnia, uma antena parabólica gigante capaz de seguir uma cabine espacial até aos confins do cosmos. Esta orelha de 65 metros de diâmetro é a mais sensível jamais construída, entre elas a de Jodrell Bank. Esta instalação permite detectar um veículo cósmico até as proximidades de Plutão, seja a 5,6 bilhões de quilômetros da Terra. A nova antena de Gladstone, cujo topo domina, a 72 metros de altura, o deserto de dunas e de areia, onde não sobrevivem senão cactos de formas apocalípticas, tem o dobro do alcance daquela que serviu às comunicações entre os dois “Mariners” que sobrevoaram Marte e Vênus, portanto apta para seguir os OVNI a distâncias enormes.

Dobrando esta rede de vigilância, os Estados Unidos elaboraram um programa de observação e de identificação de satélites artificiais. Este programa compreende especialmente um sistema fotográfico encarregado de filmar os satélites graças a um poderoso raio “laser”. Três câmeras foram instaladas em Cloudroft no Novo México. Os satélites são iluminados e filmados. Os EUA possuem atualmente a carteira de identidade dos engenhos colocados em órbita pelo homem e que evoluem no espaço aéreo dos Estados Unidos.

Não é mais segredo para ninguém dizer que, atualmente, todas as grandes potências já penetraram uma parte do mistério OVNI. Os meios de detecção aperfeiçoados postos em comum pelos Russos e os Norte-Americanos não podem em nenhum caso ser inferiores àqueles que possuem os simples amadores, que conseguiram fotografar os OVNI. As fotos não podem ser contestadas, contam-se por centenas. A única conclusão que se impõe, é que nas altas camadas uma senha de silêncio foi imposta sobre o fenômeno.

  • Os pequenos homens verdes: L. G. M.

Foi numa bacia natural em Arecibo (Porto Rico) que os norte-americanos construíram uma orelha gigante que lhes permite seguir durante mais de duas horas os murmúrios do planeta Vênus. O refletor de Arecibo é fixo. Mas, estando em latitude de 18° norte, encontra-se numa região onde regularmente os planetas passam no zênite. De outro lado, a 50 metros acima do refletor, uma cabina de 550 toneladas está suspensa a cabos que sustentam três grandes torres. E graças aos desloca mentos desta cabine, na qual foi instalado um conjunto emissor-receptor, é possível visar fontes até aos 18° zênite.

Esta grande antena registrou uma fonte destes sinais do espaço que se perpetuam três horas por dia. Os membros da Universidade Cornel de Arecibo colocam as suas maiores esperanças no instrumento que foi posto à sua disposição. Graças a ele, foi possível verificar a incrível descoberta feita por sir Martin Ryle, da Universidade de Cambridge: “Os Pulsars”.

Frank Darke, diretor do observatório ionosférico de Arecibo, descreve-os assim: “Produzem-se a cada 1,3372795 segundos com uma rigorosa regularidade. A intensidade de cada impulso é variável durante um minuto. A emissão enfraquece até desaparecer durante três ou quatro minutos, para reaparecer com a mesma intensidade: O presente ciclo é contínuo”.

O imenso rádio-telescópio de Arecibo pode captar sinais emitidos desde uma distância de 300 anos-luz. Não é, pois, de se surpreender saber que os sinais provêm de um ponto situado entre Vega e Altair, perto do centro da Via Láctea.

Os sábios da Universidade de Tecnologia de Pasenda na Califórnia assinalavam, por sua vez, ter captado, a 17 de maio de 1968, emissões que vinham de estrelas da Via Láctea. As freqüências recebidas variam de 20 a 2.292 megaciclos. Duas outras estrelas emitem nas freqüências de 83,3 a 86,3 e de 84,4 a 85,4 (freqüências utilizadas pela televisão e o rádio em modulação de freqüência). O campo magnético de nosso planeta e a presença da atmosfera prejudicam consideravelmente a recepção de emissões extraterrestres, e sem dúvida foi por esta razão que a 30 de julho de 1968, a NASA pôs em órbita um satélite semelhante a uma imensa aranha, que possui quatro longas antenas de cinqüenta metros cada, e uma de quarenta metros. Este engenho, que gravita a 5.500 quilômetros da Terra, numa órbita circular, já coletou informações da mais alta importância para a rádio-astronomia.

No mês de agosto de 1968, dois sábios do Departamento de Astrofísica da Universidade de Sidney captaram sinais de rádio, que poderiam ser transmitidos por uma longínqua civilização, acredita o prof. Bernard Mills, diretor desse departamento. Esses “apelos” provêm de fontes situadas a 500 anos-luz da Terra, isto é, em nossa galáxia. Os drs. Tomy Turtle e Alec Vaughan também registraram, graças ao rádio-telescópio gigante “de Mills Cross, estas modulações do infinito.

Estes sinais, salientou o prof. Mills, são freqüentes e regulares, e emitidos a intervalos exatos. Não se pode dar atualmente nenhuma explicação do fenômeno, mas o prof. Mills não exclui a existência de uma forma qualquer de civilização extraterrestre que disponha de uma fonte “artificial” de emissão.

Sinais idênticos tinham sido captados em novembro de 1967 em Cambridge, na Inglaterra. O prof. sir Martin Ryle, chefe da equipe de Cambridge que detectou esta fonte de rádio, considera pouco provável que estas ondas sejam emitidas por uma “inteligência”, mas acrescenta: “Nós batizamos como “L. G. M.” o ponto de onde provêm estes “apelos cósmicos”. Isto é “Little Green Men” (Pequenos Homens Verdes) ou planeta dos pequenos homens, verdes”.

Sabendo-se que existe um dossiê “secretíssimo” no Estado-Maior da Real Força Aérea (Royal Air Force-RAF) sobre os “L. G. M.” e suas curiosas máquinas voadoras, deveremos admitir que sir Martin Ryle tem um senso de humor tipicamente britânico...

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