08/10/2013

Descobertos Restos de Uma Civilização Desconhecida na Amazônia

Os arqueológos que escavaram algumas áreas na selva Amazônica. Mostram que foram achados indícios de uma civilização antiga, que não era conhecida a sua existência. Agora passando a ser, devido aos novos achados registrados no Acre, brasil.

Postagem para complementar a descoberta de Arqueólogos que encontram vestígios de uma Civilização antiga na região Amazônica do Brasil, em escavações realizada pelo finlandês Martti Pärssinen e a estudade espanhola Ivandra Rampanelli.

Veja:

Os sinais do que poderia ser uma antiga civilização até então desconhecida estão surgindo de debaixo das árvores derrubadas na Amazônia. Um total de 260 grandes avenidas, canais de irrigação longas e cercas para o gado que foram vistos a partir do ar, na fronteira entre a Bolívia e o Brasil.

Via: José Manuel Nieves/ Blog, tecnologia e comunicações em abc.es, 23 de dezembro de 2009. Numerosos restos do que são claramente parte de uma antiga civilização até então desconhecida que apareceu sob as árvores na floresta amazônica. 260 grandes avenidas, canais de irrigação longas e cercas para o gado foram avistados do ar, na fronteira entre a Bolívia e o Brasil.

As ruínas foram descobertas devido ao processo de desmatamento acelerado que sofre a selva que ainda é um dos maiores pulmões do nosso planeta. Um processo que está revelando o que estava anteriormente escondido sob a vegetação. A idéia tradicional é que antes da chegada dos Espanhóis e Porqugueses no século XV, e ao contrário do que aconteceu, por exemplo, na Cordilheira dos Andes, havia civilizações avançadas na bacia amazônica.

No entanto, o abate indiscriminado de árvores está revelando evidências de que as coisas não eram bem assim. O crescente número de imagens aéreas e de satélite revelam, de fato, uma complexa rede de cidades, estradas e estruturas que até então haviam permanecido escondidos sob a camada Lua Verde impenetrável. “É a história nunca termina”, diz Denise Schaan, da Universidade Federal do Pará, em Belém, que já fez inúmeras descobertas a partir do ar e até mesmo de examinar cuidadosamente as imagens do Google Earth. “Não é uma semana em que você não encontrar novas estruturas”, diz o pesquisador.

Alguns deles são de forma quadrada ou retângular, enquanto que os outros formam círculos concêntricos ou figuras geométricas complexas, tais como hexagonais e octogonais, todos ligados por uma rede de grandes avenidas. Os cientistas chamam esses resultados de “geoglifos”. A mais recente descoberta, publicada na revista Antiquity, abrange uma área que se estende no norte da Bolívia e oeste do Brasil. Uma constatação que se segue outras grandes extensões urbanas e aldeias interligadas conhecidas como “Cidades-Jardim”, descoberta no Brasil Central e cuja antiguidade é estimada em cerca de 1.400 anos. Mas as suas formas e características, diz Schaan, não se parece em nada com os geoglifos.

Eu acredito firmemente que as Cidades-Jardim de Xingu e os geoglifos não estão diretamente relacionadas”, diz Martti Pärssinen entretanto, o Instituto Cultural finlandês em Madrid, que trabalha em estreita colaboração com Schaan.

No entanto, ambos os resultados demonstram que grandes áreas da Amazônia foram densamente povoada muito antes de as primeiras incursões europeias”.

Os geoglifos são formadas por valas e sarjetas de onze metros de largura e dois de profundidade. Seus diâmetros variam entre 90-300 metros e pensa-se que o período de construção esta entre 2000 anos atrás e do século XIII d.C.

As escavações desenterraram cerâmicas, pedras esculpidas e outros sinais de ocupação humana, embora em alguns sítios não se encontrou qualquer objeto, sugerindo que alguns deles podem ter funções cerimoniais, enquanto outros podem ter sido destina-se a tarefas defensivas. Embora não haja nenhuma evidência de que os antigos habitantes da Amazônia construíram Pirâmides e desenvolveram uma linguagem escrita (como fez, entre outros, os egípcios), sim, eles mostraram evidências de uma grande complexidade social e sua capacidade de domar o ambiente, algo muito diferente do que eles fazem, ainda hoje, tribos isoladas que vivem na selva.

Veja:


Sinais Sociedade na Amazônia “perdido”, Diz Estudo

Os Estudo pesquisaram a procedência de centenas de círculos, quadrados e outras formas geométricas escondidos na floresta.

Foto: National Geographic


Os Estudo pesquisaram a origem de centenas de círculos, quadrados e formas geométricas OUTRAS na floresta escondida. Centenas de círculos, quadrados e outras formas geométricas que a floresta um dia escondia indicam a possibilidade de que tenha existido uma sociedade antiga desconhecida que floresceu na Amazônia, de acordo com um estudo recente.

Através de imagens de satélites sobre a porção superior da Bacia Amazônica, obtidas de 1999 em diante, sugerem mais de 200 escavações geométricas, cobrindo distância superior a 250 km. Agora, os pesquisadores estimam que quase 10 vezes mais estruturas como essas - de propósito ainda desconhecido - possam existir, sem que tenhamos sido capazes de detectá-las, por sob a capa da floresta amazônica. Pelo menos um dos sítios foi datado, e remonta ao ano de 1283, ainda que outros dos sítios possam ser mais antigos, talvez datados do ano 200 ou 300, disse Denise Schaan, antropóloga da Universidade Federal do Pará, no Brasil, e co-autora do estudo.

A descoberta revela novos indícios de que as áreas remotas da Amazônia no passado abrigavam sociedades numerosas e complexas, a maioria das quais posteriormente extintas por efeito das doenças trazidas à América do Sul pelos colonos europeus, nos séculos XV e XVI, disse Schaan. Porque essas sociedades desapareceram sem deixar registros, pesquisas anteriores sugeriam que a terra da porção superior da Bacia Amazônica não fosse nutriente o bastante para sustentar a agricultura extensa necessária a alimentar assentamentos permanentes de porte tão grande.

Mas nós constatamos que essa teoria não procede”, disse Schaan. “E existe muito mais a descobrir nesses lugares”.

Cultura de amplo alcance

As formas descobertas foram criadas por uma série de fossas de cerca de 11 m de largura e com profundidade de alguns metros, e parapeitos de terra adjacentes com altura de até 1 m. Estradas retas conectam muitas das estruturas. As escavações preliminares de um dos sítios, em 2008, revelaram que algumas das estruturas estavam cercadas por pilhas baixas de sedimentos que continham cerâmica de uso caseiro, carvão, fragmentos de pedra de amolar e outros indícios de habitação. Mas quem teria construído essas estruturas e as funções a que elas poderiam servir continua a ser um mistério. As ideias variam de fortificações a centros cerimoniais e moradias, segundo os autores do estudo. Também é possível que as estruturas tenham servido a propósitos diferentes ao longo do tempo, apontou William Woods, geógrafo e antropólogo da Universidade de Kansas, em Lawrence, que não participou da pesquisa.

Por exemplo”, disse ele, “aqui em Lawrence existe uma loja maçônica que hoje funciona como bar. Existe um banco, que hoje se tornou um restaurante chamado Tellers. Coisas como essa acontecem”.

O que mais surpreendeu os pesquisadores é o fato de que as escavações estejam presentes tanto nas planícies alagadiças quanto nos Altiplanos da região. Em termos gerais, as planícies alagadiças da Amazônia são regiões férteis que sempre foram populares entre as civilizações do passado, enquanto as terras altas, menos produtivas, sempre foram vistas como pouco povoadas, de acordo com os pesquisadores. Mas as escavações localizadas em ambas as regiões apresentam estilo semelhante, o que sugere que teriam sido construídas pela mesma sociedade.

Na arqueologia amazônica sempre existe essa ideia de que encontraremos povos diferentes quando pesquisamos ecossistemas diferentes”, disse Schaan, a co-autora do estudo. “E por isso é um tanto estranho que exista uma cultura capaz de aproveitar ecossistemas diferentes e de se expandir por uma região tão extensa”.

População “espantosa”

Os sítios localizados nos Altiplanos parecem ter abrigado população da ordem de até 60 mil pessoas, sugerem Schaan e seus colegas no estudo, publicado este mês pela revista Antiquity. O número se baseia em estimativas da organização social e da força de trabalho que teria sido requerida para construir as estruturas cuja presença é indicada pelas escavações remanescentes. De acordo com Woods, da Universidade do Kansas, a estimativa de população é razoável, embora imprecisa, porque tão pouco se sabe sobre esse complexo. Respostas podem começar a emergir à medida que os pesquisadores escavem os sítios recentemente descobertos, nos próximos anos. Mas Woods está impressionado com a possibilidade de que tanta gente tenha vivido em uma região por tanto tempo considerada como inabitada.

Tradicionalmente, se você tivesse perguntado a um antropólogo ou arqueólogo sobre o número de pessoas que poderiam ter vivido (nos altiplanos da Amazônia) a resposta seria de quase zero”, ele afirma. “E assim, é espantoso que tenham existido 60 mil pessoas tentando construir suas vidas em um lugar onde ninguém deveria estar”, acrescentou.

Veja abaixo em vídeo: Denise Schaan, arqueóloga, dedicada ao estudo da história pré-colonial da Amazônia há cerca de dez anos, fala sobre os geoglifos do Acre, que ela considera uma das descobertas mais fantásticas da arqueologia amazônica (ou sul-americana) dos últimos tempos.


Fonte: http://terraeantiqvae.com

Fonte do vídeo: Altino Machado

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