Este artigo é pertencente ao livro “Le Livre Du Mysterieux Inconnu”, de autoria de Robert Lafont, publicando em 1969. Falando a respeito das memórias não conscientes do homem, também das capacidades marcantes que o difere dos animais.
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O Homem é ((atuado)) em profundidade - no inconsciente, por instinto ou por lei biológica - sem que o seu intelecto participe da escolha e no processo da ação nas manifestações mais elevadas da sua evolução.
Este fenômeno é regido: pelo plano da sua espécie, razão primordial que o diferencia dos animais e das plantas; pelas suas aquisições hereditárias registradas no seu complexo biológico.
A memória do homem e dos animais é anterior ao nascimento. O que ontem se chamava instinto (noção inata), continuando a ser verdadeiro para certos casos (impulso, sentimento motivado por um sentido misterioso) é, na maioria das vezes, uma recordação hereditária transmitida pelos cromossomas-memórias ao sistema nervoso. Extrapolando, certos biólogos pensam até que o fenômeno se estende a todos os reinos da natureza e ao Cosmos. Donde pode concluir-se que o Universo possui também os seus cromossomas-memórias análogos ao arquivos acáxicos do mundo, pressentidos quase milagrosamente, desde á séculos pelos espiritualistas.
Os cromossomas (Khrôma = Côr e Sôma = Corpo) são elementos do núcleo celular. Têm a forma de grãos, de filamentos ou de réguas de seção quadrada, são em numero constante e par em todas as células de cada indivíduo e em todos os indivíduos de uma mesma espécie. Cada indivíduo é movido pelo plano diretor das células, que são os programadores onde se grava a espécie. Pelo jogo de seu saber hereditário, o homem fala, constrói, cria instrumentos e acaba por fábricar máquinas.
Concebe-se agora por que a Bíblia, os Hebreus e os Iniciados preconizaram á escala das massas e das civilizações primitivas a necessidade de conservar um sangue puro, isento de contaminações, a fim de poder realizar-se o programa natural do destino da humanidade. A Missão judaica no tempo de Moisés não tinha outro fim. Os indivíduos nada inventam de essencial. A sua inteligência (reflexão, especulação, trabalho experiência) apenas lhes serve para evoluírem socialmente em progressão, em regressão ou em mutação, segundo as diretivas do plano que é ele mesmo regido, verossímilmente, pelas leis universais a que é permitido chamar de Deus ou Leis de termos diferentes.
A inteligência, que parece implicar no livre arbítrio e na criatividade, depende de aquisições baseadas fundamentalmente no fenômeno memória. Em resumo pode dizer-se que o plano de cada espécie é uma memória inicial e hereditária inscrita prioritariamente nos cromossomas.
O processo físico-quimico da lembrança gravada nos cromossomas não foi ainda nitidamente descoberto pelos biologistas. As lembranças hereditárias e as que são aquisições mais recentes impregnam as células e são fortalecidas pela sua utilização frequente. Mas esfumam-se as células solicitadas, ou se a decrepitude física deteriora o seu funcionamento.
O ancião que se torna incapaz de estruturar planos a partir de recordações recentes, perde a lembrança das suas aquisições recentes mas guarda muito mais viva a memória dos fatos antigos, inscritos nos seus cromossomas quando seu cérebro era incapaz de registra-los corretamente.
Os Mistérios do Sonho
Os biologistas e os físicos, através dos encefalogramas e das observações experimentais, põem muito em evidência o mecanismo do sonho. Esta provado que o bebê de poucos meses sonha, tal como os animais superiores - cães, gatos, cavalos, leões, goslfinhos, macacos, etc - até ao nível de ave. Os sinais clinícos regsitrados são os seguintes: os olhos giram nas órbitas de um lado para o outro, e as extremidades agitam-se.
Durante o sono, a atividade muscular relaxa-se totalmente, para se reativar durante o sonho. Os sonhos produzem-se durante o sono, por várias vezes, três ou quatro, sendo o primeiro tempo de sonho mais curto (cerca de dez minutos), e o último o mais longo (30 a 40 minutos). Mais útil do que o sono, mais indispensável ao nosso equilíbrio, o sonho parece ter uma misteriosa missão, cujo papel poderia ser ligar-nos á origem da criação ou manter o contato com o primeiro tipo de espécie á qual pertencemos.
O centro motor do sonho está situado na extremidade do cérebro, junto ao bolbo. Os homens procriam efetivamente por cissiparidade e, neste sentido, são imortais, quer dizer, uma parte do seu corpo e da sua alma não desaparece e permanece no tempo através da descendência.
A pedra angular de nossa tese é a ingerência de inteligências extraterrestres que, por várias vezes, teriam vindo hibridar-nos e fecundar-nos dos nossos poderes de ascese. Isto deve ter acontecido num passado remoto, e deveria verificar-se ainda.
Não é verdade que as tradições e os escritos sagrados afirmam que os homens descendem dos deuses, dos Eloim, dos anjos, isto é dos iniciadores vindos do céu? Deve pois pensar-se que as nossas aquisições hereditárias provêm na sua maioria de experiências noutros planetas. Há 12 000 anos, o dilúvio chamado universal aniquilou as civilizações do planeta Terra.
Houve contudo sobreviventes, lenhadores, caçadores, montanheses dos cinco grandes planaltos do globo:
Irão, Himalaia, Abissínia, Montanhas Rochosas e planalto peruano, donde partiram as raças branca, amarela, negra e vermelha. Em todos esses lugares, o conhecimento científico deteriorar-se-á até se afundar no empirismo e na feitiçaria. Competia aos povos de sangue puro, Franceses, Ingleses, Russos, Alemães e Americanos, desenvolver-se ao máximo, estamos, presentemente, quase chegados ao nível das duas grandes civilizações anteriores e, tal como nossos antepassados, caminhamos quase certamente para uma catástrofe. A mesma. Este processo evolutivo está conforme as leis biológicas e universais.
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