A data de ontém, 24 de junho, por muitos é comemorada como "o dia mundial dos Discos Voadores", mais popularmente conhecidos como OVNIs. Não seria uma dia que passaria em branco por aqueles que estão correndo atrás do que é obvio.
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24 de Junho, Dia mundial dos discos voadores |
Esta data não é para se esquecer: relembre este dia, pelo simples fato de que as autoridades tentam esconder a verdade de tais objetos que são visto nos céus de todo o mundo.
25 de junho é o dia mundial dos Discos Voadores: ufólogos pedem atenção ao céu.
Ufologia lista algumas razões para levar os discos voadores a sério:
Se você olhar para o céu e encontrar traços incomuns nesta segunda, 24 de junho, Dia Mundial dos Discos Voadores, observe com atenção. A história está repleta de depoimentos de pessoas que veem objetos voadores não identificados. Muitos apenas não são reconhecidos na hora, mas são terrestres. Sobre outros, porém, ainda paira uma aura de mistério.
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A ufologia defende que a Terra já foi visitada diversas vezes por seres de outros planetas. Área 51, ET de Varginha, Noite dos UFOs e Operação Prato são algumas menções que servem de argumento para quem acredita na passagem de criaturas extraterrestres pela Terra.
Confira algumas razões para levar os discos voadores a sério, segundo a ufologia:
Fenômeno frequente
Casos que envolvem queda de aeronaves, perseguições aéreas ou mesmo a captura de criaturas são raros, explica Ademar Gevaerd, jornalista e editor da Revista UFO. Ele sustenta, porém, que os registros ufológicos não se restringem a episódios passados. “Temos milhares de ocorrências de discos voadores em todo o mundo. A todo momento, elas acontecem”, afirma.
Documentos militares
Recentemente, a classe ufológica ganhou o reforço de um aliado inesperado: militares brasileiros já admitiram ter documentos variados sobre observações de objetos voadores, inclusive com detecção simultânea de radares em aeronaves e no solo. “Só a reunião ministerial já foi algo impensável. Nenhum país do mundo fez isso”, exalta Gevaerd, referindo-se ao encontro com a Comissão Brasileira de Ufólogos em 18 de abril, promovido a pedido do ministro da Defesa, Celso Amorim.
Embora os relatórios divulgados pelas Forças Armadas não confirmem a visita de extraterrestres, ufólogos entendem que a simples exposição de documentos até então secretos, detalhando operações de monitoramento de óvnis, é um indicativo da ocorrência do fenômeno.
Vale lembrar que, na década de 1960, o governo brasileiro chegou a ter um órgão específico para monitorar OVNIs. Chamado de Sistema de Investigação de Objetos Aéreos Não Identificados (Sioani), o órgão produziu centenas de documentos na época, muitos dos quais abertos ao público nos últimos anos.
No encontro de abril, ufólogos foram informados de que novos documentos a respeito de objetos não identificados perderiam o sigilo já a partir de junho - o que não se confirmou até o momento. Ao Terra, o coronel da Aeronáutica Alexandre Emílio Spengler limitou-se a informar que o prazo para esta divulgação vai até 2014 e não previu quando isso ocorrerá.
Operação Prato
De acordo com Spengler, os documentos prometidos são referentes à Operação Prato, de 1977, quando a Força Aérea Brasileira verificou ocorrências extraordinárias no Pará. Naquele ano, mais de 20 militares foram deslocados para a pequena cidade de Colares, onde a população relatava aparições misteriosas e luzes "hostis". Os documentos produzidos pelos agentes nessa missão continham relatos de objetos luminosos em movimentação errática, naves gigantes e depoimentos assustadores dos ribeirinhos.
Segundo Gevaerd, entretanto, os militares alegaram, no encontro, que não têm mais nada a divulgar sobre a Operação Prato. Ele rebate: “Brigamos para que sejam liberadas mais fotos. Foram feitas mais de 500 e liberaram cerca de 200 e, ainda, muito ruins”.
O jornalista cita também 16 horas de filmagens nos formatos Super 8 e Super 16mm, que mostram objetos de grandes dimensões fazendo incursões, especialmente, sobre o Rio Amazonas. Para Gevaerd, pode-se aceitar que parte desse material foi perdida, mas não a sua totalidade.
Após conversa com oficiais, Gevaerd acredita que os documentos prometidos não são dessa operação. “Especulando sobre o que poderia ser, nos disseram que é um conjunto de três livros grandes de ocorrências com observações feitas principalmente por pilotos. Cada livro tem mais de 300 páginas. Ou seja, passaria de mil páginas”, estima. “Parece que seria relativo aos anos 1990”, completa.
Museu
O Museu Internacional de Ufologia, História e Ciência formalizou uma solicitação de recebimento de cópias de toda essa documentação. Segundo seu diretor, o historiador Hernán Mostajo, assim que disponibilizada, ela constará como acervo documental no arquivo histórico da instituição, com o objetivo de facilitar seu acesso pela população.
Mostajo ressalta que a liberação pública dos documentos não confirmará cientificamente que estamos sendo visitados por seres extraterrestres. “Caberá, a partir de agora, aos requerentes da informação, a conclusão científica do fenômeno”, diz.
O historiador também esclarece que o conceito de óvni difere de disco voador, o qual, supostamente, seria pilotado por extraterrestre. Dessa forma, ele defende que todos os possíveis relatórios de aparições de OVNI não trarão resposta à famosa indagação: estamos ou não sozinhos no universo?
Varginha
No Brasil, o mais famoso relato ufológico é conhecido como “ET de Varginha”. Na verdade, conforme Gevaerd, seriam dois seres extraterrestres capturados em 20 de janeiro de 1996, após a queda de uma nave na cidade do sul mineiro. Segundo o editor da Revista UFO, eles foram levados a um hospital, o que garantiu o testemunho de médicos e enfermeiros entre 150 pessoas que teriam presenciado o caso. Para o ufólogo, esse é o grande episódio da ufologia brasileira e, também, o segredo mais bem guardado do meio militar.
Noite Oficial dos UFOs
Dez anos antes, um episódio de nome significativo: a Noite Oficial dos UFOs no Brasil. Em 19 de maio de 1986, a operação desencadeada pelo Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro realizou a detecção, o monitoramento e a aproximação de OVNIs. Conforme Gevaerd, eles foram descritos em relatório como máquinas de controle inteligente que foram perseguidas e que perseguiam. A ocorrência envolveu 21 objetos voadores de formato esférico, com cerca de 100 metros de diâmetro.
Relatório assinado pelo brigadeiro-do-ar José Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, em 2 de junho de 1986, cita a grande e rápida variação de velocidade e de altitude dos objetos, com capacidade de acelerar e desacelerar de forma brusca, além de indicação luminosa de cor branca, vermelha, verde ou mesmo ausente.
Área 51
No mundo, entre diversos fenômenos relatados, o de maior curiosidade envolve a chamada Área 51, um espaço militar restrito nos Estados Unidos, onde seriam desmontadas naves alienígenas para compreensão de sua tecnologia. A Área 51 figurou em vários filmes hollywoodianos e séries famosas.
O governo americano só admitiu a existência do local em 1994. Mas, de acordo com os EUA, a finalidade da base não tem nada a ver com alienígenas. Em maio deste ano, uma revelação inusitada de um país vizinho: o ex-ministro canadense Paul Hellyer afirmou que os EUA possuem dois extraterrestres a seu serviço na Área 51.
Ufologia moderna
Os Estados Unidos têm uma ligação estreita com a ufologia. O 24 de junho foi escolhido como o Dia dos Discos Voadores por uma ocorrência de 1947, quando o piloto norte-americano Kenneth Arnold visualizou diversos objetos voadores estranhos. O episódio, considerado o princípio da ufologia moderna, foi seguido, dias depois, pelo Caso Roswell, no Novo México. Lá teria caído uma nave espacial, resgatada pela Força Aérea Americana e levada a uma base secreta.
Os argumentos dos ufólogos tendem a ser rebatidos por astrônomos, que garantem: não há tecnologia disponível para que seres inteligentes, de planetas com condições de possuir vida, visitem a Terra. Para eles, Gevaerd deixa uma reflexão: seria preciso pressupor que os extraterrestres utilizam os mesmos métodos de propulsão que os terráqueos. “Se eles estiverem apenas 100 anos à nossa frente, já terão a capacidade tecnológica necessária, e o transporte pelo universo será algo corriqueiro”, conclui.
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