01/08/2013

Antonio Rossi: “Num Disco Voador Visitei Outro Planeta".

Além do tratorista Artur Berlet, o brasileiro “Antonio Rossi” também lançou um livro contando sobre uma viagem a outro planeta desconhecido. A viagem teria sido muito agradável com seu cicerone Jânsle, depois se tornou amigo do contatado.

Antonio Rossi
Atráves de encontros ficou conhecendo sobre diversas fatos qu lhe fora ensinado, antes do qual não fazia parte do seu cotidiano - já que era um homem muito simples.

Veja a narração desta história do contato extraterrestre do senhor Antonio Rossi:

Reside no Estado do Rio de Janeiro, em seu livro “Num disco Voador visitei outro Planeta”. O autor na época dos fatos vivia na pacata cidade de Paraibuna, no Vale do Paraíba. Rossi, pessoa bastante simples, foi metalúrgico na cidade de São Paulo.

No seu livro narra de forma bastante simples o seu contato ocorrido quando pescava.

Espantoso relato de uma viagem feita a outro Planeta num Disco Voador. Evolução e Progresso de uma humanidade avançada que ultrapassa a tudo quanto se possa conceber. Seres descritos como de diferente compleição física, nus e desprovidos de órgãos sexuais, muito altos pensando cerca de 120 kg, tinham somente dois dedos em cada mão e um nos pés. Desprovidos de cabelos. Seu contato se deu com um ser denominado Dr. Jânsle.

Esta é o relato de uma viagem a outro planeta. Também é uma entrevista história com o último viajante do cosmos da “Era Adamskiana”: Antonio Rossi. Depois de mais de 50 anos daquela aventura, o ancião confirma tudo que disse em seu livro e revela um novo contato com o Dr. Jânsle, um médico de outros mundos.

Por Pablo Villarrubia Mauso

Houve uma época em que algumas pessoas anunciaram ter viajado a bordo de um disco voador a outros planetas. O verdadeiro “boom” ocorreu nos anos 50 do século passado, quando o polonês radicado nos Estados Unidos, George Adamsky, admitiu, publicamente, que fora contatado por seres altos e loiros supostamente do planeta Venus e com eles teria viajado ao espaço exterior, orbitando a Lua e outros astros.

A maioria duvidou das suas palavras e das suas fotos obtidas nas imediações do célebre observatório do Palomar, na Califórnia. Curiosamente, logo depois, começaram a surgir nos EUA e em outros países, pessoas que afirmavam haver realizado aventuras semelhantes. O Brasil não foi alheio a esta situação e apareceram alguns cidadãos, como o professor de direito, o Dr. João Freitas Guimarães - em 16 de junho de 1956 - ou do metalúrgico Antonio Rossi em 1957. A imprensa destacou as peripécias do acadêmico, mas pouco falou sobre o proletário que teve a coragem de publicar em 1959 um livro intitulado “Num disco voador visitei outro planeta”.

As declarações de Guimarães e as de Rossi mostravam duas opiniões totalmente diferentes: uma que apontava a uma possível farsa ou mesmo loucura; a outra de que estes dois cidadãos não teriam porque arriscar a sua credibilidade na sociedade em que viviam especialmente o professor de direito pela sua condição de homem público.

Se hoje a ufologia é algo que muitos já aceitam naturalmente, não era assim há mais de 50 anos. Coragem ou desvario, a determinação destes e de outros homens de falar aos meios de comunicação de então sobre a possibilidade de vida fora da Terra é, no mínimo, admirável. Nada tinham que ganhar - o livro de Rossi teve escassa repercussão e a maioria dos exemplares foram presenteados aos amigos - e sim muito que perder tanto no seu âmbito social.

Estes “heróis” de época áurea de ufologia foram totalmente esquecidos. Mas um belo dia de dezembro de 2005 quem escreve estas linhas conseguiu localizar, telefonicamente, ao senhor Antonio Rossi. Na verdade já não esperava encontrá-lo com vida, pois haviam passado muitos anos desde sua ousada experiência cósmica. Confesso que não pude reprimir a emoção ao escutar do outro lado da linha (eu estava em Madri, na Espanha) a voz do homem que dizia ter viajado a um estranho planeta habitado por seres altamente inteligentes e desenvolvidos.

Hoje, transcorridos mais de 50 anos desde sua experiência, Antonio Rossi, com quase 89 anos, continua afirmando peremptoriamente e com naturalidade que viveu tudo aquilo que contou no seu raríssimo e esquecido livro. Sem mudar uma vírgula... O subtítulo de sua obra era sugestivo: “espantoso relato de uma viagem feita a outro planeta, num disco voador. Evolução e progresso de uma civilização avançada que ultrapassa a tudo quanto se possa conceber”.  Isto era muito mais que um subtítulo, pois destilava um conceito que remontava às antigas viagens medievais, quando tudo era “espantoso e maravilhoso”, ao mesmo tempo em que deixava aberta uma porta para o futuro, para a evolução e modernidade.

O prefácio da obra foi escrito pelo general Levino Cornélio Wischral, importante militar do exército no estado de São Paulo. Ele contava o seguinte: “conhecemos perfeitamente o autor. Metalúrgico, homem simples, trabalhador, prestativo, de caráter virtuoso, exemplificando, tanto no lar como na rua. Por isso mesmo, digno de estudo é o relato de Antônio Rossi, especialmente à luz do Evangelho, que nos diz que “na casa de meu Pai há muitas moradas”... São Paulo, 12 de abril de 1957”.

Mas vamos ver, finalmente, o aconteceu com Antonio Rossi.

No interior do disco voador.

Tudo acontece em uma tarde primaveril de 1954, quando Rossi tinha 35 anos. Juntamente com alguns amigos metalúrgicos, se dirige ao norte do estado de São Paulo, a Paraibuna, às margens do rio homônimo. O jovem estava entretido em uma pescaria quando, ao girar a cabeça, topou-se com duas estranhas criaturas a uns 30 metros de distância. A primeira impressão do pescador foi de pavor. Quando os entes se aproximam mais pode ver que estavam absolutamente nus. Não possuíam órgãos sexuais aparentes, eram altos, com dois metros de altura e tinham somente dois dedos em cada mao e pé, sendo desprovistos de cabelos. O corpo era atlético, não se notavam sinais de ossos.

Rossi acalmou-se quando percebeu que ambas as personagens sorriam. Tinham olhos exageradamente grandes e pupilas amareladas - não tinham sobrancelhas - e de seus rostos emanava um ar de bondade. O nariz era minúsculo e achatado. As orelhas eram pequenas e a cabeça um pouco maior que as nossas, de forma ovalada. “Desejam alguma coisa?”, ousou pronunciar o terráqueo, mas as entidades não lhe responderam. O que estava mais à frente somente levantou o braço e apontou para seus próprios olhos. Entretanto, Rossi percebeu, dentro de sua cabeça, alguns sons, embora os seres não falassem com os seus grossos lábios. “Escutou” algo como que eles vinham em paz e que eram habitantes de outro planeta.
- “Tenha confiança em nós que viemos convidá-lo para visitar nosso mundo. Não estamos exigindo, apenas convidamos. Se aceitar será de sua espontânea vontade; dentro de poucas horas lá chegaremos...

Garantimos trazê-lo de volta com a mesma saúde e disposição em que agora se encontra; então poderá relatar aos seus semelhantes tudo o que viu e aprendeu...” - disse um dos seres, conforme se narra no livro.

Depois de muito vacilar, Antônio Rossi acedeu ao convite, confiando na honestidade de seus estranhos interlocutores. Foi quando o conduziram até um verdadeiro disco-voador, de cor cinza pálido de uns 30 metros de diâmetro. Sua altura, na parte central, onde havia uma cúpula, seria de uns 9 metros e pairava no ar, livre de contato com o solo, a meio metro de altura. Rossi entrou por uma porta, subindo por uma escada e no interior do aparelho encontrou outro ser com as mesmas características dos anteriores.

Quando visitei Rossi, em julho de 2007, em sua humilde casa num bairro periférico do Rio de Janeiro, este rememorou aquela aventura impressionante.

- Um dos seres me estendeu a mao com uma espécie de copo, enchendo-o com um líquido grosso como o mel. Disse-me para bebé-lo, pois era imprescindível para estar preparado para a longa viagem. Pensei se era um veneno ou entorpecente para agüentar a travessia espacial. Bebi, pois achei que morto eu não serviria de nada para eles... - me disse Antônio Rossi, um afável ancião cuja face e gestos externos transbordam de serenidade e bondade.

A sala onde se encontravam os três seres tinha oito metros de diâmetro, era completamente redonda, de paredes lisas, com teto curvo em formato de cúpula, e bem iluminado. Apesar da claridade, Rossi não pode localizar a origem da luz, “intensiva e difusa em todos os ângulos”, perfeitamente homogênea. Por todos os lados não se projetava uma única sombra, dando a impressão que a luz provinha de todas as paredes do disco voador.

É interessante perceber que em outros casos ou de convites para viajar em naves espaciais - supostamente extraterrestres - se dão estas duas condições: a do passageiro beber um líquido para prepará-lo para a travessia e a existência de uma iluminação homogênea e que parece proceder de todos os lados... simples coincidências?

Voltemos à descrição do interior da nave. No centro havia uma mesa circular de dois metros de diâmetro e umas doze banquetas fixas ao solo, de 60 centímetros de altura. Tinham um único pé e se espalhavam simetricamente por toda a volta da sala, exceto do lado de um misterioso painel. Este possuía três metros de comprimento e 1,80 metros de altura e uma série de “estrias, alavancas e botões, tendo no centro uma tela ovalada de uns 70 centímetros de ponta a ponta”. Seguindo a descrição, os botões eram como sintonizadores, uns opacos e outros mais luminosos. Por mais que olhasse, o viajante terrestre não encontrou fios, ligações, ponteiros, tomadas ou relógios de registro como os utilizados nos nossos aviões.

- Parecia que tudo estava fabricado em um único bloco de um mesmo material. As alavancas pareciam correr em estrias ou caneletas e havia outros dispositivos desconhecidos, tendo, por baixo, assinalação de pequenos traços - recorda Rossi apertando seus pequenos olhos, como se estivesse tentando ver novamente o interior da nave.

Rodeando a sala havia uma série de pequenas janelas, entremeadas de linhas divisórias. Eram ovaladas, com cerca de 25 centímetros, dispostas a uma altura de 1,80 metros. Em vão Rossi tentou descobrir alguma porta, mas uma abriu-se no sentido de “correr” mas as suas reentrâncias haviam desaparecido ao fechar-se.Tudo que Rossi podia ver possuía formas arredondas, não havia absolutamente nada quadrado ou com ângulos retos.

Em determinado momento, os seres chamam ao passageiro para olhar para a tela do painel. Aparece então uma bola esverdeada no centro da imagem que foi aproximando-se, pouco a pouco, onde se observavam rios, montanhas, lagos e logo o que parecia ser a cidade de São Paulo com os seus edifícios e o aeroporto de Congonhas com espantosa nitidez e proximidade.

Enquanto discorria a viagem pelo espaço, os seres “conversavam” mentalmente com Antônio Rossi. Diziam que costumavam praticar esportes no seu planeta, com uma vida ao ar livre e salutar alimentação.  De fato, os seres são vegetarianos e abominam a carne de animais e tem horror aos insetos.

Chegando ao planeta

Quando a nave se aproximou do planeta dos seres, Rossi vislumbrou uma cidade em forma oval que parecia ser feita toda de vidro. A nave pousou suavemente e lá fora havia uma comitiva para receber ao terrestre. Este, vestido de calças de pescaria, camisa rasgada, mangas arregaçadas e um velho sapato de borracha, com um facão à cinta, se sentia incômodo com um vestuário tão andrajoso. Homens, mulheres e crianças davam as boas vindas ao visitante, acenando e sorrindo. Alguns se aproximavam e o abraçavam.

- Naquele momento percebi uma ausência total de ruídos, parecendo estar tudo envolto por uma sutil e misteriosa música. Também observei que as ruas tinham formato de tubos de um material parecido ao vidro, talvez com 180 metros de largura e as calçadas com uns 40 metros de largura. As casas eram invariavelmente redondas, transparentes, eqüidistantes, com jardins floridos, mas sem janelas - recorda Rossi.

Nesse momento o terrestre percebeu a diferença entre homens e mulheres pelo comportamento de maior delicadeza do sexo feminino, embora não possuíssem seios aparentes e outros sinais sexuais externos. Tampouco viu pessoas obesas. Observou numerosos veículos transitando nas ruas ou avenidas. Mais tarde seus anfitriões lhe contaram que os “volitores coletivos” circulavam a 1.500 kms por hora. Assemelham-se a um cilindro vertical de cinco metros de altura encimado por uma cúpula com dez metros de diâmetro. São semitransparentes e no seu bojo existem numerosas banquetas redondas que se localizam na periferia interna. No centro há uma mesa redonda, e não precisam condutores: cada qual marca o seu destino nos botões de painéis.

No centro das avenidas existem plataformas onde pousam os discos voadores. Para atravessar as largas avenidas, os habitantes se servem de pequenos veículos transparentes, de uns 4 metros de diâmetro. No planeta não existem veículos particulares, somente coletivos. Na verdade, o visitante saberia, mais tarde, que a população daquele mundo extraterreno vivia uma espécie de socialismo avançado que “facilitava a recuperação moral e física dos menos favorecidos pela sorte”. De fato, aquela civilização não usa dinheiro e quase todos os serviços são coletivos, gratuitos. Não tem guerras nem disputas extremas entre eles.

Um dos seres se apresentou a Rossi como sendo o doutor Jânsle, um médico que trataria de ciceronear ao novo amigo terrestre. Entre muitas coisas que comentou, Jânsle destacou que o seu povo se reproduzia de uma forma peculiar: através do “ósculo germinativo”, isso é, a partir de uma espécie de prolongado beijo... Ao não possuírem órgãos sexuais, a mulher é dotada de uma bolsa para a gestação, bem como uma pequena incisão para permitir o nascimento do filho. Outra das características peculiares daqueles entes e que não possuem pulmões: respiram pela pele.

- Além dos esportes, uma das atividades mais apreciadas pelos habitantes daquele planeta é o cultivo de flores, que soem viver entre 180 e 220 anos. São de uma inigualável beleza - relata Rossi.

Nos parques, que visitaria mais tarde, as árvores possuíam folhas de tom amarelo-avermelhadas, como se estivessem quase secas. Eram profusamente floridas, com flores do tamanho de um prato.

Outro dos aspectos curiosos das urbes é que são iluminadas pela noite com projetores denominados “futuores”. Lançam para o alto fortes jatos de gases que se inflamam produzindo luz fria e estabelecendo uma grande abóbada a uns 100 metros de altura. A claridade penetra nas residências transparentes.

Em relação à alimentação, os seres do planeta de Jânsle (cujo nome não quis revelar) se valem de “sucos vitamínicos” produzidos por frutos das árvores. Não dispõem de dentes e saboreiam os alimentos na boca durante alguns minutos. Tampouco possuem um sistema de excreção, tanto de líquidos como de sólidos.
Jânsle levou ao visitante a um hospital. Lá se admirou com uma cirurgia, “totalmente limpa”.

- As partes desagregadas de um ferimento, como o sangue e tecidos danificados, eram extraídos por sucção por um aparelho. Com outro instrumento, com o bico, ejetava um líquido incolor que cobria a ferida, completando a desinfecção. Com um terceiro instrumento projetou outro líquido transparente, pegajoso, que se acumulava nas cavidades da ferida, uma espécie de plasma que cicatrizava a ferida - relembrava Rossi.

Religião e esporte no planeta de Jânsle

Como não podia deixar de ser, o médico Jânsle falou sobre religião para o seu anfitrião terrestre. Falava na “grandeza e poder infinitos de Deus” ao qual se aproximavam com um maior conhecimento do Universo. As suas “igrejas” ou “campo de culto” eram formados por quarenta grandes abrigos arredondados, sem paredes laterais, cujos telhados, em forma de cúpula, eram sustentados por colunas dispostas em simetria.

Estes abrigos comportavam centenas de banquetas dispostas em filas como nas nossas igrejas. Em um plano mais elevado, salientavam-se oito banquetas maiores dispostas em linha reta onde se acomodavam os sacerdotes. No centro, em uma mesa redonda, via-se uma espécie de aparelho de televisão (“fone-visao”) onde se projetavam imagens de ensinamentos religiosos, como o do “amai-vos uns aos outros”, por exemplo.

Consideram que a “vida é uma só e eterna”, e fazem “estágios” atravessando as “fases da vida pelos diversos planetas, quase sempre repetindo a lição três, quatro, oito e até dez vezes, vivendo no mesmo orbe”, segundo as palavras de Jânsle. Seria algo semelhante às “viagens astrais”?

O médico também explicou que os “volitores” espaciais podem alcançar velocidades entre 2.600 e 85.000 kilômetros por hora. Em ocasiões excepcionais, alcançariam 300.000 km por hora.

As atividades de lazer não escapam aos habitantes daquele mundo. Rossi foi levado a uma espécie de estádio onde se desenvolvia um jogo curioso. Sobre o campo viam-se no chão círculos eqüidistantes a 90 centímetros, distribuídos sobre toda a superfície. Cada “time” possuía 23 jogadores, sendo 12 atacantes e 11 defensores. O jogo consiste na movimentação rápida e constante dos jogadores sobre os círculos por todo o campo, cabendo aos defensores impedir os atacantes, que surgem pulando de círculo em círculo, de atingir sua meta, localizada na meia-lua final de cada extremo do campo. O atacante deve sempre pisar dentro dos círculos e, se pisar a borda, é penalizado.

Embora não usem armas, aquele povo dispõe de uma espécie de “raio laser”, chamados raios guítricos. Seriam como raios luminosos, potentíssimos, de baixa e alta freqüência, com alto poder destruidor. Seria capaz de desintegrar a Terra em 20 minutos. Porém os habitantes do planeta de Jânsle, graças ao seu comportamente pacifista, jamais utilizavam estas armas com fins destrutivos.

O doutor Jânsle também mostrou ao seu convidado uma sala com 12 capacetes que funcionavam como “projetores mentais”.  Uma luz atingiu o rosto de Rossi com o capacete posto na cabeça e, nesse momento, lhe foi sugerido criar um “desenho mental”. O terrestre pensou no morro do Corcovado, do Rio de Janeiro e, abrindo os olhos, viu, na tela posta diante de uma mesa, o contorno do Corcovado com o Cristo Redentor no alto, tal como havia mentalizado...

O regresso

Chegou o momento de voltar à Terra. Tal como na ida, Rossi tomou o mesmo líquido viscoso para a sua preparação. Jânsle aconselhou ao terrestre escrever um folheto relatando a sua aventura naquele planeta situado em algum lugar do Universo. Prometeu voltar futuramente para propiciar-lhe outra viagem para visitar outros três planetas. Um deles tem 96 por cento da superfície coberta de água, onde os habitantes lutam contra a escassez de alimentos. Estes são exímios nadadores e mergulhadores, mas se enfrentam terríveis e devoradores monstros marítimos, semelhantes aos extintos brontossauros e dimetrodons.

Em outro planeta que Rossi deveria visitar - a promessa não se cumpriu até hoje - os seus habitantes são “semimateriais”. Vivem cerca de 3.600 anos e dispensam alimentos sólidos ou líquidos, mas absorvem nutrientes de atmosfera através da respiração. Sua atividade é basicamente mental.

A nave espacial ou “volitor” voltou ao mesmo lugar do rio onde haviam recolhido Antônio Rossi. Na verdade o terrestre se despediu de seus cicerones com lágrimas nos olhos. Consultou o relógio que marcava, precisamente, 17:06 horas do dia anterior e estava parado. Pela altura do sol, deveriam ser umas dez horas da manha. Calculou que a sua viagem de ida demorou umas 4 horas, outras tantas para voltar e que ficaram outras quatro no planeta. O atordoado metalúrgico caminhou um pouco até encontrar os companheiros de pescaria que, preocupados, perguntaram onde ele havia passado a noite, pois não o haviam encontrado.

Rossi calou-se, pois fez uma promessa a Jânsle de guardar segredo sobre sua aventura durante os oito dias posteriores à viagem. Disfarçadamente disse que passou toda a noite pescando em outra parte do rio. Passados esses dias, o metalúrgico decidiu reunir os seus amigos de trabalho à hora do café para contar-lhes o sucedido.

- Me disseram que eu havia sonhado; outros que só se alimentar de líquidos não servia...ou seja, ninguém acreditava na minha história – me dizia Rossi encolhendo os ombros.

Durante quase dois dias em que estive junto com Antonio Rossi e sua esposa, confirmei que era um homem de vida normal, e me surpreendeu sua vivacidade e prodigiosa memória a pesar da idade. Dizia-me que, em parte, isso se devia aos alimentos líquidos que havia ingerido no longínquo planeta, que lhe deram um alento tão grande que até hoje se sente robustecido.

Profecias do doutor Jânsle

Jânsle também adiantou alguma “profecia” a Antônio Rossi, como que no ano 2030 haverá uma “verdadeira metamorfose moral e física, ao lado de uma mudança radical em todos os setores da vida humana”.

O médico extraterrestre assegurou que o país onde um simples rebitador for um engenheiro, o plantador de hortaliças um médico, ou o consertado de rádios, um professor, são os que ditarão a paz do mundo. “A evolução se obtém pela prática de boas ações, pela tolerância e bondade mental; em suma pelo nosso amor ao semelhante, qualidade que somos obrigados a usar, senão pelo livre arbítrio”, teria dito Jânsle a Rossi.

O nascimento de uma nova raça terrestre, pela fusão das existentes, era outro dos pontos analisados pelo médico cósmico. No futuro, a nova raça deverá consumir somente sete por cento da atual quantidade de alimentos que consome. Se hoje ingere um kilo por dia, por exemplo, passará a se satisfazer com somente 70 gramas diárias. As atuais zonas geladas do planeta Terra se converterão em terras férteis e os recursos naturais poderão, racionalmente, cobrir as necessidades de 16 bilhões de seres humanos que poderiam viver uns 40 anos mais que a média atual.

O médico alienígena alertava para a proteção da fauna e da flora terrestre - já nos anos 50 - e que deveríamos evitar a devastação das selvas. Também deveríamos abolir a carne na nossa alimentação.
Uma das coisas mais interessantes reveladas ao terráqueo é que o câncer seria provocado por vírus e que as pesquisas médicas deveriam dirigir-se nesse sentido.

A volta do doutor Jânsle e o livro inédito de Rossi.

Quatro ou cinco anos depois da viagem de Antônio Rossi a outro mundo, quando ele já residia no Rio de Janeiro, se encontrava com um vizinho na praia de Sepetiba quando viram um Ovni aproximar-se. Pensando tratar-se de seus amigos extraterrestres, correu ao seu encontro, mas, decepcionado, viu o objeto levantar vôo e afastar-se, desaparecendo...

Não seria até 1987 quando receberia nova visita. Eram duas horas da madrugada de um dia de janeiro daquele ano quando Rossi acordou...

- O meu cérebro recebeu como que um clarão, como os clarões que recebo quando o doutor Jânsle me orienta. Minha cabeça parece que fica maior, como quando recebemos uma injeção de anestesia para extrair um dente, mas tudo é claro e fácil de assimilar - diz o ancião.

Então começaram a formar-se imagens em sua mente de uma pedreira, de algumas construções e, ao lado esquerdo, de um caudaloso rio. Aos poucos estas imagens foram se aclarando até tomar forma mais nítida. Repentinamente Rossi reconheceu o lugar, pois costumava passar por ele uma vez por semana para fazer entregas de água mineral para várias empresas. Tratava-se de um montículo de colunas de pedra e concreto, jogados à beira da estrada, entre duas fábricas.

Depois de identificar o lugar, apareceu na mente de Rossi a imagem do doutor Jânsle, sorrindo.

- De um salto pus-me de pé, coloquei qualquer calça e camisa que vieram à mao, calcei um par de, isto tudo rapidamente, joguei água no rosto, alisei os cabelos, apanhei meu carro, um velho fusquinha 65, e sai com a alma e a mente voando pelo espaço... pensei que ia ver o doutor Jânsle e viajar novamente com ele pelo espaço - diz recuperando a emoção daquele momento.

Quando entrou no Rio-Santos, o fusquinha ia a 100 por hora e o coração de Rossi a “mil por minuto”. Na zona industrial de Santa Cruz (periferia do Rio de Janeiro) passou diante de várias fábricas e parou perto dos escombros vistos mentalmente. Foi então que viu o doutor Jânsle de pé, em cima de uma pequena pedra. Aproximou-se sem cerimônia, apertou suas mãos e se abraçaram emotivamente.

- Desculpando-se por ter me tirado da cama, disse-me: “estávamos passado por aqui perto e, graças a esta lua clara, podemos conversar por duas horas, em prosseguimento do nosso primeiro encontro”. Então perguntei por seus familiares, sobre o disco voador e seus tripulantes. Em resposta, disse-me que o disco estava lá perto e dentro de duas horas vinham buscá-lo - relatou o exmetalúrgico.

Após o tempo previsto de conversação, o médico cósmico despediu-se de Rossi e este perguntou quando se veriam novamente. A resposta foi: “isto vai acontecer centenas e centenas de vezes, sempre que quisermos. Será quando estivermos despojados da matéria, a nível de evolução”.

A partir daquela nova conversa, Antonio Rossi escreveu um novo livro, ainda não publicado (atenção editoras!) intitulado “A mulher: ensinamento de um doutor de outro planeta”, onde trata de assuntos tão variados como a importância das mulheres em nossa sociedade, os governos e os exércitos, a educação da criança, e a possibilidade de “reformar o homem e obter um ser superior”.

Pablo Villarrubia Mauso é autor do livro “Mistérios do Brasil”.

4 comentários:

  1. Olá, gostaria de saber em quais livrarias comprar o livro "Num Disco Voador Visitei Outro Planeta", parece que o li na década de sessenta, emprestado por um amigo já falecido.

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    Respostas
    1. http://estantefff.blogspot.com.br/2012/10/num-disco-voador-visitei-outro-planeta.html

      Excluir
  2. https://www.dropbox.com/s/pe4m6qpvgk0qcon/ARossi.PDF
    http://www.4shared.com/office/ZZZWUNgA/ARossi.html

    ResponderExcluir
  3. Analisei a historia e realmente ocorreu. Tem mts verdades ali. Se quiseres entender tera q entender antes o espiritismo

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