As especulações que certos humanos fazem com relação aos extraterrestres são absurdas demais, para se encaixarem no conceito desta realidade pulsante (as idéias continua a mesma, como era dito e feito por algumas mentes tempos atrás).
Até hoje. Os cientistas (mainstream) atualmente dão “
mais bola fora do que dentro”, especulando sobre a vida extraterrestre e suas visitas na Terra. Embora temos uns deles, que não ficariam em vantagem ou desvantagem com os conceitos feitos sobre os alienígenas no passado.
Ainda que nossas cabeças estejam cheias de imagens de Hollywood, atualmente, os melhores candidatos que temos de vida alienígena são uma espécie de bactéria fossilizada de Marte. Se tivermos sorte, pode haver micróbios no satélite Europa - em Júpiter, embora não seja fácil de chegar até eles.
Porém, se hoje sabemos pouco, nos séculos passados, as pessoas sabiam muito menos sobre o espaço. Por isso mesmo, surgiram possibilidades significativamente mais elaboradas sobre os alienígenas. Abaixo, nós listamos algumas das mais inusitadas:
1. Emmanuel Swedenborg
Emmanuel Swedenborg, que alegava ter visões bizarras do inferno e se comunicar com espíritos, dizia saber tudo sobre os moradores dos planetas da nossa galáxia - com exceção de Netuno e Urano, que só foram descobertos depois da morte de Swedenborg e que os espíritos acabaram esquecendo de mencionar.
Swedenborg alegou que todos os planetas e luas eram povoadas por habitantes humanóides. Na lua, eram aproximadamente do tamanho das crianças e teriam sua vozes comparáveis ao som de trovões. Tais volumes seriam atingidos por causa de seus imensos pulmões, necessários para sugar ar o suficiente da atmosfera da lua. Habitantes de Marte, pelo contrário, eram telepáticos, o que lhes permitia falar com os anjos.
Pessoas de outros planetas são geralmente melhores do que seres humanos. Aqueles de Saturno são “corretos e modestos”, além de estarem muito mais perto de Deus. Pessoas de Júpiter viveriam em unidades familiares isoladas, onde a sua principal preocupação seria a educação dos seus filhos. Elas não têm inveja, roubo ou guerra, e mal conseguem ouvir falar de tais características humanas.
2. Contos populares orientais
A mais antiga lenda conhecida na história japonesa,”O Conto do Cortador de Bambu”, datada do século X, conta a história da Princesa Kaguya e seu reino na lua. Um velho descobre Kaguya quando bebê em uma haste de bambu, e ele e sua esposa criam a menina antes de descobrirem que ela é obrigada a voltar para sua cidade lunar.
No entanto, não é a princesa, mas os animais, que dominam as histórias de moradores da lua no folclore do leste asiático. Nas tradições japonesa e chinesa, um velho homem morrendo de fome pede alimento aos animais da floresta. O macaco dá nozes e a raposa dá peixe, mas o coelho é obrigado a oferecer-se como almoço. Acontece que o velho é, na verdade, um deus, e ele premia o coelho com uma vida eterna na lua. Mais tarde, uma menina é banida e condenada a acompanhar o coelho depois de ter roubado uma pílula da imortalidade de seu marido.
Quando a tripulação da Apollo 11 foi informada desta lenda em seu caminho para a lua, Michael Collins brincou: “Vamos atentos à menina do coelho”.
3. Especulações de Fontenelle
“Diálogos sobre a pluralidade dos mundos” é a obra mais famosa do cientista francês Bernard Le Bovier de Fontenelle. Publicada em 1686, é mais conhecida por ajudar a popularizar a ideia de Copérnico de que o sol é o centro do sistema solar. Porém, o livro também especulava sobre habitantes de Vênus.
Fontenelle argumentou que, já que Vênus está próximo do sol, é provavelmente quente. Por isso, os seus habitantes seriam parecidos com aqueles encontrados nas partes mais quentes da Terra. Estes seriam semelhantes aos “mouros de Granada, que eram um povo baixo e negro, chamuscado com o sol, espirituoso, cheio de fogo, muito amoroso, muito inclinado a música e poesia, e sempre inventando máscaras e torneios em honra de seu amores”.
Ele diz que a Terra seria maior para os venusianos do que Vênus é para nós, portanto, não teria o nome da mãe do amor, “já que esses nomes são apenas adequados para um pequeno planeta arejado, vivo e brilhante como a própria deusa”. Essa honra iria para a lua da Terra.
As especulações de Fontenelle a respeito de Mercúrio diziam que, por ser ainda mais perto do sol, os seus habitantes seriam “tão cheios de fogo que são absolutamente loucos”.
4. As aventuras de Luciano de Samósata
A obra de ficção “Uma história verdadeira”, do satírico do segundo século Luciano de Samósata, é o mais antigo conto conhecido sobre viajar a outros mundos. Na história, Luciano e um grupo de homens partem em uma jornada para atravessar o Atlântico, mas são levados até a lua por uma tromba d’água de 350 quilômetros de altura. Luciano conhece Endymion, rei da lua, que cavalga sobre um abutre gigante. Ele pede que Luciano e seus companheiros o ajudem em sua guerra contra o rei do sol, cujas tropas montam formigas gigantes.
A cena de batalha descreve habitantes espetaculares de ambos os mundos. No lado da lua, estão pássaros gigantes com penas de ervas e asas de alface. Um contingente de arqueiros cavalga pulgas com a massa de uma dúzia de elefantes, apoiados por atiradores que voam pelo ar, usando suas camisas como velas. Já os arqueiros do sol montavam grandes mosquitos, ao lado de tropas que usavam rabanetes gigantes como armas, cuja ferida “era quase imediatamente fatal”. Suas tropas fortemente armadas usavam cogumelos como escudos e aspargos como lanças.
Enquanto o ditado é de que não há vencedores na guerra, este pesadelo movido a salada termina com a vitória do povo da Lua. Eles negociam um tratado de paz dizendo aos habitantes do sol para ficar longe. Luciano retorna à Terra e continua suas aventuras dentro de uma baleia de 200 quilômetros de extensão habitada por criaturas do mar inteligentes ainda mais horripilantes do que as do espaço.
5. Teologia judaica
Uma narrativa judaica comum não só diz que os alienígenas existem, mas nos diz quantos planetas eles habitam ao todo: 18 mil. Isto é baseado em uma citação do
Talmude, que diz: “
Deus voa através de 18 mil mundos”.
No entanto, o judaísmo também ensina que o universo em sua totalidade foi criado para o homem. Isso deixa a questão de por que Deus iria encher mundos com seres inteligentes, se não podemos interagir com eles.
A resposta é que os mundos foram criados para que os mestres mais justos e espiritualizados da humanidade - os Tzadiks - governassem quando a Terra ficasse muito limitante para o seu crescimento espiritual contínuo. Como resultado, a viagem espacial interestelar pode ser um pré-requisito para conseguir uma era messiânica de paz universal.
6. Cusa e Bruno
Nicolau de Cusa, ou Nicolau Krebs, é conhecido como “o homem que inventou os extraterrestres”. Ainda que isso não seja bem verdade (a história interplanetária de Avicena chegou séculos antes), ele foi o primeiro estudioso proeminente a discutir a ideia de Europa cristã. Em 1439, ele escreveu: “Vamos supor que em cada região há habitantes, diferindo na natureza por postos e todos devem a sua origem a Deus”.
Krebs sugeriu que os habitantes refletiriam os mundos em que viviam. Moradores do sol seriam “brilhantes e iluminados”, enquanto aqueles da lua seriam “lunáticos”. Ele não deu muito crédito aos seres humanos, sugerindo que nós seríamos “de um tipo inferior”. O cientista tinha pouca influência até que seu trabalho foi redescoberto no século XXI, com exceção daquela que exerceu sobre outro homem: Giordano Bruno.
Bruno, nascido mais de 80 anos após a morte de De Cusa, foi queimado na fogueira em 1600 por heresia. Grande parte disso foi devido a seu manuscrito “Acerca do Infinito, o Universo e os Mundos”, publicado em 1584, discutindo a infinitude do universo, que seria habitado por vida alienígena.
7. Doutrinas cosmológicas do islã
A vida extraterrestre era um assunto de especulação para os estudiosos durante a era de ouro do islã. O famoso filósofo Avicena escreveu um conto sobre um herói chamado Absal, que viajou para mundos além da Terra. Haveria nove reinos dos céus, cada um com um tipo diferente de habitante.
A Lua é o lar de pessoas com troncos curtos e que se movimentam rapidamente. Os troncos dos Mercurianos são ainda menores, e eles se movem mais lentamente. Vênus, naturalmente, é governado por uma mulher - Vênus é o nome da deusa do amor, Afrodite na mitologia grega. As pessoas são bonitas, refinadas e despreocupadas - o oposto dos brutos de Marte. Marcianos são governados por um rei vermelho e eles gostam de matar e mutilar. Habitantes de Júpiter são sábios e compassivos. O povo de Saturno tende a ser mau, mas pode ser extremamente bondoso se estiverem com vontade.
Infelizmente, não sabemos nada das pessoas que habitariam Urano ou Netuno, já que estes nunca foram descobertos. No entanto, o Céu dos Signos Zodiacais (ou estrelas) está cheio de contos. Até mesmo o sol teria um reino de grande porte, com pessoas muito bonitas, que desejam as coisas que estão distantes deles - tais como o ar condicionado, provavelmente.
8. William Herschel
O cientista britânico William Herschel é um dos astrônomos mais importantes da história. Entre suas descobertas estão Urano, várias das luas de Saturno, a radiação infravermelha e sistemas binários de estrelas. Ele também era obcecado com a ideia de vida extraterrestre, especialmente na Lua.
Na década de 1770, ele escreveu em seu diário que tinha visto florestas e pastagens na superfície lunar. Mais tarde, acreditava ter avistado canais e manchas de vegetação. No entanto, foram as crateras que mais capturaram a imaginação de Herschel. Ele construiu o maior telescópio da história até então e viu estruturas perfeitamente redondas diferentes de tudo que era conhecido. Ele as chamou de “circuses” e ponderou que talvez a lua fosse “um grande Circus”.
Os pensamentos do Herschel sobre os Lunarians (como ele os chamava) não foram conhecidos até depois de sua morte. Alguns de seus contemporâneos eram menos tímidos. Franz von Paula Gruituisen publicou três trabalhos em meados da década de 1820, detalhando os edifícios colossais, pegadas de animais, estradas, cidades e templos que ele tinha encontrado na superfície lunar. No entanto, todos foram ofuscados pelas descobertas atribuídas ao filho de William Herschel, John, ele próprio um famoso astrônomo, que acreditava-se ter construído um telescópio poderoso o suficiente para estudar insetos lunares. Infelizmente, essas alegações eram parte de uma das farsas mais famosas da história.
9. Homens da Lua dos Mórmons
Muitos contos dizem respeito a crenças mórmons de vida em outros mundos, alguns mais confiáveis do que outros. O mais comum, frequentemente lembrado pelos críticos da igreja, é que Joseph Smith afirmou que a lua era habitada.
Estes homens da Lua vestidos no
estilo simples dos quakers e viveriam por mil anos. A história foi contada pela primeira vez por um mórmon chamado Oliver Huntington, que a havia escrito em seu diário em 1881.
Ainda que este não seja um registro confiável do que Smith acreditava, não é implausível. Sermões de Hyum, irmão de Joseph Smith, em 1843, diziam: “O Sol e Lua são habitados”. Brigham Young, segundo presidente da igreja, pregou em 1870 que não havia “nenhuma dúvida” de que o sol foi feito para dar a luz a seus próprios habitantes, como bem como para aqueles na Terra e em outros lugares.
10. A pós-vida alienígena de Camille Flammarion
O astrônomo francês Camille Flammarion apoiou as teorias de Percival Lowell sobre a existência dos canais de Marte. Quando alguns cientistas fizeram um experimento sugerindo que Lowell estava vendo uma ilusão de ótica, Flammarion repetiu o experimento para tentar provar que eles estavam errados.
Ele acreditava que os marcianos seriam seres humanos superiores, devido ao nosso hábito de guerrear e do fato de que não podíamos “sequer chegar a um acordo sobre um calendário universal”. Ele sugeriu que criaturas do planeta vermelho podem ter tentado se comunicar conosco quando ainda estávamos caçando mamutes, mas desistiram por não receberem uma resposta. “Eu gostaria de ir a Marte, deve ser um lugar interessante”, concluiu.
Ele ainda acreditava que a lua provavelmente era habitada. O francês especulou sobre alienígenas à luz das teorias revolucionárias de Darwin e veio com a ideia de uma raça de plantas sensíveis que combinariam a digestão e respiração em apenas um processo. Um místico, Flammarion acreditava que após a morte, a alma iria viajar de um planeta para outro, em busca da perfeição. Essa crença começou no Iluminismo, e o astrônomo a manteve viva até o século 20.
Esta crença se reflete em uma obra de ficção que escreveu, na qual descreve um homem morto chamado Lumen encontrando-se em um mundo distante. Lumen chega a uma montanha, coberta com palácios construídos nas árvores, de onde ele pode ver o sol e os planetas como estrelas distantes. No pico da cidade montanhosa, 20 ou 30 homens velhos estão olhando para o céu, criticando a violência humana terrível que seus olhos mágicos podem ver acontecendo em Paris.
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