10/01/2014

A Raça Humana Extraterrestre “Vinha de Uma Constelação Chamada Cabeleira de Berenice”

Este texto foi extraido do livro “O Livro dos Mundos Esquecidos” de Robert Charroux, falando sobre o mistíco e lendário continente de Mu que teria existido um dia - após sofrer com cataclismas, afundou nas águas profundas do oceano pacifíco.

A Terra de Mu

A existencia dos continentes desaparecidos se baseia em tradições, em documentos às vezes duvidosos, mas também em dados cientificos extremamente importantes. O geofísico alemão Wegener supõe que na antiguidade havia um único continente terrestre que após convulsões geológicas se dividiu, ou foi dividido pelo surgimento de massas que emergiram dos estratos móveis do sima (magma) do interior do planeta.

Essa é a teoria da deriva dos continentes Estudos recentes de geologia marinha trouxeram mais uma explicação para o fenômeno: durante milênios o fundo do mar foi se alargando, separando a massa emersa em continentes distintos.

Esse fenômeno continua ainda em nossos dias, pois com a atividade vulcânica submarina as fissuras e as crateras dos grandes dorsais dos oceanos continuam expelindo lava. Para dar um exemplo, as matrizes que são os dorsais (um dorsal é uma cordilheira submarina que se estende por todo o comprimento do oceano) do Atlântico e do Pacifico continuam emitindo uma espécie de tapete rolante de terras que saem do interior do globo. Dessa maneira, a América se afasta da África e da Europa a uma certa velocidade, e também vice-versa.

Daniel Behrmann escreveu no Courrier de l'Unesco (Courrier de l'Unesco, julho de 1970, Paris. Planet Ocean, a aventura dos homens que se dedicam à oceanografia, trad, francesa, ed. Robert Laffont, 1971) que a massa continental original, ou Pangéia (Pan: tudo, Geia: deusa da Terra) começou a se dividir mais de 1000 milhões de anos atrás. Cogita-se que naquela época havia três continentes emersos. Dois grandes: América do Sul-África de um lado e Ásia-Europa do outro. A Índia atual à deriva do oceano, ao largo do Kênia e do Tanganyca (atual Tanzânia).


Resumindo, o globo naquela época se apresentava da seguinte forma:

--- 120 milhões de anos atrás estava se formando o dorsal do centro do Atlantico com a separação de Pangéia: As Américas e a África começaram a derivar, respectivamente para oeste e leste.

--- 60 milhões de anos atrás o Oceano Atlântico já existia, mas o Brasil ainda estava muito próximo da Guiné. A Índia estava se aproximando da Ásia.

--- 30 milhões de anos atrás a América do Sul estava se afastando mais da África. A Africa estava se aproximando da Europa e a India da Ásia.

--- 15 milhões de anos atrás a América do Sul se reunia com a América do Norte (que talvez rinha se destacado da Ásia Oriental); a África reunia-se à Asia Menor e a Índia com a Ásia oriental). A compressão das massas produziu as elevações montanhosas do Líbano, do Cáucaso e do Himalaya.

Pelo estudo dos residuos de magnetismo nas rochas supõe-se que no fim do terciário, o pólo magnético se localizava a 65 º de latitude, aproximadamente entre a baía de Hudson e a Groelândia. Essa localização corresponde à do país do Hiperbóreo, mencionado nas mitologias arianas.

Nessas condições, se nosso globo em vez de ter uma inclinação de cerca de 23 graus no plano elíptico, estava na posição vertical; as estações deviam ser iguais em todos os lugares e o Hiperbóreo , cercado por suas montanhas de gelo, devia gozar de uma temperatura diurna praticamente ideal, como aliás dizem os documentos antigos.

Essa seria uma boa explicação pelas samanbaias gigantes e pelas vegetações tropicais cujos restos foram encontrados na Escandinávia e até regiões mais ao norte.

Essa tese foi apoiada também pelo professor Robert Diets, geólogo da Enviromental Science Service de Washington que com partes da África, da América do Sul, da Austrália e da Índia reconstruiu um continente que foi batizado Gondwana. Por outros geólogos de vanguarda, a Gondwana é o continente do sul oposto, na era secundária , ao continente do norte, ou Escudo escandinavo.

A Lemúria

As Purâna falam de continentes que se elevam um após o outro, cada um sendo o berço de uma raça e citam sete nomes onde moraram ou morarão sete grandes raças. O naturalista alemão Haeckel opina que a raça humana nasceu na Lemúria, atualmente submersa no Oceano Pacifico, e chama aquele continente de Shalmali. Enquanto estava sendo destruído pelo fogo e pela água, apareceu Kusha (a Atlântida), onde floresceu a poderosa civilização da quarta raça. A British Association for the Advancemente of Science anuncia que um novo continente, a Shaka das Purâna está em vias de formação no Circulo de fogo do Pacifico , onde as Ilhas Bagoslof, perto do Alaska já se elevam a mais de 1.000 pés.

A extensão das novas terras prevê um comprimento de 1.000 milhas, e que elas irão se estender até as Filipinas, o Japão, Málaca e Borneo. Se a emersão dessas novas terras tivesse que ser rápida como aconteceu com as Ilhas Bagoslof, os geólogos acham que poderia acontecer um maremoto do tamanho do Diluvio Universal.

O passado ensina que quando surge um novo continente começa uma nova etapa da evolução e uma nova raça. Nos antigos documentos tradicionais dos povos de Ceilão e de Madras podemos ler:

A pátria dos Tamils (povo da raça dravidiana que ainda hoje vive na Índia Meridional) antigamente se localizava ao sul da grande Ilha de Java, que foi uma das primeiras terras emergidas em volta do equador. Lá encontrava-se a Lemúria, berço de todas as civilizações.

 O escritor Wishar S. Cervé, atingindo na documentação de propriedade da The Supreme Grand Lodge of AMORC de San José, na Califórnia , acredita que o primeiro homem a pisar na terra surgiu nos EUA. Acredita também que a Lemúria era um continente que ia da África até o Pacifico numa época em que, na opinião de Wegener, as Américas, a Europa e a Africa Ocidental formavam um único bloco. Após convulsões geológicas a Lemuria chegou a ocupar sómente a oposição da Micronésia e Polinésia, enquanto as Américas começavam a se aproximar dela e ao mesmo tempo surgia a Atlântida. Para S. Cervé, os misteriosos e incertos personagens que parecem morar no Monte Shasta nos EUA seriam os últimos descendentes do Império da Lemúria.

O professor Rameau de Saint-Sauveur publicou, numa brochura do Club Marylen (B.P. 33 - Neuilly-Plaisance - 93) um curioso relatório a respeito de Mu, infelizmente sem referências históricas, pois estava baseado em “revelações” incontroláveis.

Diz o senhor Rameau de Sainte-Sauveur que os habitantes de Mu de raça branca vinham da constelação chamada “Cabelereira de Berenice”; teriam eles sido os primeiros habitantes civilizados da Terra, e foram eles que ensinaram seus conhecimentos aos atlantes. A capital de Mu era Shalmali II, em lembrança ao nome de sua capital extraterrestre: Shalmali I.

O Império que se estendia da Ilha da Páscoa até as Marquesas foi submerso pelas águas há 700.000 anos. Ao mesmo tempo continente de Gondwana ou Lemúria tinha sua capital Bakhrana, que era a cidadela dos negros. Gondwana sumiu no Pacifico 25.000 anos atrás e os habitantes que conseguiram escapar, se refugiaram na Uighúria, um vasto continente que se estendia desde a Mongólia até a França. Gondwana ocupava uma posição mais ou menos onde se encontrava a Austrália. A mesma relação acrescenta que foi naquele continente que surgiram os símios, uma espécie de “sub-produto” dos homens. A Uighúria naqueles tempos era habitada por brancos e amarelos vindos de um “Outro Lugar”, e pensamos que isso significa: de uma estrela.

Os Brancos, armoricanos e “basconianos” tinham duas cidades principais: Ys, perto do limite do continente Hiperbóreo, e Tarlessos nas cercanias de Madeira. A capital, Uighur, era situada onde hoje se encontra o deserto de Gobi. Existia um segundo continente: Hiperbóreo, cuja capital era Thule, ao leste da Islândia.

A Atlantida, na opinião do senhor Rameau de Saint- Sauveur, era composta de três ilhas - cuja capital era Atlanta - situadas no meio do Atlantico Norte, e havia um continente emergindo no lugar da América do Sul: a Terra de Ichtar (Ishtar), cuja capital era Tiahuanaco. Estamos mencionando todos os dados como curiosidades arqueológicas, sem porém dar-lhes qualquer crédito, porque pululam de pormenores suspeitos, a começar por aquela Terra de Ichtar, em que se encontram curiosamente a venusiana Orejona dos incas, e Ichtar, a deusa venusiana com o nome babilônico!.

Tudo isso é um breve resumo da muito confusa e controvertida questão dos antigos continentes desaparecidos, ou seja: Atlântida, Gondwana-Lemuria, Hiperbóreo, e Terra de Mu.. Os “pré-historiadores”, os geologos e os tradicionalistas concordam quase completamente na definição da identidade e localização de Atlantida; quanto ao resto, é outra história!.

De fato, Gondwana, Lemúria e Terra de Mu parecem ser três nomes diferentes para designar o mesmo continente. Wishar S. Cervé, campeão da Lemúria, e o Coronel Churchward e L. C. Vincente, torcedores da Terra de Mu, atribuem aos dois continentes os mesmos “symboles of the sacred four” ou seja cruzes em sua maioria gamadas - que representam as quatro primeiras forças que criaram o mundo.

Como era de se esperar, os geólogos não chegam sequer a admitir a existencia de um continente emerso 12.000 anos atrás , onde hoje se encontra o Oceano Pacifico. Nenhum documento escrito autentico comprova essa existencia, mas é absolutamente evidente e incontestável que uma vez havia terras onde agora existem mares e vice-versa.

De qualquer maneira, existem indicios geológicos que inclinam a balança em favor da existencia de Mu, e além disso, homens influenciados por reminescencias cromossonicas ou talvez por um simples espirito de lógica “sabem” que ao leste da Ásia existia um continente que era o contraposto da Atlantida em nosso Ocidente.

No plano iniciático sabe-se que desde sempre e para todo o sempre existiram e existirão no globo terrestre dois grandes continentes, ou então dois grandes poderios em eterna oposição, um no leste e outro no oeste. Esses dois pólos, (+ ) e (-), são representados em nossos dias pela China e pelos EUA, como doze mil anos atrás eram representados, sob signos inversos, pela Atlantida e pela Terra de Mu.

Os tradicionalistas costuma simbolizar a evolução e os ciclos daquela ação reciproca pelo signo sagrado da cruz gamada, seja ela a suástica, ou então a sauástica. Essa cruz gamada já foi, como frisam Curchward, Cervé e L.C. Vincente, o simbolo de Mu e também o símbolo da Atlantida (em o Paraiso Perdido de Mu L. C. Vincente, publica um estudo notável sobre a suástica, frisando seu estilo universal e seu significado sagrado. Por culpa dos nazistas e dos judeus o signo tornou-se símbolo de abominação, enquanto na realidade significa a vida e a evolução benéfica. Essa abominação é uma verdadeira obra de magia negra que influencia de maneira funesta o destino da raça branca.) Hoje em dia a América do Norte parece estar sob o signo da suástica... virada a direita, enquanto a China, que está em pleno desenvolvimento, está sob a influencia da suástica.

Estas são hipóteses controvertidas que se baseiam simplesmente em tradições , mas assim mesmo é um fato que a realidade da Atlantida é geralmente aceita, enquanto a de Mu simplesmente vem de indicios que por outro lado não podemos absolutamente desprezar.

Em suas buscas executadas no deserto de Gobi, uma missão arqueológica soviética descobriu em Khara-Khota, a antiga capital do império Uighur, o túmulo de uma rainha que fora sepultada com seu cetro de ouro enfeitado de preciosos esmaltes.

Na opinião de Abel Carté, da revista mensal Psyché-Soma “o império de Uighur é mencionado nas lendas chinesas que se referem ao tempo em que o deserto era uma região fértil e verdejante. Esse império se estendia até a Europa Central, compreendiaa Mesopotania , e tinha começado a existir pelo menos 16.000 anos antes de Cristo. Parece que o deserto de Gobi é uma consequencia do ressecamento da terra após o Diluvio, que aconteceu quando o continente de Mu foi engolido pelas águas do oceano... Parece que Sumer teve suas origens no império de Uighur, e isso justificaria as caracteristicas daquela civilização ariana vinda de Mu, e que Maspero diz ser siberiana ou chinesa”.

Nesse caso, naturalmente, o autor tem toda a responsabilidade de suas afirmações. É muito provável que as areias do deserto de Gobi ocultem vestigios de civilizações desconhecidas; apesar disso não podemos concordar a priori com teses que atribuem qualquer gênesis, qualquer evolução e qualquer descoberta, de maneira absolutamente unilateral, a um Oriente muito mais rico de mistérios do que de realidades históricas ou para-históricas. Falando nessas teses observamos, nos escritos de L.C.Vincent, que os astecas e os incas eram os herdeiros do antigo império Maia, e isso parece-nos bastante certo... E que o tal império Maia era uma colônia de Mu. Os arianos nasceram no continente Mu. Os arianos nasceram no continente Mu, diz ele, da mesma forma que os ciganos que entre seus signos secretos também usam a suástica, “signo solar, originário de Mu, império submerso do Sol”.

L.C. Vincent continua:

Todos os homens de raça branca são filhos de Israel; Este nome, Is-ra-el, vem de Mu e significa: na raça de Râ...

Obs.: Em Soleb [templo núbio construido por Amenóphis III] não se encontra o nome de Israel. Encontra-se mais tarde, na estela do Faraó Merneptah --- cerca de 1230 --- como sendo o nome de um povo da Síria.

Esse nome é cercado pelo mistério: é composto de pessoa bastante conhecido nos idiomas semiticos, composto por um nome divino 'el (deus) precedido por um verbo no presente-futuro que começa pelo prefixo verbal que indica a terceira pessoa singular, masculina: y (i).

O problema consiste em saber o significado do verbo cujo esqueleto consonático é s r. G.A. Danell, em seus Estudos a respeito do nome de Israel no A.T. Upsala, 1946 escreveu uma tese a este respeito. Em seguida foi encontrado um ysr'l (Israel) nos textos de Ras Shamra, usado como nome de pessoa, e que se parece bastante com aquele que estamos interessados, mas assim mesmo não conseguimos progredir...

Essas declarações são de extrema importancia porque o professor André Caquot é reconhecido no mundo inteiro como o mais eminente especialista nessa questão --- diretor dos estudos da Escola Prática de Estudos Superiores, especializado na Biblia ---. Gostariamos de lembrar que El nas lendas de Ras Shamra , inscritas em tabuletas com letras cuneiformes, é o supremo e mais antigo deus dos Semitas ocidentais, e de maneira especial dos fenícios.

É o deus Bêli dos antepassados pré-celtas, o Bêl dos assírios-babilônicos, o Baal fenicio que na realidade não passa de uma máscara do deus desconhecido, ou pelo menos do Senhor, cujo verdadeiro nome só era conhecido pelos Iniciados.. Também é Elohim, do qual se apropriaram os hebreus dando-lhe uma identidade plural em que já aflora a Trindade.

Mas El também é o deus dos Ys, nórdico, gaélico, o Senhor das flechas e da água, em suma alguém totalmente estranho para os hebreus, alguém típicamente “pelasgo” (vindo dos mares do norte) como os ancestrais arianos que após o Diluvio se deslocaram das planices iranianas até a bacia do Mediterraneo.

Continuando sobre o mesmo assunto, a criação artificial do povo hebreu não é anterior a três mil anos segundo o professor Caquot. Estas afirmações demonstram que o relato do Êxodo pelo deserto do Egito até a pseudo-entrada na Terra prometida é falso, possivelmente elaborado no tempo de Salomão.

A célebre passagem pelo Mar Vermelho fica assim no reino da ficção, ainda mais porque os clérigos egipcios da Casa dos Escribas, que estavam sempre atentos a anotar o menor acontecimento que fosse dentro de um império em que praticamente nunca acontecia coisa alguma --- eles anotavam qualquer coisa: passagens de aves migratórias, expedições contra salteadores, qualquer enchentezinha do Nilo, excesso ou escassez de safras, etc ---, não teriamperdido a oportunidade de anotar o roubo dos vasos do templo por parte dos hebreus, sua fuga pelo deserto, a saida do exército do Faraó e o fato que em seguida foi tragado pelas aguas do mar.

Pois bem: todos os arquivos históricos e todas as tradições do Egito ignoram estes acontecimentos!

O professor Caquot, apesar de estar convencido de que nada do relatado aconteceu, é de opinião que talvez toda a quela história mentirosa seja simbólica, representando assim a vitória de Deus sobre as águas e a vitória de Israel sobre o Egito.. Israel e a Biblia seriam, portanto, em sua mais profunda essencia, simples manifestações artificiais, fabricadas e inventadas, como o são os escritos de outros povos e de outras religiões. O próprio deus Yahwé (Jeová) foi tomado emprestado aos beduinos do deserto.. M. Caquot afirma:

A parte inferior das colunas da sala hipóstila do templo núbio de Soleb é coberta de brasões que trazem os nomes dos povos da Ásia e da Äfrica, vencidos pelos egipcios. Todo brasão é encimado pelo torso de um homem em baixo-relevo, cujas mãos são amarradas atrás das costas. A escrita em muitos brasões começa pela fórmula t3 s3-s-w = “pais dos Shabu ( Beduinos ) de ... “e um deles leva a seguinte indicação: t3 s3-s-w y-h-w3-w; w3-w possivelmente tinha o som wo, de maneira que esse brasão menciona os “Beduinos de Yahwo”.

Nesse documento porém, y-w3-w não é um nome divino. Pelo significado dos outros brasões, poderiamos acreditar tratar-se possivelmente do nome de um lugar, do pais daquele povo que os egipcios chamavam de Shabu (nômades que viviam ao leste do istmo de Suez). De qualquer forma, egiptólogos competentes como S. Herrmann e J. Leclant não hesitam em admitir uma identidade entre o nome divino israelita e esse nome de um lugar situado ao leste do Egito. É muito provável que o nome do deus de Israel teve sua origem num nome de localidade, quem sabe, o nome de uma montanha que poderia se encontrar na região da qual, segundo alguns textos biblicos, veio YHWH.

Continuando o assunto de Mu; ainda a respeito dessa antiga raça branca ele escreve que “a primitiva e autentica raça ariana de Is-ra-el, a raça pura do Sol, dita a raça de cristal, essa raça ELEITA vivia nos tempos do PARAISO DE MU, hoje PERDIDO!

O signo sagrado dos judeus, a suástica, seria o simbolo das forças ocultas, como é o mana, que “desde a Ilha da Pascoa até Guiné” proporcionou os meios de erigir monumentos megaliticos.

Já relatamos o extraordinário conto do coronel ingles Chuchward. Vamos resumir os pontos mais importantes: em uma época não especificada, Chuchward, que então era oficial na Índia, descobriu um templo cuja localização também não explicou, e nesse templo encontrou tabuletas naacales (Naacales, misterioso povo que chegou à Birmania vindo do Leste.

Os naacales, ou Irmão Sagrados, eram emissários de sua pátria para levar ensinamentos ao Ocidente (Índia) para dar-lhes um idioma e uma escrita.) que revelava que 50.000 anos antes ao leste da Ásia, no Oceano Pacifico, existira um continente chamado Mu, berço de todos os homens de raça branca. Mu tivera 64.000.000 de habitantes e fora destruida por um cataclismo e um dilúvio, 12.000 anos antes de nossa era.

Churchward, como comprovante de suas afirmações, cita 2.600 tabuletas achadas pelo geólogo Niven perto da Cidade do México, mas esses documentos não encontraram crédito nos meios cientificos --- o que por outro lado ainda não quer dizer que sejam falsos, aliás muito pelo contrário. De qualquer forma, temos ali um bocado de indicios sem nenhuma garantia, que podemos acrescentar a muitos outros cuja autenticidade também é meio duvidosa.

Estariamos quase tentado a acreditar em Chuchward, pois realmente parece um sujeito honesto, um pesquisador admirável e um arqueologo cuidadoso e frequentemente muito erudito. Por exemplo, deu a data do dilúvio como sendo 12.000 anos atrás, muito antes que os glaciólogos escandinavos conseguissem a prova disso.

É de nossa opinião que muito provavelmente o coronel inglês teve acesso a documentos secretos, ou então que foi um vidente com dotes privilegiados. Infelizmente seus relatórios exaltados frequentemente mostram erros crassos, interpretações fantasiosas e as vezes até lastimáveis mentiras! Churchward fala a respeito do México e dos maias, do Egito, da Assíria-Babilônia, dos incas e tudo o mais com uma displicência irritante. Para ele e para todos os outros mais mais fanáticos partidários de Mu qualquer descoberta arqueológica, qualquer escrita indecifravel, qualquer sinal misteriosos, qualquer coisa fora do comum e ainda não classificada dentro das disciplinas aceitas, é de Mu e prova a existencia de Mu! Baseado nesses principios, ele nos ofereceu uma tradução da estrela de Uxmal, no México, “dedicada a Mu”!

Conhecemos muito bem Uxmal e seu magnifico castelo do Feiticeiro ou Advino, e podemos afirmar que a inscrição decifrada por Churchward não passa de pura fantasia! O bom coronel, com uma inocencia comovente, afirma que o relato da gênesis, na Biblia, foi tirado das tabuletas maacales; publicou até o “alfabeto de Mu”, e afirma que Platão e Walmiki, autor do Ramayana, ambos disseram que conheciam os maias mexicanos. É possivel que Churchwar tenha ido ao México, mas é certo que nunca esteve na Bolivia: afirma, de fato, que Tiahuanaco se encontra perto de La Paz, no Peru!

Deu uma descrição errada do frontão da Porta do Sol, e afirmou que o deus central tem cinco dedos, que justamente tem a extraordinária caracteristica de ter quatro dedos sómente! Apesar de tudo isso, de vez em quando ele tem rasgos de gênio. É fora de duvida que Churchward mentiu, mas mentiu para dar crédito a uma tese que ele reputava verdadeira e que de fato o é. O continente de Mu existiu, sem dúvida, e Churchward, sem sabê-lo, esteve perto da verdade quando afirmou que o México era mais antigo do que o Egito. Teve um palpite genial quando achou que havia uma relação entre o idioma quíchua dos incas e o quichê dos maias., quando disse que “o primeiro homem foi criado duplo, e depois desdobrado em um homem e uma mulher”. Finalmente, teve o mérito extraordinário, que compensa todos os seus erros, de chamar a atenção sobre as civilizações do Pacifico: a do arquipélago de Cook , a das Marianas, a das Marquesas, etc...

Afinal , é nas ilhas do Pacifico que estão os indicios mais significativos de uma muito antiga civilização.

. Na maioria das ilhas da Polinésia e da Micronésia se encontram vestigios de cidades, de templos, de portos, de estátuas, cuja envergadura e arquitetura apurada provam a existencia de uma civilização bastante mais elevada que a dos autóctenes do século XX. Estes vivem em palhoças de folhas de coqueiro ou em cabanas abertas com teto de zinco odulado, trazido pelos navios europeus ou americanos. Ao lado dessa arquitetura ridícula se elevam frequentemente colunas, pórticos, molhes, cujas pedras titânicas foram manipuladas por antepassados muito mais evoluídos. Churchward e L.C. Vincente fizeram de tudo isso um inventário pormenorizado que vai despertar a atenção dos arqueólogos mais vivos ou pelo menos assim esperamos. Não é fácil chegar até aquelas ilhas distantes, afastadas de qualquer rota comercial, desprovidas de aeroportos, às vezes ocupadas por populações hostis ou então desprovidas de tudo, e sómente uma expedição muito bem organizada poderia fazer ali buscas frutíferas. O que vamos escrever a respeito dos vestigios do Pacifico é simplesmente um relato do que contaram exploradores antigos ou então escritores que nunca chegram até lá pessoalmente.

Na ilhota de Pitcairn, a 2.000 km a oeste da Ilha da Páscoa , os amontinados do célebre “Bounty” (Em 1789 o navio britânico HMS Bounty, com 9 amontinados e 18 taitianos entre homens e mulheres foi se refugiar na Ilha Pitcairn onde fundaram uma próspera colônia, foi feito um filme sobre o assunto com diversas re-filmagens que tiveram Clarck Gable, Marlon Brando , vivendo o oficial Cristian como chefe dos amontinados; na última versão de alguns anos atrás; o oscarizado Mel Gibson viveu este personagem e mais outros punhados de oscarizados /rsm) viram escombros de casas, fornos, estátuas de quatro metros de altura erguidas sobre plataformas e os restos de um templo. Nas Ilhas Gambier foram encontradas múmias perfeitamente conservadas e muros construídos com coral; no Arquipelago das Carolinas se encontram ruínas em grande número, e a mais imponentes são as Ilha de Ponapé. Parece que ali existe um templo com 90 metros de comprimento e 28 metros de largura, e um porto megalítico com canais que segundo a tradição dos indigenas, foram abertos e construídos pelos “Reis do Sol

Quem eram estes Reis do Sol? Que misteriosa civilização foi essa?


Churchward conta que existe um templo construído acima de uma rede de cavernas e criptas que se comunicam com um canal. Ao centro há uma sala em forma de pirâmide. No arquipélago das Marshall existem vestigios parecidos, na Ilha de Kusai; uma colina em forma de cone, cercada por altos muros, e cercas ciclópicas na vizinha Ilha de Lelé provam que milhares de anos atrás ali moravam povos civilizados. Os autóctones dizem que esses povos eram muitos poderosos e viajavam para muito longe em direção leste ou oeste, usando grandes navios. Em outras ilhas existem pirâmides parecidas com as que se encontram nas Ilhas de la Societé.

Fala-se frequentemente num “arco” megalítico, cujas colunas laterais pesariam 70 toneladas (70.000 kilos) cada, erigido na Ilha de Tongatabu, no Arquipélago de Tonga, ao sul das Ilhas Samoa. Até agora, pelo que sabemos, ainda não foi publicada nenhuma fotografia desse arco. Conseguimos uma cópia a muito custo, na fototeca do Museu do Homem (veja ilustração nos próximos textos/rsm). O lugar chama-se Haamunga. Existem ali dois enormes blocos de pedra, encimados por um terceiro que se ajusta aos outros dois por encaixe talhados na rocha.

O arco mede aproximadamente 4 metros de altura e seu peso total é de cerca de 95 toneladas (95.000 kilos). Churchward observa a esse propósito que a ilha é formada na sua quase totalidade por terras aráveis e que as pedreiras mais próximas se encontram a 400 km. Levando em conta tudo isso, precisamos dizer que os antepassados dos polinésios deviam realmente dispor de navios notáveis e de um sistema aperfeiçoado para transportar, talhar e construir aquela porta monumental que, ao que tudo indica, devia ser parte de um complexo arquitetônico.

. As Ilhas Marianas, ou Ilhas dos Ladrões , fazem parte da Micronésia , e se situam entre o 13º e 21º de longitude Norte e o 142º e 144º de longitude Leste, ao Norte do Arquipélago das Carolinas. Trata-se de ilhas vulcânicas, sujeitas a terriveis furacões e terremotos; apesar disso podem ser encontrados ali vestigíos muito importantes, entre eles grandes espaços cercados de colunas redondas na Ilha de Rota, que antigamente deviam sustentar um teto. Na Ilha de Tinian as colunas são piramidais, como já escreveu Churchward: foram descobertas em 1835 por Dumont d'Urville, que achou tratar-se de um cairn de estátuas. Naquela época algumas colunas eram encimadas por uma pedra semi-esférica. O arqueólogo Larrin Tarr Gill escreveu a propósito das colunas de Tinian:

Três delas caíram ao chão com seu tasa ( chapéu ) ainda intacto: três ficaram totalmente esmigalhadas e as duas maiores estão deitadas , possivelmente derrubadas por algum violento terremoto que as removeu de seus suportes. As pilastras em forma de piramide truncada e coberts por semi-esferas de pedra, têm uma circunferencia de 18 pés na base e 11 pés na ponta, que é aguçada...

Existem pirâmides nas Ilhas Swallow e Kingsmill, e parece que , se certos relatos são verdadeiros , uma fortaleza de pedra vitrificada parecida com as da Escócia e as da França, foi construida numa das ilhas Samoa, à beira de um precipício de 550 pés. Nas Ilhas Havai, nas Marquesas , na Autrália e no Tahiti é possivel encontrar os mesmos vestigios imponentes , sendo que pela maior parte trata-se de pirâmides de terra como a que foi descoberta por Thor Heyerdahl em Rapaiti.

Seriam estes os vestigios supérstites do continente Mu?

Chuchward e L.C. Vincente acham que sim, e é bem possivel que eles estejam certos. Por outro lado, parece indiscutivel que os restos ainda intatos de monumentos encontrado na Polinésia não sejam de uma civilização tão adiantada quanto a nossa, que sejam bastante antigos.

Se Ponapé, Tongatabu e Kusai pertencem ao povo de Mu, precisamos concluir que estes antepassados foram ainda menos adiantados do que os antigos assírios, os maias e os incas. Desse ponto de vista achamos que a Atlantida era muito mais desenvolvida do que Mu. Sem dúvida a maior das civilizações, antes do Dilúvio, não estava em Ponapé ou na Ilha da Páscoa, porque tudo o que encontramos em Tiahuanaco, na Bolivia, em Venta, no Yucatan e no Egito é muito superior em todos os níveis culturais do pensamento e da arquitetura.

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