24/08/2014

Guy Tarade - Capítulo 18. Á Guisa de Conclusão: Uma Quadra de Nostradamus Ditada Pelos Nove Superiores Desconhecidos

Entre todas Centúrias de Nostradamus, apenas a Quadra 72 da décima, apresentou claramente uma data ou período de tempo: no sétimo mês de 1999, quando viria do céu, alguma coisa muito importante, ressuscitando o grande rei de Angolmois.

Por ser uma profecia datada, e aparentemente se referir ao fim deste Milênio (já é passado), tornou-se agora particularmente lembrada. Para ler mais, acesse http://www.universus.com.br/art40.htm

Leia:

  • “No ano mil novecentos e noventa e nove no sétimo mês”
  • “Do céu virá o Grande Rei do terror”
  • “Ressuscitar o Grande Rei de Angouleme”
  • “Depois Marte reinará pela felicidade”

Nostradamus (Centúria X, quadra 72)

Fonte da Imagem: http://10minutesofbrilliance.com
No estado atual de nossos conhecimentos, tirar conclusões sobre os Objetos Voadores Não Identificados é praticamente impossível. A complexidade do problema abre a porta a muitas polêmicas. Com objetividade, devemos examinar todas as observações, e considerando quão sério é o problema, preparar-nos para ver alargarem-se as dimensões tornadas muito estreitas de nosso mundo. Em face de nossa civilização arrastada pela incontrolável torrente do progresso científico se elevam, do fundo dos espaços cósmicos, outras organizações pensantes muito evoluídas, das quais nada sabemos, ou quase nada. Elas apenas começam a fazer-nos sinais, e suas naves cósmicas vêm roçar as margens de nosso planeta.

Qualquer que seja a evolução, talvez a solução mais ou menos a longo termo do problema, o importante é estar consciente do processo de evolução humana iniciado e preparar a ligação entre um passado desconhecido e um futuro rico em promessas. A verdade científica não constitui mais uma prova irrefutável, e é para além desta última que devemos olhar, para assistir à revolução do espírito humano. O problema dos discos-voadores precipita-nos em uma “parede” que obstrui nosso conhecimento.

Precisamos compreender que o raciocínio perfeito do pensamento humano, apoiando-se sobre a lógica cartesiana, não mais se adapta ao nosso tempo.

Os homens perceberam isto, como o professor James MacDonald, da Universidade de Minnesota, que declarou a 18 de julho de 1967 em Sidney:

Os discos-voadores existem. Eles vêm de outros planetas, mas as autoridades de todos os países escondem a verdade, reduzindo a importância dos fenômenos constatados”.

O aparecimento de OVNI corresponde a um sinal de transformação da humanidade.

Uma mutação total deverá ocorrer! Já, a atitude dos grandes blocos parece ter evoluído. No plano político, depois de alguns anos, Estados Unidos e União Soviética iniciaram uma reaproximação cada dia mais sensível. Os engenhos de exploração cósmica colocados em ação por esses dois grandes países são de tal modo semelhantes que é possível perguntar se não são os mesmos engenheiros que concebem os planos num laboratório comum! Enquanto um “Gemini 8” evoluía em redor da Lua, um foguete soviético estava pronto para decolar de Baikonour para levar assistência aos cosmonautas norte-americanos, no caso em que estes fossem vítimas de um acidente de vôo! A troca, dias mais tarde, a várias centenas de quilômetros no espaço, de tripulação entre a “Soyouz 4” e a “Soyouz 5” prova que essa operação teria sido perfeitamente realizável!

Os grandes chefes políticos, acima das paixões ideológicas e confessionais, parecem partilhar um segredo a respeito de fatos tão importantes que a razão de Estado deve necessariamente ser relegada a segundo plano. Este segredo poderia dizer respeito aos extraterrestres!

Einstein pretendia: “Os discos-voadores são pilotados por um povo que deixou a Terra há milhares de anos. Ele volta em peregrinação às origens!” Nesta afirmação reside, estamos convencidos disso, todo o mistério que cerca os Objetos Voadores Não Identificados!

Os céticos espantam-se pelo fato de veículos celestes originários de um outro mundo nos visitarem, e que seus pilotos recusem o contato com nossa civilização. Se, como o acredita o pai da célebre fórmula E = MC2, antigos habitantes do mundo voltam para nos visitar, depois de uma ausência que durou dezenas de séculos, e que estes últimos evitem contatos conosco, é porque existe uma razão! Esta razão poderia ter uma motivação profunda por causas que adivinhamos, e que um estudo aprofundado dos textos sagrados e profanos nos revela. A Terra sofreu um dilúvio, um fim de mundo provocado por uma raça superior que viveu aqui! Esta antiga humanidade, dizem-nos os textos hindus, conhecia a bomba atômica e as máquinas voadoras. Foi sem dúvida por ocasião de uma guerra titânica que nosso globo foi atomizado, e que a raça terrestre mudou, degenerou! Somos, pois, mutantes no mau sentido do termo, e pode dar-se que as condições particulares de vida que regem e condicionam a natureza e os homens sejam a resultante de um cataclismo. Outrora, não havia nada parecido, e os homens de antigamente viviam em condições totalmente diferentes daquelas que nós conhecemos atualmente.

Depois desta catástrofe, os sobreviventes procuraram reorganizar-se nas regiões menos afetadas pela destruição. Fixaram-se nos lugares onde uma chance de sobrevivência lhes era oferecida. A Índia e a América do Sul pareciam ser estas terras prometidas, assim como o Egito.

A sra. Ruth Reyna, física da Universidade de Punjab, emitiu uma hipótese muito perturbadora que se propôs comprovar através da NASA. Segundo ela, um grupo de autóctones do vale sagrado dos Hindus teria embarcado a bordo de máquinas voadoras, para emigrar para Vênus, isto há cinco mil anos. A dra. Ruth Reyna assegura que, prevenidos da iminência de uma catástrofe, pelos astrólogos, iniciados hindus teriam ido procurar céus mais clementes na face fria de Vésper, que teriam aquecido artificialmente. Foi baseando-se em textos sagrados do hinduísmo que a física situou esta migração em três mil anos antes da ascensão de Cristo.

Por curioso acaso, encontramos na história dos Maias uma data que corresponde ao cálculo da sra. Reyna, e que constitui para os arqueólogos o maior dos enigmas. O verdadeiro mistério desta civilização começa a “4 ahau 8 cumhu”. É uma data várias vezes encontrada nas ruínas maias. Corresponde ao ano 3113 antes de Cristo.

Ocorreu então, para os Maias, um acontecimento de prodigioso significado, idêntico à saída do Egito para os judeus, à fundação de Roma para os romanos, ou à morte de Jesus para os cristãos. Mas qual seria este acontecimento, que cometa, que prodígio, que chegada ou que partida, eis o que gostaríamos muito de saber! Aí está o segredo!

De comum acordo, os últimos detentores do conhecimento antediluviano decidiram deixar este planeta? Foi em 3113 que os últimos possuidores de naves cósmicas, os guias dos que se salvaram do dilúvio, julgaram que a humanidade nova podia progredir sem sua ajuda? Estamos tentados a acreditar nisto, e esta possibilidade é que nos faz entrever a verdadeira missão dos “Nove Superiores Desconhecidos”, que decidiram outrora manter em segredo a ciência!

A tradição dos Nove Superiores Desconhecidos nasceu na Índia há 273 anos a.C. Pretendem alguns que esta organização secreta que rege o mundo foi fundada pelo imperador Asoka. Pensamos que ela é bem mais antiga, mas a vida lendária do imperador Asoka serviu sem dúvida de base para a difusão da idéia. Neto de Chandragupta, primeiro unificador da Índia, Asoka quis aperfeiçoar a obra de seu ancestral. Cheio de ambição, empreendeu a conquista do país de Kalinga que se estendia da atual Calcutá a Madras. Os Kalinganeses resistiram e perderam mais de cem mil homens na batalha. Este sacrifício sangrento revoltou Asoka, que ficou horrorizado com a guerra. Renunciou a prosseguir na integração do país submetido, declarando que a verdadeira conquista consiste em ganhar o coração dos homens pela lei do dever e da bondade, pois a “Majestade Sagrada” deseja que todos os seres animados desfrutem de segurança, de livre arbítrio, da paz e da felicidade.

Conhecendo os horrores da guerra, o imperador quis proibir para sempre aos homens o mau uso da inteligência. Asoka reuniu os sábios, e resolveu com eles esconder o conhecimento. Oito iniciados e seu soberano iam fundar uma organização secreta que não tem similar na História.

Não se exclui atualmente a hipótese de que os Nove Superiores Desconhecidos tenham sido “influenciados” por Senhores Cósmicos que residissem num planeta irmão. Suas pesquisas, que iam da estrutura da matéria às técnicas da psicologia coletiva, foram dissimuladas durante mais de 2.000 anos. Quase nunca os Nove Superiores Desconhecidos manifestaram-se à luz do dia, entretanto, alguns Europeus parecem ter estado em contato direto com eles. O papa Silvestre II, por exemplo, que também conhecemos sob o nome de Gerbert, nascido em Auvergne em 920, morreu em 1003 depois de ter deixado ao mundo a lembrança de um homem erudito, que parecia estar deslocado em seu tempo. Professor na Universidade de Reims, arcebispo de Ravena e papa pela graça do imperador Oton III, Gerbert inventou órgãos a vapor e um relógio movido por um peso. Desde 970, tinha construído um aparelho com três esferas, com ajuda das quais descrevia o movimento dos planetas e réguas de cálculos de números inteiros e fracionários análogos ao sistema atual. Possuía em seu palácio um autômato que respondia sim ou não às perguntas que o papa lhe fazia sobre política ou a situação da cristandade. Este aparelho foi destruído à sua morte e os conhecimentos adquiridos de modo misterioso por Silvestre II passaram para a biblioteca do Vaticano.

Segundo Talbot Mundy que fez parte, durante vinte anos, da polícia inglesa nas Índias, os Nove Superiores Desconhecidos fariam uso de uma linguagem sintética, cada um deles estaria de posse de um livro reescrito constantemente e contendo a exposição de uma ciência. O primeiro livro seria consagrado às técnicas de propaganda e de influência psicológica. Sabemos atualmente quão perigosa pode ser uma tal ciência, sobretudo com os meios de propaganda audio-visuais modernos! O segundo livro seria consagrado à fisiologia e encerraria uma exposição completa sobre a acupuntura e sobre o conhecimento dos “pontos” (Tsine), dos “meridianos” (Tsing), mas, sobretudo, da “energia vital” (Tsri). O terceiro livro estudaria a microbiologia e principalmente os colóides de proteção. O quarto trataria da transmutação dos metais. Fulcanelli teria descoberto na arquitetura das catedrais a ilustração “viva” desta obra, gravada na pedra pelos maçons (pedreiros) iniciados!

O quinto livro conteria o estudo de todos os meios de comunicação, terrestres e extraterrestres.

O sexto encerraria os segredos da gravitação. O sétimo seria consagrado à mais vasta cosmogonia concebida por nossa humanidade. Os Maias, que possuíam um calendário “mágico” tirado deste sétimo livro, tinham voltado o tempo até quatrocentos milhões de anos antes de nossa era... Como se constata, a sociedade secreta dos Nove Superiores Desconhecidos não data apenas do Imperador Asoka. Ela encerrou seu trabalho na Terra há várias dezenas de séculos, em 3.113 a.C., certamente, quando os “Senhores do Mundo” decidiram emigrar para outro planeta de nosso sistema solar! Tratando da luz e da energia fotônica, o oitavo livro está reservado às invenções futuras. O nono, consagrado à Sociologia, daria as regras da evolução das sociedades e permitiria prever sua queda.

Longe das paixões religiosas, sociais ou políticas e perfeitamente dissimulado, este Colégio Invisível encarna a imagem da ciência pura, do saber dominado pela consciência. Mas, para agir, não lhe faltam discípulos. Tão poderosos quanto possam ser nove homens, jamais poderão controlar totalmente o planeta. Suas diretivas serão, por isso, transmitidas a organizações secretas, depois executadas fielmente. Para comunicar entre si e conhecer as diretivas a longo termo, dos Nove Superiores Desconhecidos, estes iniciados deverão possuir também eles os nove livros de seus mestres: o plano de trabalho e de evolução redigido por esses Regentes de nosso planeta. Os nove livros são certamente nove capítulos de uma mesma obra destinada aos que sabem... Obras tidas como pueris poderiam na realidade ser livros selados, destinados a iniciados, que detêm a chave deles.

Depois de ter escrito Formulário de Alta Magia, depois a Sorte da Europa, segundo a Célebre Profecia dos Papas de São Malaquias, o erudito esotérico P.V. Piobb dedicou-se, desde 1930, às Centúrias de Nostradamus. Vários anos mais tarde, afirmou: “Michel de Nostradamus não escreveu uma só palavra de suas profecias. O Mago de Salon era incapaz de saber do que se tratava no livro que assinou!

Os textos originais das profecias de Nostradamus, os mais conhecidos, foram extraídos da famosa edição aparecida em Amsterdã em 1668, na casa Janson. Janson e Jason, eis dois nomes que estão bem próximos um do outro! Jason e seus Argonautas procuravam o Tosão de Ouro, e falavam o argot (gíria) ou l’art cot”, a linguagem dos “Filhos do Sol”!

Hunt Williamson, um autor espiritualista norte-americano, escreveu há alguns anos uma obra surpreendente: As moradas secretas do Leão, na qual assegurava que certos lugares da Terra abrigam arquivos científicos de um mundo desaparecido. As moradas do Leão ou lugares solares (como se sabe, o leão é um dos símbolos do Sol), seriam permanentemente vigiados pelos ocupantes dos misteriosos OVNI. Estas espécies de “centrais de energia” teriam sido edificados sobre “chakras” terrestres.

Nosso globo é percorrido por uma rede de correntes elétricas que é, de algum modo, o seu sistema nervoso. Nas encruzilhadas de certos trechos existiriam “umbigos” que os Adeptos conhecem bem, e que permitiriam condicionar de maneira sutil as populações que se deseja submeter. Os iniciados tinham este conhecimento do mundo interno, e levavam-no em grande consideração quando desejavam construir um santuário ou escolher um refúgio. O Asgard, ou palácio dos deuses Ases escandinavos, contava 540 quartos para os deuses e estava situado numa região chamada Thrudwang, isto é, o “campo de força”. O fenômeno ortotécnico, descoberto por Aimé Michel e cujo esboço aberrante não parece corresponder a nenhum elemento conhecido, é talvez um reflexo do sistema fluídico de nosso planeta. As sociedades secretas e as grandes organizações com tendência mística, como os Templários e os Cátaros, sempre utilizaram estas forças telúricas depois de ter implantado seus “Templos” sobre pontos bem determinados do solo. Nestes lugares é que os Mestres recebiam as instruções (talvez telepáticas) de seus dirigentes cósmicos!

Isto é tão verdadeiro que a iconografia ortodoxa pinta-nos o processo, sobre um afresco do monte Athos (Karyai Protaton), Grécia. São João, o teologista, ali figura recebendo "a inspiração" dirigida a partir de dois OVNI perfeitamente representados em cada ângulo superior do quadro! Lembremo-nos que o conquistador Juan de Grijalva anotou, no século XVI em seu livro de bordo, fatos estranhos. Estes relatavam o sobrevôo de uma pequena cidade do Yucatan por um objeto voador, que dirigia para o solo um raio verde! Um outro São João receberia no México instruções precisas a respeito de documentos que deviam ser dissimulados aos profanadores espanhóis? Por que não? Ninguém pode atualmente compreender a missão exata reservada às tripulações de OVNI que percorrem os nossos céus. A presença desses engenhos é relatada em todos os tempos na história dos homens. Há alguma coisa de irritante. Concebe-se com muita dificuldade a existência de pessoas bastante inteligentes para construir máquinas voadoras aperfeiçoadas, e bastante estúpidas para recusar qualquer contato com os seres que eles visitam! Os contatos existem, estamos persuadidos disso, mas numa escala bem determinada. Somos sem dúvida a “colméia” de alguém, e o mel que fornecemos é de um tipo bem especial. Aqueles que o utilizam conhecem nossos “apicultores”, que nós conhecemos sem dúvida, mas condicionados há séculos para realizar tarefas que nos são impostas, nós “adormecemos” literalmente de olhos abertos, incapazes de apreender a realidade.

  • Nostradamus e os segredos de um outro mundo

O caso dos Objetos Voadores Não Identificados reserva às vezes muitas surpresas, quando se quer estabelecer correlações entre o aparecimento deles e outros elementos misteriosos da história desconhecida dos homens.

Os discos-voadores sobrevoaram numerosas vezes o sudoeste da França, e a região de Pau e de Oloron-Sainte-Marie em particular. A onda européia de 1952 parece interessante por mais de uma razão, porque mostra o fenômeno sob aspecto definitivo, confirmando uma série de fatos em que a mistificação era impossível.

Entre estes, a aparição de múltiplos engenhos a 17 de outubro de 1952 acima de Oloron deve classificar-se entre os acontecimentos malditos tão caros a Charles Fort!

Neste dia, o céu pireneano era de uma limpidez perfeita, e o diretor do colégio de Oloron acabava de consultar seu relógio que marcava 13h20. Perto dele, sua mulher e outros professores vigiavam um grupo de jovens que brincavam alegremente no pátio do estabelecimento, esperando a hora de voltar à aula. De repente todos os gritos cessaram, e, olhos fixos no céu, crianças e adultos foram testemunhas de um curioso espetáculo. Um engenho, com a forma de um cigarro, avançava no céu, deixando atrás de si milhares de discos multicoloridos. O cigarro era precedido por cerca de trinta discos, que as testemunhas chamam de “discos-voadores”. Estes discos eram compostos de uma bola central de cor vermelha e de um anel claro muito amarelo.

Esta esquadrilha atravessou o céu no eixo norte-este/sul-este, a 3.000 metros de altura, mais ou menos. O diretor do colégio, que exercera vários anos as funções de meteorologista, seguiu os engenhos com um binóculo durante quase vinte minutos. O cigarro avançava de modo retilíneo, os discos voavam em zigue-zague. Mas logo um segundo fenômeno devia seguir-se ao primeiro, e acreditou-se que, pela primeira vez em sua história, os OVNI iam deixar sinais palpáveis de sua passagem. Com efeito, depois do sobrevôo da cidade por esses misteriosos engenhos, várias pessoas de Oloron, entre elas o diretor do colégio e seus amigos, puderam recolher sobre as árvores e nos tetos (especialmente sobre o pára-raios da casa do médico) fios que tinham caído do céu. Os professores fizeram um pacote deles, que eles queimaram, e esses fios arderam como celofane! Desejosos de analisar sua estrutura química, ajuntaram uma grande quantidade deles, mas logo, ao contato com o ar, eles transformaram-se em matéria gelatinosa e desagregaram-se depois até desaparecer inteiramente.

Esses fios eram resultado de uma combustão ou uma espécie de "maná" caído do céu e destinado a “alguém” que conhecia o seu emprego exato? Esta pergunta não fica talvez sem resposta. Hunt Williamson pretende que existam Moradas do Leão, e P.V. Piobb que as Centúrias de Nostradamus significam mais do que profecias! A verdade está sem dúvida ali e numerosos esoteristas estão convencidos disso. Não foi talvez sem razão que o catarismo floresceu outrora tão rapidamente no sudoeste da França. Há doutrinas que, como as plantas, encontram uma terra especial em certos solos. Sobretudo quando as profundidades telúricas contêm um bom estrume.

Toda a região dos Pireneus, sabemo-lo, conheceu a doutrina dos “Puros”. Montségur é um nome que dificilmente se esquece. Ora, segundo Michel de Nostradamus, um tesouro está escondido perto dali! Nosso amigo esoterista Serge Hutin acentuou, em seu livro As Profecias de Nostradamus, a 27.a Quadra da Primeira Centúria. Hutin pensa que este enigma diz respeito ao lugar onde está escondida a chave das intrigantes mensagens legadas pelo vidente de Salon.

Por extensão, diremos que estes versos indicam “uma morada do Leão”...

  • “Dessous de Chaíne de Guien du Ciei frappé”
  • “Non loing de là est cachê trésor”
  • “Qui par long siècles avor été grappé”
  • “Trouvé mourra 1'oeil crevé de ressort.”

Guien é empregado aqui por Guiana, e nós podemos considerar que se trata da Cadeia dos Pireneus, que estava em parte incluída há cinco séculos nesta província. Depois de uma pesquisa séria e aprofundada, estamos convencidos de que a quadra à qual Serge Hutin liga tão grande importância designa a região de Oloron-Sainte-Marie!

Na primeira quadra da 8.a Centúria, Nostradamus escreveu o nome desta localidade:

LORON. Se decompormos esta palavra segundo as regras da cabala fonética tão ao gosto dos “sopradores” e dos “Irmãos de Heliópolis”, obtemos em primeiro lugar, o O signo sagrado e símbolo solar por excelência. LORON torna-se: o Ouro Redondo, isto é, por fim: o Sol! Sainte-Marie é “Notre-Dame” (como Nostradamus)”: a Virgem ligada ao primeiro nome nos faz pensar no androginato mágico dos Templários! A reunião dos dois símbolos ocultos designa um ponto de nosso país onde as forças cósmicas se conjugam com as forças telúricas!

  • O “Tesouro” dos Mouros

Uma lenda local transmitida de Equiül a Barcus, à noite durante o serão, diz que existe numa das grutas da região um tesouro fabuloso ali deixado há quase 1.200 anos pelos grandes iniciados mouros. Desde então, todas as tentativas para o recuperar fracassaram. Um velho sacerdote basco confiou um dia a seus ouvintes, antes de morrer: “Este tesouro é sagrado, ninguém poderá recuperá-lo sem a ajuda de Deus, os “anjos” o guardam!

Que se sabe exatamente do famoso “tesouro”?

Tudo leva a crer que se compõe de riquezas que os conquistadores árabes sempre levavam com eles. Em 711, quando atingiu as costas espanholas, Tariq Ibn Ziyad arrastou atrás de si pesadas e misteriosas caixas, as quais são mencionadas ainda em 714, quando da tomada de Saragoça. Nesta época, os conquistadores não se moviam por qualquer coisa. E o corpo especial de guardas era encarregado de vigiar sobre o saque. Um fato é certo, é que, chamado com urgência a Damasco, em 715, Tariq não teve possibilidade de trazer de volta à terra sarracena todas as suas presas de guerra, e uma grande parte ficou para seus sucessores que, exatamente quatro anos depois, iam empreender a passagem dos Pireneus.

Diz-se também que os Sarracenos teriam sido os depositários dos “Segredos do Mundo”. E o tesouro dos Mouros não seria senão uma espécie de ciência infusa!

A civilização avançada que os califas impuseram na Espanha ainda bárbara, milita em favor desta hipótese, e sentimos atrás dela o selo dos Nove Superiores Desconhecidos. Qual seria o conteúdo desta "biblioteca" considerada então como o mais precioso dos tesouros? Dois elementos devem ser guardados. Todos os segredos da Natureza e da Ciência estariam revelados nestes livros, compreendidos aí os que dizem respeito à energia nuclear e a conquista do espaço! Eis-nos bem próximos de obras atribuídas aos Nove Superiores Desconhecidos. O tesouro dos Mouros seria, pois esse poço de ciência universal. Na Espanha, sem dúvida, os Sarracenos não puderam extrair dele todo o benefício, em razão da falta de matérias-primas. Mas tanto do ponto de vista da arquitetura quanto do domínio da agricultura, fizeram o que se chamaria hoje de milagres. Tudo isto poderia ainda pertencer ao domínio da especulação pura, se o segundo elemento desta biblioteca não atraísse nossa atenção a respeito daquele que é considerado como o maior profeta de todos os tempos:

Nostradamus, ou, segundo seu estado civil, Michel de Nostredame, nascido a 14 de dezembro de 1503 em Saint-Rémy-de-Provence.

Ora, por volta de 1529, Nostradamus deixou Montpellier, seus estudos encerrados, por Bordeaux. Percorreu os Pireneus antes de voltar a Salon-de-Provence onde começou a escrever as predições, que tomaram o nome de Centúrias. Fernando Sesma, presidente em Madri da Sociedade dos Amigos da Espanha, que fez também profecias de uma exatidão notável, à imprensa madrilenha, afirma sempre que seus amigos de Wolf 424 conhecem o futuro...

  • Muitos morreram pelo “Tesouro dos Mouros”

Os defensores do esoterismo que conseguiram descobrir nas Centúrias de Nostradamus informações precisas sobre o segredo de suas profecias, são, sem dúvida, mais numerosos do que se quer admitir, em geral.

Desde 1938, um radiestesista, que mal conhecia coisas sobre o tesouro de Oloron, descobriu a presença de um monte de ouro, disse-se na época, numa gruta, entre Oloron e Arette. Ele montou sua própria expedição, acompanhado de um perito em dinamitação. As grutas das cercanias encheram-se de explosões. Depois, uma bela manhã, o radiestesista despediu o seu assistente e meteu-se sozinho na galeria. Nunca mais voltou. O caso foi bastante comentado na região para que as línguas se desatassem: “Não é o primeiro que a terra engole, contaram os velhos. Existem muitos como este que partem à procura do tesouro dos Mouros, e depois ninguém mais os vê!” Fazendo contas, sabe-se que mais de vinte aventureiros deixaram suas vidas nesta empresa!

Mas foi no mês de maio de 1946 que se realizou a expedição mais estranha, que a Estrela do Sul, jornal hoje desaparecido, conta a seus leitores, em seu número 192 (12 de maio de 1946). Um desconhecido desceu a sessenta metros embaixo da Terra, no fundo de uma caverna no pico de Cambeillon. Ao perguntarem-lhe, à sua volta à superfície, o que tinha ido procurar “”, respondeu: “Queria encontrar a mensagem de paz!” Ninguém soube nunca se ele encontrara a “mensagem” em questão; em troca, todos puderam ver que ele voltara com os bolsos vazios! Isto não impediu, aliás, que alguns dias depois, a polícia judiciária vasculhasse suas bagagens num hotel de Oloron.

O misterioso desconhecido chegava do Egito, e segundo pessoas bem informadas, executava uma missão que lhe fora confiada por uma sociedade secreta em contato com os Nove Superiores Desconhecidos! Algumas semanas mais tarde, o Serviço de Inteligência vigiava-o estreitamente depois que ele passara vários dias sobre o monte Sinai! Nesta época, clarões insólitos brilharam sobre a montanha sagrada, e os membros de uma congregação religiosa vizinha afirmaram mesmo que curiosos engenhos voadores tinham pousado ali, onde, cinco mil anos antes, Moisés encontrara o “Eterno”... Seja como for, foi ele, ao que se lembram, o único que escapou da estranha investigação do “Tesouro dos Mouros”.

No mês de agosto de 1967, os montanheses dos Pireneus viram sem surpresa chegar à sua região uma dezena de espeleólogos equipados com material, pelo menos, curioso.

Detectores eletrônicos eram vizinhos de sondas ultra-sensíveis numa panóplia de perfeito explorador subterrâneo! Estes turistas de tipo especial procuravam também nas cavernas e grutas que se estendem entre Oloron e Arette o grande segredo dos sábios árabes! No domingo, 13 de agosto, às 23hl5, quando, cansados por um dia inteiro de estafantes escaladas, todos repousavam sob suas tendas, um abalo telúrico sacudiu os Pireneus. A pequena cidade de Arette foi destruída em cerca de 95%, mas por milagre, não se teve de lamentar senão um morto e uma dezena de feridos.

Simples à superfície, o sinistro provocara no subsolo quedas de rochas imponentes capazes de enterrar, sob espesso lençol, até ao final dos tempos, o fantástico segredo de uma civilização desaparecida e presente ao mesmo tempo. Passado o sismo os cientistas visitantes perceberam que os marcos que eles tinham estabelecido não existiam mais! Tiveram que levantar acampamento verificando mais uma vez ainda, como o dizia o velho cura basco, que esse tesouro é sagrado, e que ninguém poderá reavê-lo sem a ajuda de Deus, porque os “anjos” o guardam!

Conhecendo os trabalhos de Fernand Lagarde e de Francis Scheafer, que estabelecem de maneira formal uma correlação existente entre o sobrevôo de certas zonas pelos OVNI e os tremores de terra que seguem essas passagens, podemos concluir que, mais uma vez, os “anjos” cumpriram bem sua missão.

O problema dos Objetos Voadores Não Identificados ultrapassa de longe tudo o que o espírito humano pode supor de mais fantástico. A solução disso é sem dúvida muito simples, e é por esta razão que ela nos parece complicada. Possuímos, esparsos, todos os pedaços do quebra-cabeça. Nostradamus nos faz entender, em sua X Centúria, que nós teremos, em 1999, no mês de julho, a chave do enigma, tendo por coroamento um desembarque extraterrestre em nosso planeta. Compreenderemos, então, que sempre, olhamos a “tapeçaria” do lado errado! O rumor de uma revelação é como o do grande dia, precisa de uma aurora. É esta aurora que nós vivemos atualmente, os profetas, os poetas e os “sonhadores” penetram por intuição num universo proibido ao comum dos mortais, são eles que, com freqüência, detêm a verdade que espanta os racionalistas.

Na 72.a Quadra da X Centúria do Mago de Salon:

  • “No ano mil novecentos e noventa e nove no sétimo mês”
  • “Do céu virá o Grande Rei do Terror”
  • “Ressuscitar o Grande Rei de Angouleme”
  • “Depois Marte reinará pela felicidade”.

Acrescentaremos os versos de Gérard de Nerval:

... “Eles voltarão estes deuses que tu choras sempre. O tempo devolverá a ordem dos antigos dias”.

Estas duas últimas linhas constituem certamente a melhor conclusão que possamos dar a uma obra que, voluntariamente, ultrapassou as fronteiras da ciência, para explorar os fatos malditos que são caros àqueles que não consideram como “tabus” os grandes mistérios da criação.

Acesse o décimo sétimo capítulo do livro:


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