05/06/2014

Guy Tarade - 13. Os Extraterrestres, Nossos Vizinhos Vindos de Fora: Os Contatos

Como responderiam os humanos; caso houvesse um contato em massa com seres proveniente de outras moradas siderais? O que se passaria com a população sabendo que não está só? E que muitos contatos são realizados em escala governamental.

Leia:

Se o aparecimento dos “Objetos Voadores Não Identificados” constitui por si mesmo o maior dos enigmas dos Tempos Modernos, o contato com os extraterrestres será, por si, o sinal de uma explosão que fará ruir todos os fundamentos filosóficos e religiosos de nosso velho mundo. É mesmo impossível pensar que a vida terrestre seja a única vida do universo, e que, de todas as vidas siderais, esta unicamente teria evoluído para o espírito.

Temos agora a certeza de que veículos espaciais mais aperfeiçoados do que os nossos cruzam, com freqüência, nossos céus. Suas aventuras e o desprezo total que suas tripulações demonstram em face de nossas armas ultra-modernas são indícios certos de que as inteligências que os pilotam, e que os criaram, possuem um conhecimento da matéria mais aprofundado do que aquele de que nos orgulhamos. O que nos leva a pensar que, ligada a esta tecnologia, existe uma progressão moral sem nenhuma relação com a nossa.

Se há civilizações científicas em nossa galáxia, e existirão provavelmente, os humanóides que as compõem poderiam bem não se parecerem inteiramente conosco!

Esta perspectiva é bastante desencorajadora, para não dizer decepcionante.

Decepcionante é também a idéia que podemos fazer desse interlocutor, se o encontramos um dia sobre o nosso planeta. A vida, tal como a conhecemos, baseada na química do carbono num meio rico em oxigênio e em água, reagindo num meio aquoso, usando os compostos orgânicos fundamentais (ácidos aminados, hidrato de carbono, ácidos graxos), formando combinações macromoleculares fundamentais (proteínas, ácidos nucléicos, lipídeos, glucídeos) é a única forma possível de vida?

Não se poderia conceber uma vida baseada em alguns outros elementos multivalentes além do carbono, sobre outro meio que não a água? Neste caso, todos os raciocínios teriam de ser refeitos. Assim, em lugar de seres à nossa imagem, respirando oxigênio e matando a sede com a água, imagina-se a existência possível de seres amoniacais que respiram azoto e bebem amoníaco. A vida amoniacal seria possível apenas a uma temperatura não superior aos 33° C, pois a esta temperatura o amoníaco começa a evaporar-se. Outros imaginaram também um tipo de vida em que os átomos de silício seriam o centro de moléculas orgânicas. Em certas condições o silício forma combinações orgânicas complexas que poderiam servir de base para a formação da vida. A particularidade de seres deste tipo seria sua capacidade de existir em temperaturas superiores a várias centenas de graus acima de zero.

Tais vidas, vidas que nós não conhecemos, baseadas em elementos multivalentes além do carbono e sobre meios que não a água não são compatíveis com a nossa. Se existem e se nós encontrássemos um dos organismos desse tipo arriscaríamos muito de não o reconhecer como... “vivo”. Talvez eles também se preocupem, como nós, com o grande problema da vida no universo?

Quem são estes “homens” do espaço? Ainda uma pergunta que parece sem resposta lógica. Quando da aterrissagem dos OVNI numerosas testemunhas afirmam ter visto os pilotos destas astronaves desconhecidas.

A descrição que nos dão deles deixa-nos inquietos. Anões e gigantes, tais parecem ser, ilogicamente, em sua constituição. Para se ter uma opinião a respeito de nossos visitantes uranianos, somente os diferentes testemunhos a eles ligados podem-nos guiar numa pista cujos traços já estão apagados desde o instante em que são descobertos! Vamos estudar agora algumas descrições e descobrir as aparentes contradições que elas encerram.

  • Pesquisa de Maurice Malvillan, investigador de Fréjus

Nosso amigo Maurice Malvillan, de Fréjus, é um daqueles que há vinte anos coletam e colecionam informações sobre os Objetos Voadores Não Identificados. Pesquisador sincero e sempre à espreita de uma pesquisa, Maurice Malvillan comunicou-nos com freqüência dados preciosos para as nossas investigações. Eis os que ele recolheu junto a uma testemunha, de uma aterrissagem acontecida em sua cidade, em 1954.

No início do mês de novembro de 1954, por volta das 6 horas da manhã, caindo então uma chuva fininha, dois militares, os soldados Christophe de Devi e Zopina, que iam buscar leite em uma mercearia, foram testemunhas de um estranho espetáculo nas proximidades de uma ravina vizinha do hospital.

Foi um leve zunido, que atraiu a atenção dos dois militares. Viram então pousado no solo um engenho esférico inteiramente branco, como feito de metal cromado. À sua volta brilhava uma faixa luminosa de cor alaranjada.

“O aparelho tinha uma cauda idêntica, por sua forma, ao leme de um avião. Movidos pela curiosidade, os dois militares aproximaram-se a menos de dez metros do objeto. Distinguiram então dois homens de porte normal. O primeiro estava numa espécie de 77 passagem circular situada na parte de baixo do aparelho. Trazia um macacão de piloto e tinha cabelos frisados e a tez bronzeada.

“Os soldados contemplavam esta curiosa aparição quando uma porta se abriu no engenho. Um segundo homem saltou em terra. Parecia-se estranhamente com o primeiro e dirigiu-se a ele numa língua desconhecida das duas testemunhas. Os dois “uranianos” dirigiram-se então para os militares. Temendo ser atacados ou mesmo raptados, estes puseram-se em fuga e só pararam de correr diante da capela do hospital. Encontraram ali dois companheiros, o soldado Roch e o enfermeiro Issoujan que voltavam da cozinha onde tinham ido em busca de café. Os quatro viram decolar o OVNI que tomou altitude com uma rapidez fulminante e desapareceu ao longe”.

  • Na Grã-Bretanha

No dia 23 de maio de 1955, um personagem de um posto ministerial declarava à jornalista Dorothy Kilgallen:

Com base em nossas informações, acreditamos que os discos-voadores são pilotados por pequenos homens, provavelmente com quatro pés de altura (cerca de 1,20 m). É espantoso, mas inegável que os discos-voadores vêm de um outro planeta!

Esta declaração foi feita após a queda sobre a terra de naves aéreas. A opinião desta personalidade é partilhada pelo ex-marechal Lord Dowding, antigo chefe da RAF. O duque de Edimburgo, que exige que lhe sejam enviadas todas as informações e todos os relatórios concernentes aos OVNI, pensa a mesma coisa.

  • Aterrissagem no Wiltshire

Nos meados de julho de 1963, o ministério da Guerra da Grã-Bretanha encontrou-se às voltas com um enigma digno de um romance de ficção-científica. Em Charlton, no Wiltshire, misteriosa cratera apareceu uma noite num campo cultivado. Este buraco de um metro de profundidade e 2,50 m de diâmetro, foi descoberto de manhã por Roy Blanchard numa cultura de cevada e de batata inglesa. Os especialistas comprovaram imediatamente que esse buraco tinha em seu perímetro sinais de quatro pequenos buracos, que se pareciam com as impressões que teriam deixado elementos de sustentação de um aparelho do espaço. Este caso teria certamente passado desapercebido, e ficado sem repercussão, se de modo concomitante o fazendeiro Roy Blanchard não tivesse constatado o desaparecimento de sua cevada e de suas batatas inglesas... Uma vaca que pastava em seu pasto, não longe dali, perdeu todos os pelos... Esses fenômenos levaram o proprietário do campo e da vaca a avisar os meios oficiais. Em seguida o exército afirmou que a cratera não tinha sido causada por uma bomba alemã, lembrança da última guerra mundial. Este aparecimento de cratera não foi, aliás, único, pois duas escavações semelhantes foram descobertas na Escócia perto de Dunbar.

Um parlamentar trabalhista perguntou a 25 de julho de 1963 ao ministro do Ar, sr. Julian Amery, se tinha a intenção de mandar examinar a cratera para determinar se sua origem era devida a um OVNI. Na segunda-feira seguinte foi o sr. Patrick Wall, membro do governo, que pediu ao ministro da Guerra, sr. Joseph Godber, que desse informações sobre as investigações realizadas pelos técnicos do exército. E se tinham sido reunidas provas que confirmassem a hipótese de que um engenho extraterrestre, de origem desconhecida, tinha mesmo pousado em Charlton. Um astrofísico australiano, o dr. Robert Randall, antigo pesquisador do centro de experiências de mísseis de Woormera, que se encontrava na Inglaterra nesta época, foi até o campo do fazendeiro Blanchard e examinou as marcas deixadas pelo disco. Deduziu que o engenho era de grandes dimensões e que seu diâmetro atingia 150 metros para um peso de cerca de 600 toneladas! Segundo o dr. Randall, as baterias solares do engenho teriam entrado em pane, o que forçou o piloto a aterrissar. O dr. Randall afirmou que tinha vindo à Inglaterra porque esperava alguma coisa desse tipo.

Levantamentos feitos durante os nove últimos anos na França, na Austrália e nos Estados Unidos por ocasião de aterrissagens de OVNI tinham-lhe revelado que esses contatos diretos eram organizados segundo um esquema de sobrevôo bem preciso. O técnico australiano considera que esses objetos voadores vêm da região de Urano.

Este podia ter uma tripulação de cinqüenta pessoas. O quartel general do exército para o setor sul da Inglaterra publicou um comunicado negando que a participação de Randall nas pesquisas efetuadas tivesse sido requisitada por seus serviços.

Esta declaração terminava com estas palavras: “Evidentemente, ficaríamos um pouco embaraçados se, no final das contas, um batalhão de pequenos homens verdes saísse do buraco”. Certamente a força aérea inglesa possui muitas provas exatas, confirmando que os pilotos dos discos-voadores são pequenos homens verdes...

  • Os "Uranianos" do prof. Oberth

O prof. Herman Oberth, inventor e construtor da V-2, que não tem nenhuma dúvida sobre a existência dos discos-voadores, pensa que esses misteriosos engenhos são pilotados por plantas dotadas de razão: “Uranidas”. Segundo este sábio, esses Uranidas estão milhares de anos mais adiantados do que os homens da Terra, em sua evolução espiritual ou técnica. Nenhuma ciência, por mais precisa que seja, opina o prof. Oberth, está em condições de desmentir sua teoria segundo a qual os Uranidas são plantas com capacidades humanas. Sua pátria de origem é um planeta onde não se encontra oxigênio em estado gasoso. A vida animal ou a do homem são ali impossíveis por isso. Entretanto, as plantas podem tirar o oxigênio que lhes é necessário dos sais de oxigênio contidos no solo dos planetas. A reprodução dessas plantas é assegurada por frutos que se destacam da planta-mãe quando maduros, como seres independentes.

Nas suas origens, esta vida movente não conheceu, como em nosso globo, senão formas primitivas. Mas, tendo decorrido milhões de anos, estes “frutos” desenvolveram-se em seres de alta inteligência que aprenderam a dominar perfeitamente a matéria. Estas formidáveis afirmações poderiam parecer extrapolações corajosas, se recentes trabalhos de um sábio soviético, o sr. Igor Gladounov, colaborador da Academia de Ciências Técnicas e Florestais da URSS, não viessem por em relevo a identidade de estrutura entre a célula vegetal c a célula nervosa. Se condições particulares de clima, de temperatura, de meio ambiente constituíram em nossa evolução e em nosso organismo fatores evolutivos importantes, nada se opõe a que, em outros planetas, o jogo misterioso da vida tenha dado a criaturas de madeira uma inteligência superior. Esta constituição física, por si só, poderia resolver o problema de pilotagem desses engenhos embaraçantes, que são os Discos-Voadores, cujas acelerações não dariam a pilotos terrestres nenhuma chance de sobrevivência.

  • O Popol-Vuh e os “Homens de Madeira”

Conhecendo os trabalhos do prof. Oberth, é com vista nova que podemos ver os textos do Popol-Vuh, esta “Bíblia” dos Maias, que nos afirma em sua “Gênese” que os homens da primeira idade da Terra eram de madeira... Devemos aproximar esta curiosa idéia da superstição que, por toda parte do mundo, diz respeito à mandrágora, esta raiz vegetal de formas humanas. Por sua apresentação, a mandrágora impressionou o espírito dos mitólogos, os magos e os curandeiros. Os poetas, que são também visionários, cantaram seus louvores. Quem sabe se, na aurora do mundo, quando da criação da Terra, nosso planeta não tenha também alimentado os Uranidas?

  • Em Warminster, discos dirigem o Sabá

A Inglaterra sempre foi o país dos fantasmas. Os OVNI são, de algum modo, fantasmas do espaço e sua aparição não devia passar sem deixar marcas na Grande Albion. Tudo começou na noite de Natal de 1964 em Warminster. O diretor do Correio foi acordado por um ruído que se parecia com o de telhas caindo do teto. Este corajoso homem, que estava deitado, ergueu-se do leito, porém não viu nada. No dia seguinte, examinou a casa e tudo estava em ordem.

Dias mais tarde, uma mulher desta cidade contou por sua vez que ela ouvira um ruído terrível: “Era, confiou ela, como se um caminhão descarregasse pedras ao longe, depois o ruído aumentou de intensidade, passou acima de minha cabeça para desaparecer ao longe”. Em seguida, foi o farmacêutico do lugar, David Holton, que também percebeu um estranho barulho e viu pombos que voavam perto da fonte desses sons caírem mortos. Em abril de 1965, toda a cidade de Warminster ouvira esses ruídos esquisitos. Naquele mês, uma moça foi atacada de paralisia parcial quando da manifestação do barulho. Depois dos ruídos, chegaram os fenômenos luminosos. O reverendo Graham Phillips, abade da igreja de Heytesbury, afirma ter visto um objeto em forma de cigarro. Num raio de 6 quilômetros em redor de Warminster, vinte pessoas pelo menos juram ter visto também uma coisa luminosa em forma de foguete e parecendo-se a uma pilha de barras superpostas.

Para o dr. John Cleary-Baker, um dos dirigentes da Associação Britânica para Objetos Não Identificados, não há dúvida alguma de que criaturas extraterrestres vivem no céu de Warminster. “Não é preciso alarmar-se, declarou ele, se essas pessoas tivessem a intenção de nos atacar não teriam esperado até agora.

  • Robôs

A aventura ocorrida em outubro de 1963 a Ernesto Douglas, motorista de caminhão argentino, ficará gravada para sempre em sua memória.

Na noite de 17 para 18 de outubro de 1963 rodava a bordo de seu veículo entre Monte Maiz e Islã Verde (província de Córdoba) sob violento temporal, quando foi cegado de repente por uma viva luz que envolvia seu caminhão por todos os lados, e deslocava-se na mesma trajetória que ele. Douglas sentiu de repente uma queimadura no rosto. Freou, mas seu caminhão derrapou depois deixou a estrada para ir atolar-se nas margens laterais. Nesse instante, ele desceu e encontrou-se em presença de três seres estranhos que se pareciam a robôs, perto dos quais havia um engenho de forma oval munido de postigos e emitindo uma luz plena. Desvairado, Ernesto Douglas apanhou seu revólver e deu quatro tiros contra essas criaturas misteriosas. Elas refugiaram-se em seu veículo espacial que se pôs em movimento. Por várias vezes os uranianos sobrevoaram o motorista e seu caminhão, e, de cada vez, Douglas sentiu violentas queimaduras em todo o corpo. Esgotado, as roupas em farrapos, Ernesto apresentou-se ao posto policial de Monte Maiz, onde passou por um exame médico.

O médico que cuidou dele devia declarar que as queimaduras de Douglas apresentavam o aspecto de “curiosas lesões” das quais ele não pôde determinar as causas exatas. O médico garantiu que a vítima estava em seu juízo perfeito.

  • Um visitante amigável

Na terça-feira, 1º. de março de 1965, foi um bom diabinho uraniano que encontrou John F. Reeves, um estivador aposentado, com sessenta anos, que mora em Broksville na Califórnia. Aproveitando uma tarde de primavera, passeava ele entre Weeki Wache e Broks ville, quando de repente percebeu à 400 metros à sua frente um disco-voador que tinha diâmetro de 10 metros e cerca de 2 metros de altura.

Estava pousado em terra, apoiado sobre um trem de aterrissagem de quatro pés. O engenho de cor verde-azul, com tendência para o vermelho, tinha dois postigos em sua parte superior. Quando Reeves estava a cerca de trinta metros de distância, uma criatura saiu do aparelho e caminhou para ele. Deteve-se a cerca de 5 metros do aposentado, que pôde contemplá-la à vontade. Esta entidade tinha cerca de 1,50 m de altura, atarracada, e trazia roupa verde e um capacete verde. Sua pele era de cor escura. Todas as partes do corpo estavam cobertas, exceto o rosto. A distância que separava os olhos era maior do que a normal, e seu queixo mais pontudo do que o de um homem da Terra. John Reeves declarou: “O extraterrestre começou a deslocar-se  na minha direção fixando seus olhos em mim. Eu olhava seu capacete de vidro”. O antigo estivador esclareceu que o piloto do disco lhe dera algumas folhas de papel cobertas com uma escrita estranha, depois de tê-lo provavelmente fotografado. John Reeves enviou a uma comissão de pesquisa da base de Mac Dill (Flórida) as folhas escritas que o insólito visitante lhe dera.

  • Valensole

Foi um disco-voador em forma de bola de rugby e pousando sobre dois pontos, que o sr. Maurice Masse, de Valensole, nos Baixos-Alpes, descobriu em seu campo de lavanda. Eram cinco horas da manhã, princípios de julho de 1965, quando a atenção do cultivador foi atraída por um assobio que vinha de um engenho ovóide perto do qual evoluíam pequenos seres de forma humana indefinível. Uma entidade tendo observado o sr. Masse, imediatamente os uranianos meteram-se em seu engenho que decolou a uma velocidade fulminante. Quando os policiais chegaram ao local, descobriram os vestígios de quatro pontos de apoio, que se tivessem sido comparados com aqueles deixados em Broksville pelo objeto visto pelo estivador, certamente podia-se afirmar que eram idênticos!

O sr. Masse, que é homem íntegro, não foi o único a ver OVNI na região de Valensole, outras pessoas recusaram-se a dar seu testemunho depois que a imprensa e o rádio ridicularizaram o testemunho desta curiosa aterrissagem.

Depois de um estudo da região, chegamos a uma conclusão perturbadora. Os OVNI parecem seguir uma estrada materializada em terra por uma corrente telúrica, da qual certos monumentos megalíticos atestam a presença. Assim é que os discos foram notados em Gréoux-les-Bains, Rebouillon, Draguignan, no Muy, em Roquebrune-sur-Argens, e em Fréjus. Na segunda-feira, 18 de julho de 1966, três Dracenenses observaram durante mais de vinte minutos um engenho misterioso que evoluía a menos de cem metros do solo. De cor cinza mate e de forma ovóide, estacionava na vertical sobre um abismo, silencioso como uma águia. Os habitantes da região pretendem que, freqüentemente à noite, OVNI sobrevoam as futuras instalações do campo de artilharia atômica tática que deve ser implantado em Canjuers...

  • Um extraterrestre envia um cartão de identidade a um brasileiro

O Jornal do Brasil, um diário muito sério, relatou, em primeira página, a 12 de agosto de 1965, que um camponês do Estado de São Paulo conversara com o piloto de um disco-voador. O camponês pescava tranquilamente às margens do Rio Paraíba, quando um visitante do espaço, de cerca de 70 cm de estatura e de olhos estranhamente brilhantes, o interpelou em Português. João do Rio, é o nome do pescador, foi autorizado pelo piloto do disco a relatar seu diálogo. Antes de tornar a subir em sua astronave, o extraterrestre entregou ao seu interlocutor um pedaço de metal desconhecido sobre a terra, para, disse ele, convencer os céticos. Como João era considerado homem muito sério, o laboratório de uma fábrica vizinha fez a análise deste curioso cartão de visita. Este cartão de visita deve ser certamente de uso corrente entre nossos visitantes do espaço, pois foi também uma tal peça metálica que dois pequenos homens de 80 cm de altura deram a 14 de agosto de 1965 a dois estudantes do Instituto Politécnico do México. Ali, também, a peça de metal foi estudada pelo laboratório da escola. Encontrou-se no ponto de aterrissagem um estranho líquido que poderia ser um combustível.

A este respeito, seja-nos permitido emitir uma hipótese sobre a qual, aliás, voltaremos. No mês de julho de 1965, constatou-se num vinhedo de Saint-Gervazy, localidade do Gard situada entre Nimes e Remoulins, que trinta parreiras traziam em suas folhas misteriosas queimaduras provocadas por gotículas de um produto gorduroso. Fato notável, o solo não apresentava nenhum traço deste líquido, e dos 7.000 pés de vinha, como acabamos de dizer, somente 30 pés agrupados em um canto foram atingidos. Podemos pensar num levantamento vegetal por extraterrestres neste vinhedo a partir de um engenho estacionado em ponto fixo. As marcas apontadas poderiam corresponder ao resultado de uma combustão, devida ao escapamento de resíduos.

  • Pequenos seres com cabeças em forma de batatas inglesas

A última observação feita na França de pilotos anões data de 19 de julho de 1967. A filha de um marceneiro de Arc-sous-Cicon, nos Doubs, Joelle Ravier, percebeu em plena tarde quatro pequenos seres perto de um bosque onde ela passeava com seu jovem irmão Rémy e outra criança, Marie-Reine Mirot. Esta voltou para casa chorando, declarando que vira um pequeno homem que a ameaçara. Joelle foi ao local indicado pela criança e viu por sua vez à margem de um bosque, no lugar chamado “os Cascalhos”, um foguete que subia para o céu, depois quatro pequenos seres, com altura de quase um metro, todos negros, a cabeça em forma de batata inglesa e de abdome proeminente.

Quando eles perceberam a presença da moça, os anões fugiram a toda pressa, em velocidade incrível, trocando entre eles uma linguagem musical. Dois astrônomos do observatório de Besançon deviam perceber no céu um objeto de forma circular que, após permanecer imóvel durante trinta segundos acima do horizonte, dirigiu-se para o sul a grande velocidade.

  • Hipóteses para o inferno

Como se verifica, é muito difícil formar uma opinião sobre os “contatos” entre os homens do espaço e os Terráqueos. Muitas perguntas ainda precisam ser feitas para saber qual é realmente a finalidade perseguida por esses visitantes de um outro mundo. Qual será o ponto final a ser atingido um dia em nossas relações com essas entidades que parecem pertencer a várias raças, como ocorre em nosso globo?

Podemos perguntar-nos: homens de outro espaço vivem entre nós? Alguns o afirmam. Fala-se de homens mortos acidentalmente nos EUA que tinham dois corações. De um ferido cujo sangue coagulava todos os outros grupos conhecidos, e deste outro ser encontrado na praia de Gdansk (Dantzig), em 1959, que tinha uma circulação horizontal e não vertical, como todo terrestre deve ter. Ele foi transportado para um hospital de Moscou e ninguém mais ouviu depois falar dele. Um fato, contudo, destaca-se de todas as observações feitas sobre os homens do espaço, as mais freqüentes envolvendo seres de pequenas estaturas. Estas relações entre nossa raça e esta raça vinda do céu são confusas. Às vezes amigáveis e simpáticas, outras vezes agressivas e perigosas. Esta “confusão” constitui por si mesma o nó do problema quanto à posição justa a adotar-se em caso de encontro.

Constituindo-se as aterrissagens somente 1% dos aparecimentos de OVNI, e os contatos 1/1.000%, razões bem particulares devem condicioná-los. Pode-se até perguntar se as relações diretas não são evitadas por razões materiais ou morais. Pode ser que eles ou nós emitamos radiações perigosas tanto para uns como para outros dos nossos organismos. A menos que, psiquicamente, nós, povos da Terra, não estejamos prontos para tal encontro.

O contato é talvez invisível, como o pensa Aimé Michel, e os pilotos do OVNI, perfeitamente idênticos, a nós, misturam-se com a multidão e passam, por esta harmonização, despercebidos. Na mesma ordem de idéias, podemos imaginar entidades não perceptíveis por causa da limitação de nossos sentidos. Os contatos podem também ser secretos, e uma “quinta-coluna terrestre” seria então a única em condições de preparar a multidão para aceitar os futuros senhores vindos de além-espaço. Se adotamos um raciocínio lógico, é nas regiões de sobrevôo intenso que teríamos mais oportunidade de ver veículos celestes aterrissar, e suas tripulações manter contatos conosco. Isto foi o que ocorreu em 1965 na América do Sul. Com toda certeza, um plano de entrada em contato entre nossas duas organizações já está elaborado. Mas, por razões fáceis de entender, nossos visitantes agem por etapas. Os uranianos são prudentes e querem evitar a todo preço reações perigosas de nossa parte. A primeira reação de Douglas o motorista não foi a de abrir fogo com seu revólver contra os “robôs” que queriam manter contato com ele?

  • Homens de máscara de chumbo

Um curioso caso criminal digno dos romances de James Bond causou sensação no Brasil em 1965. Foram encontrados no alto de uma colina arborizada, em Niterói, em frente ao Rio de Janeiro, os cadáveres de dois engenheiros, Miguel José Viana e Manuel Pereira da Cruz. Um estava com trinta e quatro anos, o outro com trinta e dois. Os dois eram especialistas em eletrônica. A autópsia aprofundada que foi feita em seus cadáveres não permitiu descobrir a causa exata da morte. Não havia traços de queimaduras nem de veneno. Um fato, contudo, intrigou os policiais: os dois homens estavam com o rosto recoberto por uma máscara de chumbo semelhante àquelas usadas na indústria. Ao lado dos dois cadáveres, os policiais descobriram uma nota manuscrita assim redigida: “Às 18h30, tomamos as cápsulas laranja. Quando o efeito se produziu protegemos a face com as máscaras de chumbo. Aguardamos o sinal convencionado”.

Entre outros documentos que os investigadores descobriram figuravam cartas em código e à primeira vista indecifráveis. Toda a clareira onde os corpos tinham sido descobertos foi minuciosamente revistada sem outros resultados. Na oficina de Viana, obras de espiritualismo científico foram descobertas misturadas a notas pessoais sobre os OVNI. Algumas obras tratavam de máscaras de chumbo e raios luminosos. Considerando o local onde foram encontradas as duas vítimas, podemos pensar que foi tentando entrar em contato com homens do espaço que os dois engenheiros encontraram a morte. O lugar mesmo em que seus cadáveres estavam faz supor esta hipótese. Uma clareira bem isolada no alto de uma colina cheia de árvores convinha perfeitamente a contatos discretos e insuspeitados. Os dois homens foram vítimas de radiações perigosas, eis o segredo guardado cuidadosamente pela Polícia brasileira, que pretendeu, neste caso, deixar entrever um duplo crime ritual.

  • Desaparecimentos de terrestres

Nas relações entre seres de nosso planeta e os uranianos, alguns dados ficarão sempre misteriosos. Um dos dados mais secretos e mais perturbadores diz respeito exatamente aos desaparecimentos múltiplos verificados em diversos países.

Famílias inteiras desaparecem assim sem deixar vestígios. Somente no ano de 1965, um organismo oficial dos Estados Unidos afirmou que CINCO MILHÕES DE NORTE-AMERICANOS tinham-se literalmente volatilizado! Entidades de um outro espaço estariam praticando raptos em grande escala, para repovoar um planeta sobre o qual a vida está em vias de desaparecer? Eis uma pergunta que podemos fazer-nos, mas à qual não poderemos responder de maneira exata. A menos, e eis o que seria ainda mais trágico, que exista em alguma parte do cosmos uma humanidade superior, para a qual o homo sapiens é uma cobaia, e que pratica sobre os Terráqueos cativos as experiências que nós mesmos realizamos sobre os nossos irmãos considerados inferiores. Existe talvez tanta diferença entre os pilotos de OVNI e nós, quanto entre nós e os porquinhos-da-Índia!

Uma outra explicação parece também válida. Os extraterrestres preparam, longe de nosso planeta, indivíduos de nossa raça para uma missão que ignoramos. Trata-se sem dúvida de uma reserva de homens e mulheres, que os etnólogos de um outro mundo desejaram conservar, com o fito de os preservar de um cataclismo futuro; seja termonuclear ou natural esse cataclismo. O mito da arca de Noé aumentado em escala cósmica... Não se afirma que, a 28 de agosto de 1915, um regimento inglês, o 1-4 Norfolk, compreendendo várias centenas de homens, foi raptado de Gallipoli (Dardanellos)? O regimento desapareceu inteiramente, depois de ter, sob os olhos de milhares de testemunhas, passado pelo meio de uma estranha toalha de neblina que repousava no solo. Esta toalha era de tal modo brilhante, que os artilheiros não puderam regular os seus tiros, que eles dirigiam como uma barragem.

Desde 1947, ano do aparecimento maciço de OVNI, numerosos carros em bom estado foram encontrados sem os seus ocupantes, em pleno campo, sem que fosse possível reencontrá-los.

Em 1964, um barco de guerra da Marinha dos EUA recebeu a ordem de interceptar um iate, que as estações de rádio e de observação não conseguiam mais contatar. Dirigindo-se para o local do suposto desaparecimento, os marinheiros norte-americanos viram no céu um grande disco brilhante de forma ovóide. Horas mais tarde o iate abandonado era encontrado, vazio, sem nenhuma tripulação, à deriva, ao sabor das correntes. Não faltava nenhuma canoa de salvamento, a hipótese de um rapto foi conservada, quando a correlação entre os diferentes elementos desta investigação foi estabelecida.

  • OVNI ou universo paralelo?

A Tribuna de Genebra é um jornal muito sério, e por esta razão é que nós estudamos com interesse a informação sobre um rapto misterioso relatado neste grande diário a 6 de junho de 1968. O caso ocorrera há seis meses, pois os atores desta rocambolesca aventura viveram-na no início de janeiro de 1968.

Nesta época, o sr. e a sra. Vidal, que circulavam de carro por uma rodovia da província de Buenos Aires desapareceram bruscamente, para reaparecer quarenta e oito horas mais tarde... no México com seu veículo! Imediatamente o casal Vidal telefonou a amigos, depois ao consulado da Argentina no México, anunciando-lhes que voltariam de avião para Buenos Aires. Na volta, narraram sua incrível epopéia, digna de um romance fantástico.

Foi quando estavam no carro na estrada que liga Chascomus a Maipu, que uma nuvem espessa os envolveu. O sr. e sra. Vidal adormeceram (...) Quando despertaram (...) logo se aperceberam que estavam no México! O carro, cuja pintura parecia ter sido arrancada a maçarico, foi enviado a um laboratório dos Estados Unidos, para exames. Um espírito que seja um tanto cartesiano fica impossibilitado de admitir esta aventura de uma “relatividade” tão duvidosa; lembremo-nos, contudo, que foi também em uma nuvem brilhante que o 1-4 Norfolk desapareceu a 28 de agosto de 1915!

  • Quando os "Marcianos de 1608" reaparecem 300 anos mais tarde

A crônica de 1608, descoberta nos arquivos de Nice por madame Yasmine Desportes, jornalista do Nice-Matin, constitui sem dúvida um dos mais preciosos documentos da história do OVNI trazido à luz do dia nos últimos anos. Uma observação feita em junho de 1968 pela srta. Maria Pretzel, que mora em Carlos Paz, uma pequena cidade da província de Córdoba, situada a 800 km de Buenos Aires, merece que a gente se detenha nela, pois a moça assistiu a um espetáculo idêntico ao que os Provençais contemplaram três séculos e meio antes.

Media pelo menos dois metros de altura. Estava vestido com uma espécie de macacão de escafandrista azul recoberto de escamas, declarou Maria. Deslocava-se lenta e silenciosamente. Sorria sem cessar e falava uma espécie de língua que se parecia com o japonês”. Antes de desmaiar, a moça pôde observar que pés e mãos do “Marciano” emitiam feixes luminosos fosforescentes. Em 1608; os Genoveses tomaram esses feixes por serpentes de fogo!

  • Uma viagem em disco

Benjamin Solari Parravicini, pintor e escultor argentino, com 60 anos, não quer publicidade. Muito conhecido na Argentina e possuidor de numerosos prêmios obtidos durante exposições realizadas na França e na Bélgica, o artista afirmou certo dia de junho de 1968:

Numa manhã de nevoeiro, quando me encontrava em pleno centro de Buenos Aires, encontrei-me diante de um homem grande e louro, vestido com roupa transparente, que me interpelou numa língua desconhecida. Pensei que fosse um louco e quis prosseguir meu caminho, porém desmaiei, e despertei mais tarde a bordo de um engenho no qual fiz a volta da Terra e que depois me deixou de volta a menos de quinhentos metros de meu ponto de partida... O pintor declarou que tivera em seguida numerosos contatos com esses extraterrestres que lhe tinham afirmado que eles velavam sobre a Terra, para evitar que alguma catástrofe se produzisse nela!

Amigos dos artista, que o consideram homem sério e ponderado, acreditam na realidade dessas relações extraterrestres. A possibilidade de encontro entre seres de nosso planeta e homens de outro espaço é igualmente encarada pelo comandante em chefe da aeronáutica militar argentina, o brigadeiro Teodoro Alvarez, que revelou na mesma ocasião:

Prosseguimos nossas investigações com os meios de que dispomos atualmente. Pessoalmente, creio na possibilidade da existência dos discos-voadores. Senão, eu não seria aviador”.

Há muitos meses mesas-redondas reúnem especialistas das questões espaciais, jornalistas e professores dirigem-se periodicamente a Buenos Aires e a outras principais cidades da província. Uma pergunta que intriga os Argentinos é esta: por que os Objetos Voadores Não Identificados escolheram este país como cabeça-de-ponte de sua missão exploradora?

Se estes engenhos extraterrestres existem realmente, a única resposta válida é que a Argentina, graças ao seu imenso Pampa desabitado, oferece grandes possibilidades a naves espaciais de outro planeta desejoso de manter secretas suas primeiras operações de “desembarque” neste mundo. As informações sobre evoluções de OVNI na Argentina atraíram fortemente a atenção do mundo inteiro. A firma Douglas, criadora de numerosos modelos de aviões em serviço no mundo, revelou que tinha instalado neste país uma estação de observação equipada com aparelhos científicos ultra-modernos, para controlar a atividade desses engenhos.

  • O “Futuro-Passado”

Quando uma bela manhã de primavera de 1968, Fernando Sesma, presidente da Sociedade dos Amigos do Espaço, penetrou no escritório do jornalista madrilenho Armando Puente, este último não esperava receber as estranhas confidencias que lhe vinha fazer este funcionário espanhol, que dizia estar em relação há catorze anos com seres do planeta “Wolf 424”. Com três meses de antecipação, Fernando Sesma anunciou-lhe o assassinato do senador Robert Kennedy e uma importante onda de Objetos Voadores Não Identificados sobre a Argentina. O presidente da Sociedade dos Amigos do Espaço foi afirmativo: “Seres de outro planeta vivem na Terra com documentos falsos”. Estas entidades de Wolf 424 são eminentemente superiores e supremamente pacíficas. Elas falam todas as línguas da Terra, e sabem tudo do passado e do futuro de nosso globo, o que poderia significar, que de maneira concomitante à sua viagem no espaço, os Wolfianos evoluem também no tempo!

Primeiro embaixador no mundo da galáxia, Sesma, que, diga-se de passagem, na entrevista aos jornais, rádio e televisão de Madrid, declarou que seus fantásticos amigos se revelarão oficialmente aos governantes mundiais em 1970.2

Esperamos com impaciência ver escoar-se os poucos meses que nos separam da data fatídica, para saber enfim se nossos estranhos visitantes não são os homens do ano 5.000 que voltam no tempo! É uma hipótese extraordinária, fantástica e inimaginável, contudo, um físico francês teve a audácia de a enunciar. Segundo ele, os “discos-voadores” existem realmente, mas não vêm de Marte ou de outro planeta do nosso Sistema Solar. São pilotados por homens do V ou VI Milênio que encontraram o meio de voltar no tempo. Esta fabulosa hipótese já tinha sido com freqüência apresentada em romance, em particular por outro físico: Paul Anderson, em seu relato Patrulha do Tempo. Em matéria de ciência, a realidade ultrapassa com freqüência a ficção, testemunham os relatos de Júlio Verne que nos causam espanto pela precisão prodigiosa. Um físico francês, cujo nome é mantido em segredo, assegura ser possível que os homens de gerações futuras e muito afastadas de nós façam experiências, ainda em estado embrionário, para entrar em contato com os homens atuais.

(2) Se a revelação foi feita, não podemos ainda ter certeza, visto que esse contato pode ter-se realizado de modo ultra-secreto. Mas podemos verificar que importantes e definitivos passos foram dados, de 70 para cá, no relacionamento entre as grandes potências mundiais e no equacionamento dos problemas das grandes massas humanas marginalizadas (N. do T.).

A aeronáutica norte-americana e diversos organismos, que no mundo participam com organizações científicas do estudo do fenômeno OVNI, estão muito próximas de partilhar a idéia do sábio francês. Aliás, em nosso país foi o capitão Clérouin o primeiro a encarar a eventualidade de incursões em nossa porção de “espaço-tempo” de seres que vêm do futuro. Os OVNI não são, segundo ele, veículos de transporte no sentido convencional da palavra, mas vetores que evoluem em uma dimensão onde um dia próximo teremos de viajar. Ao preço de vertiginosas viagens, os homens do futuro velariam, assim, sem que o saibamos, ao perfeito desenrolar dos acontecimentos. Efetuando patrulhas no passado, eles corrigiriam os efeitos do acaso, afastando precursores indesejáveis e modelando a História segundo um plano estabelecido desde toda a eternidade.

Procedendo a pesquisas, no sudeste da França, os investigadores do Centro de Estudo e de Pesquisa de Elementos Desconhecidos de Civilização, de Nice, tinham chegado a conclusões idênticas. Assim é que eles observaram que vários OVNI foram notados na região de Fréjus ou de Draguignam, na vertical de zonas onde o exército francês pensava em seguida implantar campos de tiro para a artilharia atômica tática, ou rampas para lançamento de mísseis. Se, no plano filosófico, a idéia de uma alienação do livre arbítrio a uma “fatalidade” pré-estabelecida choca o bom-senso, podemos muito bem, conservando a hipótese dos viajantes extra-temporais, acreditar que aqueles fazem turismo de tipo especial, muito especial mesmo, e visitam o século XX, como nós vamos, hoje, dourar-nos ao sol de Cannes ou de Miami. Como fotografamos no Egito as pirâmides que os faraós nos legaram, as tripulações dos discos-voadores vêm também fazer fotos vivas e animadas de civilizações que os precederam! Por que rir-se disso? Tudo isto parece inverossímil, certamente, mas que diria vosso bisavô se lhe anunciassem um dia que seu neto veria numa tela de televisão a imagem de cosmonautas em órbita em redor da Lua?

Acesse o décimo segundo capítulo do livro:


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