06/06/2014

Guy Tarade - Capítulo 14. A Perturbadora História das Máquinas Fantásticas Desde 1946

As histórias por trás destes fenômenos são inquietantes e algumas foram cruéis para os envolvidos na temática dos OVNIs. Tendo a seu cargo o duro trabalho investigativo; e assim conseguir traçar um objetivo de melhor compreensão dos mesmos.

Leia:

A primeira onda de Objetos Voadores Não Identificados dos tempos modernos desencadeou-se sobre a Escandinávia durante o verão de 1946. Na época, os meios oficiais atribuíram aos soviéticos a paternidade desses objetos desconhecidos. A guerra acabara de terminar, e todo mundo sabia que russos e norte-americanos faziam experiências com foguetes do tipo V-l ou V-2 tomados dos alemães. A localização bem precisa das zonas sobrevoadas, então, no norte da Europa, permite-nos constatar um fato que com freqüência se reproduziu depois por ocasião de ondas maiores:

Os engenhos cósmicos de proveniência desconhecida tinham penetrado em nossa atmosfera pela chaminé do pólo norte, ali onde a camada de radiações de Van-Allen é quase nula. Em 1963, uma esquadrilha de discos-voadores penetrou nos céus terrestres pela chaminé do pólo Sul, e sobrevoou numerosas bases militares instaladas na Antártida.

Data de 1947 o início de um interesse mais sério pelos OVNI. A 24 de junho desse ano, Fred Johnson, um norte-americano de Oregon, estava nos Montes Cascades, quando sua atenção foi atraída por seis discos luminosos que evoluíam em fraca velocidade em um céu perfeitamente puro. Possuindo um telescópio, examinou-os à vontade. Horas antes, o proprietário da Companhia que fornecia materiais de incêndio do Grande Oeste, Kenneth Arnold, percebera, quando pilotava seu avião particular entre Chehalis e Yakima (Estado de Washington), nove discos cintilantes que se deslocavam à altura dos picos cobertos de neve do monte Rainer. Cada um deles parecia-se a um disco e tinha o porte de um C-54. Kenneth Arnold avaliou a velocidade dos engenhos a 2.000 quilômetros por hora. Fred Johnson e Kenneth Arnold, saídos de meios totalmente diversos, não se conheciam. Entretanto, os dois descreveram objetos voadores idênticos, não correspondendo a nada conhecido quanto a tipos de aviões usados na época pelos civis ou pelos militares. Fred Johnson, graças a seu telescópio, estava acostumado às coisas do céu; quanto a Kenneth Arnold, piloto tarimbado, sabia perfeitamente que os engenhos que vira acima do Monte Rainier não caracterizavam nenhum engenho voador em serviço naquela época. 

  • O Caso Mantell

O fim trágico do capitão Mantell é conhecido por todos os pesquisadores, mas acreditamos útil mencioná-lo mais uma vez aqui, porque depois de 7 de janeiro de 1948, houve numerosos “capitães Mantell” que morreram ao enfrentar discos-voadores...

Tudo começou em Madisonville a 7 de janeiro de 1948, às 13h45, hora local.

Dezenas de testemunhas observaram no céu durante vários minutos um enorme disco-voador que sobrevoava a cidade. Alertou-se a Polícia. Os membros da administração que possuíam binóculos inspecionaram o engenho até às 14h30. Neste momento, ele mudou de rumo, dirigindo-se para Fort-Knox onde está guardado o estoque de ouro dos Estados Unidos. A polícia alertou então a aviação de caça. Um quarto de hora mais tarde o OVNI foi localizado pelo vigia do aeroporto de Godman.

A distância entre Madisonville e Godman é de 150 km. O disco deslocava-se então a 600 km-h. O OVNI demorou-se na posição vertical sobre a base, e todos os oficiais do aeroporto puderam vê-lo em pormenores. O coronel Hixe, comandante da base, fez realizar um controle pelo radar, depois alertou três caças F-51 que passavam naquele instante sobre Fort-Knox. Deu-lhes então a ordem de identificar o misterioso engenho. Os pilotos obedeceram e partiram para cima dele.

A perseguição era dirigida pelo capitão George Mantell, piloto que prestara serviços notáveis, “az” da aviação de caça. Às 14h45 Mantell avisou o coronel Hixe que o disco estava exatamente em cima dele. “Aproximo-me para melhor examiná-lo, disse ele. O engenho é enorme, parece ser de metal”. Durante 25 minutos Mantell e os dois perseguidores que o acompanhavam tentaram chegar bem próximo ao objeto, mas este lhes escapa com facilidade, desenvolvendo uma velocidade superior à dos F-51. “A coisa sobe a uma velocidade igual à nossa, anunciou Mantell, isto é, a 500 km-h.”

A coisa sobe a uma velocidade igual à nossa, anunciou Mantell, isto é, a 500 km-h.

A 5.000 metros de altitude os dois caças perderam o avião de Mantell de vista nas nuvens. Às 15hl5 Mantell informou que o engenho subia sempre e que a 6.000 metros, não tendo máscara inaladora de oxigênio a bordo de seu avião de caça, ele abandonaria a perseguição. Foi sua última mensagem. Horas mais tarde, descobria-se seu aparelho pulverizado, os destroços espalhados por vários quilômetros quadrados.

Visivelmente o F-51 havia sido desintegrado em pleno céu. Como se sabe, o caso Mantell teve grande repercussão, pois em nenhum caso este piloto experiente poderia ter sido vítima de uma miragem. Tentou-se esconder o acidente, afirmando que os três F-51 tinham perseguido um balão-sonda! A mais de 500 km-h e contra o vento, esse balão era muito rápido... Mantell atribuirá ao objeto que perseguia um diâmetro de 170 metros. Estas afirmativas foram, registradas pela torre de controle e verificadas pela comissão de investigação.

Seria preciso imaginar outra versão para os fatos. Afirmou-se então que o piloto subira acima de 6.000 metros e atacado de anoxemia, atingido pelo vôo cego, seu avião teria se desintegrado no ar após ter ultrapassado a barreira do som! Mas no dia em que G. Mantell encontrou um fim trágico, a torre de controle de Lockbourne (Columbus) notou um disco-voador enorme que atravessava o céu a mais de 1.000 km-h. O radar da base seguiu-o por muito tempo, enquanto, como os vimanas da Índia antiga, ele evoluía em “montanhas russas”, parecendo, em certos momentos, tocar o solo. Mais uma vez, imaginou-se outra versão para explicar o fim de Mantell.

O capitão teria perseguido... o planeta Vênus! Infelizmente, os azimutes de Vênus não concordavam inteiramente com a posição do objeto que parecera ameaçar o cofre-forte dos EUA.

Desde o acidente de Mantell, os pilotos norte-americanos receberam ordens muito determinantes quanto às suas relações com os OVNI. Proibição de usar as armas de bordo e limite da perseguição.

Desde 1947, os serviços secretos norte-americanos tinham boas razões para crer que os discos-voadores não eram ilusões de ótica. A 30 de dezembro, o secretário de Estado da Defesa, James Forrestall, constituiu uma primeira comissão de investigação. O estudo dos OVNI foi empreendida em numerosos projetos.

  • - Projeto Twinckle
  • - Projeto Blue Book
  • - Comissão Grudge
  • - Projeto Sign

Após a invasão dos céus em 1952 por milhares de OVNI, ano durante o qual a América e a Europa foram sobrevoadas por centenas e centenas de vezes, o Air Technical Intelligence Center (ATIC) estudou 3.000 casos de aparecimentos. A 19 de setembro de 1952, quando diversas forças marítimas da OTAN participavam da operação “Grande Verga”, um disco-voador fez uma evolução bastante notada acima dos navios do Pacto do Atlântico. Centenas de marinheiros e almirantes viram um avião “Gloster Meteor” da Home Fleet perseguido por um disco-voador...

São acontecimentos graves, e nova passagem aberta de alto à baixo nesta escalada de um tipo especial. Eles fizeram com que se rompesse o silêncio oficial. Pelos comunicados repetidos, através da imprensa, teve-se a impressão de que um condicionamento do grande público estava em vias de ocorrer. A 12 de abril de 1966, um conselheiro da Força Aérea dos EUA, quebrando o muro de silêncio construído em torno das aparições dos OVNI, preconizou uma investigação séria sobre o problema. Os Estados Unidos puseram em ação, então, a comissão de investigações dirigida pelos professores Condon e Hyneck. Bem depressa as dissensões se manifestaram entre os dois principais dirigentes, Condon respeitando muito estritamente as diretivas governamentais, Hyneck ameaçando revelar ao grande público tudo o que fora a ele dissimulado sobre os OVNI durante vinte anos.

Na URSS foi um programa de televisão “O Correio das Novidades” que assinalou aos russos as observações sobre OVNI que se estavam efetuando há cinco anos sobre o território nacional.

Durante o programa, fotografias e desenhos de engenhos foram apresentados; na maioria dos casos, os discos-voadores tinham sido assinalados no Cáucaso, perto de Stawaropol, e atrás do círculo polar, na região de Dikson. Sob a proteção da Sociedade “Dosaff”, que se juntou ao Círculo de Trabalho “Kosmonautik”, pesquisas do mais alto interesse foram feitas. O major-general Stoljerow foi convidado a dirigir a nova organização. Oficial da aviação, “Anatoli” para os íntimos, estudou sistematicamente e com prioridade as numerosíssimas fotos tomadas pelos pilotos e pelos astronautas. Paralelamente às pesquisas soviéticas, o NICAP ergueu na Europa um sistema denominado EURONET, ou rede sobre a Europa. Esta organização norte-americana mobilizou todos os pilotos de vinte e cinco linhas aéreas européias. Para nosso pesar, a AIR FRANCE não participou desta operação. Sabem todos que, para se tornar piloto de linha, é preciso dar provas de extraordinário sangue-frio, possuir instrução de nível superior, e passar por exames médicos acurados. Os testes psico-técnicos que avaliam o psiquismo dos futuros candidatos parecem torturas chinesas!

Os aviadores são, portanto, pessoas equilibradas, não sujeitas a alucinações. Neste caso, por que, quando um deles declara ter cruzado entre o céu e a terra com um OVNI, a companhia que o emprega não o castiga com proibição de vôo?

Só há duas soluções: os discos-voadores são todos balões-sondas, e os pilotos que os tomam como discos-voadores são vítimas de miragem, ou então os pilotos são sadios de espírito e os OVNI existem. Parece difícil sair disso! Se todos os aviadores que encontram OVNI fossem paranóicos, podemos apostar que um deles já teria há muito tempo tomado a Praça da Concórdia pela pista de Orly! Falemos seriamente, se deixamos de lado o caso Mantell e de seus dois companheiros de equipe, uma das primeiríssimas observações aéreas foi feita por dois pilotos experientes da Eastern Air Lines, a 24 de julho de 1948, às 3 horas da manhã.

Naquela noite, C. S. Chiles e John B. Witted pilotavam um avião civil, a 1.500 metros de altitude, perto de Montgomery no Alabama. De repente, viram um aparelho sem asa, de 30 metros de comprimento, em forma de cigarro, de diâmetro que era o dobro do da fuselagem do “B-29” e que se deslocava um terço mais depressa do que 92 um avião a reação. Parece ter uma fileira de postigos acima de uma cabina arredondada, que sugeria uma cabina de pilotagem. O interior desta cabina parecia extraordinariamente luminoso. A luz emitida era idêntica a de uma tocha de magnésio. Ao longo dos flancos do aparelho havia um halo de cor azulada, que nimbava sua superfície. Chamas vermelho-laranja escapavam-se por trás.

Quando os pilotos do OVNI viram o avião, o cigarro voador acelerou com um terrível jato de chamas que saiu de uma espécie de reator. O misterioso objeto celeste perdeu-se então nas nuvens. Chiles e Witted ficaram um instante estupefatos e, depois de terem combinado entre si, decidiram tomar o mesmo rumo que o OVNI.

Naquele preciso momento seu “DC-3”, sacudido por abalos terríveis, quase se partiu no ar.

A 1º. de outubro de 1948, acima do aeródromo de Fargo (Dakota do Norte) o tenente Gorman, da Força Aérea dos EUA, deu combate a um disco luminoso. Mergulhou por cima dele com seu F-51. O engenho desviou-se, escapou-lhe bruscamente, depois voltando-se a uma velocidade fantástica, caiu sobre ele. Para evitar a colisão, Gorman teve de recolher-se. No solo a interceptação era seguida por diversos aviadores dotados de binóculos. Dois aviões que se preparavam para ater- rissar viram também essa bola luminosa.

Manilha 1949: o tenente Moyers, da 67.a Esquadrilha do 18º. Grupo de Caça, dirige uma patrulha de quatro “Mustang” contra um enorme cigarro voador. Este percebe-os, faz meia-volta e quase os faz entrar um no outro. Como um cão raivoso, minutos mais tarde atira-se sobre um DC-3.

15 de junho de 1951, no Vale do Reno, dois pilotos de caça põem-se a perseguir um objeto metálico circular. Depois de sete minutos de corrida espacial seus “Vampiros” perdem terreno. O disco deixa-os no mesmo lugar subindo ao céu verticalmente.

Meses mais tarde, dois pilotos da AIR FRANCE, Chavasse e Clément, notam outro disco no céu de Draguignan.

A 20 de agosto de 1958, um misterioso e rotineiro objeto sobrevoa pela décima segunda vez consecutiva a região de Udine. Fiel a um horário digno da SNCF, o OVNI passava todas as noites à mesma hora (19h50. hora de Paris). Segundo os peritos que o examinaram no Friul, o objeto viajava a 450 metros do solo apenas, mas a uma velocidade de 16.550 quilômetros por hora... Aviões movidos a reatores da base de Udine (Rivolto) filmaram este OVNI e o observatório da cidade o fotografou.

O Fígaro de 27 de fevereiro de 1959 relata uma observação feita por várias testemunhas. Esta informação emanava de Detroit e era datada de 26 de fevereiro de 1959.

A tripulação e os trinta e cinco passageiros de um avião de linha norteamericano:

“Três discos-voadores nos escoltaram durante quarenta e cinco minutos...

“Segundo o testemunho da tripulação e dos passageiros, três “objetos” misteriosos em forma de discos escoltaram na noite anterior durante quarenta e cinco minutos um DC-6 da companhia norte-americana Airlines que faz a linha New York-Detroit. O piloto e os membros da tripulação assim como os trinta e cinco passageiros foram objetivos em sua chegada à Detroit: os três objetos começaram a escoltar o aparelho em Philipsburg (Pennsylvania) para o deixar em Cleveland (Ohio).

“O avião voava à altitude de 2.500 metros, mais ou menos, e a uma velocidade de 560 quilômetros por hora.

“O piloto, o capitão Peter Killian, declarou que jamais vira algo semelhante antes. Os objetos mantinham-se bastante longe do avião, esclareceu ele, porém modificando sem cessar sua ordem de vôo, sempre mantendo uma velocidade que os conservava ao nível do aparelho”. Outros pilotos da companhia American Airlines teriam também notado os discos.

Dois anos mais tarde, a mesma aventura aconteceu a um piloto brasileiro: José Guilherme Saez.

A 26 de julho de 1961, ele declarou, ao aterrissar em São Paulo:

Agora acredito em discos-voadores! Meus companheiros e eu mesmo, mais os treze passageiros de meu avião pudemos testemunhar que um disco-voador volteou ao redor de nós a uma velocidade maluca.

“Nenhum avião poderia ter nem a forma nem a velocidade do objeto redondo que vimos no céu de São Paulo”.

O comportamento dos OVNI quando encontram aparelhos construídos pelo homem da Terra é curioso. Às vezes parece amigável, mas, em certos casos, os pilotos dos OVNIs parecem não se dar conta de que nossos aviões arriscam-se a chocar-se contra eles; acontece que suas manobras nos deixam perplexos e fazem com que consideremos seus atos como hostis.

A declaração do comandante Domingo Longo é edificante a esse respeito; ei-la: Testemunho do comandante Domingo Longo, da Aerolineas Argentinas, à comissão de investigações que tomou suas declarações.

“No dia 21 de novembro de 1965, às 21 horas (hora local), quando me preparava para aterrissar, percebi diante de mim um objeto luminoso que a princípio tomei como sendo um outro avião que voasse com todos os seus faróis acesos. Mas assim que ele chegou bem perto de nós, percebi que não se tratava de um avião e gritei ao co-piloto Pedro Bassi, que estava no comando:

Cuidado! Cuidado! Ele vai chocar-se conosco!” Bassi mudou de direção, e exatamente naquele momento o objeto, que tinha a forma de uma lua cheia tomou altura à grande velocidade e desapareceu. A noite era calma e sem bruma e a visibilidade excelente.

O operador da torre de controle afirmou que também observara o objeto. O co-piloto Bassi confirmou as palavras do piloto Longo e precisou que o disco-voador aproximara-se a uma centena de metros do “Caravelle”, arriscando-se a chocar com ele.

Sábado, 27 de agosto de 1966, outro Objeto Voador Não Identificado fazia sua aparição muito notada acima da Floresta Negra e do Lago de Constância. Segundo testemunhas que o observaram durante longo tempo este engenho evoluía a grande velocidade e em elevada altitude, mudando continuamente de forma. Redondo, quadrado, depois retangular, parecia trans lúcido e de cor prateada.

Fizemos pessoalmente, no dia 24 de maio de 1967, com cinco testemunhas, uma observação idêntica entre 6h30 e 6h45 no céu de Nice. Atribuímos essas deformações constatadas a uma ionização periférica do objeto. No dia 27 de agosto de 1966, algumas testemunhas viram mesmo uma faixa de raios luminosos em toda a volta do OVNI. Este disco foi observado pelos radares militares do controle aéreo norte-americano. Dois aviões de caça da base de Ramstein, “F-102” a reação, decolaram e lançaram-se em perseguição do estranho objeto. Bom jogador, este deixou-os chegar à distância de tiro, depois desapareceu bruscamente no espaço, a uma altitude de 25.000 metros. Os dois F-102 receberam ordem de voltar à sua base, não representando mais o OVNI um perigo para o tráfego aéreo! Neste novo episódio da história já longa dos discos-voadores, constatamos que os OVNI parecem conhecer as possibilidades de nossos aviões mais modernos.

No número 10 de abril de 1966, do semanário inglês News of the World, que tira sete milhões de exemplares, revista bastante séria, apareceram em primeira página fotografias de um engenho celeste desconhecido feitas pela senhora Joan Olfield, com uma câmera fotográfica comum. A sra. Olfield estava a bordo de um aparelho da British United, a 3.000 metros de altitude, com um tempo ensolarado, quando, na vertical da cidade de Cannock, na região de Staffordshire, ela percebeu um objeto, que a princípio pensou que fosse um avião a jato. Tirou sua câmara e começou a filmar, quando este último se pôs a girar em volta do avião que a transportava. O OVNI passou bem perto, recolheu suas asas, depois tomou a forma de um disco voador antes de desaparecer.

A 16 de abril de 1966, os aviadores da base de Yougstone no Estado de Ohio, subiram ao espaço para dar caça com seus aviões a jato a um disco-voador que sobrevoava sua base. O “DV” diminuiu sua velocidade, e os “jatos” muito rápidos viram o disco escapar-lhes. Dois adjuntos do xerife do condado de Portage seguiram-no de carro por mais de 140 km. O OVNI foi filmado pelos pilotos e por numerosas testemunhas no solo.

Um mês mais tarde, a 16 de maio de 1966, os fotógrafos de Copenhague fizeram centenas de fotografias de um disco-voador que ficou várias horas no céu sob a forma de um grande ponto luminoso. Os radares do aeroporto localizaram esse objeto acima da República Democrática Alemã. Numerosos pilotos de aviões assinalaram o fenômeno para a torre de controle, e perceberam a intensa atividade aérea que reinava junto do OVNI.

Os cosmonautas russos e norte-americanos foram também surpreendidos por certas manifestações insólitas do espaço. Globos de fogo não maiores do que bolas de tênis os acompanhavam às vezes em seu giro ao redor da Terra. A muitas centenas de quilômetros no espaço, Charles Conrad e Richard Gordon filmaram quando sobrevoavam a África a bordo do “Gemini XI”, um objeto que não puderam identificar próximo à sua cápsula espacial. Esta observação deve ser comparada às aparições de mini-discos, que se apresentam sob a forma de “rodas encaixadas” ou discos de pequeno diâmetro... Luminosos e móveis, estes objetos foram vistos numerosas vezes. Um deles atravessou um campo sob o olhar estupefato de um valente camponês em Attigneville, na França.

Uma informação muito importante, concernente ao vôo da Apolo-7 parece que nunca foi publicada na França. Devemo-la ao Grupo de Estudo de Objetos Celestes Não Identificados (CEOCNI) cujo dinâmico presidente, sr. Francis Schaefer, pôs em funcionamento uma rede de informações tão extensa quanto aperfeiçoada. Num rápido noticiário de sexta-feira 11 de outubro de 1968, às 22hl5, a Agência telegráfica suíça anunciava os seguintes fatos:

Quando a cápsula “Apolo-7” sobrevoou a Austrália, o astronauta Cunningham assinalou que corpos voadores não identificados passavam nas proximidades de sua cápsula espacial”.

(Fim da citação) A Agência telegráfica suíça recebia esta informação da Agência britânica “Reuter” de Cabo Kennedy. A informação da “Reuter” foi transmitida por telex às 20h20, folha 44 do Serviço estrangeiro. Esta desventura da Apolo-7 é particularmente perturbadora, e entra no quadro das numerosas observações anteriores efetuadas por cosmonautas da NASA. Gordon Cooper, ao qual Henri Salva dor dedicou uma de suas canções, parece que dificilmente se recuperará de seu choque, e este astronauta não mais será colocado em órbita. Também ele, quando sobrevoava a Austrália, teve a ocasião de fotografar um disco-voador brilhante e verde, que uma estação de observação australiana acabara de detectar.

O dr. Kurt Debus, diretor do Centro Espacial de Cabo Kennedy “predisse que o homem encontraria outros seres vivos” no espaço “exterior”. Afirmou mesmo: “É uma certeza matemática muito maior do que as antigas teorias expostas por sábios e filósofos, cujas observações e descobertas tornaram possíveis nossas atividades atuais”.

Podemos perguntar-nos se acidentes, devidos a uma não-preparação “moral” para encontros com outras formas de vida e de inteligências cósmicas já não se produziram. A imprensa ocidental publicou, há alguns meses, uma informação guardada em segredo durante muitos anos. Ela diz respeito a uma experiência espacial soviética, que teria terminado de maneira trágica.

Na noite de 24 de fevereiro de 1961, as estações de escuta de Bochum, Meudon e Turim, captaram a última mensagem de um casal de cosmonautas soviéticos, que tinha sido lançado quatro dias antes, da base de Baikonour. Esta tripulação, composta de um homem e uma mulher, declarava que a condição física era boa, mas que sua reserva de ar estava quase esgotada. Além do mais, o homem relatou que a energia elétrica baixava consideravelmente, mas que a órbita se mantinha como estava previsto, a cápsula correspondendo aos comandos do piloto. De repente a mulher interrompeu-o. Imediatamente, percebeu-se que ela estava agitada.

Vou segurá-lo e mantê-lo fechado em minha mão direita, disse ela. Olhe pelo postigo, olhe pelo postigo... eu o tenho...” Alguns segundos mais tarde, a voz do homem fez-se ouvir de novo:

Há alguma coisa! Aconteceu alguma coisa! (três segundos se escoaram). Se não voltarmos, o mundo jamais o saberá! É difícil...

Naquele instante, a estação cortou para anunciar que eram 20 horas, hora de Moscou.

As últimas palavras pronunciadas pelo casal eram ininteligíveis; é evidente que o homem e a mulher tinham visto, muito perto deles, no espaço, alguma coisa que os surpreendera, depois aterrorizara! Que teriam visto, lá onde a tradição científica pretende que não exista nenhuma forma de vida organizada, neste espaço considerado inviolado por engenhos de um outro mundo? O Boletim Polonês de Informação número 2 de 1959 sem dúvida vai-nos fornecer a resposta à nossa pergunta.

Esta publicação consagra, com efeito, desde esta época, um longo artigo a uma misteriosa manifestação insólita do espaço. Esta última desenrolara-se a bordo de um avião TU-104 que voava de Kasachstan (Alma Ata) para Moscou, na primavera de 1959.

O fenômeno descrito é semelhante àquele que se passou a bordo de uma Fortaleza Voadora norte-americana do tipo B-29, durante a Guerra da Coréia. O TU-104 evoluía normalmente, quando se notou bruscamente uma luz fraca no interior da cabina de passageiros, muito perto do corredor que leva à cabina de pilotagem. Este pálido clarão tomou de súbito uma forma sólida, metamorfoseando-se, durante esta “materialização” em um disco luminoso de cerca de 50 centímetros de diâmetro. O objeto permaneceu então imóvel numa posição vertical. Os passageiros alarmaram-se, e uma pessoa chegou a gritar “Fogo!

Imediatamente, um piloto da tripulação precipitou-se para fora da sua cabina, armado com um extintor, mas não viu fogo nem o objeto, tendo este desaparecido! Os ânimos acalmaram-se e a situação mal começava a voltar ao normal, quando, de repente, o “objeto” ressurgiu! Ele começou uma lenta evolução através da cabina, de janela em janela, num movimento que o punha quase em contato com os passageiros. Transidos de medo, estes evitaram até fazer o menor movimento! Mais tarde, um deles afirmou ter sido roçado pelo objeto discoidal, que não era quente nem tinha cheiro. Depois de ter feito minuciosamente a volta ao avião, este mini-disco voltou ao seu lugar inicial, perto da entrada da cabina de pilotagem, antes de desaparecer para sempre. À sua chegada em Moscou, pediu-se aos passageiros que não revelassem nada a ninguém a respeito deste incidente e não procurassem penetrar o segredo desta “coisa”.

Entre os viajantes estava um jornalista polonês que, felizmente, fez um relatório desta aventura. Pode-se admitir que se tratasse de um “disco telemétrico”, registrando imagens e pensamentos (?) para os transmitir a naves habitadas, e que os passageiros do TU-104 foram testemunhas de materialização e desmaterialização de uma espécie de computador ultra-aperfeiçoado, imaginado por seres de outro mundo.

  • Quando os policiais de Cieux (Alta Viena) pesquisam sobre os discos telemétricos

Cieux, Alta Viena, um nome ideal para os aparecimentos de OVNI. Os habitantes desta comuna de 1.200 almas perguntam-se qual será a origem das fontes luminosas que aparecem todas as noites, entre 19 horas e 23 horas, diante da casa de um cultivador, o sr. Leroy, pai de oito crianças, que mora numa casa isolada perto do lugarejo chamado Laparrige. Esses pontos luminosos, do tamanho de uma lâmpada elétrica, manifestam-se à altura de um homem, ora amarelos, ora alaranjados, ora vermelhos, e não possuem raios. O sr. Leroy, que reside em Cieux há oito anos, começou a perceber este fenômeno em outubro de 1968. No início, seus vizinhos, aos quais ele narrou os fatos, pensaram que se tratasse de luzes provenientes de lugarejos vizinhos, ou faróis de carros, que circulam numa estrada que se encontra mais abaixo.

Outros pensaram que o sr. Leroy tinha lido muitos livros de ficção-científica! Bem depressa, a casa desse corajoso homem viu surgirem os curiosos e os céticos, que acabaram concluindo que não era nada, e que apenas se tratava de um fenômeno de alucinação.

No final de dezembro de 1968, mais de cinqüenta pessoas marcavam encontro todas as noites diante da fazenda. Todas as crianças do lugar pediram então a seus pais que as levassem para a frente daquela casa, convencidos de que as luzes desconhecidas pertenciam ao Papai Noel... Quanto aos policiais, decidiram eles efetuar regularmente patrulhas nas cercanias, depois que, no domingo, dia 21 de dezembro de 1968, uma dezena de tiros foram feitos sobre as misteriosas luzes. Estas nem por isso desapareceram mais depressa do que de costume.

Isto permite concluir que o estranho fenômeno luminoso não era obra de gozadores. Pode-se perguntar, se estes discos estranhos são, como nós o pensamos, instrumentos de estudo enviados por uma outra civilização, que opinião terão nossos visitantes a respeito de nosso comportamento agressivo. Tentar destruir o que escapa a seu entendimento, eis bem uma reação do homem do planeta Terra, e sem dúvida, isto explica a recusa de contato por parte de nossos visitantes celestes. No momento em que nos preparamos para colonizar a Lua, ainda não humanizamos o nosso próprio planeta!

Acesse o décimo terceiro capítulo do livro:


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