11/06/2014

Guy Tarade - Capítulo 16. Máquinas Fantásticas, Acidente Cósmico e Calendário Maia

Até quando iremos esperar uma solução para todo esse bombardeio sobre esses Veículos? E o homem que acostumou-se: a considerar misterioso 'tudo aquilo que não consegue entender e dominar'. Ainda mais quando se fala sobre tais OVNIs.

Leia:

Jung, o grande psicólogo, pretendeu ver, na febre dos discos-voadores um fato maior de nossa civilização, visto que ele lhe consagrou um estudo dos mais áridos, em sua obra:

Um mito moderno, na qual ele compara os discos celestes do século XX aos grandes símbolos da alquimia e das tradições orientais.

Esquecendo os fenômenos que podem servir de sustentáculo a esta representação mental, o mestre de Zurique restringia-se ao seu domínio, o da subjetividade, onde nenhum pesquisador, oficial ou oficioso, podia discutir com ele. O caso, sem dúvida, não é tão simples quanto Jung queria dar a entender.

Um jornal alemão, Neues Europa, tentou em 1965, furar a conspiração de silêncio imposta ao mundo, sobre o misterioso problema dos Objetos Voadores Não Identificados, publicando a respeito dele uma carta recebida do dr. Stalter, de New York, e na qual se pode ler especialmente:

A consternação reina no ministério da Defesa americana. Para ele, está agora oficialmente confirmado que, durante o ano de 1964, astronaves do espaço procuraram aterrissar aqui e manter contatos com oficiais.

Alguns círculos do Pentágono, em Washington, estão convencidos da existência das naves cósmicas. O que, até o presente, foi mantido em segredo por razões especiais, é agora revelado. Há vários relatórios oficialmente confirmados, que afirmam que os “Unidentified Flyings Objects” (OVNI) tentam a aterrissagem.

Boatos não confirmados revelam um estranho caso que se teria desenrolado há alguns meses no deserto do Novo México. Segundo um pesquisador particular, Pedro Romaniuk, de Buenos Aires, um disco-voador propelido a energia cósmica, foi descoberto por forças aéreas norte-americanas, que desde então fazem segredo sobre isso. Este engenho, construído com material indestrutível, continha seis cadáveres de seres semelhantes aos Terráqueos, porém muito menores. O major Hector Quintanella, da base de Wright Patterson (Ohio) da Força Aérea dos EUA, declarou um dia, diante de uma reunião de jornalistas, que a posse de uma nave vinda de outro planeta seria de extrema importância. Mas, sujeito a uma severa lei de discrição, ele recusou confirmar que tripulações extraterrestres estariam detidas nos Estados Unidos. Estes uranianos, guardados com o maior segredo, compunham a tripulação de três astronaves de 11 metros, vítimas de um acidente de vôo e obrigadas a aterrissar no território dos EUA.

Meios bem informados pretendem também que homens do espaço manteriam estreitos contatos com seres que vivem numa cidade proibida da Amazônia. Ali, viveria uma organização humana de raça branca, que conseguira escapar ao último dilúvio. Estes seres possuiriam ainda o saber do antigo ciclo e teriam permanecido há séculos em relação com outros planetas. Possuindo ainda antigos “vimanas”, teriam sido eles que numerosas testemunhas viram nos céus no curso dos tempos passados.

É bem certo que tais afirmações devem ser aceitas com a maior prudência. Contudo, parece confirmado que a Aeronáutica norte-americana revelou na América do Sul atividades “celestes” suspeitas, oriundas de observações aéreas sérias. A base de Shreveport, na Louisiana, foi batizada de “Barksdale”, e colocada sob o controle do Stratégic Air Command: sabe-se que ela foi encarregada de pesquisar o ponto exato de decolagem e aterrissagem dos OVNI na América do Sul. Dispondo para suas investigações de aviões do tipo “U-2” de longo raio de ação e podendo voar a altitude de 30.000 metros, pilotos foram encarregados destas missões de buscas. Foi no curso de uma delas que o capitão Robert Hickman encontrou morte misteriosa, idêntica sem dúvida à de Mantell. Seu avião-guia desapareceu no dia 29 de julho de 1966 e foi achado desintegrado dois dias depois no sudeste do território amazônico, na Bolívia, perto da vila de Oruro. Os destroços estavam dispersados por diversos quilômetros quadrados, totalmente carbonizados.

A Amazônia, que sempre foi considerada como a pátria das Amazonas, esconde sem dúvida ciosamente nas espessas florestas, organizações matriarcais, que reinaram outrora sobre o mundo e que um conhecimento avançado das leis da natureza preservou de um “dilúvio” destruidor. Considerando os textos antigos, profanos e sagrados, muitos perguntam atualmente se o aparecimento maciço de “discos-voadores” não seria o sinal precursor de um acidente cósmico iminente?

A história, a religião e a arqueologia podem trazer-nos luzes sobre os graves acontecimentos futuros que nós pressentimos, a chave do mistério dos OVNI está talvez ali.

Fazendo escavações na gruta de Grimaldi, entre Menton e Vintimille, arqueólogos descobriram, numa camada geológica inferior, um esqueleto de homem, do tipo negróide, cercado de ossadas de animais que viviam sob os trópicos; e numa camada superior, um esqueleto humano muito diferente cercado de ossadas de animais que viviam nas regiões polares. Esta curiosa mistura apoiando outras observações do mesmo gênero pareceria indicar que variações térmicas parecem devidas a modificações do ângulo sob o qual os pontos da superfície considerados um por um, são tocados pelos raios solares.

Há cerca de trinta anos, Jean Barles, um alto funcionário hoje desaparecido, apresentou à Academia das Ciências uma memória na qual este pesquisador demonstrou que a Terra estaria animada por um segundo movimento de revolução sobre si mesma.

Foi estudando as migrações da pré-história e suas incidências sobre os homens, que Jean Barles trouxe à luz um fenômeno físico desconhecido até então, se bem que seus efeitos tenham sido constatados com freqüência. Segundo este sábio, alguns pontos do globo ocuparam, na longa seqüência dos tempos, diferentes posições em relação ao eixo ideal que passa pelas posições polares, entendendo-se por isso os dois pontos de saída deste eixo em redor do qual a Terra realiza o seu movimento diário de rotação sobre si mesma e não os pontos de convergência dos círculos de longitudes (90° de latitude norte e 90° de latitude sul). Segundo Barles, os pontos da superfície considerados teriam sido postos alternadamente de modo tal que recebessem os raios solares ora perpendicularmente, como atualmente sobre o Equador, ora mais ou menos obliquamente como nas regiões tropicais, temperadas ou glaciais. Este pesquisador calculou até que o deslocamento de climas se efetuava numa direção norte-este, sul-este.

Os complexos trabalhos de Jean Barles, sempre pondo em relevo o movimento oscilatório de nosso planeta, que se parece ao de um pião fora de eixo, em vias de perder ou de retomar o seu equilíbrio, levam-nos e pensar que há milênios um enorme bólido deu um gigantesco “esbarrão” em nossa pobre Terra. Desde então, esta passa por altos e baixos tentando recompor-se lentamente, muito lentamente desta colisão cósmica.

  • Um Satélite da Terra Espatifou-se na Argentina há 6.000 Anos

Em junho de 1968, quando o asteróide Ícaro “cruzou” a órbita da Terra, o prof. S.T. Butler, da Universidade de Sidney, exprimiu sua inquietação diante do risco de “encontro” possível com o nosso planeta. Ícaro não é tão grande, mas se ele tivesse se chocado conosco com toda sua força, sua potência explosiva seria igual à de mil bombas H. Incontestavelmente, houve numerosos “Ícaros” na vida de nosso sistema solar, nenhum fatal, mas alguns provocaram terríveis colisões.

Um grupo de sábios norte-americanos e argentinos, dirigidos pelo dr. William A. Cassidy, da Universidade de Columbia (Nova York), descobriram na região de Campo Del Cielo, no norte da Argentina, uma sucessão de nove crateras dispostas quase em linha numa distância de 16 quilômetros. Depois de realizar três expedições nas províncias semi-áridas de Santiago del Estero e do Chaco, quase a meio-caminho entre Tucuman e Corrientes, e descoberto na proximidade das crateras um campo de pequenos meteoritos que se estende por 72 quilômetros, estes sábios afirmam que um satélite natural da Terra, depois de desagregar-se na atmosfera, cavou há 6.000 anos estas “bacias” gigantes. Com efeito, escavações permitiram-lhes recolher mais de quinhentos fragmentos de um peso que variava de 500 gramas a 35 quilos. O teor em carbono 14 do carvão encontrado no fundo de uma cratera permitiu estabelecer em 5.800 anos a idade máxima das nove depressões. Foi sem dúvida um tal “acidente”, que provocou outrora os transtornos constatados pelos arqueólogos na gruta dos Grimaldi...

  • Mudança de Clima e Migrações

Modificações de clima de caráter profundo, ocorrendo em diferentes pontos do mundo, provocam inevitavelmente migrações humanas grandiosas, e a queda de organizações sociais solidamente estabelecidas. A herança cultural que nos legaram os pré-colombianos prova-nos isto.

Os Aztecas (Azteca, em lembrança de Aztlan, ponto de partida de sua migração) não se consideravam a si mesmos senão como filhos degenerados de civilizações brilhantes que os tinham precedido. Para eles, as pirâmides que os sábios oficiais datam do VI século, mais ou menos, tinham sido construídas por “deuses” na origem do mundo. As artes, a arquitetura, o mosaico, a cinzeladura, e a escultura, assim como a invenção do calendário cosmogônico eram devidos, segundo eles, aos antigos habitantes de Tula, que tinham sido iniciados pelo Deus-Rei Quetzalcoatl: “A Serpente de Penas”. Ele era o Senhor do Mundo, e os Toltecas foram os primeiros a praticar todas as artes e adquirir todas as ciências das quais se beneficiava o antigo México.

Devemos reconhecer que muito antes de os Hebreus reunirem seus conhecimentos orais no Talmude, por volta de 550 anos antes de nossa era, os sábios Aztecas condensaram a soma de seu saber em dois documentos invioláveis para o profano: o Popol Vuh e o calendário cosmogônico. Este último constitui, aliás, a síntese de diferentes capítulos do livro sagrado. O Popol Vuh ou Livro do Conselho, que relata

os acontecimentos anteriores ao dilúvio, foi de novo transcrito em latim no século XVI por um sábio “quíchua”, que, com toda a certeza, era um Espanhol católico. A mais notável tradução francesa deste documento é devida ao erudito abade Brasseur de Bourbourg, e não há nada que prove com certeza que esta “bíblia” possa ser atri- buída aos Quíchuas!

  • A herança pré-colombiana

Como outros povos da América média, os Mexicanos pensavam que vários mundos sucessivos tinham precedido o nosso. Cada um deles tinha-se desmoronado em virtude de cataclismos durante os quais a humanidade perecera. Foi esta idéia que dominou o mito dos “Quatro Sóis” do calendário cosmogônico, assim como as narrativas do Popol Vuh. Segundo o etnólogo Raphael Girard, esta obra é o documento mais antigo da humanidade. É anterior ao Rig Veda e ao Zend Avesta.

Este documento foi descoberto no início do século XVIII pelo irmão Francis Ximenez, que tentou traduzi-lo, ajudado em sua tarefa pelos Lacandons. Em todos os tempos, os Indígenas o tinham conservado; mas, após a sua descoberta e sua tradução, ele ficou obscuro para o mundo ocidental. Escrito originalmente em linguagem simbólica, seu sentido completo é esotérico. Dividido em “idades”, ele permite remontar do horizonte primitivo aos nossos dias. É o único relato conhecido que afirma que nosso planeta já sofreu vários “fins de mundo”. Para o pesquisador alerta, este conjunto de textos sagrados constitui mais do que um livro teológico, pois sua documentação inestimável pertence à ciência. As descobertas modernas colocam- no em seu exato posto: nos arquivos de nosso planeta! Os fatos que o Popol Vuh relata lançam luzes novas sobre nossa própria gênese. Segundo este documento, os homens da Primeira Idade da Terra eram criaturas vegetais dotadas de capacidades humanas. Esta civilização foi destruída porque ela não sabia adorar os deuses. (A origem vegetal do homem poderia explicar a extraordinária importância que os magos e feiticeiros do passado atribuíam à mandrágora).

Depois deste fracasso, nova raça fez o seu aparecimento. Como na concepção hebraica, ela saiu do limo da terra. Com ela começa o ciclo hortícola, a religião e o sistema comunal. Tendo sido exterminada por sua vez, na terceira idade, os deuses mudaram de nomes e novo sol brilhou no céu. Por ter maltratado os animais e feito mau uso dos seres domesticados, por sua vez esta geração foi castigada. Os macacos que vivem nas indevassáveis florestas da América do Sul seriam a degenerescência desta raça.

  • O Mundo Antediluviano

O sol que dominava a criação que precedeu a nossa foi chamado pelos sacerdotes pré-colombianos: “Naui Atl” (4. Água). Este mundo foi exterminado pelo dilúvio que todas as tradições relatam.

A palavra “ATL”, que significa água, é idêntica em bérbere e em quíchua, isto é, dos dois lados do Atlântico; constitui a raiz do nome do oceano que, segundo Platão, cobriria com seu manto líquido o continente desaparecido da ATLÂNTIDA. O relato que os Aztecas nos deixaram deste cataclismo está em perfeito acordo com os escritos cristãos de São Pedro, o vigário de Cristo que, sobrevoando o passado e profetizando-nos o futuro, declarou em sua Segunda Epístola (3-5-6-7-8):

Querem ignorar, com efeito, que existiram céus outrora para a palavra de Deus, assim como uma terra tirada da água e formada por meio da água, e que por essas coisas o mundo de então pereceu submergido pela água, enquanto que, pela mesma palavra, os céus e a terra de agora estão reservadas e guardadas para o fogo, para o dia do julgamento final e da ruína dos homens ímpios”. Este mundo tirado da água e destruído pela água é certamente a Atlântida, cujo fim trágico nos foi contado por Platão no Crítias da seguinte maneira:

Então, tendo-se os homens tornado depravados e maus, o Deus Supremo quis castigá-los. Houve tremores de terra e cataclismos. No espaço de um dia e de uma noite, a ilha da Atlântida abismou-se no mar e desapareceu”. Tornamos a encontrar uma identidade de pensamento entre o relato de Platão, filósofo ateniense e o de São Pedro, discípulo de Jesus. Estes dois sábios destacam uma verdade primeira, que nos ensina que fantásticos transtornos surgem sempre quando a corrupção toma conta da humanidade. Quando o “turbilhão” da matéria sobrepuja as forças espirituais. Esta afirmação não é sem dúvida uma tolice, mas a verificação primordial de uma grande lei da geodinâmica universal.

  • O próximo Apocalipse visto pelos iniciados Aztecas

Nosso mundo está destinado a conhecer o mesmo destino que os precedentes, sua sorte está definida pela data, que por assim dizer marcou-o em seu nascimento: NAUI OLLIN. O glifo “ollin”, em forma de cruz de Santo André, que acompanha a máscara do deus solar no centro do calendário azteca, tem o duplo sentido de movimento e de tremor de terra. Simboliza ao mesmo tempo o primeiro movimento do astro e os cataclismos que destruíram nossa civilização. Nesta época, a realidade será descerrada como um véu, e os monstros do crepúsculo, os “Tzitzimines” que aguardam no fundo do Ocidente a hora fatal, surgirão para se lançar ao assalto dos últimos viventes. A imagem destes tempos do fim descrita pelo Popol Vuh assemelha-se, a ponto de confundir-se, com aquela que nos ensina São Mateus em seu Evangelho (24-7).

  • A síntese de uma ciência: o calendário Azteca

O mais popular dos calendários aztecas é o que está exposto no Museu Ciudad do México. Provém de escavações efetuadas sob a catedral da cidade. Apresenta-se sob a forma de uma pedra monolítica de quatro metros de circunferência, chamada “Pedra Solar”. Aquele usado pelo clero iniciado era em ouro ou em prata, de forma discoidal, seu perímetro atingia 35 cm. Seu peso variava entre 300 e 350 gramas. Sobre uma face encontrava-se representada a síntese cosmogônica dos magos, e sobre a outra, a data - ou o símbolo hieroglífico - à qual o calendário estava ligado. Esta data era calculada com precisão pelos astrólogos-astrônomos pré-colombianos, segundo leis muito rígidas em relação com a irradiação cósmica. O objeto sagrado tornava-se assim um instrumento condensando a energia universal. Quando chegaram os conquistadores ao México, todos estes objetos foram escondidos em lugar seguro, e raros são aqueles que possuem ainda um exemplar autêntico deste instrumento do culto. Estamos no número desses felizes privilegiados. Atrás do nosso está a cabeça de um homem ornado com penas de águia, que se destaca em relevo: é a imagem do deus-sol. Em certas épocas, este instrumento emite, de maneira tangível, uma energia perceptível. Sobre a outra face, no centro, a máscara de Tonatiuh, o astro do dia, mostra uma língua em forma de “tau” grego. Esta “cabeça” é encimada por um “V”, duplo emblema da luz. Os nomes hieroglíficos dos quatro sóis que precederam o nosso figuram em uma espécie de cruz de Santo André. “Sol da Água” - “Sol da Chuva” - “Sol do Vento” - “Sol do Tigre”.

Examinando estes símbolos que ilustram as quatro idades do mundo, somos obrigados a estabelecer uma aproximação com as imagens do esoterismo cristão: “a águia”, “o boi”, “o leão” e o “Homem” que cercam o “Cristo solar” nas cúpulas de certas igrejas góticas: a Terra, a Água, o Fogo e o Ar. A primeira coroa cercando o motivo central comporta 20 símbolos; cada um deles refere-se a um dia do mês, que entre os pré-colombianos comportava 20 dias.

Estes são pela ordem: o crocodilo - o vento - a casa - o lagarto - a serpente - cabeça de morto - o cervo - o coelho - o cão - o macaco - a erva - caniço - o jaguar - o abutre - o movimento - machado de pedra - a chuva, e enfim uma flor. Ligados à coroa dos dias, 4 “V” fechados dão a direção dos quatro pontos do espaço. Estas direções eram fastas ou nefastas e cada um servia para dividir a série de 20 dias em 4 grupos de 5 dias cada.

Antes da chegada dos conquistadores espanhóis à América do Sul, os autóctones usavam um calendário composto de 18 meses de 20 dias, mais 5 dias chamados nefastos. Para os sacerdotes, estes cinco dias correspondiam ao caos original. Repetiam-se a cada ano de 17 a 21 de dezembro, época do ano na qual o sol está na posição mais baixa de seu curso na zona em que o calendário foi imaginado, isto é, ao norte do Pacífico, entre 14°15 e 15°14 de longitude.

Para o clero iniciado, este instrumento tinha quatro usos:

1) Pentaclo dinâmico ofertado a cada sacerdote quando de sua entronização.
2) Tabela agrária que permitia calcular com precisão a data exata de todas as atividades daqueles que se dedicavam aos campos de milho.
3) Ábaco astronômico.
4) Espelho adivinhatório.

De uma precisão sem igual, este instrumento determinava o período das semeaduras e a data exata da estação das chuvas, seu início e seu fim. O calendário cosmogônico era venerado com profundo respeito por todo o povo.

  • Adivinhação e Cosmogonia

Nenhum povo do mundo como os Mexicanos foi submetido à obcecante inquietação das leis do “céu”. Os sábios visavam principalmente a evitar a ameaça constante que eles julgavam pesar sobre o universo. Adivinham-se neste comportamento os traços indeléveis deixados por um atavismo arraigado no mais profundo do subconsciente dos indivíduos, e tem-se a impressão de que o Popol Vuh, que relata vários “fins de mundo”, seja verdadeiro! Nos arquivos das antigas civilizações da América do Sul, conserva-se a prova de que numerosas organizações humanas já foram destruídas por cataclismos cósmicos.

Uma afirmação domina toda a história dos velhos povos terrestres: CONHECIMENTO, isto é, CIÊNCIA = PERIGO! Esta idéia domina sempre as ações dos iniciados do mundo inteiro, que se recusaram a partilhar com o comum dos mortais o privilégio de saber o que muitos deviam ignorar. Ficamos confusos diante da grandiosa concepção do universo que os sábios pré-colombianos expressavam por números. Os Maias voltaram no tempo a 400 milhões de anos antes de sua era, que se inicia em 3.331 anos antes de Jesus Cristo!

Atormentados por uma angústia cósmica que não lhes deixa nem trégua nem descanso, descobriram que certas conjunções de astros eram mortais para a natureza e para o homem. Foi erguendo fantásticas montanhas de cifras contra o céu noturno que encontraram consolo para um destino quase inelutável. Suas meditações matemáticas não eram, aliás, destituídas de interesse. Se compararmos seu saber ao nosso, descobrimos que os cálculos astronômicos modernos dão ao ano uma duração de 365 dias, 242, 198 enquanto que os Maias lhe conferiam o valor de 365, 242, 129... Tinham também calculado o tempo de revolução de Vênus: 584 dias; os astrônomos de hoje dão-lhe 583, 92.

  • Um estranho culto

Vênus desempenhava papel muito importante na vida religiosa dos povos da América média. Este planeta foi divinizado sob o nome de “Quetzalcoatl”: a Serpente de Penas. Deveremos ver neste fato a afirmação dada pelos Teósofos segundo a qual os Senhores da Chama, originários da Estrela d'Alva, teriam desempenhado o papel de iniciadores, guias dos primeiros homens da Terra?... A menos que a brilhante Vésper tenha sido para os Aztecas da primeira idade, a imagem do Paraíso Perdido, da longínqua pátria. Nosso amigo Robert Charroux considera que Vênus veio colocar-se em nosso sistema solar a menos de 12.000 anos.

Esta hipótese é perfeitamente válida, se nós a julgamos em função de dados arqueológicos infelizmente pouco conhecidos e não desvendados. Encontrou-se na Síria, na cidade de Ugarit (Ras Shamra), um poema dedicado à deusa-planeta ANAT, que inverteu as duas auroras e a posição das estrelas! Ora, ANAT não é senão Vênus. Uma migração no sentido Vênus-Terra não deve, pois, ficar fora de cogitação, se aceitamos a possibilidade, para um povo adiantado, de usar engenhos voadores aperfeiçoados, idênticos aos "discos-voadores". Prevendo as conseqüências de um cataclismo próximo, este povo teria emigrado para todo o universo e em particular para o nosso planeta. O papiro Harris fala de um cataclismo cósmico através da água e do fogo durante o qual o sul tornou-se norte, porque a Terra fez uma reviravolta. O papiro Ipuwer indica, assim como o papiro Hermitage, esta inversão dos pólos! O dilúvio que a Bíblia nos conta foi sem dúvida universal, se bem que Moisés fez dele uma catástrofe localizada.

Se a Terra fosse de repente desintegrada por uma monstruosa explosão atômica não controlada, todo o nosso sistema solar ficaria transtornado. Quem sabe se, outrora, um planeta hoje desaparecido não provocou um semelhante caos em nosso universo? Deslizando de sua órbita original Vênus teria vindo sacudir a Terra! Os arqueólogos descobriram no túmulo de Semout, o arquiteto da rainha Hatshepout, uma tela pintada num teto representando a esfera celeste. Os signos do Zodíaco e as outras constelações foram reproduzidas com uma orientação falsa da tela sul. O grupo Orion-Sirius, que ocupa o centro desta tela, causa espanto aos astrônomos. Com efeito, Orion aparece a oeste de Sirius em vez de encontrar-se a leste. Além disso, parece deslocar-se no sentido errado. A verdadeira interpretação da orientação irracional da tela "sul" e a posição invertida de Orion parece ser esta. O céu representado neste afresco foi pintado antes que o sul, o norte, o leste e o oeste invertessem suas posições na esfera celeste. É uma imagem do céu do Egito tal como Senmout o contemplou outrora. Como se sabe, se foi mesmo Vênus quem provocou “um fim de mundo” do qual foram testemunhas os povos sobreviventes, sua nova órbita, assim como sua presença, deviam ter um lugar especial num calendário astronômico, assim como num calendário adivinhatório calculados após tal acontecimento.

O calendário adivinhatório dos Maias funcionava num ritmo baseado em 13 ciclos de 20 dias, 13 e 20 sendo dois números sagrados de seu esoterismo. 13 diz respeito ao Sol e 20 ao Homem. Como em todas as doutrinas místicas, vemos o Ser em face do Cosmos e em estreita relação com este último; o que é muito mais real do que se admite geralmente! A penúltima coroa do calendário é ilustrada por oito glifos que representam a relação de “tempo” existente entre os anos venusianos e os anos terrestres: 5 anos venusianos são iguais em valor a 8 anos terrestres. No calendário astronômico, os anos traziam todos um nome imposto por uma combinação de 4 sinais e 13 números. Obtinham-se assim 52 grupos diferentes. Ao final de um período de 52 anos, produzia-se a mudança de “século”. Os sacerdotes consideravam esta época como perigosa; o sol, segundo eles, poderia extinguir-se!

Estejamos certos de que esta passagem temida não era uma elucubração ou uma ficção criada por espíritos fortes, visando dominar as baixas classes ingênuas, porém a manifestação tangível de uma grande lei da mecânica celeste da qual nós, atualmente, perdemos o segredo. Os cabalistas hebreus praticaram outrora o jubileu, em função deste conhecimento. Depois de um período de 50 anos, obrigavam o povo a deixar a terra em repouso durante dois anos. 50 + 2 = 52 anos ou um século maia!

  • 1975, Ano Fundamental para nossa Evolução

Partindo desses critérios conhecidos, parece interessante procurar nos tempos futuros a data marcante da próxima conjunção fatal, isto em função dos números sagrados e tabus dos colégios iniciados pré-colombianos. Para encontrar na História um ponto de observação certo, devemos necessariamente apelar para as luzes da arqueologia que, sozinhas, são capazes de nos fornecer as bases de trabalho sérias. Numa obra aparecida nas Edições R.S.T.: A Arqueologia, descoberta do passado, Henry Garnett, o autor, informa-nos que por ocasião de escavações feitas no Templo da Ser- pente de Tenayuc, os arqueólogos descobriram que este edifício construído para obter dos deuses a suspensão do fim do mundo (após um século de 52 anos) fora reerguido (uma construção sobre a outra) cinco vezes. Edificado em 1299, foi aumentado em 1351, 1403, 1455, 1507.

Pode-se, portanto, considerar 1299 como um ano fundamental e que serve de ponto de partida para nossos cálculos. Se a 1299 acrescentamos o valor sagrado de 13 séculos de 52 anos, obtemos uma data crucial para nosso tempo. 1299 + (52 x 13) = 1975. Todas as profecias que conhecemos levam-nos a pensar que vivemos atualmente o final de nosso ciclo; os sacerdotes maias tinham razão sem dúvida quando eles calcularam os pontos negros das ligações do tempo referindo-se à sua época e à nossa, mas podemos também indagar-nos se as tripulações dos OVNI, que os antigos consideravam como deuses, não estariam encarregadas de restabelecer o equilíbrio instável de certas forças cósmicas e preservar-nos assim de uma destruição futura. A Terra conheceu desde suas origens numerosos cataclismos e, contudo, nunca, a raça humana foi totalmente destruída. Fulcanelli, o iniciado alquimista que escreveu O Mistério das Catedrais, acredita em tal possibilidade, e ainda que considerando os “dilúvios” cíclicos como leis naturais da evolução garante que sempre uma parte dos homens escapa à destruição. Estes fugitivos são os “Eleitos”, os filhos de Elias, o profeta que subiu ao céu levado por um “carro de fogo”!

Nosso planeta incluso num contexto universal vivo não pode em caso algum ser um astro morto. A sabedoria antiga fazia da Terra uma entidade dinâmica e pensante, submetida a leis de mutações e de desordens. Cuvier, que afirmava que todas as grandes transformações tinham sido brutais, não possuía sem dúvida os dados do problema em seu conjunto. Se todo o universo é regido por Senhores Cósmicos, estes podem, com os meios de que dispõem, destruir ou construir, à sua vontade. O deus de Moisés provocou certamente o dilúvio, mas era ele realmente o regente de nosso globo? Ou então, como senhor deste mundo pôs fim a uma ocupação ilegal de seu domínio? Eliphas Levi, que teve acesso aos mais altos segredos da Cabala, escreveu no último século, no A Chave dos Grandes Mistérios, que os Gigantes que ocuparam a Terra quando do último cataclismo eram USURPADORES! Isto é, originários de um outro mundo! Tendo conquistado o globo, tinham-no submetido às suas leis! Quanto à raça, nós “pertencemos” a “alguma” que vela pelo nosso bem!

Nosso planeta constitui sem dúvida um objeto de cobiça para seres de um outro espaço, que desejam monopolizar a energia que nós produzimos. Nossos “deuses”, que residem em algum lugar do cosmos, velam para que os lobos não penetrem no redil.

Ainda que o fazendeiro não partilhe da morada de seu rebanho, assegura a sua segurança!

Numerosos testemunhos sobre os combates aéreos entre OVNI seriam uma prova a favor desta tese. Assim é que em setembro de 1968, os habitantes de Yuquin no México, contemplaram boquiabertos, as evoluções de dois “discos-voadores” que acompanhavam suas acrobacias com um espetáculo variado de fosforescências, até que, inesperadamente, colocaram-se um diante do outro, depois explodiram, produzindo um fogo de artifício extraordinário, seguido de uma forte detonação. Esta explosão foi ouvida em Simojovel, distante 8 km de Yukin. Nos dias seguintes, pesquisadores quiseram encontrar os restos dos dois engenhos, mas, para sua grande surpresa, constataram que tinham sido totalmente desintegrados! O fazendeiro cuida e protege seu rebanho, assim como o apicultor mantém e preserva a sua colméia. Quer sejamos rebanho ou enxame, nossos senhores de um outro mundo não têm nenhum interesse em ver-nos desaparecer ou perecer totalmente. Os dons científicos modernos permitem-nos resolver muitos mistérios e compreender muitos enigmas, por simples analogia.

  • No Capítulo dos OVNI: os "Gigantescos Cogumelos" Argentinos

No início de novembro de 1968, a descoberta de gigantescos “cogumelos” em diferentes pontos do território argentino atraiu de novo a atenção da população sobre a eventualidade da aterrissagem de OVNI. Estes “cogumelos” extraordinários apareceram primeiro na província de Santa Fé, ao norte de Buenos Aires, depois a 500 quilômetros ao sul da Capital. Um piloto da aviação civil notou um deles nas proximidades de uma pista de pouso. Voltou ao local em companhia de vários membros da Comissão de pesquisa sobre os Objetos Voadores Não Identificados, e diversos militares. Estas pessoas constataram que o solo estava totalmente calcinado num diâmetro de seis metros, no local onde um OVNI tinha pousado. No interior desse círculo encontravam-se oito cogumelos brancos, dos quais um atingia 81 centímetros de altura. Os meios científicos oficiais ainda não deram nenhuma explicação sobre este fenômeno que alguns jornais atribuíram na época a radiações extraterrestres.

Se consideramos os extraterrestres como amigos ou como senhores de nossa raça, e este é bem o caso, pois, se não fosse, há muito tempo não existiríamos mais, devemos examinar com atenção o aparecimento desses criptógamos desconhecidos. Constituem certamente um elemento importante na missão que prosseguem aqui nossos visitantes vindos do espaço. Estes cogumelos gigantes poderiam responder a uma necessidade vital para a fauna, a flora e o homem de nosso planeta. Sua presença entra em um plano que nos escapa, mas que sem dúvida está relacionado com as grandes modificações que sentimos neste momento na Terra. O sr. Kaminsky, diretor do observatório da estação de rastreamento de satélites de Bochum (Alemanha Fe- deral) considera que a União Soviética poderia enviar ao planeta Vênus bactérias que produzissem oxigênio, se o satélite “Vênus 5” revelasse que a atmosfera da Estrela D'Alva estivesse desprovido dele!

Kaminsky considera que, deste modo, toda a atmosfera de Vênus poderia ser transformada em alguns séculos e que o planeta se tornaria habitável, o que poderia resolver o problema da superpopulação terrestre. Tomando o problema em sentido inverso, não é impossível admitir que os cogumelos gigantes da Argentina, “trazidos” pelos OVNI, constituam os agentes vetores de uma transformação de nossa atmosfera. O equilíbrio natural da criação recebe de tempos a tempos alguns piparotes, dados pelos “jardineiros cósmicos”! Devemos ver as coisas antigas com olhos novos. O maná milagroso que Deus enviou sob a forma de chuva aos israelitas famintos, que erravam no deserto, é sem dúvida mais do que um símbolo.

Ninguém pode dar hoje a origem exata do milho, que foi divinizado entre os povos pré-colombianos. O mesmo acontece com o trigo. A tradição afirma que as abelhas foram trazidas à Terra pelos Venusianos. Diana de Éfeso era sempre representada com estes insetos laboriosos! Uma força exterior ao planeta parece sempre prover às necessidades dos homens, sem que estes se dêem conta disso. Há muitos anos assinala-se, em todas as partes do mundo, animais desconhecidos, nos Estados Unidos e na América do Sul, mais especialmente, isto é, nas zonas onde a atividade dos OVNI é importante. A Terra parece ser um vasto zoológico sobre o qual os sábios de um outro espaço realizam experiências de adaptação.

No segundo semestre de 1968, o comandante Cousteau organizou uma expedição submarina, no célebre lago Titicaca. Bolivianos e Peruanos levantaram a hipótese, então, de que o especialista do “mundo do silêncio” procurava uma base de discos- voadores neste lago sagrado, porque com freqüência eles tinham visto os “discos- voadores” entrar e sair das águas. Como se sabe, o comandante Cousteau desmentiu esta afirmação e negou estar à procura de uma cidade submersa. Seus mergulhadores notaram no lago peixes de origem desconhecida, e trutas cujo peso ia além dos 30 quilos. Sabendo-se que as águas do lago são excessivamente corrosivas, a tal ponto que alguns elementos materiais de que os mergulhadores necessitam (“scooter” submarino, disco de mergulho, etc.) foram totalmente roídos pela acidez do meio, está-se no direito de perguntar se esta vasta extensão de água não constitui um aquário natural usado pelos pilotos de OVNI para experiências científicas!

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